Álibi Para um Suspeito (Physical Evidence, EUA, 1989) – Nota 5
Direção – Michael Crichton
Elenco – Burt Reynolds, Theresa Russell, Ned Beatty, Kay Lenz, Ted McGinley, Tom O’Brien, Kenneth Welsh, Ray Baker.
Um criminoso é encontrado morto e as pistas apontam para o detetive Joe Paris (Burt Reynolds) como suspeito. Joe está suspenso do serviço, tem poucos amigos e nem álibi para refutar a acusação. Mesmo assim, sua advogada Jenny (Theresa Russell) acredita na inocência de Joe e juntos tentam descobrir quem é o verdadeiro assassino. Este foi o último trabalho como diretor do escritor e roteirista Michael Crichton, que entregou seu filme mais fraco. A trama não empolga, o ritmo é lento e praticamente não existe ação. Foi uma bola fora na carreira de Burt Reynolds.
Um Tira de Aluguel (Rent-a-Cop, EUA, 1987) – Nota 6
Direção – Jerry London
Elenco – Burt Reynolds, Liza Minelli, James Remar, Richard Masur, Dionne Warwick, Robby Benson, Bernie Casey, John Stanton, John P. Ryan.
O detetive Tony Church (Burt Reynolds) é afastado da função após participar de uma batida policial que terminou com a morte de seus parceiros de polícia e de traficantes. A única testemunha de que o massacre foi cometido por um policial corrupto (James Remar) é a prostituta Della (Liza Minelli). Marcada para morrer, Della se envolve com Tony, que também precisa provar sua inocência. Típico filme policial dos anos oitenta com algumas boas sequências de ação e um trama simples.
Encurralado em Las Vegas (Heat, EUA, 1986) – Nota 5
Direção – Dick Richards & Jerry Jameson
Elenco – Burt Reynolds, Karen Young, Peter MacNicol, Howard Hesseman, Diana Scarwid, Neill Barry.
Nick Escalante (Burt Reynolds) trabalha como guarda-costas em Las Vegas. Quando a garota de programa Holly (Karen Young) que é sua amiga acaba espancada por um cliente mafioso, Nick decide buscar vingança. Burt Reynolds tentava se manter no auge da carreira ao protagonizar este longa que seguia o estilo de ação policial que era sucesso certo na época. O roteiro ruim, a falta de ação e os problemas que levaram a troca do diretor Jerry Jameson por Dick Richards no meio das filmagens resultaram em um longa totalmente descartável.
Um Tira e Meio (Cop & ½, EUA, 1993) – Nota 4,5
Direção – Henry Winkler
Elenco – Burt Reynolds, Norman D. Golden II, Ray Sharkey, Ruby Dee, Holland Taylor.
O garoto Devon (Norman D. Golden II) sonha em se tornar policial. O destino faz ele testemunhar um assassinato em um galpão. O menino procura a polícia, mas diz que somente passará a informação se o transformarem em policial. O delegado termina por colocar o garoto para trabalhar com o veterano detetive Nick (Burt Reynolds). Este longa é uma grande bobagem produzida numa época em que era moda colocar um astro dividindo a tela com alguma criança. Vale citar que Burt Reynolds estava em um fase decadente da carreira.
Meus Problemas com as Mulheres (The Man Who Loved Women, EUA, 1983) – Nota 5,5
Direção – Blake Edwards
Elenco – Burt Reynolds, Julie Andrews, Kim Basinger, Marilu Henner, Cynthia Sikes, Jennifer Edwards, Sela Ward, Barry Corbin.
David (Burt Reynolds) é um sujeito bem sucedido que do dia para a noite descobre estar impotente. Ao procurar uma terapeuta (Julie Andrews), ele conta suas aventuras e relações com diversas mulheres, para tentar descobrir a causa de seu problema. O diretor especialista em comédias Blake Edwards que no ano anterior comandou o divertido “Vitor ou Vitória?”, entregou aqui um longa que fica no meio termo entre drama e comédia, ou seja, não funciona como um ou outro. O destaque fica para o belo elenco feminino.
Paternidade (Paternity, EUA, 1981) – Nota 5,5
Direção – David Steinberg
Elenco – Burt Reynolds, Beverly D’Angelo, Lauren Hutton, Norman Fell, Paul Dooley, Elizabeth Ashley, Peter Billingsley.
Buddy (Burt Reynolds) é um executivo de meia-idade que após vários relacionamentos decide ser pai, porém não quer casar. Ele procura uma mulher para ser barriga de aluguel e encontra a garçonete Maggie (Beverly D’Angelo), dando início a uma confusa relação. Esta comédia romântica explora uma premissa típica de novelas e entrega sequências que passam longe de ser engraçadas. O foco principal acaba sendo as divergências que surgem entre o “casal” durante a gravidez em relação ao acordo. É um filme totalmente esquecível.
A Disputa dos Sexos (Semi-Tough. EUA, 1977) – Nota 6
Direção – Michael Ritchie
Elenco – Burt Reynolds, Kris Kristofferson, Jill Clayburg, Robert Preston, Lotta Lenya, Robert Preston, Bert Convy, Richard Masur, Roger E. Mosley, Carl Weathers, Brian Dennehy, Ron Silver.
Billy (Burt Reynolds) e Marvin (Kris Kristofferson) são jogadores de futebol que estão apaixonados pela mesma garota (Jill Clayburg). Os dois sujeitos durões precisam mostrar sensibilidade e mudar um pouco para conquistar a jovem. Este longa brinca com as diferenças entre homens e mulheres, tema que estava no auge no cinema dos anos setenta. Não chega a ser um filme engraçado, ele funciona mais como uma visão curiosa sobre relacionamentos. Vale citar a sequência em que o personagem de Reynolds participa de um curso para entender como agradar as mulheres.
W.W. e Dixie (W.W. and the Dixie Dancekings, EUA, 1975) – Nota 6
Direção – John G. Avildsen
Elenco – Burt Reynolds, Art Carney, Conny Van Dyke, Jerry Reed, Ned Beatty, James Hampton.
W.W. Bright (Burt Reynolds) é um ladrão de bancos e postos de gasolina no sul dos EUA. Durante um crime ele cruza o caminho de um banda country e inicia um romance com a cantora Dixie (Conny Van Dyke), além de se tornar uma espécie de empresário do grupo. Dirigido por John G. Avildsen antes de ficar famoso como “Rocky, um Lutador” no ano seguinte, este longa que mistura policial, romance, comédia e musical com a cara do sul dos EUA abriu caminho para o astro Burt Reynolds voltar a interpretar personagem semelhante no divertido “Agarra-me se Puderes”, que se tornou um enorme sucesso.