Cristina Quer Casar (Brasil, 2003) – Nota 5
Direção – Luiz Villaça
Elenco – Denise Fraga, Marco Ricca, Fábio Assunção,
Suely Franco, Rogério Cardoso, Julia Lemmertz, Renata Mello.
Cristina (Denise Fraga) é uma mulher solitária que
deseja casar. Ela decide procurar um noivo pela decadente agência de casamentos
de Chico (Marco Ricca). Após encontrar vários pretendentes, Cristina se
apaixona por Paulo (Fábio Assunção), enquanto o próprio Chico também passa a se
interessar por ela. Típica comédia romântica de encontros e desencontros com
personagens peculiares e trama previsível.
Amores Possíveis (Brasil, 2001) – Nota 5,5
Direção –
Sandra Werneck
Elenco –
Murilo Benício, Carolina Ferraz, Emilio de Mello, Beth Goulart, Irene Ravache.
Um
desencontro entre o casal Carlos (Murilo Benício) e Júlia (Carolina Ferraz)
abre o caminho para o roteiro explorar três desfechos diferentes na relação,
tendo sempre a importante participação do amigo Pedro (Emilio de Mello) e da
mãe de Carlos (Irene Ravache). Mesmo voltado apenas para o drama familiar, a
premissa de explorar três histórias com os mesmos personagens diferentes tem inspiração no ótimo longa
alemão “Corra Lola, Corra” produzido três anos antes. Infelizmente aqui a
narrativa segue o estilo novelesco comum ao gênero nas produções brasileiras.
Pequeno Dicionário Amoroso (Brasil, 1997) – Nota 5,5
Direção –
Sandra Werneck
Elenco –
Andréa Beltrão, Daniel Dantas, Mônica Torres, Tony Ramos, José Wilker, Glória
Pires.
O roteiro
detalha do início ao fim o relacionamento entre Gabriel (Daniel Dantas) e Luiza
(Andréa Beltrão) através de uma narrativa que tenta ser poética explorando
palavras para explicar cada fase do relacionamento. É um filme que começa de
forma até interessante, mas aos poucos a repetição de situações e algumas cenas
patéticas acabam cansado. O filme teve uma sequência em 2015.
Caramuru – A Invenção do Brasil (Brasil, 2001) –
Nota 4
Direção – Guel Arraes
Elenco – Selton Mello, Camila Pitanga, Luis Melo,
Tonico Pereira, Deborah Secco, Debora Bloch, Pedro Paulo Rangel, Diogo Vilela.
Portugal, 1500. Diogo (Selton Mello) é um pintor
que após um problema com uma mulher termina deportado para o Brasil como
punição. A caravela que o transporta naufraga e Diogo é encontrado na praia por índios.
Enquanto tenta se adaptar ao novo mundo, Diogo ganha o nome de Caramuru entre
os índios e se envolve com a bela Paraguaçu (Camila Pitanga). Explorando o
mesmo estilo do sucesso de “O Auto da Compadecida”, porém exagerando na
narrativa absurda e com situações dignas de novela, o diretor Guel Arraes
entrega um filme histriônico.
Lisbela e o Prisioneiro (Brasil, 2003) – Nota 7
Direção – Guel Arraes
Elenco – Selton Mello, Débora Falabella, Virginia
Cavendish, Marco Nanini, Bruno Garcia, Tadeu Mello, André Mattos, Livia Falcão.
O malandro Leléu (Selton Mello) chega a uma pequena
cidade do Nordeste e se envolve com a sonhadora Lisbela (Débora Falabella),
porém é obrigado a enfrentar um rival apaixonado pela garota (Bruno Garcia) e
fugir do assassino Frederico Evandro (Marco Nanini), que pretende vingar sua
honra após descobrir que sua esposa (Virginia Cavendish) o traiu com Leléu.
Depois do exagerado “Caramuru”, o diretor Guel Arraes acertou a mão neste longa
que faz rir pelos diálogos afiados e as atuações marcante de Selton Mello e de
um impagável Marco Nanini.