Filme Assistido nº 229
Gringo Velho (Old Gringo, EUA, 1989) – Nota 6
Direção – Luis Puenzo
Elenco – Jane Fonda, Gregory Peck, Jimmy Smits, Anne Pitoniak, Jenny Gago, Jim Metzler, Annie Pitoniak, Pedro Armendariz Jr.
Em 1913, durante a Revolução Mexicana, a solteirona Harriet Winslow (Jane Fonda) vai trabalhar como professora de crianças para uma rica família mexicana, porém um grupo de revolucionários liderados por Tomas Arroyo (Jimmy Smits) acaba tomando as terras desta família e pegando Harriet como refém. Junto ao grupo de revolucionários está o veterano jornalista americano Ambrose Bierce (Gregory Peck), que apesar da idade resolveu deixar seu país e apoiar a revolução.
O diretor argentino Luis Puenzo ganhador do Oscar de Filme Estrangeiro em 1986 com “A História Oficial”, tenta transformar em uma espécie de épico este drama histórico baseado num famoso de livro de Carlos Fuentes, mas acaba errando a mão, entregando um filme com pouca emoção e tendo apenas algumas boas cenas entre Fonda e Peck.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Palhaços Assassinos
Palhaços Assassinos (Killer Klowns from Outer Space, EUA, 1988) – Nota 6,5
Direção – Stephen Chiodo
Elenco – Grant Cramer, Suzanne Snyder, John Allen Nelson, John Vernon, Royal Dano.
Com um dos argumentos mais bizarros que o cinema já viu, este “Palhaços Assassinos” é um ótimo filme B, com diálogos engraçados, situações inusitadas e muita criatividade com pouco dinheiro.
A história se passa na pequena Crescent Grove, onde jovens se encontram numa espécie de mirante para namorar, até que em uma noite algo parecido com um cometa cai na floresta e o casal Mike (Grant Cramer) e Debbie (Suzanne Snyder) adentram a mata para ver o que aconteceu e encontram um estranho circo. Curiosos, resolvem entrar e descobriem pessoas presas em casulos de algodão doce e um grupo de alienígenas que são iguais a palhaços, isso mesmo, como toda a maquiagem, cabelo colorido e roupas largas, porém ao invés de alegria eles oferecem violência com suas armas que soltam algodão doce e pipoca. O casal consegue fugir até a cidade e vão avisar aos policiais Dave (John Allen Nelson) ex-namorado de Debbie e o veterano Mooney (John Vernon), este que odeia jovens e não acredita em uma palavra, que a cidade está sendo invadida por palhaços assassinos.
Esta trama maluca é contada de forma engraçada e até os assassinatos que os palhaços cometem são feitos com criatividade, usando situações comuns em shows de circo, mas que aqui acabam em morte. Apesar dos efeitos especiais baratos, a maquiagem dos palhaços é de primeira e tecnicamente o filme é bem feito, principalmente por ter como comandantes os irmãos Chiodo, Stephen o diretor e os roteiristas Charles e Edward, especialistas na parte técnica e que trabalharam em filmes como “Criaturas” e “Team America”.
Na década de noventa este filme passou inúmeras vezes no “Cine Trash” da TV Bandeirantes, junto a dezenas de outros filmes B, mas este se destaca e merece ser descoberto.
Direção – Stephen Chiodo
Elenco – Grant Cramer, Suzanne Snyder, John Allen Nelson, John Vernon, Royal Dano.
Com um dos argumentos mais bizarros que o cinema já viu, este “Palhaços Assassinos” é um ótimo filme B, com diálogos engraçados, situações inusitadas e muita criatividade com pouco dinheiro.
A história se passa na pequena Crescent Grove, onde jovens se encontram numa espécie de mirante para namorar, até que em uma noite algo parecido com um cometa cai na floresta e o casal Mike (Grant Cramer) e Debbie (Suzanne Snyder) adentram a mata para ver o que aconteceu e encontram um estranho circo. Curiosos, resolvem entrar e descobriem pessoas presas em casulos de algodão doce e um grupo de alienígenas que são iguais a palhaços, isso mesmo, como toda a maquiagem, cabelo colorido e roupas largas, porém ao invés de alegria eles oferecem violência com suas armas que soltam algodão doce e pipoca. O casal consegue fugir até a cidade e vão avisar aos policiais Dave (John Allen Nelson) ex-namorado de Debbie e o veterano Mooney (John Vernon), este que odeia jovens e não acredita em uma palavra, que a cidade está sendo invadida por palhaços assassinos.
Esta trama maluca é contada de forma engraçada e até os assassinatos que os palhaços cometem são feitos com criatividade, usando situações comuns em shows de circo, mas que aqui acabam em morte. Apesar dos efeitos especiais baratos, a maquiagem dos palhaços é de primeira e tecnicamente o filme é bem feito, principalmente por ter como comandantes os irmãos Chiodo, Stephen o diretor e os roteiristas Charles e Edward, especialistas na parte técnica e que trabalharam em filmes como “Criaturas” e “Team America”.
Na década de noventa este filme passou inúmeras vezes no “Cine Trash” da TV Bandeirantes, junto a dezenas de outros filmes B, mas este se destaca e merece ser descoberto.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Greystoke: A Lenda de Tarzan
Filme Assistido nº 228
Greystoke: A Lenda de Tarzan (Greystoke: The Legend of Tarzan, Lord of the Apes, EUA, 1984) – Nota 7,5
Direção – Hugh Hudson
Elenco – Christopher Lambert, Andie MacDowell, Ralph Richardson, Ian Holm, James Fox, Cheryl Campbell, Ian Charleson, Nigel Davenport, Nicholas Farrell, Paul Geoffrey, Richard Griffiths, David Suchet.
No século XIX um navio inglês naufraga na África e apenas um casal sobrevive, onde a esposa grávida dá a luz a um menino. Porém algum tempo depois os pais são atacados por animais e morrem, ficando vivo o bebê, que acaba sendo adotado por uma macaca que o cria como filhote. Muitos anos depois uma expedição encontra o jovem (Christopher Lambert) que vive como macaco e descobre que ele é herdeiro de uma grande fortuna. Levado para a Inglaterra o jovem se envolve coma bela Jane (Andie MacDowell), porém não consegue se adaptar a nova vida e acredita que ali sim é a verdadeira selva.
Esta boa adaptação do livro Edgar Rice Burroughs tenta ir fundo na história de Tarzan e tem no carismático, apesar de canastrão Christopher Lambert um bom intérprete do personagem e com uma boa produção, o filme é ótimo divertimento.
Como curiosidade, o diretor Hugh Hudson vinha do grande sucesso “Carruagens de Fogo” e aqui utiliza alguns atores que estiveram naquele filme (Ian Charleson, Nigel Davenport e Nicholas Farrell). Infelizmente Hudson não conseguiu manter a qualidade nos próximos trabalhos e não filma há quase dez anos.
Greystoke: A Lenda de Tarzan (Greystoke: The Legend of Tarzan, Lord of the Apes, EUA, 1984) – Nota 7,5
Direção – Hugh Hudson
Elenco – Christopher Lambert, Andie MacDowell, Ralph Richardson, Ian Holm, James Fox, Cheryl Campbell, Ian Charleson, Nigel Davenport, Nicholas Farrell, Paul Geoffrey, Richard Griffiths, David Suchet.
No século XIX um navio inglês naufraga na África e apenas um casal sobrevive, onde a esposa grávida dá a luz a um menino. Porém algum tempo depois os pais são atacados por animais e morrem, ficando vivo o bebê, que acaba sendo adotado por uma macaca que o cria como filhote. Muitos anos depois uma expedição encontra o jovem (Christopher Lambert) que vive como macaco e descobre que ele é herdeiro de uma grande fortuna. Levado para a Inglaterra o jovem se envolve coma bela Jane (Andie MacDowell), porém não consegue se adaptar a nova vida e acredita que ali sim é a verdadeira selva.
Esta boa adaptação do livro Edgar Rice Burroughs tenta ir fundo na história de Tarzan e tem no carismático, apesar de canastrão Christopher Lambert um bom intérprete do personagem e com uma boa produção, o filme é ótimo divertimento.
Como curiosidade, o diretor Hugh Hudson vinha do grande sucesso “Carruagens de Fogo” e aqui utiliza alguns atores que estiveram naquele filme (Ian Charleson, Nigel Davenport e Nicholas Farrell). Infelizmente Hudson não conseguiu manter a qualidade nos próximos trabalhos e não filma há quase dez anos.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Grand Prix
Filme Assistido nº 227
Grand Prix (Grand Prix, EUA, 1966) – Nota 7,5
Direção – John Frankenheimer
Elenco – James Garner, Eva Marie Saint, Yves Montand, Toshiro Mifune, Brian Bedford, Jessica Walter, Françoise Hardy, Adolfo Celi, Genevieve Page, Antonio Sabato.
Este foi o primeiro filme a usar a Fórmula 1 como tema e provavelmente é o melhor feito até hoje sobre o assunto. A trama tem como personagem principal o piloto Pete Aron (James Garner) que se envolve num acidente no Grande Prêmio de Mônaco e acaboa ferindo seu companheiro de equipe (Brian Bedford). Com isso ele é demitido e acaba contratado por uma equipe japonesa apesar de alguns pilotos não gostarem de sua volta e para complicar ele ainda se envolve com a mulher do piloto acidentado (Jessica Walter).
A história também envolve romance entre pilotos e as mulheres que os cercam (esposas, jornalistas e oportunistas), nas pausas entre as boas cenas de corrida, que por sinal são várias e filmadas com qualidade pelo ótimo diretor John Frankenheimer. Como destaque temos o elenco internacional, que além de Garner tem ainda o francês Yves Montand, o japonês Toshiro Mifune e o italiano Adolfo Celi.
Grand Prix (Grand Prix, EUA, 1966) – Nota 7,5
Direção – John Frankenheimer
Elenco – James Garner, Eva Marie Saint, Yves Montand, Toshiro Mifune, Brian Bedford, Jessica Walter, Françoise Hardy, Adolfo Celi, Genevieve Page, Antonio Sabato.
Este foi o primeiro filme a usar a Fórmula 1 como tema e provavelmente é o melhor feito até hoje sobre o assunto. A trama tem como personagem principal o piloto Pete Aron (James Garner) que se envolve num acidente no Grande Prêmio de Mônaco e acaboa ferindo seu companheiro de equipe (Brian Bedford). Com isso ele é demitido e acaba contratado por uma equipe japonesa apesar de alguns pilotos não gostarem de sua volta e para complicar ele ainda se envolve com a mulher do piloto acidentado (Jessica Walter).
A história também envolve romance entre pilotos e as mulheres que os cercam (esposas, jornalistas e oportunistas), nas pausas entre as boas cenas de corrida, que por sinal são várias e filmadas com qualidade pelo ótimo diretor John Frankenheimer. Como destaque temos o elenco internacional, que além de Garner tem ainda o francês Yves Montand, o japonês Toshiro Mifune e o italiano Adolfo Celi.
domingo, 26 de abril de 2009
Bombas - Parte IV - Aventuras Picaretas
Desta vez na sessão Bombas estou postando sobre quatro aventuras feitas com baixo orçamento. Duas são dirigidas pelo inglês Kevin Connor, que na década de setenta dirigiu alguns filmes sobre lendas e monstros com pouco dinheiro e alguma criatividade, filmes que por sinal passaram dezenas de vezes na sessão da tarde nos anos oitenta. As outras duas produções são picaretagens italianas onde os diretores sob pseudônimo tentam imitar aventuras de sucesso, principalmente "Os Caçadores da Arca Perdida, sendo uma delas no título e a outra copiando descaradamente até mesmo parte da história e o herói no estilo Indiana Jones.
Guerreiros da Atlântida (Warlords of Atlantis, EUA, 1978) – Nota 5,5
Direção – Kevin Connor
Elenco – Doug McClure, Peter Gilmore, Donald Bisset, Shane Rimmer, Cyd Charisse, Daniel Massey, John Ratzenberger.
Durante uma expedição em busca dos tesouros de Atlântida, o grupo liderado pelo professor Aitken (Donald Bisset), seu filho Charles (Peter Gilmore) e Greg Collinson (Doug McClure) é atacado por um monstro marinho e sugados para o fundo mar chegando na cidade perdida de Atlântida, um local cheio de monstros estranhos e uma sociedade totalitária, local onde eles tentaram escapar de todas formas. Aventura futurista feita com pouco dinheiro e alguma criatividade, especialidade do diretor Kevin Connor.
Os Caçadores da Serpente Dourada (The Hunters of the Golden Cobra, Itália, 1982) – Nota 4
Direção – Anthony M. Dawson
Elenco – David Warbeck, Alan Collins, John Steiner.
Rodado nas Filipinas pelo diretor italiano Antonio Margheritti, o filme tem como protagonistas dois ex-soldados, Jackson (Davie Warberck) e Franks (John Steiner) em busca da serpente dourado do título no meio da selva, enfrentando uma tribo de índios sanguinária entre outras ameaças, nesta cópia descarada de os “Caçadores da Arca Perdida”. Vale assistir pela curiosidade das cenas de ação feitas com pouco dinheiro e a boa química da dupla principal.
Caçadores de Atlântida (The Raiders of Atlantis, Itália, 1983) – Nota 4,5
Direção – Ruggero Deodato
Elenco – Christopher Connelly, Tony King, George Hilton, Ivan Rassimov.Dois bandidos (Christopher Connelly e Tony King), após roubarem traficantes fogem, e resolvem curtir a vida em um iate, porém as “férias” terminam quando um tempestade ameaça destruir sua embarcação e uma base no meio do Oceano. Eles então resolvem salvar algumas pessoas desta base e voltam para a terra firme. Chegando em Miami eles descobrem que a tempestade fez a cidade perdida de Atlântida vir a tona e seus habitantes furiosos (um misto de punks e skin heads) estão matando todas as pessoas. Este é o início para uma sequência de cenas violentas, especialidade do diretor italiano Ruggero Deodato que fez “Canibal Holocausto” e aqui mistura as tribos de “Max Mad” na história com o título de “Os Caçadores da Arca Perdida” e faz uma violenta aventura genérica.
O Mundo que o Tempo Esqueceu (The People That Time Forgot, Inglaterra, 1977) – Nota 5
Direção – Kevin Connor
Elenco – Patrick Wayne, Doug McClure, Sarah Douglas, Dana Gillespie, Shane Rimmer.
Um experdição de resgate liderada por Ben McBride (Patrick Wayne, filho de John Wayne) e por Bowen Tyler (Doug McClure) acaba encontrando um mundo perdido onde tribos primitivas sacrificam pessoas para o Deus-Vulcão e ainda tentam sobreviver aos ataques de monstros assassinos. Outra ficção barata de Kevin Connor, novamente com Doug McClure no elenco, tendo boas cenas de ação e efeitos especiais primitivos.
Guerreiros da Atlântida (Warlords of Atlantis, EUA, 1978) – Nota 5,5
Direção – Kevin Connor
Elenco – Doug McClure, Peter Gilmore, Donald Bisset, Shane Rimmer, Cyd Charisse, Daniel Massey, John Ratzenberger.
Durante uma expedição em busca dos tesouros de Atlântida, o grupo liderado pelo professor Aitken (Donald Bisset), seu filho Charles (Peter Gilmore) e Greg Collinson (Doug McClure) é atacado por um monstro marinho e sugados para o fundo mar chegando na cidade perdida de Atlântida, um local cheio de monstros estranhos e uma sociedade totalitária, local onde eles tentaram escapar de todas formas. Aventura futurista feita com pouco dinheiro e alguma criatividade, especialidade do diretor Kevin Connor.
Os Caçadores da Serpente Dourada (The Hunters of the Golden Cobra, Itália, 1982) – Nota 4
Direção – Anthony M. Dawson
Elenco – David Warbeck, Alan Collins, John Steiner.
Rodado nas Filipinas pelo diretor italiano Antonio Margheritti, o filme tem como protagonistas dois ex-soldados, Jackson (Davie Warberck) e Franks (John Steiner) em busca da serpente dourado do título no meio da selva, enfrentando uma tribo de índios sanguinária entre outras ameaças, nesta cópia descarada de os “Caçadores da Arca Perdida”. Vale assistir pela curiosidade das cenas de ação feitas com pouco dinheiro e a boa química da dupla principal.
Caçadores de Atlântida (The Raiders of Atlantis, Itália, 1983) – Nota 4,5
Direção – Ruggero Deodato
Elenco – Christopher Connelly, Tony King, George Hilton, Ivan Rassimov.Dois bandidos (Christopher Connelly e Tony King), após roubarem traficantes fogem, e resolvem curtir a vida em um iate, porém as “férias” terminam quando um tempestade ameaça destruir sua embarcação e uma base no meio do Oceano. Eles então resolvem salvar algumas pessoas desta base e voltam para a terra firme. Chegando em Miami eles descobrem que a tempestade fez a cidade perdida de Atlântida vir a tona e seus habitantes furiosos (um misto de punks e skin heads) estão matando todas as pessoas. Este é o início para uma sequência de cenas violentas, especialidade do diretor italiano Ruggero Deodato que fez “Canibal Holocausto” e aqui mistura as tribos de “Max Mad” na história com o título de “Os Caçadores da Arca Perdida” e faz uma violenta aventura genérica.
O Mundo que o Tempo Esqueceu (The People That Time Forgot, Inglaterra, 1977) – Nota 5
Direção – Kevin Connor
Elenco – Patrick Wayne, Doug McClure, Sarah Douglas, Dana Gillespie, Shane Rimmer.
Um experdição de resgate liderada por Ben McBride (Patrick Wayne, filho de John Wayne) e por Bowen Tyler (Doug McClure) acaba encontrando um mundo perdido onde tribos primitivas sacrificam pessoas para o Deus-Vulcão e ainda tentam sobreviver aos ataques de monstros assassinos. Outra ficção barata de Kevin Connor, novamente com Doug McClure no elenco, tendo boas cenas de ação e efeitos especiais primitivos.
sábado, 25 de abril de 2009
Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto
Antes que o Diabo Saiba Que Você Está Morto (Before the Devil Knows You’re Dead, EUA, 2007) – Nota 8
Direção – Sidney Lumet
Elenco – Philip Seymour Hoffman, Ethan Hawke, Albert Finney, Marisa Tomei, Michael Shannon, Aleksa Palladino, Amy Ryan, Brian F. O’Byrne, Rosemary Harris.
Dois irmãos com problemas de dinheiro são o ponto de partida deste drama policial dirigido pelo veteraníssimo Sidney Lumet, que aos oitenta e três anos cria outro bom filme neste gênero que ele já visitou diversas vezes (“Um Dia de Cão”, “Serpico” e “A Manhã Seguinte”, entre outros).
Aqui o executivo viciado em drogas Andy (Philip Seymour Hoffman) apesar de desviar dinheiro da empresa onde trabalha, passa por dificuldades financeiras e tem a intenção de levar a esposa (Marisa Tomei) para morar no Rio de Janeiro e tentar salvar seu desgastado relacionamento. Enquanto isso o outro irmão, Hank (Ethan Hawke) é o elo fraco, inseguro e com várias dívidas, principalmente a pensão que precisa pagar para a ex-mulher (Amy Ryan) e sua filha, se torno um alvo fácil para o manipulador Andy, que consegue cooptar o irmão para um assalto a joalheria dos próprios pais (Albert Finney e Rosemary Harris), porém como não existe crime perfeito, a história tomará um rumo trágico.
Contada de forma não linear, a história completa é mostrada ao público aos poucos, com os detalhes da conseqüência do plano mal executado, mostrando com clareza a personalidade de cada personagem chegando a um desfecho cruel, contando ainda com outra grande interpretação de Hoffman e as boas presenças de Hawk e Finney, além da ainda bela Marisa Tomei.
Direção – Sidney Lumet
Elenco – Philip Seymour Hoffman, Ethan Hawke, Albert Finney, Marisa Tomei, Michael Shannon, Aleksa Palladino, Amy Ryan, Brian F. O’Byrne, Rosemary Harris.
Dois irmãos com problemas de dinheiro são o ponto de partida deste drama policial dirigido pelo veteraníssimo Sidney Lumet, que aos oitenta e três anos cria outro bom filme neste gênero que ele já visitou diversas vezes (“Um Dia de Cão”, “Serpico” e “A Manhã Seguinte”, entre outros).
Aqui o executivo viciado em drogas Andy (Philip Seymour Hoffman) apesar de desviar dinheiro da empresa onde trabalha, passa por dificuldades financeiras e tem a intenção de levar a esposa (Marisa Tomei) para morar no Rio de Janeiro e tentar salvar seu desgastado relacionamento. Enquanto isso o outro irmão, Hank (Ethan Hawke) é o elo fraco, inseguro e com várias dívidas, principalmente a pensão que precisa pagar para a ex-mulher (Amy Ryan) e sua filha, se torno um alvo fácil para o manipulador Andy, que consegue cooptar o irmão para um assalto a joalheria dos próprios pais (Albert Finney e Rosemary Harris), porém como não existe crime perfeito, a história tomará um rumo trágico.
Contada de forma não linear, a história completa é mostrada ao público aos poucos, com os detalhes da conseqüência do plano mal executado, mostrando com clareza a personalidade de cada personagem chegando a um desfecho cruel, contando ainda com outra grande interpretação de Hoffman e as boas presenças de Hawk e Finney, além da ainda bela Marisa Tomei.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
O Grande Santini - O Dom da Fúria
Filme Assistido nº 226
O Grande Santini – O Dom da Fúria (The Great Santini, EUA, 1979) – Nota 7
Direção – Lewis John Carlino
Elenco – Robert Duvall, Blythe Danner, Michael O’Keefe, Lisa Jane Persky, Stan Shaw, Theresa Merritt, David Keith.
Neste bom drama Robert Duval é o condecorado Coronel “Bull” Meechum, conhecido como “O Grande Santini” em virtude de sua coragem nas batalhas, porém agora em tempos de paz ele precisa aprender a conviver com seus filhos, que ele trata como fossem seus subordinados e estes em contra-partida não o respeitam, gerando um grande conflito em família, principalmente entre o tirano pai e o filho mais velho Ben (Michael O’Keefe), sempre tendo no meio deste turbilhão a mãe (Blythe Danner).
Este conflito de gerações e personalidades é dirigido com talento pelo também roteirista Lewis John Carlino, que fez apenas três filmes como diretor e dá a ênfase as grandes atuações do elenco, principalmente de Duvall e O’Keeffe, que concorreram ao Oscar naquele ano.
O Grande Santini – O Dom da Fúria (The Great Santini, EUA, 1979) – Nota 7
Direção – Lewis John Carlino
Elenco – Robert Duvall, Blythe Danner, Michael O’Keefe, Lisa Jane Persky, Stan Shaw, Theresa Merritt, David Keith.
Neste bom drama Robert Duval é o condecorado Coronel “Bull” Meechum, conhecido como “O Grande Santini” em virtude de sua coragem nas batalhas, porém agora em tempos de paz ele precisa aprender a conviver com seus filhos, que ele trata como fossem seus subordinados e estes em contra-partida não o respeitam, gerando um grande conflito em família, principalmente entre o tirano pai e o filho mais velho Ben (Michael O’Keefe), sempre tendo no meio deste turbilhão a mãe (Blythe Danner).
Este conflito de gerações e personalidades é dirigido com talento pelo também roteirista Lewis John Carlino, que fez apenas três filmes como diretor e dá a ênfase as grandes atuações do elenco, principalmente de Duvall e O’Keeffe, que concorreram ao Oscar naquele ano.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Batman - O Cavaleiro das Trevas
Batman – O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight, EUA, 2008) – Nota 10
Direção – Christopher Nolan
Elenco – Christian Bale, Heath Ledger, Aaron Eckhart, Michael Caine, Maggie Gyllenhaal, Gary Oldman, Morgan Freeman, Monique Gabriela Curnen, Ron Dean, Cillian Murphy, Chin Han, Nestor Carbonell, Eric Roberts, Anthony Michael Hall, Keith Szarabajka, Michael Jai White, Colin McFarlane, Nathan Gamble, William Fichtner.
O ótimo “Batman – O Cavaleiro das Trevas” começa com o herói tendo de enfrentar imitadores que estão atacando bandidos e manchando a sua reputação, porém o grande desafio virá quanto terá de enfrentar o enlouquecido Coringa (Heath Ledger) que junto com o crime organizado da cidade faz ameaças e promete ataques até que Batman tire a máscara. Ao mesmo tempo que Batman tem o apoio do Tenente Gordon (Gary Oldman) e do ambicioso promotor Harvey Dent (Aaron Eckhart) que promete limpar Gotham City dos bandidos e que pagará um preço alto por isto.
Esta eletrizante seqüência tem cenas de ação sensacionais, um ótimo elenco que vem do original, além da boa presença de Eckhart como o promotor que se transformará no vilão “Duas Caras” e principalmente na já clássica e magistral interpretação de Ledger como o Coringa. Cínico, sarcástico, violento e totalmente maluco, este Coringa quase rouba o filme e com Bale também sendo um Batman de primeira, juntos elevam a qualidade do longa ao melhor possível.
Com certeza em breve teremos uma seqüência, uma pena que Ledger não está mais aqui para voltar ao papel e também será extremamente difícil ser feito um longa melhor que este.
Direção – Christopher Nolan
Elenco – Christian Bale, Heath Ledger, Aaron Eckhart, Michael Caine, Maggie Gyllenhaal, Gary Oldman, Morgan Freeman, Monique Gabriela Curnen, Ron Dean, Cillian Murphy, Chin Han, Nestor Carbonell, Eric Roberts, Anthony Michael Hall, Keith Szarabajka, Michael Jai White, Colin McFarlane, Nathan Gamble, William Fichtner.
O ótimo “Batman – O Cavaleiro das Trevas” começa com o herói tendo de enfrentar imitadores que estão atacando bandidos e manchando a sua reputação, porém o grande desafio virá quanto terá de enfrentar o enlouquecido Coringa (Heath Ledger) que junto com o crime organizado da cidade faz ameaças e promete ataques até que Batman tire a máscara. Ao mesmo tempo que Batman tem o apoio do Tenente Gordon (Gary Oldman) e do ambicioso promotor Harvey Dent (Aaron Eckhart) que promete limpar Gotham City dos bandidos e que pagará um preço alto por isto.
Esta eletrizante seqüência tem cenas de ação sensacionais, um ótimo elenco que vem do original, além da boa presença de Eckhart como o promotor que se transformará no vilão “Duas Caras” e principalmente na já clássica e magistral interpretação de Ledger como o Coringa. Cínico, sarcástico, violento e totalmente maluco, este Coringa quase rouba o filme e com Bale também sendo um Batman de primeira, juntos elevam a qualidade do longa ao melhor possível.
Com certeza em breve teremos uma seqüência, uma pena que Ledger não está mais aqui para voltar ao papel e também será extremamente difícil ser feito um longa melhor que este.
terça-feira, 21 de abril de 2009
Batman Begins
Batman Begins (Batman Begins, EUA, 2005) – Nota 9
Direção – Christopher Nolan
Elenco – Christian Bale, Michael Caine, Liam Neeson, Katie Holmes, Gary Oldman, Cillian Murphy, Tom Wilkinson, Rutger Hauer, Ken Watanaber, Mark Boone Junior, Linus Roache, Morgan Freeman, Colin McFarlane, Rade Sherbedgia
O renascimento do personagem Batman no cinema se deve principalmente ao talento do diretor Christopher Nolan e do ator Christian Bale que deram vida ao ótimo róteiro do próprio Nolan e David S. Goyer e fizeram dos dois filmes da nova série um sucesso de crítica e público, não podendo esquecer ainda de outros envolvidos como Michael Caine, Gary Oldman, Morgan Freeman e de Heath Leadger que no segundo filme criou um sensacional e enlouquecido Coringa.
A nova série começou com “Batman Begins” onde Bruce Wayne (Christian Bale) ainda atormentado pela assassinato viaja pelo mundo e acaba preso em Butão, onde conhece Henry Ducard (Liam Neeson) que o convida a participar da “Liga das Sombras” liderada por Ra´s Al Ghul (Ken Watanabe), porém numa reviravolta seu mentor é assassinado . Voltando para Gotham City ele assume a identidade de Batman para enfrentar o mafioso Carmine Falcone (Tom Wilkinson) que domina a cidade, além do vilão Espantalho (Cillian Murphy) e do próprio Ra’s Al Ghul, tendo ajuda de seu mordomo Alfred (Michael Caine), de Lucius Fox (Morgan Freeman) e do Tenente Gordon (Gary Oldman), além de Rachel Dawes (Katie Holmes) como par romântico.
Como resultado temos um ótimo filme de ação que mostra um Batman violento na luta contra os bandidos e atormentado pelos traumas do passado, tudo isso servindo de recheio para uma boa história que reabriu o caminho do personagem no cinema.
domingo, 19 de abril de 2009
Grand Canyon - A Ansiedade de uma Geração
Filme Assistido nº 225
Grand Canyon – Ansiedade de uma Geração (Grand Canyon, EUA, 1991) – Nota 7
Direção – Lawrence Kasdan
Elenco – Kevin Kline, Danny Glover, Steve Martin, Mary McDonnell, Mary Louise Parker, Alfre Woodard, Jeremy Sisto, Tina Lifford, Sarah Trigger.
O diretor Lawrence Kasdan escreveu e dirigiu este drama sobre pessoas na casa dos quarenta anos que vivem na cidade de Los Angeles e enfrentam crises pessoais, além dos problemas comuns de uma metrópole.
Na históra diversos personagens interagem, entre eles um advogado (Kevin Kline) em crise com sua esposa (Mary McDonnell), que se envolve com a secretária (Mary Louis Parker) e em virtude de um acidente é socorrido pelo motorista de caminhão (Danny Glover) que também passa por uma crise familiar. O filme tem ainda um produtor de filmes violentos (Steve Martin), que acaba tendo problemas com a violência na vida real.
Esta ciranda de personagens lembra filmes posteriores como “Short Curts” e o vencedor do Oscar “Crash”, porém não tem a mesma força e apesar do bom elenco, as emoções acabam sendo um pouco frias e no final fica a impressão de que faltou algo para ser um grande filme.
Grand Canyon – Ansiedade de uma Geração (Grand Canyon, EUA, 1991) – Nota 7
Direção – Lawrence Kasdan
Elenco – Kevin Kline, Danny Glover, Steve Martin, Mary McDonnell, Mary Louise Parker, Alfre Woodard, Jeremy Sisto, Tina Lifford, Sarah Trigger.
O diretor Lawrence Kasdan escreveu e dirigiu este drama sobre pessoas na casa dos quarenta anos que vivem na cidade de Los Angeles e enfrentam crises pessoais, além dos problemas comuns de uma metrópole.
Na históra diversos personagens interagem, entre eles um advogado (Kevin Kline) em crise com sua esposa (Mary McDonnell), que se envolve com a secretária (Mary Louis Parker) e em virtude de um acidente é socorrido pelo motorista de caminhão (Danny Glover) que também passa por uma crise familiar. O filme tem ainda um produtor de filmes violentos (Steve Martin), que acaba tendo problemas com a violência na vida real.
Esta ciranda de personagens lembra filmes posteriores como “Short Curts” e o vencedor do Oscar “Crash”, porém não tem a mesma força e apesar do bom elenco, as emoções acabam sendo um pouco frias e no final fica a impressão de que faltou algo para ser um grande filme.
sábado, 18 de abril de 2009
O Dia da Caça
O Dia da Caça (Brasil, 1999) – Nota 7
Direção – Alberto Graça
Elenco – Marcelo Antony, Paulo Vespúcio, Bárbara Schulz, Felipe Camargo, Jonas Bloch, Oscar Magrini, Roberto Bomtempo, Milton Gonçalves, Herson Capri, Anselmo Vasconcelos, Jean Louis Tribes, Nelson Pereira dos Santos.
Este bom filme policial brasileiro foi feito numa época em nosso cinema ainda estava tentando voltar aos trilhos, mas mesmo assim o diretor Alberto Graça conseguiu um bom resultado.
O tema é o narcotráfico e tem como personagem principal Nando (Marcelo Antony) um ex-traficante que é obrigado pelo policial corrupto Branco (Jonas Bloch) a ir até a Colômbia buscar um carregamento de cocaína em virtude de uma dívida de gratidão que Nando teria com o traficante Canosa (o cineasta Nelson Pereira dos Santos). Para fazer o trabalho, Nando leva o amigo homossexual Vander (Paulo Vespúcio), porém após uma confusão com outro traficante (Roberto Bomtempo) eles mudam de idéia em pleno caminho dentro da Amazônia e juntos com uma garota francesa (Bárbara Schulz) que cruza o caminho deles desistem de cumprir o acordo, com isso Nando resolve voltar a Brasília para acertar as contas com Branco. Ainte tem no elenco o repórter que investiga o caso vivido por Felipe Camargo, que acabará se envolvendo muito na história.
Apesar do bom trabalho, este é o segundo e último filme até o momento do diretor Alberto Graça.
Direção – Alberto Graça
Elenco – Marcelo Antony, Paulo Vespúcio, Bárbara Schulz, Felipe Camargo, Jonas Bloch, Oscar Magrini, Roberto Bomtempo, Milton Gonçalves, Herson Capri, Anselmo Vasconcelos, Jean Louis Tribes, Nelson Pereira dos Santos.
Este bom filme policial brasileiro foi feito numa época em nosso cinema ainda estava tentando voltar aos trilhos, mas mesmo assim o diretor Alberto Graça conseguiu um bom resultado.
O tema é o narcotráfico e tem como personagem principal Nando (Marcelo Antony) um ex-traficante que é obrigado pelo policial corrupto Branco (Jonas Bloch) a ir até a Colômbia buscar um carregamento de cocaína em virtude de uma dívida de gratidão que Nando teria com o traficante Canosa (o cineasta Nelson Pereira dos Santos). Para fazer o trabalho, Nando leva o amigo homossexual Vander (Paulo Vespúcio), porém após uma confusão com outro traficante (Roberto Bomtempo) eles mudam de idéia em pleno caminho dentro da Amazônia e juntos com uma garota francesa (Bárbara Schulz) que cruza o caminho deles desistem de cumprir o acordo, com isso Nando resolve voltar a Brasília para acertar as contas com Branco. Ainte tem no elenco o repórter que investiga o caso vivido por Felipe Camargo, que acabará se envolvendo muito na história.
Apesar do bom trabalho, este é o segundo e último filme até o momento do diretor Alberto Graça.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Jumper
Jumper (Jumper, EUA, 2008) – Nota 6
Direção – Doug Lyman
Elenco – Hayden Christensen, Jamie Bell, Rachel Bilson, Samuel L. Jackson, Diane Lane, Michael Rooker, AnnaSophia Robb, Max Thieriot, Jesse James, Tom Hulce.
O adolescente David Rice (Max Thieriot) sofre um acidente e na hora do desespero descobre que pode se teletransportar. Usando seu novo dom ele abandona o pai (Michael Rooker) e vai conhecer o mundo.
Alguns anos depois (interpretado agora por Hayden Christensen) ele vive como um playboy em Manhattan, com o dinheiro que rouba de bancos usando seu poder, mas acaba descobrindo que existem outros como ele, os chamados Jumpers, além de uma organização que tenta elimina-los, liderada pelo sinistro Roland (Samuel L. Jackson).
Esta interessante premissa acaba se mostrando decepcionante principalmente por ter o bom diretor Doug Lyman de “A Identidade Bourne” e “Swingers” a frente do projeto. O roteiro simplista e a fraca interpretação de Christensen ajudam a piorar a situação, que tem como destaque algumas poucas cenas de ação e até Samuel L. Jackson liga o piloto automático para interpretar o vilão. A impressão que fica é que os produtores queriam criar uma nova franquia para adolescentes, usando atores jovens como Rachel Bilson da série “The O. C.” como par romântico do protagonista, porém erraram feio na escolha do elenco e no roteiro, deixando vários furos na história e um final fraquíssimo e aberto para gerar uma continuação, o que dificilmente irá acontecer.
Direção – Doug Lyman
Elenco – Hayden Christensen, Jamie Bell, Rachel Bilson, Samuel L. Jackson, Diane Lane, Michael Rooker, AnnaSophia Robb, Max Thieriot, Jesse James, Tom Hulce.
O adolescente David Rice (Max Thieriot) sofre um acidente e na hora do desespero descobre que pode se teletransportar. Usando seu novo dom ele abandona o pai (Michael Rooker) e vai conhecer o mundo.
Alguns anos depois (interpretado agora por Hayden Christensen) ele vive como um playboy em Manhattan, com o dinheiro que rouba de bancos usando seu poder, mas acaba descobrindo que existem outros como ele, os chamados Jumpers, além de uma organização que tenta elimina-los, liderada pelo sinistro Roland (Samuel L. Jackson).
Esta interessante premissa acaba se mostrando decepcionante principalmente por ter o bom diretor Doug Lyman de “A Identidade Bourne” e “Swingers” a frente do projeto. O roteiro simplista e a fraca interpretação de Christensen ajudam a piorar a situação, que tem como destaque algumas poucas cenas de ação e até Samuel L. Jackson liga o piloto automático para interpretar o vilão. A impressão que fica é que os produtores queriam criar uma nova franquia para adolescentes, usando atores jovens como Rachel Bilson da série “The O. C.” como par romântico do protagonista, porém erraram feio na escolha do elenco e no roteiro, deixando vários furos na história e um final fraquíssimo e aberto para gerar uma continuação, o que dificilmente irá acontecer.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Cloverfield - Monstro
Cloverfield – Monstro (Cloverfield, EUA, 2007) – Nota 8
Direção – Matt Reeves
Elenco – Michael Stahl David, Jessica Lucas, T. J. Miller, Lizzy Caplan, Mike Vogel, Odette Yustman.
Um grupo de amigos se reune em Manhattan para a festa de despedida de Rob (Michael Stahl David) que foi promovido e irá morar no Japão. Para registro do acontecimento Jason (Mike Vogel), irmão de Rob, escala Hud (T. J. Miller) para filmar depoimentos dos amigo, porém no meio da festa um estrondo apaga as luzes e balança o edifício fazendo com que todos se assustem e sem saber o que houve sobem ao telhado e constatam que a cidade está sendo atacada por um monstro. Esta é a a senha para todos tentarem fugir desesperados.
Surpreendente filme catástrofe estrelado por rostos desconhecidos, mas com bons efeitos especiais e um clima de suspense do início ao fim, que mostra um Nova Iorque sendo destruída de modo convincente.
A história é contada através do ponto de vista da câmera que fica na mão do personagem Hud, o que poderia se tornar irritante acaba sendo um trunfo, pois ela passa todo o suspense da situação e o desespero dos personagens de modo real.
O produtor J. J. Abrams, criador de “Alias” e “Lost” e diretor de “Missão Impossível III”, acertou a mão novamente produzindo este bom filme.
Direção – Matt Reeves
Elenco – Michael Stahl David, Jessica Lucas, T. J. Miller, Lizzy Caplan, Mike Vogel, Odette Yustman.
Um grupo de amigos se reune em Manhattan para a festa de despedida de Rob (Michael Stahl David) que foi promovido e irá morar no Japão. Para registro do acontecimento Jason (Mike Vogel), irmão de Rob, escala Hud (T. J. Miller) para filmar depoimentos dos amigo, porém no meio da festa um estrondo apaga as luzes e balança o edifício fazendo com que todos se assustem e sem saber o que houve sobem ao telhado e constatam que a cidade está sendo atacada por um monstro. Esta é a a senha para todos tentarem fugir desesperados.
Surpreendente filme catástrofe estrelado por rostos desconhecidos, mas com bons efeitos especiais e um clima de suspense do início ao fim, que mostra um Nova Iorque sendo destruída de modo convincente.
A história é contada através do ponto de vista da câmera que fica na mão do personagem Hud, o que poderia se tornar irritante acaba sendo um trunfo, pois ela passa todo o suspense da situação e o desespero dos personagens de modo real.
O produtor J. J. Abrams, criador de “Alias” e “Lost” e diretor de “Missão Impossível III”, acertou a mão novamente produzindo este bom filme.
terça-feira, 14 de abril de 2009
Golpe Sujo & Parece que Foi Ontem
Golpe Sujo (Foul Play, EUA, 1978) – Nota 7
Direção – Colin Higgins
Elenco – Chevy Chase, Goldie Hawn, Burgess Meredith, Dudley Moore, Brian Dennehy, Rachel Roberts.
Parece que Foi Ontem (Seems Like Old Times, EUA, 1980) – Nota 6,5
Direção – Jay Sandrich
Elenco – Goldie Hawn, Chevy Chase, Charles Grodin, Harold Gould, George Grizzard, Yvonne Wilder, T. K. Carter, Robert Guillaume.
No final dos anos setenta e primeira metade dos anos oitenta, Chevy Chase e Goldie Hawn eram astros de vários comédias de sucesso, nem todas grandes obras, mas eram filmes que agradavam o público. Aproveitando desta fama eles estrelaram juntos estas duas comédias com bastante ação e um pouco de romance.
Em "Golpe Sujo", um bibliotecária divorciada (Goldie Hawn) oferece carona a um homem pensando estar sendo cortejada, porém este acaba sendo assassinado e deixa com ela um microfilme que contém um plano para matar o Papa. Depois de alguma confusão, ela recebe a proteção de um policial (Chevy Chase) que se apaixona por ela. Misto de comédia, ação e romance com a dupla Chase e Hawn fazendo papel de sempre, ele do cara cínico e ela da loira atrapalhada. Este filme passou dezenas de vezes na tv aberta, mas mesmo assim continua sendo uma boa diversão.
Já em "Parece que Foi Ontem", Chevy Chase é um escritor que acaba sendo seqüestrado e obrigado a participar de um assalto a banco, porém o seu rosto é o único a ser filmado pelas câmeras. Para tentar escapar do enrosco em que se meteu, ele procura ajuda com sua ex-mulher (Goldie Hawn), uma advogada casada agora com o promotor da cidade (Charles Grodin), porém o novo marido não gosto nada do escritor.
Esta confusão gera outra boa comédia com a dupla Hawn / Chase, que usa vários elementos da história de “Golpe Sujo” que eles protagonizaram dois anos antes, sendo que agora o personagem com problemas com a lei e com os bandidos é o de Chase. Esta é outra comédia que passou muitas vezes na tv aberta, mas tem boa qualidade e proporciona algumas risadas, apesar de ser inferior ao filme anterior.
Direção – Colin Higgins
Elenco – Chevy Chase, Goldie Hawn, Burgess Meredith, Dudley Moore, Brian Dennehy, Rachel Roberts.
Parece que Foi Ontem (Seems Like Old Times, EUA, 1980) – Nota 6,5
Direção – Jay Sandrich
Elenco – Goldie Hawn, Chevy Chase, Charles Grodin, Harold Gould, George Grizzard, Yvonne Wilder, T. K. Carter, Robert Guillaume.
No final dos anos setenta e primeira metade dos anos oitenta, Chevy Chase e Goldie Hawn eram astros de vários comédias de sucesso, nem todas grandes obras, mas eram filmes que agradavam o público. Aproveitando desta fama eles estrelaram juntos estas duas comédias com bastante ação e um pouco de romance.
Em "Golpe Sujo", um bibliotecária divorciada (Goldie Hawn) oferece carona a um homem pensando estar sendo cortejada, porém este acaba sendo assassinado e deixa com ela um microfilme que contém um plano para matar o Papa. Depois de alguma confusão, ela recebe a proteção de um policial (Chevy Chase) que se apaixona por ela. Misto de comédia, ação e romance com a dupla Chase e Hawn fazendo papel de sempre, ele do cara cínico e ela da loira atrapalhada. Este filme passou dezenas de vezes na tv aberta, mas mesmo assim continua sendo uma boa diversão.
Já em "Parece que Foi Ontem", Chevy Chase é um escritor que acaba sendo seqüestrado e obrigado a participar de um assalto a banco, porém o seu rosto é o único a ser filmado pelas câmeras. Para tentar escapar do enrosco em que se meteu, ele procura ajuda com sua ex-mulher (Goldie Hawn), uma advogada casada agora com o promotor da cidade (Charles Grodin), porém o novo marido não gosto nada do escritor.
Esta confusão gera outra boa comédia com a dupla Hawn / Chase, que usa vários elementos da história de “Golpe Sujo” que eles protagonizaram dois anos antes, sendo que agora o personagem com problemas com a lei e com os bandidos é o de Chase. Esta é outra comédia que passou muitas vezes na tv aberta, mas tem boa qualidade e proporciona algumas risadas, apesar de ser inferior ao filme anterior.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
O Golpe Perfeito & O Trambique do Século
O Golpe Perfeito (Diggstown, EUA, 1992) – Nota 7
Direção – Michael Richie
Elenco – James Woods, Louis Gossett Jr, Bruce Dern, Oliver Platt, Heather Graham, Randall Tex Cobb, Thomas Wilson Brown.
O Trambique do Século (The Great White Hype, EUA, 1996) – Nota 5,5
Direção – Reginald HudlinElenco – Samuel L. Jackson, Jeff Goldblum, Peter Berg, Damon Wayans, Corbin Bernsen, Jon Lovitz, Cheech Marin, Salli Richardson Whitfield, Jamie Foxx, Rocky Carroll, Albert Hall, Susan Gibney, Michael Jace, Duane Davis, Lamont Johnson.
Direção – Michael Richie
Elenco – James Woods, Louis Gossett Jr, Bruce Dern, Oliver Platt, Heather Graham, Randall Tex Cobb, Thomas Wilson Brown.
O Trambique do Século (The Great White Hype, EUA, 1996) – Nota 5,5
Direção – Reginald HudlinElenco – Samuel L. Jackson, Jeff Goldblum, Peter Berg, Damon Wayans, Corbin Bernsen, Jon Lovitz, Cheech Marin, Salli Richardson Whitfield, Jamie Foxx, Rocky Carroll, Albert Hall, Susan Gibney, Michael Jace, Duane Davis, Lamont Johnson.
O mundo do boxe já foi mostrado de diversas formas no cinema, como drama na série "Rocky", biografia em "Ali" e como parte de trama de assassinato em "Olhos de Serpente" de Brian DePalma, porém em vários outros filmes o que vemos é o lado sujo deste esporte e aqui temos dois exemplos que mostram a picaretagem desse meio, porém com foco mais ameno, indo para o lado da sátira e da comédia.
No interessante "O Golpe Perfeito", o vigarista Gabriel Caine (James Woods) sai da prisão e vai para a pequena Diggstown onde encontra um outro picareta (Oliver Platt) e juntos convencem o veterano lutador de boxe Roy “Honey” Palmer (Louis Gossett Jr) a participar de um golpe onde ele terá de vencer dez oponentes em 24 horas, tudo isso para arrancar grana do poderoso da cidade (Bruce Dern). Divertida comédia sobre o mundo do boxe, que tem como destaque o bom elenco que conta ainda com Heather Graham ainda jovem e deixa o show principal na interpretação de James Woods, que acerta em cheio no papel do vigarista inteligente que pensa em todos os detalhes do golpe.
Já o decepcionante "O Trambique do Século" tem como personagem principal o empresário de boxe Reverendo Fred Sultan (Samuel L. Jackson), que percebe que está perdendo dinheiro com as lutas do seu protegido, o campeão James “The Reaper” Roper (Damon Wayans) que sendo imbatível no momento faz com que o público perca o interesse em assistir suas lutas e em contra-partida ele perca dinheiro. Com isso o empresário resolve armar um desafio do campeão contra o único sujeito que o venceu quando este ainda era amador, Terry Conklin (o hoje também diretor Peter Berg), que hoje é vocalista de uma banda de heavy metal e não luta há anos. Mas como tudo é dinheiro no mundo do boxe, o Reverendo consegue convencer o boxeador aposentado a lutar com o campeão.
O filme tem ótimos nomes no elenco fora os já citados, como Jeff Goldblum, Jon Lovitz e Jamie Foxx, porém o diretor não consegue definir a história como um farsa, um filme de golpe ou uma comédia e alterna momentos interessantes de luta, com diálogos e situações totalmente sem graça, onde quem parece se divertir é apenas o personagem de Samuel L. Jackson.
domingo, 12 de abril de 2009
Acerto Final
Acerto Final (The Crossing Guard, EUA, 1995) – Nota 7
Direção – Sean Penn
Elenco – Jack Nicholson, David Morse, Anjelica Huston, Robin Wright, Piper Laurie, Richard Bradford, John Savage, Priscilla Barnes, Kari Wuhrer, Richard C. Sarafian.
O joalheiro Freddy Gale (Jack Nicholson) perdeu a filha em um atropelamento e obcecado por vingança espera o motorista (David Morse), que estava embriagado na hora do acidente, sair da cadeia após cumprir seis anos para acabar com seu sofrimento matando o sujeito.
Enquanto isso o roteiro mostra como a sede de vingança destruiu sua vida e acabou inclusive com seu casamento com Mary (Anjelica Huston).
Drama pesado que mostra como a tragédia afetou todos os envolvidos, inclusive o personagem de Morse, que para o pai que perdeu a filha é um assassino, porém iremos descobrir que o sofrimento dele e o remorso é tão grande como o sentimento do pai e da mãe da vítima.
Este foi o segundo filme dirigido por Sean Penn e com certeza tem como pontos principais as interpretações de Nicholson e Morse, que passam todo o sentimento de personagens que perderam o caminho na vida e procuram a paz do espírito, cada um a seu modo.
Direção – Sean Penn
Elenco – Jack Nicholson, David Morse, Anjelica Huston, Robin Wright, Piper Laurie, Richard Bradford, John Savage, Priscilla Barnes, Kari Wuhrer, Richard C. Sarafian.
O joalheiro Freddy Gale (Jack Nicholson) perdeu a filha em um atropelamento e obcecado por vingança espera o motorista (David Morse), que estava embriagado na hora do acidente, sair da cadeia após cumprir seis anos para acabar com seu sofrimento matando o sujeito.
Enquanto isso o roteiro mostra como a sede de vingança destruiu sua vida e acabou inclusive com seu casamento com Mary (Anjelica Huston).
Drama pesado que mostra como a tragédia afetou todos os envolvidos, inclusive o personagem de Morse, que para o pai que perdeu a filha é um assassino, porém iremos descobrir que o sofrimento dele e o remorso é tão grande como o sentimento do pai e da mãe da vítima.
Este foi o segundo filme dirigido por Sean Penn e com certeza tem como pontos principais as interpretações de Nicholson e Morse, que passam todo o sentimento de personagens que perderam o caminho na vida e procuram a paz do espírito, cada um a seu modo.
sábado, 11 de abril de 2009
Traídos Pelo Destino
Traídos Pelo Destino (Reservation Road, EUA, 2007) – Nota 7
Direção – Terry George
Elenco – Joaquin Phoenix, Mark Ruffalo, Jennifer Connelly, Mira Sorvino, Elle Fanning, Eddie Alderson, Antoni Corone, John Slattery.
Alguns pequenos detalhes do destino causam um acidente onde o pequeno filho do casal Ethan e Grace (Joaquin Phoenix e Jennifer Connelly) morre atropelado. O motorista é o advogado Dwight (Mark Ruffalo) que está levando seu filho para casa da ex-esposa (Mira Sorvino) e apavorado acaba fugindo do local do acidente.
Esta tragédia mudará radicalmente a vida dos envolvidos, o casal após o terrível choque terá reações diversas, enquanto a esposa tenta se recompor da perda cuidando da outra filha (Elle Fanning), o marido ficará obstinado em encontrar o motorista, já o advogado enfrentará sua consciência, mesmo sabendo que errou, não tem coragem para se entregar a polícia, pois sabe que acabará com sua vida e ainda poderá afastar seu filho que tanto o ama.
Este drama pesado mostra que em uma fração de segundos o destino pode mudar a vida de qualquer pessoa e o roteiro não tenta julgar os envolvidos, apenas foca na fragilidade humana perante uma tragédia e como cada pessoa reage, quase sempre em primeiro lugar para defender os seus e a si mesmo e tendo apenas o tempo pode fazer com que encontrem a paz.
Como curiosidade, a história lembra o filme "Acerto Final" que foi o segundo longa dirigido por Sean Penn e estrelado por Jack Nicholson e que seria o próximo filme comentado aqui no blog.
Direção – Terry George
Elenco – Joaquin Phoenix, Mark Ruffalo, Jennifer Connelly, Mira Sorvino, Elle Fanning, Eddie Alderson, Antoni Corone, John Slattery.
Alguns pequenos detalhes do destino causam um acidente onde o pequeno filho do casal Ethan e Grace (Joaquin Phoenix e Jennifer Connelly) morre atropelado. O motorista é o advogado Dwight (Mark Ruffalo) que está levando seu filho para casa da ex-esposa (Mira Sorvino) e apavorado acaba fugindo do local do acidente.
Esta tragédia mudará radicalmente a vida dos envolvidos, o casal após o terrível choque terá reações diversas, enquanto a esposa tenta se recompor da perda cuidando da outra filha (Elle Fanning), o marido ficará obstinado em encontrar o motorista, já o advogado enfrentará sua consciência, mesmo sabendo que errou, não tem coragem para se entregar a polícia, pois sabe que acabará com sua vida e ainda poderá afastar seu filho que tanto o ama.
Este drama pesado mostra que em uma fração de segundos o destino pode mudar a vida de qualquer pessoa e o roteiro não tenta julgar os envolvidos, apenas foca na fragilidade humana perante uma tragédia e como cada pessoa reage, quase sempre em primeiro lugar para defender os seus e a si mesmo e tendo apenas o tempo pode fazer com que encontrem a paz.
Como curiosidade, a história lembra o filme "Acerto Final" que foi o segundo longa dirigido por Sean Penn e estrelado por Jack Nicholson e que seria o próximo filme comentado aqui no blog.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Rei dos Reis
O Rei dos Reis (King of Kings, EUA, 1961) – Nota 7
Direção – Nicholas Ray
Elenco – Jeffrey Hunter, Siobhan McKenna, Robert Ryan, Hurd Hattfield, Viveca Lindfors, Rip Torn.
Este é provavelmente o filme que tenta contar a história de Jesus Cristo mais próxima possível do que a Igreja Católica aceita. Aqui Jesus é vivido por Jeffrey Hunter (galã que faleceu cedo) e sua história é contada desde o nascimento em Belém, com a presença dos três reis magos e passa por todas as fases e acontecimentos de sua vida, como os milagres, a escolha dos doze apóstolos, e a última céia, chegando até a crucificação conduzida por Pôncio Pilatos (Hurd Hatfield).
No elenco temos o veterano Robert Ryan, ator de vários faroestes e filmes policiais, como João Batista e um jovem Rip Torn no papel de Judas.
Destaque para a boa direção de Nicholas Ray que fez clássicos como “55 Dias em Pequim” e “Juventude Transviada” com James Dean.
Direção – Nicholas Ray
Elenco – Jeffrey Hunter, Siobhan McKenna, Robert Ryan, Hurd Hattfield, Viveca Lindfors, Rip Torn.
Este é provavelmente o filme que tenta contar a história de Jesus Cristo mais próxima possível do que a Igreja Católica aceita. Aqui Jesus é vivido por Jeffrey Hunter (galã que faleceu cedo) e sua história é contada desde o nascimento em Belém, com a presença dos três reis magos e passa por todas as fases e acontecimentos de sua vida, como os milagres, a escolha dos doze apóstolos, e a última céia, chegando até a crucificação conduzida por Pôncio Pilatos (Hurd Hatfield).
No elenco temos o veterano Robert Ryan, ator de vários faroestes e filmes policiais, como João Batista e um jovem Rip Torn no papel de Judas.
Destaque para a boa direção de Nicholas Ray que fez clássicos como “55 Dias em Pequim” e “Juventude Transviada” com James Dean.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Gladiator - O Desafio
Filme Assistido nº 222
Gladiator – O Desafio (Gladiator, EUA, 1992) – Nota 6,5
Direção – Rowdy Herrington
Elenco – James Marshall, Cuba Gooding Jr, Brian Dennehy, Robert Loggia, Ossie Davis, Cara Buono, Jon Seda, T. E. Russell, John Heard, Debra Sandlund.
Dois jovens pugilistas e amigos, Tommy e Lincoln (James Marshall e Cuba Gooding Jr) são jogados um contra o outro e por motivos diferentes acabam sendo obrigados a disputar uma luta pelo empresário corrupto Jimmy Horn (Brian Dennehy). Tommy precisa pagar as dívidas de jogo de seu pai (Robert Loggia), enquanto para Lincoln é a chance de ganhar um boa grana e sair da pobreza.
Interessante drama sobre boxe, que novamente mostra o lado sujo desse esporte e tem um bom elenco para prender a atenção, com o sempre bom vilão Brian Dennehy e uma dupla de protagonistas que seguiu trilhas diferentes na carreira, enquando Cuba Gooding Jr ficou famoso e até ganhou Oscar, o promissor James Marshall ficou pelo caminho, sendo que na época ele era até mais famoso que Cuba, principalmente por ter participado da série cult “Twin Peaks”, porém não conseguiu se firmar e hoje faz apenas pontas em séries e filmes de TV.
Gladiator – O Desafio (Gladiator, EUA, 1992) – Nota 6,5
Direção – Rowdy Herrington
Elenco – James Marshall, Cuba Gooding Jr, Brian Dennehy, Robert Loggia, Ossie Davis, Cara Buono, Jon Seda, T. E. Russell, John Heard, Debra Sandlund.
Dois jovens pugilistas e amigos, Tommy e Lincoln (James Marshall e Cuba Gooding Jr) são jogados um contra o outro e por motivos diferentes acabam sendo obrigados a disputar uma luta pelo empresário corrupto Jimmy Horn (Brian Dennehy). Tommy precisa pagar as dívidas de jogo de seu pai (Robert Loggia), enquanto para Lincoln é a chance de ganhar um boa grana e sair da pobreza.
Interessante drama sobre boxe, que novamente mostra o lado sujo desse esporte e tem um bom elenco para prender a atenção, com o sempre bom vilão Brian Dennehy e uma dupla de protagonistas que seguiu trilhas diferentes na carreira, enquando Cuba Gooding Jr ficou famoso e até ganhou Oscar, o promissor James Marshall ficou pelo caminho, sendo que na época ele era até mais famoso que Cuba, principalmente por ter participado da série cult “Twin Peaks”, porém não conseguiu se firmar e hoje faz apenas pontas em séries e filmes de TV.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Gente Como a Gente
Gente Como a Gente (Ordinary People, EUA, 1980) – Nota 7,5
Direção – Robert Redford
Elenco – Donald Sutherland, Mary Tyler Moore, Timothy Hutton, Elizabeth McGovern, Judd Hirsch, M. Emmet Walsh, Dinah Manoff, Fredric Lehne, James B. Sikking.
Uma família americana de classe média entra em crise quando o filho mais velho morre em um acidente, desencadeando sentimentos diferentes entre eles, sendo que a mãe (Mary Tyler Moore) se torna amarga e distante, o pai (Donald Sutherland) tenta esquecer o acontecido e procura não falar sobre o assunto e o maior problema vem com o irmão mais novo (Timothy Hutton), que se culpa pela morte do irmão e tenta o suicídio.
Este personagem por sinal é o centro da história, pois após a tentativa de suicídio ele tentará superar a crise com a ajuda de um psiquiatra (Judd Hirsch) e de uma garota que cruzará seu caminho (Elizabeth McGovern), mas mesmo assim suas atitudes mostrarão toda a fragilidade de sua família.
Este filme ganhou quatro Prêmios Oscar, entre eles o de Melhor Diretor para Robert Redford em sua estréia atrás das câmeras e de Melhor Ator Coadjuvante para o surpreendente Timothy Hutton, na época com apenas vinte anos de idade.
É um drama pesado porém realista, que mostra como uma tragédia pode desmontar uma família.
Direção – Robert Redford
Elenco – Donald Sutherland, Mary Tyler Moore, Timothy Hutton, Elizabeth McGovern, Judd Hirsch, M. Emmet Walsh, Dinah Manoff, Fredric Lehne, James B. Sikking.
Uma família americana de classe média entra em crise quando o filho mais velho morre em um acidente, desencadeando sentimentos diferentes entre eles, sendo que a mãe (Mary Tyler Moore) se torna amarga e distante, o pai (Donald Sutherland) tenta esquecer o acontecido e procura não falar sobre o assunto e o maior problema vem com o irmão mais novo (Timothy Hutton), que se culpa pela morte do irmão e tenta o suicídio.
Este personagem por sinal é o centro da história, pois após a tentativa de suicídio ele tentará superar a crise com a ajuda de um psiquiatra (Judd Hirsch) e de uma garota que cruzará seu caminho (Elizabeth McGovern), mas mesmo assim suas atitudes mostrarão toda a fragilidade de sua família.
Este filme ganhou quatro Prêmios Oscar, entre eles o de Melhor Diretor para Robert Redford em sua estréia atrás das câmeras e de Melhor Ator Coadjuvante para o surpreendente Timothy Hutton, na época com apenas vinte anos de idade.
É um drama pesado porém realista, que mostra como uma tragédia pode desmontar uma família.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Cabo do Medo
Cabo do Medo (Cape Fear, EUA, 1991) – Nota 8
Direção – Martin Scorsese
Elenco – Robert De Niro, Nick Nolte, Jessica Lange, Juliette Lewis, Joe Don Baker, Robert Mitchum, Gregory Peck, Martin Balsam, Illeana Douglas, Fred Dalton Thompson.
O violento ex-presidiário Max Cady (Robert DeNiro) reaparece na vida do advogado Sam Bowden (Nick Nolte) que o defendeu quando ele foi acusado de estupro, porém percebendo a culpa e a maldade do cliente, o advogado acabou escondendo informações no julgamento e deixou Cady ser condenado. Agora após cumprir a pena, Cady quer vingança e aterroriza o advogado e sua família (a esposa Jessica Lange e a filha Juliette Lewis) de todas as formas, até que Bowden será obrigado a enfrenta-lo para defender seus entes queridos.
Esta refilmagem de “Circulo de Medo” muda em dois pontos a história do original, a motivação do personagem de DeNiro e o final bem mais violento, além de alguns pequenos detalhes. Aqui Cady joga na cara do advogado tudo o que o sofreu na cadeia e diferente do original onde a filha de Bowden era inocente como uma criança, aqui o vilão se aproxima da filha (Juliette Lewis) que chega a ficar atraída por ele.
Como homenagem, Scorsese deu pequenos papéis para os três grandes atores principais do filme original, Peck, Mitchum e Balsam.
Direção – Martin Scorsese
Elenco – Robert De Niro, Nick Nolte, Jessica Lange, Juliette Lewis, Joe Don Baker, Robert Mitchum, Gregory Peck, Martin Balsam, Illeana Douglas, Fred Dalton Thompson.
O violento ex-presidiário Max Cady (Robert DeNiro) reaparece na vida do advogado Sam Bowden (Nick Nolte) que o defendeu quando ele foi acusado de estupro, porém percebendo a culpa e a maldade do cliente, o advogado acabou escondendo informações no julgamento e deixou Cady ser condenado. Agora após cumprir a pena, Cady quer vingança e aterroriza o advogado e sua família (a esposa Jessica Lange e a filha Juliette Lewis) de todas as formas, até que Bowden será obrigado a enfrenta-lo para defender seus entes queridos.
Esta refilmagem de “Circulo de Medo” muda em dois pontos a história do original, a motivação do personagem de DeNiro e o final bem mais violento, além de alguns pequenos detalhes. Aqui Cady joga na cara do advogado tudo o que o sofreu na cadeia e diferente do original onde a filha de Bowden era inocente como uma criança, aqui o vilão se aproxima da filha (Juliette Lewis) que chega a ficar atraída por ele.
Como homenagem, Scorsese deu pequenos papéis para os três grandes atores principais do filme original, Peck, Mitchum e Balsam.
domingo, 5 de abril de 2009
Círculo do Medo
Círculo do Medo (Cape Fear, EUA, 1962) – Nota 8,5
Direção – J. Lee Thompson
Elenco – Gregory Peck, Robert Mitchum, Polly Bergen, Martin Balsam, Lori Martin, Telly Savalas, Jack Kruschen, Barrie Chase.
O violento ex-presidiário Max Cady (Robert Mitchum) aparece na saída de um julgamento e aborda o advogado Sam Bowden (Gregory Peck), que a princípio não o reconhece, mas logo percebe que ele é o sujeito que foi condenado por estupro em virtude do seu testemunho. A partir daí Max Cady começa a aterrorizar psicologicamente o advogado e sua família e mesmo com a ajuda do chefe de polícia (Martin Balsam), nada pode ser feito pois o vilão está agindo dentro da lei. O nível de perseguição aumentará e o advogado Sam terá de defender sua família, o que levará a um violento confronto final.
Este ótimo filme mantém o suspense do início ao fim, com bastante violência e uma dupla de protagonistas de primeira, com Peck muito bem como o advogado que terá de andar à margem da lei para defender sua família e o grande Robert Mitchum em um outro sensacional papel de vilão, assim como o pastor assassino de “O Mensageiro do Diabo”, o seu personagem aqui é frio e cínico, além de guardar no coração o ódio e a vontade de vingança contra o advogado.
Outro detalhe interessante é sobre o diretor inglês J. Lee Thompson, que provavelmente é mais conhecido pelo filmes que fiz no final da carreira entre a segunda metade dos anos oitenta e os anos noventa, quase todos estrelados por Charles Bronson e muito criticados pela mídia, porém nos anos sessenta ele além deste clássico, ele fez também o ótimo filme de guerra “Os Canhões de Navarone” e o bom faroeste “O Ouro de McKenna”, todos com Gregory Peck no papel principal.
Este “Circulo do Medo” foi refilmado com sucesso por Martin Scorsese em 1991 com Robert DeNiro e Nick Nolte nos papéis principais, que por sinal será minha próxima postagem.
Direção – J. Lee Thompson
Elenco – Gregory Peck, Robert Mitchum, Polly Bergen, Martin Balsam, Lori Martin, Telly Savalas, Jack Kruschen, Barrie Chase.
O violento ex-presidiário Max Cady (Robert Mitchum) aparece na saída de um julgamento e aborda o advogado Sam Bowden (Gregory Peck), que a princípio não o reconhece, mas logo percebe que ele é o sujeito que foi condenado por estupro em virtude do seu testemunho. A partir daí Max Cady começa a aterrorizar psicologicamente o advogado e sua família e mesmo com a ajuda do chefe de polícia (Martin Balsam), nada pode ser feito pois o vilão está agindo dentro da lei. O nível de perseguição aumentará e o advogado Sam terá de defender sua família, o que levará a um violento confronto final.
Este ótimo filme mantém o suspense do início ao fim, com bastante violência e uma dupla de protagonistas de primeira, com Peck muito bem como o advogado que terá de andar à margem da lei para defender sua família e o grande Robert Mitchum em um outro sensacional papel de vilão, assim como o pastor assassino de “O Mensageiro do Diabo”, o seu personagem aqui é frio e cínico, além de guardar no coração o ódio e a vontade de vingança contra o advogado.
Outro detalhe interessante é sobre o diretor inglês J. Lee Thompson, que provavelmente é mais conhecido pelo filmes que fiz no final da carreira entre a segunda metade dos anos oitenta e os anos noventa, quase todos estrelados por Charles Bronson e muito criticados pela mídia, porém nos anos sessenta ele além deste clássico, ele fez também o ótimo filme de guerra “Os Canhões de Navarone” e o bom faroeste “O Ouro de McKenna”, todos com Gregory Peck no papel principal.
Este “Circulo do Medo” foi refilmado com sucesso por Martin Scorsese em 1991 com Robert DeNiro e Nick Nolte nos papéis principais, que por sinal será minha próxima postagem.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Drácula
Drácula (Dracula, EUA, 1931) – Nota 8
Direção – Tod Browning
Elenco – Bela Lugosi, Helen Chandler, David Manners, Dwight Frye, Edward Van Sloan, Herbert Burnsto, Frances Dade.
Este clássico com quase oitenta anos de idade ainda é interessante e apesar de não causar medo nas platéias dos dias atuais, podemos perceber que o filme deve ter sido assustador na época em que foi lançado.
A história começa com o agente imobiliário Renfield (Dwight Frye) chegando a Transilvânia para visitar Drácula em seu castelo. Mesmo sendo avisado ao chegar em um vilarejo na Romênia que ele deveria voltar, Reinfeld sorri e segue até o castelo, onde é atacado e vira um servo do vampiro. Em seguida Drácula vai para Londres onde acabará despertando suspeitas no professor Van Helsing (Edward Van Sloan), após acontecerem ataques nas ruas e num encontro o professor perceber que o vampiro não tem reflexo no espelho.
O filme tem todos os atributos do terror clássico, com um castelo caindo as pedaços, o vampiro dormindo num caixão, o medo do crucifixo, além da teatral e estranha atuação do húngaro Bela Lugosi como Drácula, onde ele declama solenemente o texto, o que parece ridículo, mas que funcionou perfeitamente na época. Destaco ainda Van Sloan no papel de Val Helsing e principalmente o afetado Dwight Frye no papel de um maluco Reinfeld. Quem assistiu a versão de Coppola vai lembrar muito da atuação do cantor Tom Waits no papel de Reinfeld.
Direção – Tod Browning
Elenco – Bela Lugosi, Helen Chandler, David Manners, Dwight Frye, Edward Van Sloan, Herbert Burnsto, Frances Dade.
Este clássico com quase oitenta anos de idade ainda é interessante e apesar de não causar medo nas platéias dos dias atuais, podemos perceber que o filme deve ter sido assustador na época em que foi lançado.
A história começa com o agente imobiliário Renfield (Dwight Frye) chegando a Transilvânia para visitar Drácula em seu castelo. Mesmo sendo avisado ao chegar em um vilarejo na Romênia que ele deveria voltar, Reinfeld sorri e segue até o castelo, onde é atacado e vira um servo do vampiro. Em seguida Drácula vai para Londres onde acabará despertando suspeitas no professor Van Helsing (Edward Van Sloan), após acontecerem ataques nas ruas e num encontro o professor perceber que o vampiro não tem reflexo no espelho.
O filme tem todos os atributos do terror clássico, com um castelo caindo as pedaços, o vampiro dormindo num caixão, o medo do crucifixo, além da teatral e estranha atuação do húngaro Bela Lugosi como Drácula, onde ele declama solenemente o texto, o que parece ridículo, mas que funcionou perfeitamente na época. Destaco ainda Van Sloan no papel de Val Helsing e principalmente o afetado Dwight Frye no papel de um maluco Reinfeld. Quem assistiu a versão de Coppola vai lembrar muito da atuação do cantor Tom Waits no papel de Reinfeld.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
A Gata e o Rato
A Gata e o Rato (Moonlighting, EUA, 1985 a 1989)
Direção – Robert Butler
Criador - Glenn Gordon Caron
Elenco – Cybill Shepherd, Bruce Willis, Allyce Beasley, Curtis Armstrong, Dennis Lipscomb.
A ex-modelo e dondoca Maddie Hayes (Cybill Sheppherd) fica viúva e herda do marido uma falida agência de detetives que tem como sócio o falastrão e cínico David Addison (Bruce Willis), além de tipos estranhos como a secretária Sra. Agnes (Allyce Beasley) e o confuso Sr. Viola (Curtis Armstrong).
A relação entre Maddie e David começa com muitas brigas, principalmente por que a ex-modelo precisa de dinheiro e é obrigada a administrar o local com o inimigo, mas depois de um tempo a relação se transforma num misto de amor e ódio, num relacionamento pessoal e profissional que nunca se acerta.
A série que durou cinco temporadas fez sucesso principalmente pela química da dupla principal e também pelas atrapalhadas investigações da dupla, que sempre se metiam em confusão.
Como curiosidades, esta série fez Bruce Willis ficar conhecido e abriu as portas para ele estrelar “Duro de Matar” que o deixou famoso e também dizem que apesar da química na série, Shepherd eWillis não se davam bem fora da tela.
Direção – Robert Butler
Criador - Glenn Gordon Caron
Elenco – Cybill Shepherd, Bruce Willis, Allyce Beasley, Curtis Armstrong, Dennis Lipscomb.
A ex-modelo e dondoca Maddie Hayes (Cybill Sheppherd) fica viúva e herda do marido uma falida agência de detetives que tem como sócio o falastrão e cínico David Addison (Bruce Willis), além de tipos estranhos como a secretária Sra. Agnes (Allyce Beasley) e o confuso Sr. Viola (Curtis Armstrong).
A relação entre Maddie e David começa com muitas brigas, principalmente por que a ex-modelo precisa de dinheiro e é obrigada a administrar o local com o inimigo, mas depois de um tempo a relação se transforma num misto de amor e ódio, num relacionamento pessoal e profissional que nunca se acerta.
A série que durou cinco temporadas fez sucesso principalmente pela química da dupla principal e também pelas atrapalhadas investigações da dupla, que sempre se metiam em confusão.
Como curiosidades, esta série fez Bruce Willis ficar conhecido e abriu as portas para ele estrelar “Duro de Matar” que o deixou famoso e também dizem que apesar da química na série, Shepherd eWillis não se davam bem fora da tela.
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