Demorou, mas estou de férias há poucas horas e por um mês quero tranquilidade e sossego.
Vou viajar e na próxima semana é apenas praia, mar e sol.
No início de agosto voltarei ao blog com força total e com certeza será uma das poucas coisas que sentirei falta nesta semana. O prazer em escrever esse blog é imenso, sei que nem sempre agrado a todos, porque muitas vezes comento sobre filmes do fundo do baú, mas é ótimo compartilhar com os amigos e amigas informações e curiosidades sobre cinema.
Um abraço a todos.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Arquivo X - O Filme
Arquivo X – O Filme (The X Files, EUA, 1998) – Nota 7,5
Direção – Rob Bowman
Elenco – David Duchovny, Gillian Anderson, Martin Landau, William B. Davis, Mitch Pileggi, Blythe Danner, John Neville, Jeffrey DeMunn, Terry O'Quinn, Armin Mueller Stahl, Lucas Black, Dean Haglund, Bruce Harwood, Tom Braidwood, George Murdock.
Este filme foi feito para ligar a trama entre a quarta e quinta temporadas da série e tem Mulder e Scully (David Duchovny e Gillian Anderson) investigando um atentado num prédio federal em Dallas onde morreram algumas pessoas, porém a dupla fica perplexa ao saber que a explosão foi causada pelo próprio governo para encobrir o caso de um vírus alienígena que estava adormecido e poderia vir a tona.
O roteiro segue a trama de conspiração do governo e além de todos os personagens da série, apresenta o médico Alvin Kurtzweill (Martin Landau), que se mostrará figura chave na história.
O filme foi feito de uma forma que mesmo que não acompanhava a série poderia entender a história e criar o interesse de saber mais. Apesar de não ser um clássico, o longa é extremamente competente ao que se dispõe e mantém o ótimo nível da série.
Direção – Rob Bowman
Elenco – David Duchovny, Gillian Anderson, Martin Landau, William B. Davis, Mitch Pileggi, Blythe Danner, John Neville, Jeffrey DeMunn, Terry O'Quinn, Armin Mueller Stahl, Lucas Black, Dean Haglund, Bruce Harwood, Tom Braidwood, George Murdock.
Este filme foi feito para ligar a trama entre a quarta e quinta temporadas da série e tem Mulder e Scully (David Duchovny e Gillian Anderson) investigando um atentado num prédio federal em Dallas onde morreram algumas pessoas, porém a dupla fica perplexa ao saber que a explosão foi causada pelo próprio governo para encobrir o caso de um vírus alienígena que estava adormecido e poderia vir a tona.
O roteiro segue a trama de conspiração do governo e além de todos os personagens da série, apresenta o médico Alvin Kurtzweill (Martin Landau), que se mostrará figura chave na história.
O filme foi feito de uma forma que mesmo que não acompanhava a série poderia entender a história e criar o interesse de saber mais. Apesar de não ser um clássico, o longa é extremamente competente ao que se dispõe e mantém o ótimo nível da série.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Hospital de Heróis
Hospital de Heróis (Article 99, EUA, 1992) – Nota 7
Direção – Howard Deutch
Elenco – Ray Liotta, Kiefer Sutherland, Forest Whitaker, Lea Thompson, John C. McGinley, John Mahoney, Eli Wallach, Keith David, Kathy Baker, Noble Willingham, Julie Bovasso, Troy Evans, Lynne Thigpen, Jeffrey Tambor, Leo Burmester, Rutanya Alda.
Num hospital para veteranos da forças armadas, um grupo de médicos liderados por Richard (Rya Liotta) e Peter (Kiefer Sutherland), se rebela contra o tirano diretor (John Mahoney), que usa o regulamento do hospital (o “artigo 99” do título) para tentar expulsar os velhos soldados dos leitos e fazer o hospital lucrar com novos pacientes. Esta briga de idealistas contra capitalistas não deixará ninguém ileso.
Apesar de o resultado final ser apenas mediano, o filme vale pela reunião de bons atores ainda jovens (Sutherland, Whitaker, Lea Thompson) e um Ray Liotta no auge da carreira, pouco depois do grande sucesso de “Os Bons Companheiros”.
Posso destacar ainda duas curiosidades: Primeiro que o filme foi feito antes do sucesso das séries de tv sobre hospitais, já que “Chicago Hope” e “E.R.” são de 1994 e a segunda é sobre o ator John C. McGinley, que conhecido por papéis coadjuvantes de vilão, aqui ele interpreta um médico e por coincidência ficaria bem mais famoso muitos anos depois interpretando outro médico, porém na engraçada série “Scrubs”.
Direção – Howard Deutch
Elenco – Ray Liotta, Kiefer Sutherland, Forest Whitaker, Lea Thompson, John C. McGinley, John Mahoney, Eli Wallach, Keith David, Kathy Baker, Noble Willingham, Julie Bovasso, Troy Evans, Lynne Thigpen, Jeffrey Tambor, Leo Burmester, Rutanya Alda.
Num hospital para veteranos da forças armadas, um grupo de médicos liderados por Richard (Rya Liotta) e Peter (Kiefer Sutherland), se rebela contra o tirano diretor (John Mahoney), que usa o regulamento do hospital (o “artigo 99” do título) para tentar expulsar os velhos soldados dos leitos e fazer o hospital lucrar com novos pacientes. Esta briga de idealistas contra capitalistas não deixará ninguém ileso.
Apesar de o resultado final ser apenas mediano, o filme vale pela reunião de bons atores ainda jovens (Sutherland, Whitaker, Lea Thompson) e um Ray Liotta no auge da carreira, pouco depois do grande sucesso de “Os Bons Companheiros”.
Posso destacar ainda duas curiosidades: Primeiro que o filme foi feito antes do sucesso das séries de tv sobre hospitais, já que “Chicago Hope” e “E.R.” são de 1994 e a segunda é sobre o ator John C. McGinley, que conhecido por papéis coadjuvantes de vilão, aqui ele interpreta um médico e por coincidência ficaria bem mais famoso muitos anos depois interpretando outro médico, porém na engraçada série “Scrubs”.
terça-feira, 21 de julho de 2009
À Meia-Noite Levarei Sua Alma
À Meia-Noite Levarei Sua Alma (Brasil, 1963) – Nota 8,5
Direção – José Mojica Marins
Elenco – José Mojica Marins, Magda Mei, Nivaldo Lima, Valéria Vasquez, Ilídio Martins Simões, Eucaris Moraes.
Numa pequena cidade do interior, o agente funerário Zé do Caixão (José Mojica Marins) é temido por todos. De temperamento violento e não acreditando em nada, ele enfrenta os moradores da cidade e zomba de suas crenças, comendo carne na sexta-feira santa, incitando espíritos, entre outras coisas. Ele tem como grande objetivo encontrar a mulher perfeita para dar a luz a seu filho e como sua esposa (Valéria Vasquez) não consegue engravidar, ele vê na jovem Terezinha (Magda Mei) a mulher que procura, porém para isso terá de tirar do caminho o noivo da jovem (Nivaldo Lima).
Pelo que conheço de cinema este é o primeiro filme de terror feito no Brasil, que apavorou as platéias da época e lançou o personagem Zé do Caixão, que é conhecido pelo público de hoje como uma espécie de palhaço, mas neste filme mostra que ele foi criado como um personagem extremamente sinistro e malvado.
Para quem gosta do gênero vale a pena conhecer e conferir este longa que é muito melhor que a maioria dos filmes de terror feitos na atualidade.
Direção – José Mojica Marins
Elenco – José Mojica Marins, Magda Mei, Nivaldo Lima, Valéria Vasquez, Ilídio Martins Simões, Eucaris Moraes.
Numa pequena cidade do interior, o agente funerário Zé do Caixão (José Mojica Marins) é temido por todos. De temperamento violento e não acreditando em nada, ele enfrenta os moradores da cidade e zomba de suas crenças, comendo carne na sexta-feira santa, incitando espíritos, entre outras coisas. Ele tem como grande objetivo encontrar a mulher perfeita para dar a luz a seu filho e como sua esposa (Valéria Vasquez) não consegue engravidar, ele vê na jovem Terezinha (Magda Mei) a mulher que procura, porém para isso terá de tirar do caminho o noivo da jovem (Nivaldo Lima).
Pelo que conheço de cinema este é o primeiro filme de terror feito no Brasil, que apavorou as platéias da época e lançou o personagem Zé do Caixão, que é conhecido pelo público de hoje como uma espécie de palhaço, mas neste filme mostra que ele foi criado como um personagem extremamente sinistro e malvado.
Para quem gosta do gênero vale a pena conhecer e conferir este longa que é muito melhor que a maioria dos filmes de terror feitos na atualidade.
domingo, 19 de julho de 2009
Indiana Jones e o Templo da Perdição
Indiana Jones e o Templo da Perdição (Indiana Jones and the Temple of Doom, EUA, 1984) – Nota 10
Direção – Steven Spielberg
Elenco – Harrison Ford, Kate Capshaw, Ke Huy Quan, Amrish Puri, Roshan Seth, Philip Stone, Roy Chiao, David Yip, Ric Young, Dan Aykroyd.
Dos quatro filmes da série Indiana Jones este é o meu favorito. Desde a sensacional e uma da melhores sequências de ação da história do cinema que dá início ao filme, começando em um restaurante em Shangai, onde Indiana (Harrison Ford) arruma uma grande confusão por causa de um diamante com um gângster chinês e termina com ele, a cantora Willie Scott (Kate Capshaw, esposa de Spielberg) e o garoto Short Round (Ke Huy Quan) saltando de um avião e utilizando um bote salva-vidas como para-quedas, passando pela parte cômica a cargo da histérica dondoca Willie e do engraçado garoto Short Round, principalmente em cenas com insetos e comidas exóticas e até as mais fortes como as do ritual, fazem deste o melhor filme da série na minha opinião.
A história se desenrola a partir do momento em que Indiana e seus amigos saltam do avião e caem numa pequena vila na Índia, descobrindo que um novo marajá tomou conta de um palácio abandonado e trouxe à tona uma seita antiga que pratica sacrifícios humanos e que sequestrou todas as crianças do vilarejo para as usarem como escavadoras em busca das Pedras de Sankara, que conforme a história, trarão poder e riqueza a quem possui-las.
A trama sombria pode não ter agradado a todos, mas a mistura de ação e comédia, Harrison Ford no auge da carreira e as incríveis cenas de ação elevam o filme ao nível de um clássico. Não posso deixar de destacar outra grande cena, a da perseguição de carrinhos numa espécie de montanha russa por dentro das cavernas.
Como curiosidade dois fatos: O garoto Ke Huy Quan que faria também “Os Goonies” no ano seguinte, dava a impressão que seria um grande ator, porém ficou pelo caminho, tendo ainda mudado de nome para Jonathan Ke Quan, não conseguiu emplacar na carreira. E o segundo é a pequena e quase imperceptível participação de Dan Aykroyd, que aparece no meio da primeira sequência como o cara do aeroporto que indica para Indiana e seus amigos qual avião pegar para fugir dos chineses.
Direção – Steven Spielberg
Elenco – Harrison Ford, Kate Capshaw, Ke Huy Quan, Amrish Puri, Roshan Seth, Philip Stone, Roy Chiao, David Yip, Ric Young, Dan Aykroyd.
Dos quatro filmes da série Indiana Jones este é o meu favorito. Desde a sensacional e uma da melhores sequências de ação da história do cinema que dá início ao filme, começando em um restaurante em Shangai, onde Indiana (Harrison Ford) arruma uma grande confusão por causa de um diamante com um gângster chinês e termina com ele, a cantora Willie Scott (Kate Capshaw, esposa de Spielberg) e o garoto Short Round (Ke Huy Quan) saltando de um avião e utilizando um bote salva-vidas como para-quedas, passando pela parte cômica a cargo da histérica dondoca Willie e do engraçado garoto Short Round, principalmente em cenas com insetos e comidas exóticas e até as mais fortes como as do ritual, fazem deste o melhor filme da série na minha opinião.
A história se desenrola a partir do momento em que Indiana e seus amigos saltam do avião e caem numa pequena vila na Índia, descobrindo que um novo marajá tomou conta de um palácio abandonado e trouxe à tona uma seita antiga que pratica sacrifícios humanos e que sequestrou todas as crianças do vilarejo para as usarem como escavadoras em busca das Pedras de Sankara, que conforme a história, trarão poder e riqueza a quem possui-las.
A trama sombria pode não ter agradado a todos, mas a mistura de ação e comédia, Harrison Ford no auge da carreira e as incríveis cenas de ação elevam o filme ao nível de um clássico. Não posso deixar de destacar outra grande cena, a da perseguição de carrinhos numa espécie de montanha russa por dentro das cavernas.
Como curiosidade dois fatos: O garoto Ke Huy Quan que faria também “Os Goonies” no ano seguinte, dava a impressão que seria um grande ator, porém ficou pelo caminho, tendo ainda mudado de nome para Jonathan Ke Quan, não conseguiu emplacar na carreira. E o segundo é a pequena e quase imperceptível participação de Dan Aykroyd, que aparece no meio da primeira sequência como o cara do aeroporto que indica para Indiana e seus amigos qual avião pegar para fugir dos chineses.
sábado, 18 de julho de 2009
Menina Má.com
Menina Má.com (Hard Candy, EUA, 2005) – Nota 7
Direção – David Slade
Elenco – Ellen Page, Patrick Wilson, Sandra Oh, Odessa Rae.
Este é o tipo de filme que divide opiniões. Um garota de 14 anos (Ellen Page) conhece um fotógrafo de 32 anos (Patrick Wilson) pela internet e marca um encontro em um café. Ao se encontrarem ela se oferece para ir a casa do fotógrafo que aceita e chegando lá a garota começa a seduzi-lo, ao mesmo tempo que ele tenta embebeda-la, porém o fotógrafo é quem acaba desmaiando e quando acorda percebe que a garota não é tão inocente quanto parece, inciando um suspense angustiante e diferente.
O filme discute temas fortes como desaparecimento de menores, pedofilia e tortura de uma forma que deixa o espectador grudado na cadeira em alguma cenas, tendo ainda ótimos diálogos e uma grande interpretação de Ellen Page, que confirmaria seu talento no posterior “Juno”.
Direção – David Slade
Elenco – Ellen Page, Patrick Wilson, Sandra Oh, Odessa Rae.
Este é o tipo de filme que divide opiniões. Um garota de 14 anos (Ellen Page) conhece um fotógrafo de 32 anos (Patrick Wilson) pela internet e marca um encontro em um café. Ao se encontrarem ela se oferece para ir a casa do fotógrafo que aceita e chegando lá a garota começa a seduzi-lo, ao mesmo tempo que ele tenta embebeda-la, porém o fotógrafo é quem acaba desmaiando e quando acorda percebe que a garota não é tão inocente quanto parece, inciando um suspense angustiante e diferente.
O filme discute temas fortes como desaparecimento de menores, pedofilia e tortura de uma forma que deixa o espectador grudado na cadeira em alguma cenas, tendo ainda ótimos diálogos e uma grande interpretação de Ellen Page, que confirmaria seu talento no posterior “Juno”.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Horas de Desespero (1955 e 1990)
Horas de Desespero (The Desperate Hours, EUA, 1955) – Nota 8
Direção – William Wyler
Elenco – Humphrey Bogart, Fredric March, Arthur Kennedy, Martha Hascott, Dewey Martin, Robert Middleton, Richard Eyer, Mary Murphy, Gig Young.
Horas de Desespero (Desperate Hours, EUA, 1990) – Nota 7
Direção – Michael CiminoElenco – Mickey Rourke, Anthony Hopkins, Kelly Lynch, Mimi Rogers, Lindsay Crouse, Elias Koteas, David Morse, Shawnee Smith, Danny Gerard, Dean Norris, John Finn.
Em mais uma postagem dupla, eu destaco este drama policial chamado "Horas de Desespero", filmado com sucesso por William Wyler em 1955 com Humphrey Bogart no papel principal e refilmado com críticas pelo hoje esquecido diretor Michael Cimino, com Mickey Rourke encabeçando o elenco. Para quem gosta do gênero, vale a pena comparar as versões.
Na versão original, um trio de perigosos bandidos (Humphrey Bogart, Dewey Martin e Robert Middleton) foge da prisão e se esconde na casa da família Hilliard num bairro de classe média. Violentos, eles dominam o pai (Fredric March), que precisa controlar a esposa (Martha Scott) e seu casal de filhos (Richard Eyer e Mary Murphy). A situação se complica em razão dos bandidos terem de esperar a namorada do líder chegar com o dinheiro para eles poderem fugir e enquanto isso o filho se rebela contra o pai acusando-o de covardia por aceitar as ordens dos bandidos.
Este suspense mantém a alta tensão durante toda a trama e tem com um dos pontos principais a disputa de poder entre os personagens de Bogart e March. O primeiro precisar controlar seus violentos parceiros, sendo um deles seu irmão, enquanto o pai tem de ser a voz da razão para tentar salvar sua família. Outro grande filme de William Wyler (“Ben-Hur”) que apesar de um pouco esquecido no tempo, merece ser relembrado.
Na refilmagem a história muda um pouco. Aqui o bandido Michael Bosworth (Mickey Rourke) está sendo julgado, porém extremamente charmoso acaba seduzindo sua advogada (Kelly Lynch) que o ajuda a fugir, mas ela acaba sendo capturada. Na fuga, Michael se esconde na casa da família Cornell e domina o casal (Anthony Hopkins e Mimi Rogers), trazendo dois parceiros, seu violento irmão (Elias Koteas) e o sinistro Albert (David Morse). A história se complica porque a polícia usa a advogada como isca para procurar o foragido, além do problemático casal refém que está se separando e não se entende, não conseguindo também controlar os filhos (Shawnee Smith e Danny Gerard).
Esta versão muda um pouco o foco e aumenta a violência, porém não consegue se igualar na qualidade.
Mickey Rourke foi muito criticado pelo papel de bandido violento, sendo que realmente ele parece exagerar em alguns momentos, mas no geral o filme é um bom misto de drama, suspense e policial.
Direção – William Wyler
Elenco – Humphrey Bogart, Fredric March, Arthur Kennedy, Martha Hascott, Dewey Martin, Robert Middleton, Richard Eyer, Mary Murphy, Gig Young.
Horas de Desespero (Desperate Hours, EUA, 1990) – Nota 7
Direção – Michael CiminoElenco – Mickey Rourke, Anthony Hopkins, Kelly Lynch, Mimi Rogers, Lindsay Crouse, Elias Koteas, David Morse, Shawnee Smith, Danny Gerard, Dean Norris, John Finn.
Em mais uma postagem dupla, eu destaco este drama policial chamado "Horas de Desespero", filmado com sucesso por William Wyler em 1955 com Humphrey Bogart no papel principal e refilmado com críticas pelo hoje esquecido diretor Michael Cimino, com Mickey Rourke encabeçando o elenco. Para quem gosta do gênero, vale a pena comparar as versões.
Na versão original, um trio de perigosos bandidos (Humphrey Bogart, Dewey Martin e Robert Middleton) foge da prisão e se esconde na casa da família Hilliard num bairro de classe média. Violentos, eles dominam o pai (Fredric March), que precisa controlar a esposa (Martha Scott) e seu casal de filhos (Richard Eyer e Mary Murphy). A situação se complica em razão dos bandidos terem de esperar a namorada do líder chegar com o dinheiro para eles poderem fugir e enquanto isso o filho se rebela contra o pai acusando-o de covardia por aceitar as ordens dos bandidos.
Este suspense mantém a alta tensão durante toda a trama e tem com um dos pontos principais a disputa de poder entre os personagens de Bogart e March. O primeiro precisar controlar seus violentos parceiros, sendo um deles seu irmão, enquanto o pai tem de ser a voz da razão para tentar salvar sua família. Outro grande filme de William Wyler (“Ben-Hur”) que apesar de um pouco esquecido no tempo, merece ser relembrado.
Na refilmagem a história muda um pouco. Aqui o bandido Michael Bosworth (Mickey Rourke) está sendo julgado, porém extremamente charmoso acaba seduzindo sua advogada (Kelly Lynch) que o ajuda a fugir, mas ela acaba sendo capturada. Na fuga, Michael se esconde na casa da família Cornell e domina o casal (Anthony Hopkins e Mimi Rogers), trazendo dois parceiros, seu violento irmão (Elias Koteas) e o sinistro Albert (David Morse). A história se complica porque a polícia usa a advogada como isca para procurar o foragido, além do problemático casal refém que está se separando e não se entende, não conseguindo também controlar os filhos (Shawnee Smith e Danny Gerard).
Esta versão muda um pouco o foco e aumenta a violência, porém não consegue se igualar na qualidade.
Mickey Rourke foi muito criticado pelo papel de bandido violento, sendo que realmente ele parece exagerar em alguns momentos, mas no geral o filme é um bom misto de drama, suspense e policial.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Os Heróis Não Tem Idade e O Vôo do Navegador
Os Heróis Não Tem Idade (Cloak and Dagger, EUA, 1984) – Nota 6,5
Direção – Richard Franklin
Elenco – Henry Thomas, Dabney Coleman, Michael Murphy, John McIntire, Jeanette Nolan, Tim Rossovich, William Forsythe.
O Vôo do Navegador (Flight of the Navigator, EUA, 1986) – Nota 6,5
Direção – Randal Kleiser
Elenco – Joey Cramer, Paul Reubens, Veronica Cartwright, Cliff DeYoung, Sarah Jessica Parker, Matt Adler, Howard Hesseman.
Estes dois longas de ficção e aventura com a cara dos anos oitenta foram estrelados por garotos, sendo que o astro do primeiro filme, Henry Thomas, cresceu e continua firme na carreira, enquanto o garoto segundo filme, Joey Cramer ficou pelo caminho.
Este é mais um clássico da sessão da tarde. O garotinho Davey (Henry Thomas vindo do sucesso de “ET – O Extraterrestre”) perdeu a mãe e vive assustado com a situação e pelo distanciamento do pai (Dabney Coleman). Com isso ele acaba criando um amigo imaginário, o super-herói Jack Flack (também vivido por Dabney Coleman) que o ajuda em tudo, porém num certo dia ele presencia um homem sendo assassinado e este entrega ao garoto um cartucho de video-game com informações secretas. É o início da aventura do garoto em fugir dos bandidos com a ajuda do herói imaginário.
Divertida aventura infanto-juvenil que fez sucesso em vídeo na época e tem como resultado um bom divertimento.
Este filme também é um clássico, porém do “Cinema em Casa” do SBT e tem como personagem principal o garoto David (Joey Cramer que não fez carreira), que acaba sequestrado por um nave alienígena, retornando para Terra após algumas horas no espaço, porém aqui se passaram seis anos e aí começa o problema. Ele reencontra os pais (Veronica Cartwright e Cliff DeYoung) incrédulos e o irmão mais novo (Matt Adler) hoje mais velho que ele. Para resolver a situação ele precisa da ajuda do alienígena Trimaxi (voz de Paul Reubens, o “Pee-Wee Herman”).
O diretor Randal Kleiser que havia feito sucessos como “Nos Tempos da Brilhatina” e “A Lagoa Azul”, acerta a mão novamente nesta ficção feita com efeitos especiais simples e que também fez sucesso no mercado de vídeo na época. A Disney pretente refilmar a história em breve.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Surface
Surface (EUA, 2005)
Criadores - Jonas e Josh Pate
Elenco - Lake Bell, Jay R. Ferguson, Carter Jenkins, Leighton Meester, Ian Anthony Dale, Eddie Hassell, Rade Sherbergia.
Esta série “Surface” pode ser chamada de “guilty pleasure”. A trama é totalmente B, estrelada por um elenco desconhecido, mas é um prazer para quem gosta de ficção feita com pouca grana e muita criatividade.
A história se divide em três personagens que tendo objetivos diferentes acabam se cruzando em torno de uma espécie pré-histórica que vem a tona em virtude de um experimento científico onde participa a espertíssima Dr. Laura Daughtery (Lake Bell) e quando algo dá errado, ela é dispensada do projeto, mas não se conformando e sabendo que algo não-oficial está acontecendo, inicia um investigação própria que incomodorá o exército e o cientista chefe Dr. Alexander Cirko (Rade Sherbedgia).
Numa segunda trama o bonachão Rich (Jay R. Ferguson), vive com sua mulher e filha em uma pequena cidade, sendo praticante de pesca e mergulho, até que num destes passeios vê seu irmão sendo arrastado para o fundo do mar por uma estranha criatura. O fato o deixa obcecado em descobrir o que ouve com o irmão e o faz iniciar uma busca maluca e inconsequente depois de descobrir informações sobre o monstro marinho na internet.
A terceira ponta da história nos brinda com um pouco de comédia, onde o adolescente Miles (Carter Jenkins) junto com o amigo Phil (Eddie Hassell), encontram no mar alguns ovos enormes, levando um para casa e por ali nasce uma pequena criatura que ele dá o nome de Nim e o esconde da família, porém com o tempo o pequeno bichinho vai crescendo e cada vez que se assusta ou se sente perseguido, solta uma descarga elétrica violentíssima, o que gera cenas perigosas e engraçadas.
Estes três personagens se cruzarão em busca de respostas e terão de fugir de agentes envolvidos em uma grande conspiração governamental que poderá acabar em tragédia.
A série teve apenas uma temporada e com certeza um dos motivos do cancelamento é que da forma que termina, ficaria extremamente cara uma continuação, onde seria necessário um número bem maior de efeitos especiais, mas mesmo assim o final é interessante.
Para que gosta do gênero e tiver oportunidade, vale a pena assistir apesar de ser apenas uma temporada.
Criadores - Jonas e Josh Pate
Elenco - Lake Bell, Jay R. Ferguson, Carter Jenkins, Leighton Meester, Ian Anthony Dale, Eddie Hassell, Rade Sherbergia.
Esta série “Surface” pode ser chamada de “guilty pleasure”. A trama é totalmente B, estrelada por um elenco desconhecido, mas é um prazer para quem gosta de ficção feita com pouca grana e muita criatividade.
A história se divide em três personagens que tendo objetivos diferentes acabam se cruzando em torno de uma espécie pré-histórica que vem a tona em virtude de um experimento científico onde participa a espertíssima Dr. Laura Daughtery (Lake Bell) e quando algo dá errado, ela é dispensada do projeto, mas não se conformando e sabendo que algo não-oficial está acontecendo, inicia um investigação própria que incomodorá o exército e o cientista chefe Dr. Alexander Cirko (Rade Sherbedgia).
Numa segunda trama o bonachão Rich (Jay R. Ferguson), vive com sua mulher e filha em uma pequena cidade, sendo praticante de pesca e mergulho, até que num destes passeios vê seu irmão sendo arrastado para o fundo do mar por uma estranha criatura. O fato o deixa obcecado em descobrir o que ouve com o irmão e o faz iniciar uma busca maluca e inconsequente depois de descobrir informações sobre o monstro marinho na internet.
A terceira ponta da história nos brinda com um pouco de comédia, onde o adolescente Miles (Carter Jenkins) junto com o amigo Phil (Eddie Hassell), encontram no mar alguns ovos enormes, levando um para casa e por ali nasce uma pequena criatura que ele dá o nome de Nim e o esconde da família, porém com o tempo o pequeno bichinho vai crescendo e cada vez que se assusta ou se sente perseguido, solta uma descarga elétrica violentíssima, o que gera cenas perigosas e engraçadas.
Estes três personagens se cruzarão em busca de respostas e terão de fugir de agentes envolvidos em uma grande conspiração governamental que poderá acabar em tragédia.
A série teve apenas uma temporada e com certeza um dos motivos do cancelamento é que da forma que termina, ficaria extremamente cara uma continuação, onde seria necessário um número bem maior de efeitos especiais, mas mesmo assim o final é interessante.
Para que gosta do gênero e tiver oportunidade, vale a pena assistir apesar de ser apenas uma temporada.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Paixões Violentas
Paixões Violentas (Against All Odds, EUA, 1984) – Nota 7
Direção – Taylor Hackford
Elenco – Jeff Bridges, Rachel Ward, James Woods, Richard Widmark, Jane Greer, Alex Karras, Swoosie Kurtz, Saul Rubinek, Pat Corley, Bill McKinney.
O ex-jogador de futebol Terry Brogan (Jeff Bridges) está falido e recebe a proposta de localizar a ex-amante de Jake (James Woods), proprietário de um clube noturno, sendo que a garota fugiu com 50.000 dólares e deixou ferido o amante. Aceitando a proposta, Terry encontra a garota Jessie (Rachel Ward) no México e acaba se apaixonando e vivendo um romance tórrido, até que Jake resolve enviar um capanga para traze-los de volta e dá início a um espiral de violência e de várias reviravoltas na trama, onde ninguém será inocente.
A sensualidade e a violência que no filme original (“Fuga do Passado” de 1947) era comedida, aqui ganha contornos fortes, com cenas quentes entre Briges e a bela e hoje sumida Rachel Ward, mas que mesmo assim não consegue superar o longa em que se baseou.
Como curiosidade, a atriz Jane Greer que no filme original fez a garota sensual, aqui interpreta a mãe da moça.
Para os fãs, podemos destacar a canção título na voz de Phil Collins.
Direção – Taylor Hackford
Elenco – Jeff Bridges, Rachel Ward, James Woods, Richard Widmark, Jane Greer, Alex Karras, Swoosie Kurtz, Saul Rubinek, Pat Corley, Bill McKinney.
O ex-jogador de futebol Terry Brogan (Jeff Bridges) está falido e recebe a proposta de localizar a ex-amante de Jake (James Woods), proprietário de um clube noturno, sendo que a garota fugiu com 50.000 dólares e deixou ferido o amante. Aceitando a proposta, Terry encontra a garota Jessie (Rachel Ward) no México e acaba se apaixonando e vivendo um romance tórrido, até que Jake resolve enviar um capanga para traze-los de volta e dá início a um espiral de violência e de várias reviravoltas na trama, onde ninguém será inocente.
A sensualidade e a violência que no filme original (“Fuga do Passado” de 1947) era comedida, aqui ganha contornos fortes, com cenas quentes entre Briges e a bela e hoje sumida Rachel Ward, mas que mesmo assim não consegue superar o longa em que se baseou.
Como curiosidade, a atriz Jane Greer que no filme original fez a garota sensual, aqui interpreta a mãe da moça.
Para os fãs, podemos destacar a canção título na voz de Phil Collins.
domingo, 12 de julho de 2009
Fuga do Passado
Fuga do Passado (Out of The Past, EUA, 1947) – Nota 8
Direção – Jacques Tourneur
Elenco – Robert Mitchum, Jane Greer, Kirk Douglas, Rhonda Fleming, Richard Webb, Steve Brodie, Virginia Huston, Paul Valentine.
Jeff Bailey (Robert Mitchum) é dono de um posto de gasolina em uma pequena cidade e vive tranquilamente com sua noiva (Virgina Huston), até que é encontrado por um velho conhecido, Joe (Paul Valentine) que vem busca-lo para que resolva um problema que deixou pendente com o gângster Whit Sterling (Kirk Douglas). No passado ele era o investigador contratado por Whit para encontrar a ex-amante Kathie (Jane Greer) que atirou nele e fugiu com 40.000 dólares, porém Jeff acabou se apaixonando pela garota e teve um romance com ela antes desta desaparecer, algo que o vilão não esqueceu.
Este clássico tem como destaques o confronto entre Mitchum e Douglas, este em seu segundo filme apenas e o clima de sensualidade criado pela personagem de Jane Greer, que usa todo seu charme para jogar com os dois homens, por sinal ela faz um tipo de personagem usual em filmes noir.
A história foi refilmada nos anos oitenta como “Paixões Violentas”, com Jeff Bridges e James Woods como os antagonistas e a bela e hoje sumida Rachel Ward como a esperta sensual e aumentou em doses cavalares os níveis de sensualidade e violência, mas não superou o original. Por sinal este filme será o tema da minha próxima postagem.
Direção – Jacques Tourneur
Elenco – Robert Mitchum, Jane Greer, Kirk Douglas, Rhonda Fleming, Richard Webb, Steve Brodie, Virginia Huston, Paul Valentine.
Jeff Bailey (Robert Mitchum) é dono de um posto de gasolina em uma pequena cidade e vive tranquilamente com sua noiva (Virgina Huston), até que é encontrado por um velho conhecido, Joe (Paul Valentine) que vem busca-lo para que resolva um problema que deixou pendente com o gângster Whit Sterling (Kirk Douglas). No passado ele era o investigador contratado por Whit para encontrar a ex-amante Kathie (Jane Greer) que atirou nele e fugiu com 40.000 dólares, porém Jeff acabou se apaixonando pela garota e teve um romance com ela antes desta desaparecer, algo que o vilão não esqueceu.
Este clássico tem como destaques o confronto entre Mitchum e Douglas, este em seu segundo filme apenas e o clima de sensualidade criado pela personagem de Jane Greer, que usa todo seu charme para jogar com os dois homens, por sinal ela faz um tipo de personagem usual em filmes noir.
A história foi refilmada nos anos oitenta como “Paixões Violentas”, com Jeff Bridges e James Woods como os antagonistas e a bela e hoje sumida Rachel Ward como a esperta sensual e aumentou em doses cavalares os níveis de sensualidade e violência, mas não superou o original. Por sinal este filme será o tema da minha próxima postagem.
sábado, 11 de julho de 2009
Caché
Caché (Caché, França / Áustria / Alemanha / Itália, 2005) – Nota 8
Direção – Michael Haneke
Elenco – Daniel Auteuil, Juliette Binoche, Maurice Benichou, Annie Girardot, Lester Makedonsky, Walid Afkir.
Em Paris, o casal Georges Laurent (Daniel Auteuil) e Anne (Juliette Binoche) vivem aparentemente muito bem com o filho adolescente Pierrot (Lester Makedonsky), ele sendo apresentador de um programa de TV sobre literatura e ela trabalhando como editora, até que em um certo dia eles recebem uma fita vhs onde o conteúdo é uma filmagem estática da frente de sua casa por algumas horas. Intrigados, eles começam a pensar quem seria o responsável por aquilo e a situação piora quando recebem outras fitas e alguns cartões com um determinado desenho.
Esta situação inusitada é o início de um jogo que parece ter como objetivo destruir a vida do casal e principalmente ser uma vingança contra Georges e a cada novo movimento ficamos com a clara impressão de que aquela família distinta tem alguns segredos escondidos (Caché do título significa Escondido em francês), segredos que o diretor Haneke tenta manipular com as fitas entregues ao casal e assim desestrutura-los.
Um detalhe importante da trama é que não vemos praticamente gesto algum de carinho entre o casal, além de um distanciamento do filho, que demonstra saber dos pecados dos pais mas não tem a mínima intenção de discutir o assunto. Haneke manipula com inteligência também o espectador, que fica sempre a espera da revelação, mas terá de se contentar em analisar as camadas abaixo da superfície.
Direção – Michael Haneke
Elenco – Daniel Auteuil, Juliette Binoche, Maurice Benichou, Annie Girardot, Lester Makedonsky, Walid Afkir.
Em Paris, o casal Georges Laurent (Daniel Auteuil) e Anne (Juliette Binoche) vivem aparentemente muito bem com o filho adolescente Pierrot (Lester Makedonsky), ele sendo apresentador de um programa de TV sobre literatura e ela trabalhando como editora, até que em um certo dia eles recebem uma fita vhs onde o conteúdo é uma filmagem estática da frente de sua casa por algumas horas. Intrigados, eles começam a pensar quem seria o responsável por aquilo e a situação piora quando recebem outras fitas e alguns cartões com um determinado desenho.
Esta situação inusitada é o início de um jogo que parece ter como objetivo destruir a vida do casal e principalmente ser uma vingança contra Georges e a cada novo movimento ficamos com a clara impressão de que aquela família distinta tem alguns segredos escondidos (Caché do título significa Escondido em francês), segredos que o diretor Haneke tenta manipular com as fitas entregues ao casal e assim desestrutura-los.
Um detalhe importante da trama é que não vemos praticamente gesto algum de carinho entre o casal, além de um distanciamento do filho, que demonstra saber dos pecados dos pais mas não tem a mínima intenção de discutir o assunto. Haneke manipula com inteligência também o espectador, que fica sempre a espera da revelação, mas terá de se contentar em analisar as camadas abaixo da superfície.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Jean Charles
Jean Charles (Brasil, 2009) – Nota 7
Direção – Henrique Goldman
Elenco – Selton Mello, Vanessa Giácomo, Luís Miranda, Patricia Armani, Maurício Varoltta, Sidney Magal, Daniel de Oliveira.
A história do brasileiro Jean Charles de Menezes assassinado pela polícia inglesa é conhecida por todos, mas esta adaptação de sua vida em Londres até a tragédia trás detalhes surpreendentes da vida do rapaz.
O filme começa quando sua prima Vivian (Vanessa Giácomo) chega a Londres e Jean (Selton Mello) engana o oficial de imigração para conseguir o visto de turista para garota. Logo neste início vemos que Jean era um pessoa comum, com virtudes e defeitos. A partir daí conheceremos a vida de Jean que mora com outros dois primos, Alex (Luis Miranda) e Patricia (Patricia Armani) e juntos precisam driblar a língua, as dificuldades de trabalho e ainda ajudar na adaptação da prima. A surpresa do roteiro é mostrar Jean como um sujeito ambicioso, que usava sua lábia e inteligência para fazer amigos e conseguir favores, até mesmo tendo atitudes que deixavam dúvidas sobre seu cárater.
O resultado final vale por conhecermos um pouco mais sobre a vida deste rapaz que foi abreviada estupidamente e ainda detalhes sobre como vivem os brasileiros em Londres, que precisam se ajudar para poder sobreviver.
Direção – Henrique Goldman
Elenco – Selton Mello, Vanessa Giácomo, Luís Miranda, Patricia Armani, Maurício Varoltta, Sidney Magal, Daniel de Oliveira.
A história do brasileiro Jean Charles de Menezes assassinado pela polícia inglesa é conhecida por todos, mas esta adaptação de sua vida em Londres até a tragédia trás detalhes surpreendentes da vida do rapaz.
O filme começa quando sua prima Vivian (Vanessa Giácomo) chega a Londres e Jean (Selton Mello) engana o oficial de imigração para conseguir o visto de turista para garota. Logo neste início vemos que Jean era um pessoa comum, com virtudes e defeitos. A partir daí conheceremos a vida de Jean que mora com outros dois primos, Alex (Luis Miranda) e Patricia (Patricia Armani) e juntos precisam driblar a língua, as dificuldades de trabalho e ainda ajudar na adaptação da prima. A surpresa do roteiro é mostrar Jean como um sujeito ambicioso, que usava sua lábia e inteligência para fazer amigos e conseguir favores, até mesmo tendo atitudes que deixavam dúvidas sobre seu cárater.
O resultado final vale por conhecermos um pouco mais sobre a vida deste rapaz que foi abreviada estupidamente e ainda detalhes sobre como vivem os brasileiros em Londres, que precisam se ajudar para poder sobreviver.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Os Caçadores da Arca Perdida
Os Caçadores da Arca Perdida (Raiders of the Lost Ark, EUA, 1981) - Nota 10
Direção – Steven Spielberg
Elenco – Harrison Ford, Karen Allen, Ronald Lacey, Paul Freeman, John Rhys Davies, Denholm Elliott, Alfred Molina.
Depois do fracasso de “1941 – Uma Guerra Muito Louca”, Spielberg resolveu reinventar os filmes de aventura que eram populares nos anos 40 e 50, geralmente nas matinês do cinema e para isso criou Indiana Jones e o resto da história todos conhecem.
Nesta sensacional estréia, o arqueólogo Indiana Jones (Harrison Ford) é contratada pelo exército inglês para encontrar a “Arca da Aliança”, onde estariam escondidos os Dez Mandamentos originais, antes dos nazistas (o filme se passa em 1936), mas para isso precisará se acertar com um antigo amor, Marion Ravenwood (Karen Allen) que tem em seu poder um amuleto que ajudará a encontrar a cobiçada arca. Indiana terá ainda de enfrentar um oficial nazista (Ronald Lacey) que tem a ajuda de outro arqueólogo, o francês Belloq (Paul Freeman).
Ótimas cenas de ação, um pouco de comédia e o carisma de Harrison Ford no personagem principal são os ingredientes deste clássico de Spielberg, que deu um novo gás ao gênero e foi o estopim para centenas de filmes de aventura e ação que rechearem a década de oitenta.
Direção – Steven Spielberg
Elenco – Harrison Ford, Karen Allen, Ronald Lacey, Paul Freeman, John Rhys Davies, Denholm Elliott, Alfred Molina.
Depois do fracasso de “1941 – Uma Guerra Muito Louca”, Spielberg resolveu reinventar os filmes de aventura que eram populares nos anos 40 e 50, geralmente nas matinês do cinema e para isso criou Indiana Jones e o resto da história todos conhecem.
Nesta sensacional estréia, o arqueólogo Indiana Jones (Harrison Ford) é contratada pelo exército inglês para encontrar a “Arca da Aliança”, onde estariam escondidos os Dez Mandamentos originais, antes dos nazistas (o filme se passa em 1936), mas para isso precisará se acertar com um antigo amor, Marion Ravenwood (Karen Allen) que tem em seu poder um amuleto que ajudará a encontrar a cobiçada arca. Indiana terá ainda de enfrentar um oficial nazista (Ronald Lacey) que tem a ajuda de outro arqueólogo, o francês Belloq (Paul Freeman).
Ótimas cenas de ação, um pouco de comédia e o carisma de Harrison Ford no personagem principal são os ingredientes deste clássico de Spielberg, que deu um novo gás ao gênero e foi o estopim para centenas de filmes de aventura e ação que rechearem a década de oitenta.
terça-feira, 7 de julho de 2009
Comando Delta
Comando Delta (The Delta Force, EUA, 1986) – Nota 7,5
Direção – Menahem Golan
Elenco – Chuck Norris, Lee Marvin, Joey Bishop, Martin Balsam, George Kennedy, BoSvenson, Susan Strasberg, Hanna Schygulla, Robert Forster, Shelley Winters, Robert Vaughn, Lainie Kazan, Steve James, Kim Delaney.
Um filme com direção do isralense Menahem Golam e estrelado por Chuck Norris não era de se esperar muito, principamente para quem conheceu nos anos oitenta a Produtora Canon, que tinha como donos o diretor Golam e Yoram Globus e que produziram dezenas de filmes, na sua maioria obras de ação e ficção de baixa qualidade, porém alguns filmes se destacaram no meio desta leva mesmo sem serem grandes, como “Aventureiros do Fogo” com Norris e Louis Gossett Jr, a ficção “Força Sinistra” e “Falcão – O Campeão dos Campeões” com Stallone, que são filmes bem legais.
Agora na minha opinião o melhor filme da produtora foi este “Comando Delta”, que se baseou na história verídica de um avião que foi sequestrado por terroristas árabes e levado para Uganda na África. Para tentar resolver o sequestro é chamado o “Comando Delta” do título, liderado pelo veterano Lee Marvin em seu último papel no cinema e por Chuck Norris.
O filme tem boa cenas de ação e suspense, desde a tomada do avião e o desespero dos sequestrados, passando pela cenas de tentativa de retomada do avião e terminando em uma perseguição pela ruas Tel-Aviv em Israel.
Um dos trunfos do filme é o elenco recheado de veteranos atores conhecidos, além Marvin e Norris, o filme tem gente como Martin Balsam, George Kennedy, Shelley Winters e Robert Vaughn, além da alemã Hanna Schygulla.
Esta história já havia sido filmada pelo próprio Golam como “Operação Thunderbolt” com Klaus Kinski em 1977 e por Irvin Kershner em 1976 como “Resgate Fantástico”, talvez a mais famosa das versões, também com um elenco de gente conhecida que tinha nomes como Charles Bronson, Peter Finch e Martin Balsam.
Direção – Menahem Golan
Elenco – Chuck Norris, Lee Marvin, Joey Bishop, Martin Balsam, George Kennedy, BoSvenson, Susan Strasberg, Hanna Schygulla, Robert Forster, Shelley Winters, Robert Vaughn, Lainie Kazan, Steve James, Kim Delaney.
Um filme com direção do isralense Menahem Golam e estrelado por Chuck Norris não era de se esperar muito, principamente para quem conheceu nos anos oitenta a Produtora Canon, que tinha como donos o diretor Golam e Yoram Globus e que produziram dezenas de filmes, na sua maioria obras de ação e ficção de baixa qualidade, porém alguns filmes se destacaram no meio desta leva mesmo sem serem grandes, como “Aventureiros do Fogo” com Norris e Louis Gossett Jr, a ficção “Força Sinistra” e “Falcão – O Campeão dos Campeões” com Stallone, que são filmes bem legais.
Agora na minha opinião o melhor filme da produtora foi este “Comando Delta”, que se baseou na história verídica de um avião que foi sequestrado por terroristas árabes e levado para Uganda na África. Para tentar resolver o sequestro é chamado o “Comando Delta” do título, liderado pelo veterano Lee Marvin em seu último papel no cinema e por Chuck Norris.
O filme tem boa cenas de ação e suspense, desde a tomada do avião e o desespero dos sequestrados, passando pela cenas de tentativa de retomada do avião e terminando em uma perseguição pela ruas Tel-Aviv em Israel.
Um dos trunfos do filme é o elenco recheado de veteranos atores conhecidos, além Marvin e Norris, o filme tem gente como Martin Balsam, George Kennedy, Shelley Winters e Robert Vaughn, além da alemã Hanna Schygulla.
Esta história já havia sido filmada pelo próprio Golam como “Operação Thunderbolt” com Klaus Kinski em 1977 e por Irvin Kershner em 1976 como “Resgate Fantástico”, talvez a mais famosa das versões, também com um elenco de gente conhecida que tinha nomes como Charles Bronson, Peter Finch e Martin Balsam.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Ameaça Virtual
Ameaça Virtual (Antitrust, EUA, 2001) – Nota 6
Direção – Peter Howitt
Elenco – Ryan Phillippe, Tim Robbins, Rachael Leigh Cook, Claire Forlani, Richard Roundtree, Ned Bellamy, Tyler Labine, Yee Jee Tso.
Este filme foi feito no auge do sucesso das empresas ponto com, pouco tempo antes do estouro da bolha da Nasdaq, contando a história do jovem gênio da informática Milo Hoffman (Ryan Phillippe), que sendo sócio de uma empresa de garagem com seus amigos é convidado pelo milionário e também gênio da informática Gary Winston (Tim Robbins interpretando um clone maligno de Bill Gates) para participar do projeto Sinapse, que irá unir todas as mídias se transformando num grande revolução digital. Apesar de seu principal amigo e sócio Teddy (Yee Jee Tso) ser contra, ele acaba aceitando o convite, mas assim que começa a trabalhar no projeto percebe que nem tudo é o que parece.
Apesar do tema atual que poderia render um bom filme, o resultado acaba sendo apenas um suspense mediano, com poucas cenas de ação, algumas reviravoltas e com poucas surpresas.
Direção – Peter Howitt
Elenco – Ryan Phillippe, Tim Robbins, Rachael Leigh Cook, Claire Forlani, Richard Roundtree, Ned Bellamy, Tyler Labine, Yee Jee Tso.
Este filme foi feito no auge do sucesso das empresas ponto com, pouco tempo antes do estouro da bolha da Nasdaq, contando a história do jovem gênio da informática Milo Hoffman (Ryan Phillippe), que sendo sócio de uma empresa de garagem com seus amigos é convidado pelo milionário e também gênio da informática Gary Winston (Tim Robbins interpretando um clone maligno de Bill Gates) para participar do projeto Sinapse, que irá unir todas as mídias se transformando num grande revolução digital. Apesar de seu principal amigo e sócio Teddy (Yee Jee Tso) ser contra, ele acaba aceitando o convite, mas assim que começa a trabalhar no projeto percebe que nem tudo é o que parece.
Apesar do tema atual que poderia render um bom filme, o resultado acaba sendo apenas um suspense mediano, com poucas cenas de ação, algumas reviravoltas e com poucas surpresas.
domingo, 5 de julho de 2009
A Hora do Pesadelo II - A Vingança de Freddy
A Hora do Pesadelo II – A Vingança de Freddy (A Nightmare on Elm Street Part 2: Freddy’s Revenge, EUA, 1985) – Nota 4
Direção – Jack Sholder
Elenco – Mark Patton, Kim Myers, Robert Rusler, Clu Gulager, Hope Lange, Robert Englund, Marshall Bell.
Feito às pressas para pegar carona no sucesso do filme original feito no ano anterior, os produtores bancaram um roteiro que fugia da idéia original sobre Freedy Krueger e isso afastou o diretor Wes Craven do projeto e gerou talvez o filme mais fraco da série, pelo menos com o pior roteiro.
O filme começa com o jovem Jesse (o péssimo Mark Patton) dentro de um ônibus escolar e após a maioria dos alunos sairem ele acaba preso com duas garotas e vê o motorista se transformar em Freddy inciando o terror. Em seguida Jesse acorda ainda vivo, porém Freddy resolve possuir o corpo do rapaz e o usa para cometer seus assassinatos. Na história original, Freddy assassina jovens apenas quando eles estão dormindo e sonhando, ou melhor, tendo pesadelos e para piorar a confusão, esta segunda parte tem uma sequência final onde o assassino aparece ao vivo em um churrasco em pleno dia.
O diretor Jack Sholder foi o tapa buraco do projeto e como em praticamente toda a sua carreira erra a mão. Deste diretor eu recomendo apenas a interessante ficção B, chamada “The Hidden – O Escondido”, sobre a caçada a um alienígena que toma a forma humana, sendo uma sinopse igual a diversas outras, mas com um clima que lembra os filmes de John Carpenter.
Direção – Jack Sholder
Elenco – Mark Patton, Kim Myers, Robert Rusler, Clu Gulager, Hope Lange, Robert Englund, Marshall Bell.
Feito às pressas para pegar carona no sucesso do filme original feito no ano anterior, os produtores bancaram um roteiro que fugia da idéia original sobre Freedy Krueger e isso afastou o diretor Wes Craven do projeto e gerou talvez o filme mais fraco da série, pelo menos com o pior roteiro.
O filme começa com o jovem Jesse (o péssimo Mark Patton) dentro de um ônibus escolar e após a maioria dos alunos sairem ele acaba preso com duas garotas e vê o motorista se transformar em Freddy inciando o terror. Em seguida Jesse acorda ainda vivo, porém Freddy resolve possuir o corpo do rapaz e o usa para cometer seus assassinatos. Na história original, Freddy assassina jovens apenas quando eles estão dormindo e sonhando, ou melhor, tendo pesadelos e para piorar a confusão, esta segunda parte tem uma sequência final onde o assassino aparece ao vivo em um churrasco em pleno dia.
O diretor Jack Sholder foi o tapa buraco do projeto e como em praticamente toda a sua carreira erra a mão. Deste diretor eu recomendo apenas a interessante ficção B, chamada “The Hidden – O Escondido”, sobre a caçada a um alienígena que toma a forma humana, sendo uma sinopse igual a diversas outras, mas com um clima que lembra os filmes de John Carpenter.
sábado, 4 de julho de 2009
A Hora do Pesadelo
A Hora do Pesadelo (A Nightmare on Elm Street, EUA, 1984) – Nota 9
Direção – Wes Craven
Elenco – John Saxon, Ronee Blakely, Heather Langenkamp, Johnny Depp, Robert Englund, Amanda Wyss, Jsu Garcia, Charles Fleischer, Lin Shaye.
Um grupo de adolescentes começa a ter pesadelos com um homem desfigurado e usando garras de aço. Aos poucos eles vão sendo assassinados um a um durante o sono. Um policial (John Saxon) faz de tudo para descobrir o que está acontecendo em virtude de sua filha Nancy (Heather Langenkamp) também estar sonhando com a figura. Aos poucos o policial descobre que a criatura que aparece nos pesadelos é Freddy Krueger (Robert Englund), um pedófilo que fora queimado vivo pelas pessoas do bairro há vários anos e que agora volta para se vingar dos filhos destes.
Posso citar tranquilamente que o diretor Wes Craven criou um dos maiores ícones do cinema de terror, o deformado Freddy Krueger, além de iniciar um franquia extremamente rentável e solidificar sua carreira. Ele havia ficado conhecido com outro suspense/terror chamado “Quadrilha de Sádicos” (“The Hills Have Eyes” refilmado por Alexandre Aja em 2004 como “Viagem Maldita”) e depois de alguns fracassos, resolveu criar um personagem que seguisse a linha de Jason de “Sexta-Feira 13” e Michael Myers de “Halloween”, acertando em cheio na idéia.
Por sinal dos sete filmes e mais “Freddy vs Jason”, os três melhores tem o dedo de Craven e são este primeiro que ele dirige, a parte III que ele produz e a parte VII em que retoma a direção e faz uma ótima continuação que segue os acontecimentos do original com criatividade. Craven ainda é o responsável pela ótima trilogia de terror “Pânico”, além de outros bons filmes do gênero.
Uma curiosidade é a participação de Johnny Depp em início de carreira como um dos adolescentes assassinados por Freddy.
Por fim, o desconhecido na época Robert Englund também ficou famoso e associou para sempre seu rosto ao personagem Freddy, virando figurinha fácil em dezenas de filmes de terror, na sua maioria de baixo orçamento, porém aparecendo com a cara limpa.
Direção – Wes Craven
Elenco – John Saxon, Ronee Blakely, Heather Langenkamp, Johnny Depp, Robert Englund, Amanda Wyss, Jsu Garcia, Charles Fleischer, Lin Shaye.
Um grupo de adolescentes começa a ter pesadelos com um homem desfigurado e usando garras de aço. Aos poucos eles vão sendo assassinados um a um durante o sono. Um policial (John Saxon) faz de tudo para descobrir o que está acontecendo em virtude de sua filha Nancy (Heather Langenkamp) também estar sonhando com a figura. Aos poucos o policial descobre que a criatura que aparece nos pesadelos é Freddy Krueger (Robert Englund), um pedófilo que fora queimado vivo pelas pessoas do bairro há vários anos e que agora volta para se vingar dos filhos destes.
Posso citar tranquilamente que o diretor Wes Craven criou um dos maiores ícones do cinema de terror, o deformado Freddy Krueger, além de iniciar um franquia extremamente rentável e solidificar sua carreira. Ele havia ficado conhecido com outro suspense/terror chamado “Quadrilha de Sádicos” (“The Hills Have Eyes” refilmado por Alexandre Aja em 2004 como “Viagem Maldita”) e depois de alguns fracassos, resolveu criar um personagem que seguisse a linha de Jason de “Sexta-Feira 13” e Michael Myers de “Halloween”, acertando em cheio na idéia.
Por sinal dos sete filmes e mais “Freddy vs Jason”, os três melhores tem o dedo de Craven e são este primeiro que ele dirige, a parte III que ele produz e a parte VII em que retoma a direção e faz uma ótima continuação que segue os acontecimentos do original com criatividade. Craven ainda é o responsável pela ótima trilogia de terror “Pânico”, além de outros bons filmes do gênero.
Uma curiosidade é a participação de Johnny Depp em início de carreira como um dos adolescentes assassinados por Freddy.
Por fim, o desconhecido na época Robert Englund também ficou famoso e associou para sempre seu rosto ao personagem Freddy, virando figurinha fácil em dezenas de filmes de terror, na sua maioria de baixo orçamento, porém aparecendo com a cara limpa.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Atirador
Atirador (Shooter, EUA, 2007) – Nota 7,5
Direção – Antoine Fuqua
Elenco – Mark Wahlberg, Michael Peña, Danny Glover, Kate Mara, Ned Beatty, Elias Koteas, Rhona Mitra, Jonathan Walker, Justin Louis, Tate Donovan, Rade Sherbedgia.
O ex-atirador de elite Bobby Lee Swagger (Mark Wahlberg) vive isolado nas montanhas até que é procurado por um general aposentado (Danny Glover) que tenta convencê-lo a voltar para mais uma missão. Usar sua habilidade no tiro a distância para proteger o presidente americano que pode ser alvo de um atentado. Mesmo desconfiado ele aceita a missão, porém o atentado acontece e ele descobre ter sido jogado em um armadilha, passando a ser perseguido pelas autoridades e pelos conspiradores.
Apesar do tema batido, sobre o cara acusado de algo que não fez e precisa provar sua inocência e além disso, ainda encontrar os culpados, o filme flui bem com cenas de ação competentes, especialidade do diretor Fuqua (“Dia de Treinamento”), além das boas presenças de Wahlberg, perfeito como o profissional treinado, Glover como o vilão e Michael Peña como o agente que entra de gaiato na história.
Direção – Antoine Fuqua
Elenco – Mark Wahlberg, Michael Peña, Danny Glover, Kate Mara, Ned Beatty, Elias Koteas, Rhona Mitra, Jonathan Walker, Justin Louis, Tate Donovan, Rade Sherbedgia.
O ex-atirador de elite Bobby Lee Swagger (Mark Wahlberg) vive isolado nas montanhas até que é procurado por um general aposentado (Danny Glover) que tenta convencê-lo a voltar para mais uma missão. Usar sua habilidade no tiro a distância para proteger o presidente americano que pode ser alvo de um atentado. Mesmo desconfiado ele aceita a missão, porém o atentado acontece e ele descobre ter sido jogado em um armadilha, passando a ser perseguido pelas autoridades e pelos conspiradores.
Apesar do tema batido, sobre o cara acusado de algo que não fez e precisa provar sua inocência e além disso, ainda encontrar os culpados, o filme flui bem com cenas de ação competentes, especialidade do diretor Fuqua (“Dia de Treinamento”), além das boas presenças de Wahlberg, perfeito como o profissional treinado, Glover como o vilão e Michael Peña como o agente que entra de gaiato na história.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Selo: Blog de Ouro
Recebi este selo "Blog de Ouro" do meu amigo Altieres do Tomada 7 (http://tomada7.blogspot.com/) , selo este que significa um termo de qualidade e incentivo ao trabalho realizado pelos cinéfilos nos seus blogs de cinema. Agradeço sinceramente pela lembrança do Altieres e fico feliz que depois de um ano e quatro meses de blog aproximadamente, eu já tenho trocado idéias com diversos outros blogueiros e visitantes que passaram por aqui. Gosto de destacar que cinema é um dos grandes prazeres da minha vida e escrever sobre filmes e seriados neste espaço é uma grande terapia, principalmente para quem trabalha e vive numa cidade maluca e ao mesmo tempo ótima chamada São Paulo. Por sinal meu trabalho não tem ligação alguma com cinema.
Poderia indicar diversos blogs, mas escolhi quatro para passar o selo e são eles:
O meu amigo de além-mar Red Dust de "Os Filmes": http://osfilmescinema.blogspot.com/
Para Thiago Paulo do "Conexão TV/Cinema": http://conexaotvcinema.blogspot.com/
Para o Dan do "Pouco de Tudo":
http://dan-poucodetudo.blogspot.com/
E para minha amiga, que ainda infelizmente não sei o nome, dos "Melhores Filmes do Mundo": http://melhoresfilmesdomundo.blogspot.com/
Regras p/ quem recebe indicação:
1) Exibir a imagem do selo;
2) Postar o link do blog que te indicou;
3) Indicar 4 blogs de sua preferência;
4) Avisar os seus indicados;
5) Publicar as regras;
6) Conferir se os blogs indicados repassaram o selo e as regras.
Poderia indicar diversos blogs, mas escolhi quatro para passar o selo e são eles:
O meu amigo de além-mar Red Dust de "Os Filmes": http://osfilmescinema.blogspot.com/
Para Thiago Paulo do "Conexão TV/Cinema": http://conexaotvcinema.blogspot.com/
Para o Dan do "Pouco de Tudo":
http://dan-poucodetudo.blogspot.com/
E para minha amiga, que ainda infelizmente não sei o nome, dos "Melhores Filmes do Mundo": http://melhoresfilmesdomundo.blogspot.com/
Regras p/ quem recebe indicação:
1) Exibir a imagem do selo;
2) Postar o link do blog que te indicou;
3) Indicar 4 blogs de sua preferência;
4) Avisar os seus indicados;
5) Publicar as regras;
6) Conferir se os blogs indicados repassaram o selo e as regras.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Sindicato de Ladrões
Sindicato de Ladrões (On the Waterfront, EUA, 1954) – Nota 9
Direção – Elia Kazan
Elenco – Marlon Brando, Karl Marlden, Lee J. Cobb, Rod Steiger, Eva Marie Saint, Pat Henning, Martin Balsam, Leif Erickson, James Westerfield, Fred Gwynne, John F. Hamilton.
Hoje o cinema perdeu o ator Karl Marlden aos noventa e sete anos e algumas dezenas destes dedicadas ao cinema. Quase sempre como coadjuvante, ele trabalhou com Hitchcock em "A Tortura do Silêncio", Richard Brooks em "Da-me Tua Mão", John Ford em "A Conquista do Oeste" e em quatro filmes com Elia Kazan, sendo este "Sindicato de Ladrões" seu filme mais famoso.
Na história, o ex-boxeador Terry Malloy (Marlon Brando) trabalha para o gângster Johnny Friendly (Lee J. Cobb), que é assessorado por um advogado canalha (Rod Steiger) e juntos comandam as docas da cidade. Tudo se complica quando Terry se envolve no assassinato de um trabalhador do cais cometido por dois outros capangas do gângster. Apesar de bruto, Terry acaba se culpando pelo crime e começa a visitar a igreja, gerando desconfiança no padre local (Karl Marlden), que é uma espécie de apoio ao trabalhadores e ainda se apaixona pela irmã do homem assassinado (Eva Marie Saint).
Este grande drama venceu oito Prêmios Oscar, entre eles de Melhor Filme, Diretor, Ator (Marlon Brando) e Atriz Coadjuvante (Eva Marie Saint), tendo sido baseado em uma série de reportagens sobre crimes nas docas de Nova Iorque feitas em 1949 e vencedoras do Prêmio Pulitzer.
O filme é perfeito, sendo um drama complexo que fala de violência, família, culpa e lealdade, passando pelo sensacional elenco e chegando na ótima direção de Elia Kazan (que fez outros grandes filmes como “Clamor do Sexo” e “Pânico nas Ruas”).
Por sinal, Kazan carregou em boa parte da vida a suspeita de ter entregado colegas ao governo na época do “Macarthismo”, acusando-os de comunistas e com isso atrapalhando a vida e a carreira de muitos profissionais de cinema.
Direção – Elia Kazan
Elenco – Marlon Brando, Karl Marlden, Lee J. Cobb, Rod Steiger, Eva Marie Saint, Pat Henning, Martin Balsam, Leif Erickson, James Westerfield, Fred Gwynne, John F. Hamilton.
Hoje o cinema perdeu o ator Karl Marlden aos noventa e sete anos e algumas dezenas destes dedicadas ao cinema. Quase sempre como coadjuvante, ele trabalhou com Hitchcock em "A Tortura do Silêncio", Richard Brooks em "Da-me Tua Mão", John Ford em "A Conquista do Oeste" e em quatro filmes com Elia Kazan, sendo este "Sindicato de Ladrões" seu filme mais famoso.
Na história, o ex-boxeador Terry Malloy (Marlon Brando) trabalha para o gângster Johnny Friendly (Lee J. Cobb), que é assessorado por um advogado canalha (Rod Steiger) e juntos comandam as docas da cidade. Tudo se complica quando Terry se envolve no assassinato de um trabalhador do cais cometido por dois outros capangas do gângster. Apesar de bruto, Terry acaba se culpando pelo crime e começa a visitar a igreja, gerando desconfiança no padre local (Karl Marlden), que é uma espécie de apoio ao trabalhadores e ainda se apaixona pela irmã do homem assassinado (Eva Marie Saint).
Este grande drama venceu oito Prêmios Oscar, entre eles de Melhor Filme, Diretor, Ator (Marlon Brando) e Atriz Coadjuvante (Eva Marie Saint), tendo sido baseado em uma série de reportagens sobre crimes nas docas de Nova Iorque feitas em 1949 e vencedoras do Prêmio Pulitzer.
O filme é perfeito, sendo um drama complexo que fala de violência, família, culpa e lealdade, passando pelo sensacional elenco e chegando na ótima direção de Elia Kazan (que fez outros grandes filmes como “Clamor do Sexo” e “Pânico nas Ruas”).
Por sinal, Kazan carregou em boa parte da vida a suspeita de ter entregado colegas ao governo na época do “Macarthismo”, acusando-os de comunistas e com isso atrapalhando a vida e a carreira de muitos profissionais de cinema.
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