Filme Assistido nº 208
Fuga para a Vitória (Victory, EUA, 1981) – Nota 6
Direção – John Huston
Elenco – Sylvester Stallone, Michael Caine, Max Von Sydow, Pelé, Carole Laure, Bobby Moore, Osvaldo Ardiles, Paul Van Himst, Kazimiers Deyna.
Durante a 2º Guerra Mundial num campo de concentração, um oficial nazista (Max Von Sydow) reconhece entre os prisioneiros um jogador de futebol da seleção inglesa (Michael Caine) e resolve desafia-lo a montar um time para enfrentar os soldados nazistas. Aproveitando-se disto, o inglês planeja um fuga em massa para o dia da partida.
Interessante e diferente filme de guerra dirigido pelo grande John Huston que coloca o futebol no centro da questão, inclusive utilizando como atores diversos jogadores de renome internacional à época, como Pelé, o inglês Bobby Moore, o argentino Ardiles e o polonês Deyna, entre outros para formar o time dos prisioneiros e por incrível que pareça, coloca Sylvester Stallone como goleiro.
Existem algumas histórias reais sobre jogos entre prisioneiros e soldados nesta época, como a famosa e gloriosa história para os torcedores do Dínamo de Kiev da Ucrânia, que teve todo seu time preso em campos de concentração pelos russos e mesmo assim seus jogadores continuaram em ação até que foram executados.
Este "Fuga para a Vitória" vale como curiosidade.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Fuga do Século 23
Filme Assistido nº 207
Fuga do Século 23 (Logan’s Run, EUA, 1976) – Nota 6
Direção – Michael Anderson
Elenco – Michael York, Jenny Agutter, Richard Jordan, Peter Ustinov, Farrah Fawcett, Roscoe Lee Browne, Michael Anderson Jr.
No século 23 após a Terceira Guerra Mundial as pessoas vivem em uma cidade totalmente limpa e organizada dentro de uma redoma, mas o que parece ser o paraíso na realidade esconde um pesadelo. Naquele lugar não existem idosos, apenas jovens e alguns poucos descobrem que ao completar trinta anos as pessoas desaparecem e com isso resolvem fugir, mas precisam escapar dos guardiões. Entre os que tentam fugir está Logan (Michael York), que é um guardião mas acaba sendo convencido por Jessica (Jenny Agutter) a se revoltar contra o sistema.
Esta ficção pré-Guerra nas Estrelas segue o caminho de várias obras do gênero dos anos sessenta e setenta, quando o tempo principal era luta pela liberdade e sempre mostrando um futuro onde as pessoas eram dominadas por governos tiranos ou grandes corporações, por sinal não muito diferente da nossa realidade atual.
O produtor Joel Silver pretende refilmar esta história e quem também bebeu nesta fonte foi Michael Bay com seu “A Ilha”.
Fuga do Século 23 (Logan’s Run, EUA, 1976) – Nota 6
Direção – Michael Anderson
Elenco – Michael York, Jenny Agutter, Richard Jordan, Peter Ustinov, Farrah Fawcett, Roscoe Lee Browne, Michael Anderson Jr.
No século 23 após a Terceira Guerra Mundial as pessoas vivem em uma cidade totalmente limpa e organizada dentro de uma redoma, mas o que parece ser o paraíso na realidade esconde um pesadelo. Naquele lugar não existem idosos, apenas jovens e alguns poucos descobrem que ao completar trinta anos as pessoas desaparecem e com isso resolvem fugir, mas precisam escapar dos guardiões. Entre os que tentam fugir está Logan (Michael York), que é um guardião mas acaba sendo convencido por Jessica (Jenny Agutter) a se revoltar contra o sistema.
Esta ficção pré-Guerra nas Estrelas segue o caminho de várias obras do gênero dos anos sessenta e setenta, quando o tempo principal era luta pela liberdade e sempre mostrando um futuro onde as pessoas eram dominadas por governos tiranos ou grandes corporações, por sinal não muito diferente da nossa realidade atual.
O produtor Joel Silver pretende refilmar esta história e quem também bebeu nesta fonte foi Michael Bay com seu “A Ilha”.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Alien vs Predador I e II
Alien vs Predador (Alien vs. Predator, EUA, 2004) – Nota 6,5
Direção – Paul W. S. Anderson
Elenco – Sanaa Lathan, Raoul Bova, Lance Henriksen, Ewen Bremner, Tommy Flanagan, Carsten Norgaard, Colin Salmon.
Alien vs Predador II ( Aliens vs Predator – Requiem, EUA, 2007) – Nota 5
Direção – Colin e Greg Strause
Elenco – Steven Pasquale, Reiko Aylesworth, John Ortiz, Johnny Lewis, Ariel Gade, Kristen Hager, Sam Trammell, Robert Joy.
Um grande parte dos cinéfilos que curtem terror e ficção não gostam do diretor Paul W. S. Anderson, consideram que o resultado de seus filmes ficam aquém do material bruto. Não faço parte desta turma, apesar de seus filmes não serem inesquecíveis, mas são obra corretas, gostei de muito de “Mortal Kombat” e do bom “Enigma do Horizonte”.
Aqui na esperada reunião destes dois monstros do cinema, os fãs não gostaram, do que viram, mas vejo pelo seguinte lado: Um filme onde os “atores” principais são dois monstros quase indestrutíveis pelos humanos, ficaria difícil utilizar astros nos papéis principais para lutar contra os protagonistas, como isto já foi feito nos originais, na minha opinião soaria falso repetir. O diretor pensou o mesmo e deixou que a batalha entre eles fosse o foco principal e os humanos apenas escadas, mas mesmo assim ele montou uma história verossímil sobre um grupo de pesquisadores que descobre uma pirâmide na Antártida e dentro dela a supresa desagradável. Além disso colocou como chefe da expedição o milionário Charles Bishop (Lance Henriksen), personagem que aparece como um robô a imagem e semelhança do milionário em “Aliens, o Resgate”, um detalhe interessante que liga a história.
Na continuação os irmãos Strause praticamente eliminaram o fator humano da história, utilizando personagens sem carisma e atores fracos e desconhecidos para serem alvos no meio da luta entre Aliens e um Predador.
Logo no início um nave cai numa floresta e dentro dela está o híbrido Alien/Predador que escapa e começar a atacar os humanos para usa-los como hospedeiros. Em seguida um caçador Predador vem à Terra para destruir o fugitivo e inicia um luta que destruirá a pequena cidade ao redor da floresta. Com os humanos deixados de lado num roteiro reciclado de outros filmes do gênero, o filme foca na luta entre os monstros, porém peca na escuridão da maioria das cenas de luta e ainda insere uma deixa para quem sabe um próximo longa.
Direção – Paul W. S. Anderson
Elenco – Sanaa Lathan, Raoul Bova, Lance Henriksen, Ewen Bremner, Tommy Flanagan, Carsten Norgaard, Colin Salmon.
Alien vs Predador II ( Aliens vs Predator – Requiem, EUA, 2007) – Nota 5
Direção – Colin e Greg Strause
Elenco – Steven Pasquale, Reiko Aylesworth, John Ortiz, Johnny Lewis, Ariel Gade, Kristen Hager, Sam Trammell, Robert Joy.
Um grande parte dos cinéfilos que curtem terror e ficção não gostam do diretor Paul W. S. Anderson, consideram que o resultado de seus filmes ficam aquém do material bruto. Não faço parte desta turma, apesar de seus filmes não serem inesquecíveis, mas são obra corretas, gostei de muito de “Mortal Kombat” e do bom “Enigma do Horizonte”.
Aqui na esperada reunião destes dois monstros do cinema, os fãs não gostaram, do que viram, mas vejo pelo seguinte lado: Um filme onde os “atores” principais são dois monstros quase indestrutíveis pelos humanos, ficaria difícil utilizar astros nos papéis principais para lutar contra os protagonistas, como isto já foi feito nos originais, na minha opinião soaria falso repetir. O diretor pensou o mesmo e deixou que a batalha entre eles fosse o foco principal e os humanos apenas escadas, mas mesmo assim ele montou uma história verossímil sobre um grupo de pesquisadores que descobre uma pirâmide na Antártida e dentro dela a supresa desagradável. Além disso colocou como chefe da expedição o milionário Charles Bishop (Lance Henriksen), personagem que aparece como um robô a imagem e semelhança do milionário em “Aliens, o Resgate”, um detalhe interessante que liga a história.
Na continuação os irmãos Strause praticamente eliminaram o fator humano da história, utilizando personagens sem carisma e atores fracos e desconhecidos para serem alvos no meio da luta entre Aliens e um Predador.
Logo no início um nave cai numa floresta e dentro dela está o híbrido Alien/Predador que escapa e começar a atacar os humanos para usa-los como hospedeiros. Em seguida um caçador Predador vem à Terra para destruir o fugitivo e inicia um luta que destruirá a pequena cidade ao redor da floresta. Com os humanos deixados de lado num roteiro reciclado de outros filmes do gênero, o filme foca na luta entre os monstros, porém peca na escuridão da maioria das cenas de luta e ainda insere uma deixa para quem sabe um próximo longa.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Frenesi
Filme Assistido nº 206
Frenesi (Frenzy, Inglaterra, 1972) – Nota 8
Direção – Alfred Hitchcock
Elenco – Jon Finch, Alec McCowen, Barry Foster, Vivien Merchant, Barbara Leigh Hunt, Anna Massey, Billi Whitelaw.
Este penúltimo filme de Hitchcock (ele faria ainda “Trama Macabra”), é um suspense policial de primeira que se passa em Londres e faz um paralelo com os crimes de Jack, o Estripador.
Aqui o maníaco a solta é “o assassino das gravatas”, que matou diversas mulheres enforcadas com gravatas, sendo investigado pelo Inspetor Oxford (Alec McCowen) que tem como principal suspeito o nervoso Richard Blaney (Jon Finch), porém o culpado pode ser seu amigo Bob Rusk (Barry Foster), sujeito calmo e calado.
Novamente Hitchcock volta ao tema do inocente perseguido injustamente e cria um ótimo suspense, inclusive indo um pouco mais fundo na violência e dividindo com o público a identidade do assassino.
Frenesi (Frenzy, Inglaterra, 1972) – Nota 8
Direção – Alfred Hitchcock
Elenco – Jon Finch, Alec McCowen, Barry Foster, Vivien Merchant, Barbara Leigh Hunt, Anna Massey, Billi Whitelaw.
Este penúltimo filme de Hitchcock (ele faria ainda “Trama Macabra”), é um suspense policial de primeira que se passa em Londres e faz um paralelo com os crimes de Jack, o Estripador.
Aqui o maníaco a solta é “o assassino das gravatas”, que matou diversas mulheres enforcadas com gravatas, sendo investigado pelo Inspetor Oxford (Alec McCowen) que tem como principal suspeito o nervoso Richard Blaney (Jon Finch), porém o culpado pode ser seu amigo Bob Rusk (Barry Foster), sujeito calmo e calado.
Novamente Hitchcock volta ao tema do inocente perseguido injustamente e cria um ótimo suspense, inclusive indo um pouco mais fundo na violência e dividindo com o público a identidade do assassino.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Freiras em Fuga
Filme Assistido nº 205
Freiras em Fuga (Nuns on the Run, Inglaterra, 1990) – Nota 5
Direção – Jonathan Lynn
Elenco – Eric Idle, Robbie Coltrane, Camille Coduri, Janet Suzman, Robert Patterson.
Dois ladrões picaretas (Eric Idle e Robbie Coltrane) e um pouco inofensivos, que estão cansados de serem pisados pelo chefão, resolvem armar um golpe e roubar uma gangue chinesa incriminando o mafioso e enquanto as coisas esfriam eles se escondem em um convento e se disfarçam de freiras.
Esta premissa ridícula lembra “Mudança de Hábito” com Whoppi Goldberg, a diferença é que aqui são dois marmanjos disfarçados de mulher, o que pode ser engraçado em alguns momentos e patético em outros.
A dupla principal estava em momentos opostos da carreira, o veterano Eric Idle ainda tinha fama de ter sido um membro do grupo Monty Python, porém não conseguiu manter o nível em carreira solo. Já o gordinho Robbie Coltrane começava a aparecer aqui e ficaria realmente famoso após o papel de Hargrid na série Harry Potter, além de vários outros trabalhos no cinema.
O resultado do filme, nada além de uma sessão da tarde quando não tiver outra opções.
Freiras em Fuga (Nuns on the Run, Inglaterra, 1990) – Nota 5
Direção – Jonathan Lynn
Elenco – Eric Idle, Robbie Coltrane, Camille Coduri, Janet Suzman, Robert Patterson.
Dois ladrões picaretas (Eric Idle e Robbie Coltrane) e um pouco inofensivos, que estão cansados de serem pisados pelo chefão, resolvem armar um golpe e roubar uma gangue chinesa incriminando o mafioso e enquanto as coisas esfriam eles se escondem em um convento e se disfarçam de freiras.
Esta premissa ridícula lembra “Mudança de Hábito” com Whoppi Goldberg, a diferença é que aqui são dois marmanjos disfarçados de mulher, o que pode ser engraçado em alguns momentos e patético em outros.
A dupla principal estava em momentos opostos da carreira, o veterano Eric Idle ainda tinha fama de ter sido um membro do grupo Monty Python, porém não conseguiu manter o nível em carreira solo. Já o gordinho Robbie Coltrane começava a aparecer aqui e ficaria realmente famoso após o papel de Hargrid na série Harry Potter, além de vários outros trabalhos no cinema.
O resultado do filme, nada além de uma sessão da tarde quando não tiver outra opções.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Raízes do Mal
Raízes do Mal (Ondskan, Dinamarca/Suécia, 2003) – Nota 8,5
Direção – Mikael Hafstrom
Elenco – Andreas Wilson, Henrik Lundstrom, Gustaf Skarsgard, Linda Zilliacus.
Esta produção nórdica é um ótimo estudo sobre a conseqüência de abusos na formação da personalidade de jovens.
O garoto Erik (Andreas Wilson) é expulso de uma escola pública após agredir violentamente outro aluno e acaba sendo enviado para um colégio interno pela mãe. A violência do garoto é apenas conseqüência da forma brutal como ele é tratado pelo padrasto, com a conivência da mãe que tem medo de se intrometer.
Erik vê sua ida ao colégio como a chance de ter paz, ficando bem longe da família, mas não imagina que a a opressão e o autoritarismo sejam normais no colégio e o pior, com este tipo de abuso sendo cometido pelos alunos das séries mais avançadas, com as vistas grossas dos professores e da direção, quem vêem nisso apenas uma tradição.
Baseado num best-seller de Jan Guillou, o filme vai fundo na análise psicológica sobre este tipo de abuso, deixando a mensagem de que este tipo é de atitude é cometida por quem já passou por isso e age apenas como vingança, para fazer o outro sentir o mesmo que ele sentiu, criando um circulo vicioso, que no caso da escola se transforma numa tradição. Este com certeza é um dos motivos para as vária tragédias acontecidas em colégios e faculdades nos últimos anos.
Direção – Mikael Hafstrom
Elenco – Andreas Wilson, Henrik Lundstrom, Gustaf Skarsgard, Linda Zilliacus.
Esta produção nórdica é um ótimo estudo sobre a conseqüência de abusos na formação da personalidade de jovens.
O garoto Erik (Andreas Wilson) é expulso de uma escola pública após agredir violentamente outro aluno e acaba sendo enviado para um colégio interno pela mãe. A violência do garoto é apenas conseqüência da forma brutal como ele é tratado pelo padrasto, com a conivência da mãe que tem medo de se intrometer.
Erik vê sua ida ao colégio como a chance de ter paz, ficando bem longe da família, mas não imagina que a a opressão e o autoritarismo sejam normais no colégio e o pior, com este tipo de abuso sendo cometido pelos alunos das séries mais avançadas, com as vistas grossas dos professores e da direção, quem vêem nisso apenas uma tradição.
Baseado num best-seller de Jan Guillou, o filme vai fundo na análise psicológica sobre este tipo de abuso, deixando a mensagem de que este tipo é de atitude é cometida por quem já passou por isso e age apenas como vingança, para fazer o outro sentir o mesmo que ele sentiu, criando um circulo vicioso, que no caso da escola se transforma numa tradição. Este com certeza é um dos motivos para as vária tragédias acontecidas em colégios e faculdades nos últimos anos.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
O Franco-Atirador
Filme Assistido nº 204
O Franco-Atirador (The Deer Hunter, EUA, 1978) – Nota 9
Direção – Michael Cimino
Elenco – Robert De Niro, John Cazale, John Savage, Meryl Streep, Christopher Walken, George Dzundza.
A obra-prima de Michael Cimino. Esta é a única frase para descrever este filme, um dos primeiros de uma leva que começou a mexer na ferida da Guerra do Vietnã ainda no final dos anos setenta e marcou a carreira do diretor e dos protagonistas.
O filme que venceu cinco Prêmios Oscar, incluindo Melhor Filme e Diretor, conta a história de um grupo de amigos de uma pequena cidade americana que aproveita os últimos dias antes de três deles irem lutar no Vietnã, vividos por Robert DeNiro, John Savage e Christopher Walken. Em seguida o filme pula direto para o Vietnã onde os três amigos são prisioneiros em um campo vietcongue e sofrem as maiores torturas possíveis, até que conseguem escapar, porém levando consigo marcas físicas e psicológicas para toda a vida.
Todo o elenco está ótimo, mas principalmente Christopher Walken, aqui ele desempenha o papel da sua vida, com direito a assustadora e sensacional seqüência da roleta-russa no campo de prisioneiros, sem dúvida uma das melhores cenas da história do cinema.
Podemos lamentar apenas que o talentoso diretor Michael Cimino deixou o sucesso subir a cabeça após este filme e tentou fazer um épico sobre a colonização americana do velho oeste em “O Portal do Paraíso” e fracassou a ponto de levar a Produtora United Artists à falência na época. Depois disso ele botou o cabeça no lugar e fez poucos, mas bons filmes como “O Ano do Dragão” e “Horas de Desespero”, os dois estrelados por Mickey Rouke. Ele não filma desde 1996 quando dirigiu o razoável “Na Trilha do Sol”.
Como curiosidade, em 1998 ele veio ao Brasil com o produtor Alexander Salkind (“Superman – O Filme) para encontrar locações para um filme chamado “Gonçalo”, que contaria a história da descoberta do Brasil e seria lançado em comemoração aos 500 anos do país, porém o projeto não vingou.
O Franco-Atirador (The Deer Hunter, EUA, 1978) – Nota 9
Direção – Michael Cimino
Elenco – Robert De Niro, John Cazale, John Savage, Meryl Streep, Christopher Walken, George Dzundza.
A obra-prima de Michael Cimino. Esta é a única frase para descrever este filme, um dos primeiros de uma leva que começou a mexer na ferida da Guerra do Vietnã ainda no final dos anos setenta e marcou a carreira do diretor e dos protagonistas.
O filme que venceu cinco Prêmios Oscar, incluindo Melhor Filme e Diretor, conta a história de um grupo de amigos de uma pequena cidade americana que aproveita os últimos dias antes de três deles irem lutar no Vietnã, vividos por Robert DeNiro, John Savage e Christopher Walken. Em seguida o filme pula direto para o Vietnã onde os três amigos são prisioneiros em um campo vietcongue e sofrem as maiores torturas possíveis, até que conseguem escapar, porém levando consigo marcas físicas e psicológicas para toda a vida.
Todo o elenco está ótimo, mas principalmente Christopher Walken, aqui ele desempenha o papel da sua vida, com direito a assustadora e sensacional seqüência da roleta-russa no campo de prisioneiros, sem dúvida uma das melhores cenas da história do cinema.
Podemos lamentar apenas que o talentoso diretor Michael Cimino deixou o sucesso subir a cabeça após este filme e tentou fazer um épico sobre a colonização americana do velho oeste em “O Portal do Paraíso” e fracassou a ponto de levar a Produtora United Artists à falência na época. Depois disso ele botou o cabeça no lugar e fez poucos, mas bons filmes como “O Ano do Dragão” e “Horas de Desespero”, os dois estrelados por Mickey Rouke. Ele não filma desde 1996 quando dirigiu o razoável “Na Trilha do Sol”.
Como curiosidade, em 1998 ele veio ao Brasil com o produtor Alexander Salkind (“Superman – O Filme) para encontrar locações para um filme chamado “Gonçalo”, que contaria a história da descoberta do Brasil e seria lançado em comemoração aos 500 anos do país, porém o projeto não vingou.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Frances
Filme Assistido nº 203
Frances (Frances, EUA, 1982) – Nota 7,5
Direção – Graeme Clifford
Elenco – Jessica Lange, Sam Shepard, Kim Stanley, Bart Burns, Jeffrey DeMunn, Jonathan Banks, Robin Bartlett.
Este drama é livremente baseado na história real da atriz Frances Farmer (Jessica Lange), que ganhou um concurso literário ainda adolescente durante os anos trinta e acabou sendo descoberta por Hollywood, onde trabalhou em alguns filmes, porém teve sua carreira encurtada após ser acusada de comunista, além de ter de conviver com a mãe dominadora (Kim Stanley), que transformou sua vida em um inferno.
A pesada história toca em temas como preconceito e repressão e mostra a fundo como foi a conturbada vida desta mulher com problemas psicológicos que foram piorados com atitudes das pessoas que a cercavam.
Ótima atuação de Jessica Lange no papel principal e como curiosidade, foi neste filme que ela conheceu o ator Sam Shepard com quem se casou.
Frances (Frances, EUA, 1982) – Nota 7,5
Direção – Graeme Clifford
Elenco – Jessica Lange, Sam Shepard, Kim Stanley, Bart Burns, Jeffrey DeMunn, Jonathan Banks, Robin Bartlett.
Este drama é livremente baseado na história real da atriz Frances Farmer (Jessica Lange), que ganhou um concurso literário ainda adolescente durante os anos trinta e acabou sendo descoberta por Hollywood, onde trabalhou em alguns filmes, porém teve sua carreira encurtada após ser acusada de comunista, além de ter de conviver com a mãe dominadora (Kim Stanley), que transformou sua vida em um inferno.
A pesada história toca em temas como preconceito e repressão e mostra a fundo como foi a conturbada vida desta mulher com problemas psicológicos que foram piorados com atitudes das pessoas que a cercavam.
Ótima atuação de Jessica Lange no papel principal e como curiosidade, foi neste filme que ela conheceu o ator Sam Shepard com quem se casou.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Um Crime de Mestre
Um Crime de Mestre (Fracture, EUA, 2007) – Nota 7
Direção – Gregory Hoblit
Elenco – Anthony Hopkins, Ryan Gosling, David Strathairn, Rosamund Pike, Embeth Davidtz, Billy Burke, Cliff Curtis, Fiona Shaw, Bob Gunton, Xander Berkeley.
O meticuloso engenheiro Ted Crawford (Anthony Hopkins fazendo o papel de um quase psicopata) após descobrir que sua esposa Jennifer (Embeth Davidtz) o está traindo com o detetive Rob Nunally (Billy Burke), trama o assassinato da mulher que acaba ficando em coma e se entrega a polícia.
No Tribunal ele começa um jogo de gato e rato com o promotor Willy Beachum (Ryan Gosling) que conseguiu emprego num grande escritório de advocacia e tem este como seu último caso como promotor.
Interessante suspense em que um personagem, no caso o de Antonhy Hopkins, dá as cartas e utiliza as fraquezas de seus oponentes como arma, principalmente a necessidade de vencer a qualquer custo que o personagem de Ryan Gosling demonstra e com quem ele travará o embate principal.
O filme não é melhor por não utilizar bem coadjuvantes como David Strathairn que pouco participa da trama e a bela Rosamund Pike, que no mínimo se envolve facilmente com o personagem de Ryan e não mostra a força que o cargo de seu personagem deveria ter. Mas no geral é um bom suspense policial.
Direção – Gregory Hoblit
Elenco – Anthony Hopkins, Ryan Gosling, David Strathairn, Rosamund Pike, Embeth Davidtz, Billy Burke, Cliff Curtis, Fiona Shaw, Bob Gunton, Xander Berkeley.
O meticuloso engenheiro Ted Crawford (Anthony Hopkins fazendo o papel de um quase psicopata) após descobrir que sua esposa Jennifer (Embeth Davidtz) o está traindo com o detetive Rob Nunally (Billy Burke), trama o assassinato da mulher que acaba ficando em coma e se entrega a polícia.
No Tribunal ele começa um jogo de gato e rato com o promotor Willy Beachum (Ryan Gosling) que conseguiu emprego num grande escritório de advocacia e tem este como seu último caso como promotor.
Interessante suspense em que um personagem, no caso o de Antonhy Hopkins, dá as cartas e utiliza as fraquezas de seus oponentes como arma, principalmente a necessidade de vencer a qualquer custo que o personagem de Ryan Gosling demonstra e com quem ele travará o embate principal.
O filme não é melhor por não utilizar bem coadjuvantes como David Strathairn que pouco participa da trama e a bela Rosamund Pike, que no mínimo se envolve facilmente com o personagem de Ryan e não mostra a força que o cargo de seu personagem deveria ter. Mas no geral é um bom suspense policial.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Forte Apache, Bronx
Filme Assistido nº 202
Forte Apache, Bronx (Fort Apache the Bronx, EUA, 1981) – Nota 7
Direção – Daniel Petrie
Elenco – Paul Newman, Edward Asner, Pam Grier,. Danny Aiello, Ken Wahl, Kathleen Beller, Rachel Ticotin.
Este interessante e pouco lembrado drama policial trás Paul Newman no papel do veterano policial Murphy que atua no bairro do Bronx, lugar extremamente violento nos anos setenta e oitenta. Fazendo o papel de veterano cínico, porém moralista e honesto, ele recebe como parceiro o jovem Corelli (Ken Wahl) e tenta mostrar os perigos e os atalhos da profissão. O bom elenco tem ainda Danny Aiello, Pam Grier e o veterano Edward Asner como o Capitão.
Como curiosidade, o galã Ken Wahl fez grande sucesso na tv no seriado “O Homem da Máfia” (Wiseguy) no final dos anos oitenta, quando interpretava Vinnie Terranova, um policial infiltrado na Máfia, porém após o final da série ele fez poucos e esquecidos filmes e sumiu do mapa.
Forte Apache, Bronx (Fort Apache the Bronx, EUA, 1981) – Nota 7
Direção – Daniel Petrie
Elenco – Paul Newman, Edward Asner, Pam Grier,. Danny Aiello, Ken Wahl, Kathleen Beller, Rachel Ticotin.
Este interessante e pouco lembrado drama policial trás Paul Newman no papel do veterano policial Murphy que atua no bairro do Bronx, lugar extremamente violento nos anos setenta e oitenta. Fazendo o papel de veterano cínico, porém moralista e honesto, ele recebe como parceiro o jovem Corelli (Ken Wahl) e tenta mostrar os perigos e os atalhos da profissão. O bom elenco tem ainda Danny Aiello, Pam Grier e o veterano Edward Asner como o Capitão.
Como curiosidade, o galã Ken Wahl fez grande sucesso na tv no seriado “O Homem da Máfia” (Wiseguy) no final dos anos oitenta, quando interpretava Vinnie Terranova, um policial infiltrado na Máfia, porém após o final da série ele fez poucos e esquecidos filmes e sumiu do mapa.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
A Força do Destino
Filme Assistido nº 201
A Força do Destino (An Officer and a Gentleman, EUA, 1982) – Nota 7,5
Direção – Taylor Hackford
Elenco – Richard Gere, Debra Winger, Louis Gossett Jr, David Keith, Harold Sylvester, Lisa Blount, Lisa Eilbacher, Robert Loggia, Tony Plana, David Caruso, Gracie Zabriskie.
O jovem Zack Mayo (Richard Gere) foi criado nas ruas das Filipinas e aprendeu a sobreviver entre brigas de rua e pequenos golpes, até que resolve se tornar piloto da marinha. Após se alistar ele mostra talento, porém mantém seus hábitos e acaba batendo de frente com o Sargento Foley (Louis Gossett Jr), um sujeito durão e quase sádico, que treina seus homens na base da dor, da disciplina e das privações. Por outro lado Zack se envolve com a jovem Paula (Debra Winger), que de início parece querer apenas namorar enquanto ele estiver em treinamento, mas aos poucos mostra que deseja um amor de verdade.
Hoje a trama pode parecer um grande clichê, sobre o sujeito arrogante que tem de vencer os obstáculos para alcançar os objetivos e o amor, mas na época o filme funcionou muito bem em virtude da química do casal principal, da boa direção de Taylor Hackford e principalmente da atuação de Louis Gossett Jr que ganhou o Oscar de Ator Coadjuvante, tendo sido na época apenas a terceira pessoa de cor negra a ganhar o prêmio, antes somente Hattie McDaniel havia ganho por “E O Vento Levou” e Sydney Poitier por “Uma Voz nas Sombras”.
A Força do Destino (An Officer and a Gentleman, EUA, 1982) – Nota 7,5
Direção – Taylor Hackford
Elenco – Richard Gere, Debra Winger, Louis Gossett Jr, David Keith, Harold Sylvester, Lisa Blount, Lisa Eilbacher, Robert Loggia, Tony Plana, David Caruso, Gracie Zabriskie.
O jovem Zack Mayo (Richard Gere) foi criado nas ruas das Filipinas e aprendeu a sobreviver entre brigas de rua e pequenos golpes, até que resolve se tornar piloto da marinha. Após se alistar ele mostra talento, porém mantém seus hábitos e acaba batendo de frente com o Sargento Foley (Louis Gossett Jr), um sujeito durão e quase sádico, que treina seus homens na base da dor, da disciplina e das privações. Por outro lado Zack se envolve com a jovem Paula (Debra Winger), que de início parece querer apenas namorar enquanto ele estiver em treinamento, mas aos poucos mostra que deseja um amor de verdade.
Hoje a trama pode parecer um grande clichê, sobre o sujeito arrogante que tem de vencer os obstáculos para alcançar os objetivos e o amor, mas na época o filme funcionou muito bem em virtude da química do casal principal, da boa direção de Taylor Hackford e principalmente da atuação de Louis Gossett Jr que ganhou o Oscar de Ator Coadjuvante, tendo sido na época apenas a terceira pessoa de cor negra a ganhar o prêmio, antes somente Hattie McDaniel havia ganho por “E O Vento Levou” e Sydney Poitier por “Uma Voz nas Sombras”.
domingo, 1 de fevereiro de 2009
A Força do Carinho
Filme Assistido nº 200
A Força do Carinho (Tender Mercies, EUA, 1983) – Nota 7
Direção – Bruce Beresford
Elenco – Robert Duvall, Tess Harper, Betty Buckley, Ellen Barkin, Allan Hubbard, Wilford Brimley, Lenny Von Dohlen, Paul Gleason.
O decadente cantor de música country Mac Sledge (Robert Duvall) está perdido na carreira e na vida, até que um dia encontra em um pequeno hotel do Texas a viúva Rosa Lee (Tess Harper) que vive com o filho de dez anos.
O encontro entre estas duas almas com passados cheios de problemas e difícil vida atual, faz com que eles se aproximem e comecem um relacionamento que pode ser o que faltava na vida dos dois, mas logicamente terão de enfrentar muitos obstáculos pelo caminho.
Competente drama dirigido pelo especialista no gênero Bruce Beresfod (“Crimes do Coração” e “Conduzindo Miss Daysy”) que concorreu a três prêmios Oscar e ganhou o de Melhor Ator para a grande interpretação de Robert Duvall, que até canta uma das músicas em uma cena do filme e o de Melhor Roteiro Original.
A Força do Carinho (Tender Mercies, EUA, 1983) – Nota 7
Direção – Bruce Beresford
Elenco – Robert Duvall, Tess Harper, Betty Buckley, Ellen Barkin, Allan Hubbard, Wilford Brimley, Lenny Von Dohlen, Paul Gleason.
O decadente cantor de música country Mac Sledge (Robert Duvall) está perdido na carreira e na vida, até que um dia encontra em um pequeno hotel do Texas a viúva Rosa Lee (Tess Harper) que vive com o filho de dez anos.
O encontro entre estas duas almas com passados cheios de problemas e difícil vida atual, faz com que eles se aproximem e comecem um relacionamento que pode ser o que faltava na vida dos dois, mas logicamente terão de enfrentar muitos obstáculos pelo caminho.
Competente drama dirigido pelo especialista no gênero Bruce Beresfod (“Crimes do Coração” e “Conduzindo Miss Daysy”) que concorreu a três prêmios Oscar e ganhou o de Melhor Ator para a grande interpretação de Robert Duvall, que até canta uma das músicas em uma cena do filme e o de Melhor Roteiro Original.
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