segunda-feira, 16 de março de 2015

Gigantes de Aço

Gigantes de Aço (Real Steel, EUA, 2011) – Nota 7
Direção – Shawn Levy
Elenco – Hugh Jackman, Dakota Goyo, Evangeline Lilly, Anthony Mackie, Kevin Durand, Hope Davis, James Rebhorn, Karl Yune, Olga Fonda, John Gatins.

Em 2020, para saciar a fome do público por violência, as lutas de boxe são disputadas por robôs de última geração. Neste contexto, Charlie Kenton (Hugh Jackman) é um ex-boxeador que tenta ganhar algum dinheiro comandando um robô em lutas clandestinas pelo país. 

Cheio de dívidas, Charlie tem seu robô destruído durante uma luta e parece ter chegado ao fundo do poço. Ele busca ajuda com a amiga Bailey (Evangeline Lilly) e vê a chance de conseguir um bom dinheiro quando sua ex-cunhada (Hope Davis) deseja fazer um acordo para ficar com a guarda do filho de Charlie, o garoto Max (Dakota Goyo) que ele sequer conhece e que perdeu a mãe recentemente. 

Charlie faz um acordo com o marido da ex-cunhada (James Rebhorn). Ele recebe um valor alto para ficar com o garoto durante o verão e devolvê-lo em seguida, para que casal possa viajar tranquilamente para Europa, porém não imagina que o violento esporte de luta entre robôs também é uma paixão para Charlie. 

Esta divertida colcha de retalhos produzida por Spielberg tem ótimos efeitos especiais, uma narrativa ágil e um roteiro repleto de clichês. A história baseada em um conto de Richard Matheson, falecido roteirista de dezenas de filmes e da série “Além da Imaginação”, parece juntar pedaços de vários filmes.

A relação entre pai irresponsável ex-lutador de boxe e filho pequeno lembra o clássico “O Campeão” de Franco Zefirelli, porém sem drama. Lembra também a trama de “Falcão – O Campeão dos Campeões”, bomba estrelada por Stallone nos anos oitenta. A luta de boxe entre os robôs é quase uma cópia do final de “Rocky – Um Lutador” em estilo videogame. 

O resultado é um filme para não ser levado a sério, valendo apenas como diversão passageira.

2 comentários:

Amanda Aouad disse...

Não se leva a sério, mas não acho que seja uma diversão tão passageira. Apesar de muitas referências, gosto muito do resultado do filme, desde os cuidados da direção, roteiro até as atuações. Apesar de ter visto na estreia, ainda lembro dele com carinho, rs.

bjs

Hugo disse...

Amanda - A parte técnica é ótima, mas a história é previsível.

Bjos