quinta-feira, 19 de março de 2015

O Protetor

O Protetor (The Equalizer, EUA, 2014) – Nota 7
Direção – Antoine Fuqua
Elenco – Denzel Washington, Marton Csokas, Chloe Grace Moritz, David Harbour, Haley Bennett, Bill Pullman, Melissa Leo, Johnny Skourtis.

Robert McCall (Denzel Washington) é um sujeito solitário com um passado misterioso, que trabalha em um hipermercado de materiais para construção. Sofrendo de insônia, todas as noites ele visita uma lanchonete, local onde cruza o caminho da jovem prostituta Teri (Choe Grace Moritz), com quem cria um laço de amizade. 

Quando a jovem é espancada por seu cafetão, Robert mostra seu lado oculto. Ele visita o restaurante que serve de escritório para o cafetão, tenta negociar e termina por assassinar o sujeito e seus comparsas. O que Robert não sabe, é que os bandidos pertencem a máfia russa, que envia um assassino cruel (Marton Csokas) para descobrir quem cometeu os assassinatos. 

Treze anos após o ótimo “Dia de Treinamento”, o diretor Antoine Fuqua e o astro Denzel Washington se reencontram neste longa que é a adaptação de uma série que fez algum sucesso nos anos oitenta e que continua inédita por aqui. 

O roteiro é previsível, a história do sujeito que tenta esconder o passado e que precisa recorrer as suas habilidades em uma nova situação, já foi contada várias vezes. O que chama atenção aqui é o carisma de Denzel Washington, sempre à vontade no papel do anti-herói, além de sua ótima forma para cenas de ação, mesmo já estando na casa dos sessenta anos. 

O ritmo ágil e os criativos enquadramentos de câmera do diretor Fuqua também são interessantes. A trama deixa um pequeno gancho que pode render uma continuação, que por sinal está sendo especulada. 

Vale destacar ainda a garota Chloe Grace Moritz, que aos dezessete anos começa a deixar de lado os papéis de criança e já apresenta um corpo de mulher. 

Longe de ser um grande trabalho, este longa prende a atenção para quem gosta do gênero e não exige muito. 

2 comentários:

Gustavo H.R. disse...

Sem tirar nem pôr, tive a mesma impressão. Não é um filme revolucionário (nem pretendia ser), mas se assiste sem problemas. Fuqua parece ser bom nesse tipo de coisa.

Cumps.

Hugo disse...

Gustavo - Denzel fez vários filmes neste estilo, que divertem sem compromisso.

Abraço