A Sombra e a Escuridão (The Ghost and the Darkness, EUA / Alemanha 1996) – Nota 7,5
Direção – Stephen Hopkins
Elenco – Michael Douglas, Val Kilmer, John Kani, Bernard Hill, Tom Wilkinson, Brian McCardie, Om Puri, Emily Mortimer.
Final do século XIX. O engenheiro e coronel John Henry Patterson (Val Kilmer) é contratado por Sir Robert Beaumont (Tom Wilkinson) para supervisionar a construção de uma ponte no deserto do Quênia.
O que seria um serviço normalmente complicado se transforma em pesadelo quando trabalhadores e moradores locais começam a ser atacados por leões. Sem conseguir deter as feras, Patterson pede ajuda ao famoso e também cínico caçador americano Charles Remington (Michael Douglas). Juntos, eles iniciam uma caçada.
Baseado em uma história real descrita em livro pelo verdadeiro coronel Patterson, este longa tem como pontos principais as locações no deserto, as fortes sequências de ação e os assustadores leões batizados pelos nativos como Sombra e Escuridão, por atacarem sempre a noite.
Se o personagem de Patterson é real, o caçador Remington foi criado pelo roteirista William Goldman para efeitos dramáticos e de ação.
Vale citar que o diretor Stephen Hopkins fez bons filmes nos anos noventa como “Contagem Regressiva” e “Uma Jogada do Destino”, além de ser um idealizadores da ótima série “24 Horas”.
A Fera (Beast, EUA / Islândia, 2022) – Nota 5,5
Direção – Baltasar Kormakur
Elenco – Idris Elba, Sharlto Copley, Lyana Halley, Leah Jeffreys.
O médico Nate (Idris Elba) leva suas filhas adolescentes (Lyana Halley e Leah Jeffreys) para conhecer uma região selvagem na África do Sul, local onde sua recém falecida esposa nasceu. Ele encontra o antigo amigo Martin (Sharlto Copley) que os levam para um tour no deserto, sem imaginar que um leão está caçando pessoas.
O roteiro copia a premissa de “A Sombra e a Escuridão” atualizando para o público jovem de hoje ao colocar duas adolescentes ao lado dos protagonistas lutando para sobreviver. O filme tem sequências de ação aceitáveis criadas em CGI, com exceção da absurda luta final.
O problema maior é que a história é previsível e ainda perde tempo ao criar um drama familiar raso entre pai e filhas. A ideia de fazer uma crítica à caça clandestina de animais e a vingança do leão também não convencem.