Quando as Luzes se Apagam (Lights Out, EUA, 2016) – Nota 7
Direção – David F. Sandberg
Elenco – Teresa Palmer, Gabriel Bateman, Alexander DiPersia, Maria Bello, Billy Burke.
O garoto Martin (Gabriel Bateman) não consegue dormir com medo de uma entidade que o persegue todas as noites e que tem uma ligação com sua perturbada mãe (Maria Bello).
Avisada pela escola que Martin está dormindo na sala de aula, sua irmã Rebecca (Teresa Palmer) que se afastou da mãe por causa do mesmo problema, toma a frente da situação mesmo sabendo que enfrentará algo bastante perigoso.
Este suspense de curta duração vai direto ao ponto ao criar sequências de suspense violentas e assustadoras desde o início, a maioria delas dentro da casa da família. A forma como a entidade aparece e desaparece é simples e ao mesmo tempo criativa, assim como a explicação para o porquê dela perseguir aquelas pessoas.
Para quem gosta do gênero, este filme é uma boa opção.
Maligno (The Prodigy, EUA / Canadá, 2019) – Nota 6,5
Direção – Nicholas McCarthy
Elenco – Taylor Schlling, Jackson Robert Scott, Peter Mooney, Colm Feore, Paul Fauteaux, Brittany Allen, Paula Boudreau.
O casal Sarah (Taylor Schilling) e John (Peter Mooney) realiza o sonho de ter um filho. Com menos de dois anos de idade, eles percebem que o garoto Miles tem uma inteligência acima de média, sendo indicado para começar os estudos em um colégio para superdotados.
Aos nove anos de idade, Miles (Jackson Robert Scott) começa a demonstrar um comportamento instável, com atos de violência e manipulação, Os pais imaginam ser algum problema psicológico simples, sem saber que na verdade é algo muito mais perigoso.
Esta mistura de suspense e terror explora algumas sequências violentas tendo como ponto principal a sinistra interpretação do garoto Jackson Robert Scott. Ele consegue variar os sentimentos demonstrando insegurança, medo e crueldade, com um olhar assustador em alguns momentos. A explicação para as atitudes do garoto é interessante e também assustadora.
É uma pena que as atuações do casal principal sejam fracas, além da falta de um “especialista” com mais carisma para lidar com o garoto, já que o veterano Colm Feore também não convence. Eu esperava um filme pior e tive uma boa surpresa, mesmo com os defeitos.
Filha da Luz (Bless the Child, EUA / Alemanha, 2001) – Nota 5,5
Direção – Chuck Russell
Elenco – Kim Basinger, Jimmy Smits, Holliston Coleman, Rufus Sewell, Angela Bettis, Ian Holm, Lumi Cavazos, Michael Gaston, Christina Ricci
Em uma noite, a enfermeira Maggie (Kim Basinger) recebe a inesperada visita de sua irmã viciada em drogas Jenna (Angela Bettis), que entrega uma bebê e desaparece.
Seis anos depois, Maggie cuida da pequena Cody (Holliston Coleman) como sendo sua família, quando Jenny reaparece ao lado do sinistro marido Eric (Rufus Sewell), que termina por sequestrar a criança.
Mesmo sem direitos legais, Maggie é auxiliada pelo agente do FBI John Travis (Jimmy Smits), que investiga uma série de desaparecimentos de crianças.
Este suspense tem uma premissa bastante interessante que mistura drama e suspense, para em seguida mudar o rumo para uma sinistra trama que beira o terror.
A narrativa prende a atenção, porém o espectador precisa relevar os vários furos no roteiro e as atuações canastronas, inclusive de Kim Basinger.