Matador em Conflito (Grosse Pointe Blank, EUA, 1997) – Nota
7,5
Direção –
George Armitage
Elenco –
John Cusack, Minnie Driver, Alan Arkin, Dan Aykroyd, Joan Cusack, Hank Azaria,
K. Todd Freeman, Jeremy Piven, Mitchell Ryan, Barbara Harris, Michael Cudlitz.
Martin
Blank (John Cusack) é um ex-agente da CIA que se tornou matador profissional.
Para lidar com o stress do trabalho, Martin tem sessões com um psiquiatra (Alan
Arkin) que o atende com medo de ser assassinado. Quando recebe a proposta para
assassinar um sujeito em sua cidade natal chamada Grosse Pointe em Detroit,
Martin aproveita para reencontrar a ex-namorada (Minnie Driver) numa reunião de
ex-alunos que se formaram há dez anos. Além do serviço, ele terá ainda de
enfrentar outro matador (Dan Aykroyd) que deseja fundar um sindicato de
assassinos, além de uma dupla de agentes do FBI.
Esta divertida comédia acerta
em cheio na dose do humor negro. Os absurdos do roteiro (assassino em crise,
sindicato de matadores e muita violência) são retratados de forma engraçada,
muito por causa dos ótimos diálogos e do carisma de John Cusack no papel
principal. O título original também faz piada. É um trocadilho que misturando o
nome da cidade e do protagonista se transforma em “Point Blank”, ou seja, em “À
Queima Roupa”.
É quase um clássico cult dos anos noventa.
O Anjo
Assassino (Miami Blues, EUA, 1990) – Nota 6,5
Direção –
George Armitage
Elenco –
Fred Ward, Alec Baldwin, Jennifer Jason Leigh, Nora Dunn, Charles Napier, Obba
Babatunde, Paul Gleason.
Fred (Alec
Baldwin) é um ladrão e assassino que ao sair da prisão segue para Miami com o objetivo de continuar sua vida de crimes. Ele rouba o distintivo de um detetive
(Fred Ward) que o persegue e utiliza o objeto para se passar por policial,
enquanto procura sua ex-namorada que era prostituta (Jennifer Jason Leigh).
Com
cenas violentas e recheado de humor negro, este longa de baixo orçamento se
tornou uma espécie de cult no início dos anos noventa. As interpretações
bizarras de Alec Baldwin como o assassino psicopata e de Fred Ward como o
policial se casam perfeitamente com as cenas de violência. O personagem de Alec
Baldwin chega a perder um dedo e roubar a dentadura do policial de Fred Ward.
É
um filme indicado para quem curte obras que beiram o exagero.
Um Matador em Apuros (You Kill Me, EUA, 2007) – Nota 6,5
Direção – John Dahl
Elenco – Ben Kingsley, Téa Leoni, Luke Wilson, Dennis
Farina, Philip Baker Hall, Bill Pullman, Marcus Thomas.
Frank (Ben Kingsley) é um assassino alcoólatra que trabalha
para mafiosos poloneses na cidade de Buffalo. Seu problema com a bebida está
atrapalhando sua vida profissional, por isso seu chefe (Philip Baker Hall) o
obriga a morar em San Francisco, arrumar um emprego e participar de reuniões do
AA. Frank começa a trabalhar em uma funerária e logo se envolve com a bela
Laurel (Téa Leoni), que aos poucos se torna a motivação dele mudar de vida. Ao
mesmo tempo, seu chefe enfrenta uma guerra contra uma gangue de irlandeses.
Temos aqui um boa premissa que não foi explorada em todo seu potencial. A
história do matador em crise rende algumas boas sequências por causa da
interpretação de Ben Kingsley, principalmente sua sinceridade nas reuniões do
AA. Por outro lado, personagens como o do padrinho no AA vivido por Luke Wilson
e do corretor mafioso de Bill Pullman são pouco explorados.
É um daqueles
filmes que você ri um pouco, mas esquece rapidamente.