No Mundo de 2020 (Soylent Green, EUA, 1973) – Nota 6
Direção – Richard Fleischer
Elenco – Charlton Heston, Edward G. Robinson, Leigh Taylor Young, Chuck Connors, Joseph Cotten, Brock Peters, Paula Kelly, Lincoln Kilpatrick.
Como estamos há poucas horas de um novo ano, e como alguém já disse que "o futuro é hoje", resolvi escrever sobre um filme não tão clássico pela qualidade, mas interessante pelo tema que aborda: A escassez de insumos no planeta por culpa do homem, tema muito atual é que algumas pessoas já pensavam há quase quatro décadas atrás e que até hoje pouco foi feito para diminuir o consumo desenfreado.
Em 2020 grande parte dos insumos da Terra foram consumidos. Pouca comida, água, desemprego e um calor insurpotável são os ingredientes deste novo mundo, onde o detetive Thorn (Charlon Heston) é encarregado de resolver diversos crimes apenas com a ajuda de um espécie de bibliotecário (o veterano Edward G. Robinson) que tenta pesquisar sobre as vítimas em livros e papéis antigos, pois nos já não existe mais papel para novas edições.
Entre os crimes investigados está o do figurão Simonson (Joseph Cotten), que a princípio parece ser uma tentativa de roubo, mas as poucos o detetive percebe que existe algo mais neste assassinato, principalmente pelo homem estar ligado a produção de um novo alimento, o “Soylent Green”.
Como a maioria dos filmes de ficção dos anos setenta antes de “Contato Imediatos do Segundo Grau” e “Guerra nas Estrelas”, este mostra um futuro terrível, onde as pessoas vivem como zumbis e se matam por uma porção de alimentos e água, porém com a estética da época, que hoje se mostra extremamente datada e cafona, o que tira muito do impacto da história.
O filme vale pelo policial quase obstinado mas não tão honesto feito por Heston e por ser o último filme do grande Edward G. Robinson, famoso por inúmeros papéis de vilão, além do tema extremamente atual.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
O Amor é Cego
O Amor é Cego (Shallow Hal, EUA, 2001) – Nota 6
Direção – Bobby & Peter Farrelly
Elenco – Gwyneth Paltrow, Jack Black, Jason Alexander, Joe Viterelli, Bruce McGill, Tony Robbins, Susan Ward.
Hal Larson (Jack Black) quando criança, ouviu de seu pai (Bruce McGill) no leito de morte, que ele deveria sempre escolher mulheres bonitas e na idade adulta segue a risca o pedido do pai, porém acaba levando um fora atrás do outro das mulheres belas, porém fúteis, que cruzam seu caminho. Num certo dia ele fica preso no elevador com o guru de auto-ajuda Tony Robbins (fazendo o papel dele mesmo) que após ouvir as histórias de Hal, resolve fazer um tipo de lavagem cerebral para que ele comece a ver a beleza interior das pessoas, o que irá causar muita confusão, principalmente quando ele se interessa por Rosemary (Gwyneth Paltrow), que ele vê como uma linda e magra garota, mas que na realidade digamos que é uma “gordinha”.
Como sempre os irmãos Farrelly focam nas piadas politicamente incorretas, mas acabam ficando num meio-termo, entre a comédia deslavada e uma história de amor.
O destaque fica para o engraçado Mauricio interpretado por Jason Alexander (o George de “Seinfed”), como o amigo que só também só procura gatas, mas sempre se dá mal.
Direção – Bobby & Peter Farrelly
Elenco – Gwyneth Paltrow, Jack Black, Jason Alexander, Joe Viterelli, Bruce McGill, Tony Robbins, Susan Ward.
Hal Larson (Jack Black) quando criança, ouviu de seu pai (Bruce McGill) no leito de morte, que ele deveria sempre escolher mulheres bonitas e na idade adulta segue a risca o pedido do pai, porém acaba levando um fora atrás do outro das mulheres belas, porém fúteis, que cruzam seu caminho. Num certo dia ele fica preso no elevador com o guru de auto-ajuda Tony Robbins (fazendo o papel dele mesmo) que após ouvir as histórias de Hal, resolve fazer um tipo de lavagem cerebral para que ele comece a ver a beleza interior das pessoas, o que irá causar muita confusão, principalmente quando ele se interessa por Rosemary (Gwyneth Paltrow), que ele vê como uma linda e magra garota, mas que na realidade digamos que é uma “gordinha”.
Como sempre os irmãos Farrelly focam nas piadas politicamente incorretas, mas acabam ficando num meio-termo, entre a comédia deslavada e uma história de amor.
O destaque fica para o engraçado Mauricio interpretado por Jason Alexander (o George de “Seinfed”), como o amigo que só também só procura gatas, mas sempre se dá mal.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Um Rapaz Solitário
Um Rapaz Solitário (The Lonely Guy, EUA, 1984) – Nota 6
Direção – Arthur Hiller
Elenco – Steve Martin, Charles Grodin, Judith Ivey, Steve Lawrence, Robyn Douglass.
O escritor Larry Hubbard (Steve Martin) após ser traído pela namorada tenta curar a tristeza conhecendo garotas em bares de solteiro, seguindo o conselho do amigo Warren (Charles Grodin), mas sua habilidade nas conquistas não é a ideal. Sentindo a solidão, Larry resolve escrever um livro descrevendo como é a vida de um rapaz solitário e para sua supresa a obra se torna um best-seller, o que atrai várias mulheres para seu caminho.
Comédia com alguns momentos engraçados, produzida numa época em que Steve Martin era visto apenas como um comediante e por este motivo utilizado muitas algumas vezes em filmes sem grande qualidade.
Este longa é apenas mediano, com uma história contada corretamente e sem surpresas, como a maioria dos longas do diretor Arthur Hiller.
Direção – Arthur Hiller
Elenco – Steve Martin, Charles Grodin, Judith Ivey, Steve Lawrence, Robyn Douglass.
O escritor Larry Hubbard (Steve Martin) após ser traído pela namorada tenta curar a tristeza conhecendo garotas em bares de solteiro, seguindo o conselho do amigo Warren (Charles Grodin), mas sua habilidade nas conquistas não é a ideal. Sentindo a solidão, Larry resolve escrever um livro descrevendo como é a vida de um rapaz solitário e para sua supresa a obra se torna um best-seller, o que atrai várias mulheres para seu caminho.
Comédia com alguns momentos engraçados, produzida numa época em que Steve Martin era visto apenas como um comediante e por este motivo utilizado muitas algumas vezes em filmes sem grande qualidade.
Este longa é apenas mediano, com uma história contada corretamente e sem surpresas, como a maioria dos longas do diretor Arthur Hiller.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Fórmula 51
Fórmula 51 (The 51st State, EUA, 2001) – Nota 6
Direção – Ronny Yu
Elenco – Samuel L. Jackson, Robert Carlyle, Emily Mortimer, Meat Loaf, Sean Pertwee, Rhys Ifans, Ade, Nick Bartlett, Ricky Tomlinson.
O químico Elmo McElroy (Samuel L. Jackson) cria uma nova e poderosa droga que promete enriquecer aquele que a comercializar. Pensando nisso ele engana seu chefe, o Lagarto (Meat Loaf) e viaja a Londres para vender a fórmula. Porém ele será perseguido pela matadora de aluguel Dakota (Emily Mortimer), que tem uma ligação no passado com Felix de Souza (Robert Carlyle), o sujeito que ajudará Elmo a vender sua fórmula.
Muitos tiros, perseguições e diálogos infames são o recheio deste longa em que o chinês Ronny Yu (“Freddy vs Jason”) tenta copiar sucessos como “Jogos, Trapaças e Dois Cabos Fumegantes” e “Snatch – Porcos e Diamantes”, criando personagens excêntricos e violentos, utilizando Londres como cenário, mas passando longe da qualidade dos filmes citados.
Como curiosidade, este filme passou pelos cinemas como o título de “Baladas, Rachas e um Louco de Kit”, com o personagem de Samuel L. Jackson usando a famosa saia escocesa (Kilt) durante todo o filme.
Direção – Ronny Yu
Elenco – Samuel L. Jackson, Robert Carlyle, Emily Mortimer, Meat Loaf, Sean Pertwee, Rhys Ifans, Ade, Nick Bartlett, Ricky Tomlinson.
O químico Elmo McElroy (Samuel L. Jackson) cria uma nova e poderosa droga que promete enriquecer aquele que a comercializar. Pensando nisso ele engana seu chefe, o Lagarto (Meat Loaf) e viaja a Londres para vender a fórmula. Porém ele será perseguido pela matadora de aluguel Dakota (Emily Mortimer), que tem uma ligação no passado com Felix de Souza (Robert Carlyle), o sujeito que ajudará Elmo a vender sua fórmula.
Muitos tiros, perseguições e diálogos infames são o recheio deste longa em que o chinês Ronny Yu (“Freddy vs Jason”) tenta copiar sucessos como “Jogos, Trapaças e Dois Cabos Fumegantes” e “Snatch – Porcos e Diamantes”, criando personagens excêntricos e violentos, utilizando Londres como cenário, mas passando longe da qualidade dos filmes citados.
Como curiosidade, este filme passou pelos cinemas como o título de “Baladas, Rachas e um Louco de Kit”, com o personagem de Samuel L. Jackson usando a famosa saia escocesa (Kilt) durante todo o filme.
domingo, 27 de dezembro de 2009
Cenas de Natureza Sexual
Cenas de Natureza Sexual (Scenes of a Sexual Nature, Inglaterra, 2006) – Nota 6
Direção – Ed Blum
Elenco – Ewan McGregor, Holly Aird, Hugh Bonneville, Eileen Atkins, Tom Hardy, Adrian Lester, Sophie Okonedo, Mark Strong, Polly Walker, Benjamin Withrow, Catherine Tate, Andrew Lincoln.
Durante um dia num parque de Londres, vários casais discutem suas relações, dramas, traições, desejos e lembranças. São pequenas histórias que tentam mostrar as dificuldades de uma relação, seja ela entre jovens, idosos ou homossexuais.
Temos a engraçada discussão de um casal (Holly Aird e Hugh Bonneville), em virtude dele estar olhando para uma garota mais jovem e magra, o casal gay (Ewan McGregor e Andrew Lincoln) que dizem se amar mas vivem de aparências, porque um deles adora sexo casual e a história mais singela é a do casal de idosos (Eileen Atkins e Benjamin Withrow) que se reencontra por acaso após cinquenta anos e conversam sobre suas vidas, casamentos, alegrias e tristezas.
É um filme que poderia render mais, porém o roteiro apesar de bem intencionado, dando pistas de como são aquelas pessoas e como vivem, fica apenas na superfície dos relacionamentos.
Direção – Ed Blum
Elenco – Ewan McGregor, Holly Aird, Hugh Bonneville, Eileen Atkins, Tom Hardy, Adrian Lester, Sophie Okonedo, Mark Strong, Polly Walker, Benjamin Withrow, Catherine Tate, Andrew Lincoln.
Durante um dia num parque de Londres, vários casais discutem suas relações, dramas, traições, desejos e lembranças. São pequenas histórias que tentam mostrar as dificuldades de uma relação, seja ela entre jovens, idosos ou homossexuais.
Temos a engraçada discussão de um casal (Holly Aird e Hugh Bonneville), em virtude dele estar olhando para uma garota mais jovem e magra, o casal gay (Ewan McGregor e Andrew Lincoln) que dizem se amar mas vivem de aparências, porque um deles adora sexo casual e a história mais singela é a do casal de idosos (Eileen Atkins e Benjamin Withrow) que se reencontra por acaso após cinquenta anos e conversam sobre suas vidas, casamentos, alegrias e tristezas.
É um filme que poderia render mais, porém o roteiro apesar de bem intencionado, dando pistas de como são aquelas pessoas e como vivem, fica apenas na superfície dos relacionamentos.
sábado, 26 de dezembro de 2009
Lendas da Paixão
Lendas da Paixão (Legends of the Fall, EUA, 1994) – Nota 7
Direção – Edward Zwick
Elenco – Brad Pitt, Anthony Hopkins, Aidan Quinn, Julia Ormond, Henry Thomas, Karina Lombard, Gordon Tootoosis, Tantoo Cardinal, Kenneth Welsh.
Num rancho afastado vive a família de William Ludlow (Anthony Hopkins), um coronel aposentado e seus três filhos: O quieto e solitário Alfred (Aidan Quinn), o caçula protegido pelo pai, Samuel (Henry Thomas) e o rebelde filho do meio, Tristan (Brad Pitt), um aventureiro que conviveu e aprendeu muito com os índios. Esta família tradicional entra em ebulição quando Samuel se casa com a bela jovem Susannah (Julia Ormond) e a leva para morar no rancho, despertando ciúme e paixão dos irmãos pela garota, o que poderá terminar em tragédia.
No geral o filme é um grande folhetim romântico, que em alguns momentos flerta com o dramalhão, mas com certeza agrada principalmente as mulheres (Brad Pitt como galã aventureiro) e lembra os dramas românticos de antigamente.
Como destaques, além do ótimo elenco, temos a bela fotografia que ganhou o Oscar.
Direção – Edward Zwick
Elenco – Brad Pitt, Anthony Hopkins, Aidan Quinn, Julia Ormond, Henry Thomas, Karina Lombard, Gordon Tootoosis, Tantoo Cardinal, Kenneth Welsh.
Num rancho afastado vive a família de William Ludlow (Anthony Hopkins), um coronel aposentado e seus três filhos: O quieto e solitário Alfred (Aidan Quinn), o caçula protegido pelo pai, Samuel (Henry Thomas) e o rebelde filho do meio, Tristan (Brad Pitt), um aventureiro que conviveu e aprendeu muito com os índios. Esta família tradicional entra em ebulição quando Samuel se casa com a bela jovem Susannah (Julia Ormond) e a leva para morar no rancho, despertando ciúme e paixão dos irmãos pela garota, o que poderá terminar em tragédia.
No geral o filme é um grande folhetim romântico, que em alguns momentos flerta com o dramalhão, mas com certeza agrada principalmente as mulheres (Brad Pitt como galã aventureiro) e lembra os dramas românticos de antigamente.
Como destaques, além do ótimo elenco, temos a bela fotografia que ganhou o Oscar.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
A Árvore de Natal
A Árvore de Natal (The Christmas Tree, EUA, 1996) – Nota 6,5
Direção – Sally Field
Elenco – Andrew McCarthy, Julie Harris, Trini Alvarado, Suzi Hofrichter, Jessica Hecht, Anne Pitoniak, Colin Quinn.
Um arquiteto (Andrew McCarthy) se encanta por um pinheiro de um convento e sendo o responsável pela decoração de natal do famoso Rockfeller Center, tem a intenção de levar a árvore, porém uma freira (Julie Harris) não aceita o pedido do arquiteto em virtude de cuidar da árvore e vê-la crescer por toda a sua vida.
Lógico que uma pequena pitada de drama e o sentimento que se criará entre o arquiteto e a freira serão os ingredientes principais deste filme leve feito para a tv, que tenta passar uma mensagem de amor, paz e amizade para comemorar o natal.
Os destaques são a veterana Julie Harris, que ainda hoje está na ativa e trabalhou em clássicos como “O Pecado de Todos Nós” e “Vidas Amargas”, este ao lado de James Dean, além deste longa marcar a estréia na direção da premiada atriz Sally Field.
Direção – Sally Field
Elenco – Andrew McCarthy, Julie Harris, Trini Alvarado, Suzi Hofrichter, Jessica Hecht, Anne Pitoniak, Colin Quinn.
Um arquiteto (Andrew McCarthy) se encanta por um pinheiro de um convento e sendo o responsável pela decoração de natal do famoso Rockfeller Center, tem a intenção de levar a árvore, porém uma freira (Julie Harris) não aceita o pedido do arquiteto em virtude de cuidar da árvore e vê-la crescer por toda a sua vida.
Lógico que uma pequena pitada de drama e o sentimento que se criará entre o arquiteto e a freira serão os ingredientes principais deste filme leve feito para a tv, que tenta passar uma mensagem de amor, paz e amizade para comemorar o natal.
Os destaques são a veterana Julie Harris, que ainda hoje está na ativa e trabalhou em clássicos como “O Pecado de Todos Nós” e “Vidas Amargas”, este ao lado de James Dean, além deste longa marcar a estréia na direção da premiada atriz Sally Field.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
CHiPs
CHiPs (CHiPs, EUA, 1977 a 1983)
Criador: Rick Rosner
Elenco: Larry Wilcox, Erik Estrada, Robert Pine, Paul Linke, Brodie Greer.
A série CHiPs foi um grande sucesso no final da década de setenta e início de oitenta, ao mostrar a vida da dupla de policiais da California Highway Patrol (Polícia Rodoviária da Califõrnia), Jon Baker (Larry Wilcox) e Frank Poncherello (Erik Estrada). Juntos eles patrulhavam as rodovias e enfrentavam diversas situações, intercalando drama e comédia. Enquanto Jon era o policial experiente e sério, Poncherello era o novato impetuoso e metido a galã, sendo o alvo da maioria das cenas engraçadas da série.
A série durou seis temporadas, porém com muitos problemas atrás das câmeras. O primeiro caso foi o acidente de moto sofrido pelo ator Erik Estrada, que chegou a ficar em coma mas se recuperou e utilizando este drama como gancho, os produtores criaram um acidente para o personagem e parte da recuperação do ator se transformou em cenas de alguns episódios.
Esta quase tragédia aumentou a popularidade da série e principalmente do ator Erik Estrada, que tentando aproveitar a fase, conseguiu um aumento de cachê e que seu personagem se transformasse numa pessoa mais séria. Estas solicitações causaram ciúme no parceiro Larry Wilcox e toda a amizade que os personagens mostravam na série, a situação era bem diferente da relação pessoal entre os atores, que se agravou na quinta temporada e fez com Wilcox abandonasse o papel.
Já vindo com uma queda de audiência e sem Wilcox, os produtores incluiram alguns novos personagens para a sexta temporada, mas o programa naufragou e junto com ele as carreiras de Wilcox e Estrada. Larry Wilcox teve pequenas participações em outras séries obscuras de tv até encerrar a carreira no final dos anos noventa. Já Erik Estrada estrelou alguns filmes B e se mantém na ativa com participações em seriados e papéis sérios em "soap operas", séries que passam a tarde na tv americana e tem o formato das nossas novelas.
Como curiosidade, no final dos anos noventa a dupla se reuniu com o resto do elenco e meio que fazendo as pazes, filmaram "CHiPs '99" para encerrar a série.
Criador: Rick Rosner
Elenco: Larry Wilcox, Erik Estrada, Robert Pine, Paul Linke, Brodie Greer.
A série CHiPs foi um grande sucesso no final da década de setenta e início de oitenta, ao mostrar a vida da dupla de policiais da California Highway Patrol (Polícia Rodoviária da Califõrnia), Jon Baker (Larry Wilcox) e Frank Poncherello (Erik Estrada). Juntos eles patrulhavam as rodovias e enfrentavam diversas situações, intercalando drama e comédia. Enquanto Jon era o policial experiente e sério, Poncherello era o novato impetuoso e metido a galã, sendo o alvo da maioria das cenas engraçadas da série.
A série durou seis temporadas, porém com muitos problemas atrás das câmeras. O primeiro caso foi o acidente de moto sofrido pelo ator Erik Estrada, que chegou a ficar em coma mas se recuperou e utilizando este drama como gancho, os produtores criaram um acidente para o personagem e parte da recuperação do ator se transformou em cenas de alguns episódios.
Esta quase tragédia aumentou a popularidade da série e principalmente do ator Erik Estrada, que tentando aproveitar a fase, conseguiu um aumento de cachê e que seu personagem se transformasse numa pessoa mais séria. Estas solicitações causaram ciúme no parceiro Larry Wilcox e toda a amizade que os personagens mostravam na série, a situação era bem diferente da relação pessoal entre os atores, que se agravou na quinta temporada e fez com Wilcox abandonasse o papel.
Já vindo com uma queda de audiência e sem Wilcox, os produtores incluiram alguns novos personagens para a sexta temporada, mas o programa naufragou e junto com ele as carreiras de Wilcox e Estrada. Larry Wilcox teve pequenas participações em outras séries obscuras de tv até encerrar a carreira no final dos anos noventa. Já Erik Estrada estrelou alguns filmes B e se mantém na ativa com participações em seriados e papéis sérios em "soap operas", séries que passam a tarde na tv americana e tem o formato das nossas novelas.
Como curiosidade, no final dos anos noventa a dupla se reuniu com o resto do elenco e meio que fazendo as pazes, filmaram "CHiPs '99" para encerrar a série.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
A Vida de David Gale
A Vida de David Gale (The Life of David Gale, EUA, 2003) – Nota 7,5
Direção – Alan Parker
Elenco – Kevin Spacey, Kate Winslet, Laura Linney, Gabriel Mann, Matt Craven, Leon Rippy, Rhona Mitra, Jim Beaver.
O renomado professor David Gale (Kevin Spacey) trabalha na Universidade do Texas ao mesmo tempo em que é um ativista contra a pena de morte. Porém ele acaba acusado de estupro e assassinato da colega Constance Harraway (Laura Linney), também professora e ativista da mesma causa.
Poucos dias antes de sua execução, David aceita ser entrevistado pela jovem repórter Bitsy Bloom (Kate Winslet), uma profissional ao extremo, que a príncipio vê o professor como apenas um assassino, mas as poucos percebe que existem muitos fatos escondidos por trás da condenação.
Interessante drama onde o ótimo diretor Alan Parker coloca na mesa a discussão sobre a pena de morte e filme sua história no Estado do Texas, local recordista em execuções nos EUA, numa região repleta de presídios. A discussão não vai a fundo se comparado por exemplo a “Mississipi em Chamas”, onde o diretor fez um grande filme sobre racismo, mas mesmo assim o tema é válido e tenta mostrar como o sistema de justiça americano tem muitas falhas e pode culpar um inocente.
Recheado de bons nomes, o desempenho do elenco é competente, mas sem brilho individual.
Direção – Alan Parker
Elenco – Kevin Spacey, Kate Winslet, Laura Linney, Gabriel Mann, Matt Craven, Leon Rippy, Rhona Mitra, Jim Beaver.
O renomado professor David Gale (Kevin Spacey) trabalha na Universidade do Texas ao mesmo tempo em que é um ativista contra a pena de morte. Porém ele acaba acusado de estupro e assassinato da colega Constance Harraway (Laura Linney), também professora e ativista da mesma causa.
Poucos dias antes de sua execução, David aceita ser entrevistado pela jovem repórter Bitsy Bloom (Kate Winslet), uma profissional ao extremo, que a príncipio vê o professor como apenas um assassino, mas as poucos percebe que existem muitos fatos escondidos por trás da condenação.
Interessante drama onde o ótimo diretor Alan Parker coloca na mesa a discussão sobre a pena de morte e filme sua história no Estado do Texas, local recordista em execuções nos EUA, numa região repleta de presídios. A discussão não vai a fundo se comparado por exemplo a “Mississipi em Chamas”, onde o diretor fez um grande filme sobre racismo, mas mesmo assim o tema é válido e tenta mostrar como o sistema de justiça americano tem muitas falhas e pode culpar um inocente.
Recheado de bons nomes, o desempenho do elenco é competente, mas sem brilho individual.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Garota, Interrompida
Garota, Interrompida (Girl, Interrupted, EUA / Alemanha, 1999) – Nota 7
Direção – James Mangold
Elenco – Winona Ryder, Angelina Jolie, Whoopi Goldberg, Clea Duvall, Brittany Murphy, Elizabeth Moss, Jeffrey Tambor, Jared Leto, Vanessa Redgrave, Kurtwood Smith, Joanna Kerns.
Escolhi postar sobre este filme como uma pequena homenagem para a atriz Brittany Murphy, que sem trocadilho com o título do longa, teve sua vida interrompida ainda jovem. Algumas versões pipocam na internet, mas tudo indica que algum problema com medicamentos foi o gatilho para a sua morte. Este é mais um exemplo de que fama e dinheiro podem ser perigosas, principalmente para jovens, apesar de Brittany já ter mais de trinta anos.
O longa se passa nos anos sessenta quando a confusa jovem Susanna Kaysen (Winona Ryder) é levada pelos seus pais tradicionais para um psicanalista que a examina e conclui que a garota tem um disturbio de personalidade e deve ser internada em um sanatório para tratamento. Na realidade a garota passava apenas por problemas normais da idade. Sendo internada, terá de conviver com um grupo de garotas desajustadas, praticamente perdendo sua identidade e por dois anos vivendo neste universo paralelo, onde crises e desajustes de personalidade fazem parte do dia a dia. Neste grupo temos a sociopata Lisa (Angelina Jolie) que varia do charme a violência, a garota mimada Daisy (Brittany Murphy), depressiva e viciada em laxantes e a vítima de um incêndio, Polly (Elizabeth Moss).
O filme é baseado na autobiografia da própria Susanna Kaysen, que passou por todo este sofrimento e escreveu o livro para mostrar a situação absurda que viveu e como é difícil a vida de pessoas que vivem em um sanatório, mas dando o exemplo de como ela conseguiu dar a volta por cima e ter uma vida normal. No elenco podemos destacar também a sempre ótimas Whoopi Goldberg como um enfermeira e Vanessa Redgrave como a diretora do sanatório.
Direção – James Mangold
Elenco – Winona Ryder, Angelina Jolie, Whoopi Goldberg, Clea Duvall, Brittany Murphy, Elizabeth Moss, Jeffrey Tambor, Jared Leto, Vanessa Redgrave, Kurtwood Smith, Joanna Kerns.
Escolhi postar sobre este filme como uma pequena homenagem para a atriz Brittany Murphy, que sem trocadilho com o título do longa, teve sua vida interrompida ainda jovem. Algumas versões pipocam na internet, mas tudo indica que algum problema com medicamentos foi o gatilho para a sua morte. Este é mais um exemplo de que fama e dinheiro podem ser perigosas, principalmente para jovens, apesar de Brittany já ter mais de trinta anos.
O longa se passa nos anos sessenta quando a confusa jovem Susanna Kaysen (Winona Ryder) é levada pelos seus pais tradicionais para um psicanalista que a examina e conclui que a garota tem um disturbio de personalidade e deve ser internada em um sanatório para tratamento. Na realidade a garota passava apenas por problemas normais da idade. Sendo internada, terá de conviver com um grupo de garotas desajustadas, praticamente perdendo sua identidade e por dois anos vivendo neste universo paralelo, onde crises e desajustes de personalidade fazem parte do dia a dia. Neste grupo temos a sociopata Lisa (Angelina Jolie) que varia do charme a violência, a garota mimada Daisy (Brittany Murphy), depressiva e viciada em laxantes e a vítima de um incêndio, Polly (Elizabeth Moss).
O filme é baseado na autobiografia da própria Susanna Kaysen, que passou por todo este sofrimento e escreveu o livro para mostrar a situação absurda que viveu e como é difícil a vida de pessoas que vivem em um sanatório, mas dando o exemplo de como ela conseguiu dar a volta por cima e ter uma vida normal. No elenco podemos destacar também a sempre ótimas Whoopi Goldberg como um enfermeira e Vanessa Redgrave como a diretora do sanatório.
domingo, 20 de dezembro de 2009
Revólver
Revólver (Revolver, Inglaterra / França, 2005) – Nota 6
Direção – Guy Ritchie
Elenco – Jason Statham, Ray Liotta, Andre Benjamin, Vincent Pastore, Terence Maynard, Andrew Howard, Mark Strong, Francesca Annis.
Após sete anos preso, o jogador Jake Green (Jason Statham) é libertado e procurando vingança vai até o cassino de Macha (Ray Liotta), sujeito responsável por sua prisão, não para matá-lo, mas sim para vencer o inimigo na mesa de poquer. Daí a história pula dois anos a frente e mostra que Jake já ganhou muito dinheiro, porém dois estranhos (Andre Benjamin e Vincent Pastore) aparecem e começam a chantagea-lo, com a informação de que ele tem pouco tempo de vida e somente os dois poderão mantê-lo vivo. Este é o início de uma maluca jornada onde Jake tenta descobrir quem são estes homens que sabem tudo sobre sua vida e ao mesmo tempo acaba sendo jogado no meio de um trama de assassinatos e passa a ser o alvo principal.
O talento de Guy Ritchie para filmar cenas violentas e utilizar ângulos de câmera inusitados visto em “Snatch – Porcos e Diamantes” e “Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes” estão aqui, além dos personagens estranhos, porém desta vez o roteiro não ajuda em nada. O filme tem diálogos muitas vezes sem sentido e a trama que tenta usar o jogo de xadrez como metáfora para a relação entre os personagens do filme não funciona, simplesmente porque muitas cenas não explicam praticamente nada.
O ponto positivo é o elenco, com o durão Jason Statham fazendo o papel de um sujeito meio maluco, que se sente perdido com os acontecimentos e Ray Liotta no papel do chefão que se acha um cara perigoso, mas que nos momentos mais complicados mostra sua fraqueza.
Direção – Guy Ritchie
Elenco – Jason Statham, Ray Liotta, Andre Benjamin, Vincent Pastore, Terence Maynard, Andrew Howard, Mark Strong, Francesca Annis.
Após sete anos preso, o jogador Jake Green (Jason Statham) é libertado e procurando vingança vai até o cassino de Macha (Ray Liotta), sujeito responsável por sua prisão, não para matá-lo, mas sim para vencer o inimigo na mesa de poquer. Daí a história pula dois anos a frente e mostra que Jake já ganhou muito dinheiro, porém dois estranhos (Andre Benjamin e Vincent Pastore) aparecem e começam a chantagea-lo, com a informação de que ele tem pouco tempo de vida e somente os dois poderão mantê-lo vivo. Este é o início de uma maluca jornada onde Jake tenta descobrir quem são estes homens que sabem tudo sobre sua vida e ao mesmo tempo acaba sendo jogado no meio de um trama de assassinatos e passa a ser o alvo principal.
O talento de Guy Ritchie para filmar cenas violentas e utilizar ângulos de câmera inusitados visto em “Snatch – Porcos e Diamantes” e “Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes” estão aqui, além dos personagens estranhos, porém desta vez o roteiro não ajuda em nada. O filme tem diálogos muitas vezes sem sentido e a trama que tenta usar o jogo de xadrez como metáfora para a relação entre os personagens do filme não funciona, simplesmente porque muitas cenas não explicam praticamente nada.
O ponto positivo é o elenco, com o durão Jason Statham fazendo o papel de um sujeito meio maluco, que se sente perdido com os acontecimentos e Ray Liotta no papel do chefão que se acha um cara perigoso, mas que nos momentos mais complicados mostra sua fraqueza.
sábado, 19 de dezembro de 2009
Paranóia
Paranóia (Disturbia, EUA, 2007) – Nota 7
Direção – D. J. Caruso
Elenco – Shia LaBeouf, Sarah Roemer, Carrie Anne Moss, David Morse, Aaron Yoo, Jose Pablo Cantillo, Matt Craven, Viola Davis.
O jovem Kale (Shia LaBeouf) perde o pai (Matt Craven) num acidente e de carro e se culpando pelo ocorrido muda seu comportamento e acaba condenado a prisão domiciliar após agredir um professor. Preso em casa ele começa a espionar os vizinhos junto com o amigo Roonie (Aaron Yoo) e após fazer amizade com a garota Ashley (Sarah Roemer), os três passam a desconfiar que um estranho vizinho (David Morse) seja um assassino.
Este bom suspense bebe na fonte do clássico “Janela Indiscreta” de Hitchcock, que por sinal já foi copiado dezenas de vezes, mas aqui o diretor D. J. Caruso apresenta uma boa trama de suspense, que cai um pouco apenas na parte final quando parte para violência e heroísmo, ficando igual a maioria dos filmes do gênero. O diretor D. J. Caruso vem da TV onde dirigiu episódios de diversos seriados, entre eles o ótimo “The Shield”.
Direção – D. J. Caruso
Elenco – Shia LaBeouf, Sarah Roemer, Carrie Anne Moss, David Morse, Aaron Yoo, Jose Pablo Cantillo, Matt Craven, Viola Davis.
O jovem Kale (Shia LaBeouf) perde o pai (Matt Craven) num acidente e de carro e se culpando pelo ocorrido muda seu comportamento e acaba condenado a prisão domiciliar após agredir um professor. Preso em casa ele começa a espionar os vizinhos junto com o amigo Roonie (Aaron Yoo) e após fazer amizade com a garota Ashley (Sarah Roemer), os três passam a desconfiar que um estranho vizinho (David Morse) seja um assassino.
Este bom suspense bebe na fonte do clássico “Janela Indiscreta” de Hitchcock, que por sinal já foi copiado dezenas de vezes, mas aqui o diretor D. J. Caruso apresenta uma boa trama de suspense, que cai um pouco apenas na parte final quando parte para violência e heroísmo, ficando igual a maioria dos filmes do gênero. O diretor D. J. Caruso vem da TV onde dirigiu episódios de diversos seriados, entre eles o ótimo “The Shield”.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Projeto China
Projeto China (A gai wak ou Project A, Hong Kong, 1983) – Nota 6,5
Direção – Jackie Chan
Elenco – Jackie Chan, Sammo Hung, Yuen Biao.
No final do século XIX, Hong Kong ainda faz parte do império britânico, que não consegue controlar piratas e contrabandistas que agem livremente no país. Para tentar mudar a situação, um oficial da polícia local (Yuen Biao) pede ajuda a um ex-policial (Jackie Chan) e a um ladrão (Sammo Hung) para enfrentar os bandidos. Muita pancadaria e cenas acrobáticas são o recheio deste longa que reune três dos maiores atores das artes marciais de Hong Kong.
O trio principal Chan, Hung e Biao começou a carreira junto no famoso Circo da China, onde desenvolveram sua incríveis habilidades e foram levados ao cinema onde fizeram vários filmes durante os anos oitenta principalmente (“Detonando em Barcelona” por exemplo), alguns com o dublê e também diretor Corey Yuen (responsável pela lutas na série “Carga Explosiva”) e depois seguiram cada um seu caminho.
Enquanto Jackie Chan se transformou num grande astro, alternando filmes americanos com produções em seu país, onde ele produz e dirige na maioria da vezes, Sammo Hung o seguiu de perto atuando e dirigindo diversos filmes e sendo mais conhecido aqui pela série “Martial Law”, que protagonizava ao lado de Arsenio Hall. Já Yuen Biao manteve sua carreira nos filmes de ação em Hong Kong, onde atua até hoje, sendo um do atores mais conhecidos do país.
Direção – Jackie Chan
Elenco – Jackie Chan, Sammo Hung, Yuen Biao.
No final do século XIX, Hong Kong ainda faz parte do império britânico, que não consegue controlar piratas e contrabandistas que agem livremente no país. Para tentar mudar a situação, um oficial da polícia local (Yuen Biao) pede ajuda a um ex-policial (Jackie Chan) e a um ladrão (Sammo Hung) para enfrentar os bandidos. Muita pancadaria e cenas acrobáticas são o recheio deste longa que reune três dos maiores atores das artes marciais de Hong Kong.
O trio principal Chan, Hung e Biao começou a carreira junto no famoso Circo da China, onde desenvolveram sua incríveis habilidades e foram levados ao cinema onde fizeram vários filmes durante os anos oitenta principalmente (“Detonando em Barcelona” por exemplo), alguns com o dublê e também diretor Corey Yuen (responsável pela lutas na série “Carga Explosiva”) e depois seguiram cada um seu caminho.
Enquanto Jackie Chan se transformou num grande astro, alternando filmes americanos com produções em seu país, onde ele produz e dirige na maioria da vezes, Sammo Hung o seguiu de perto atuando e dirigindo diversos filmes e sendo mais conhecido aqui pela série “Martial Law”, que protagonizava ao lado de Arsenio Hall. Já Yuen Biao manteve sua carreira nos filmes de ação em Hong Kong, onde atua até hoje, sendo um do atores mais conhecidos do país.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Nenhum a Menos
Nenhum a Menos (Yi ge dou bu neng shao, China, 1999) – Nota 8,5
Direção – Zhang Yimou
Elenco – Wei Minzhi, Zhang Huike, Tian Zhenda, Gao Enman.
Na China, num vilarejo extremamente pobre, o professor Gao (Gao Enman) precisa viajar para visitar a mãe que está muito doente, com isso o prefeito do local (Tian Zhenda) contrata uma adolescente (Wei Minzhi) para ser a substituta. A princípio percebe-se que a garota aceitou o emprego pelo dinheiro prometido pelo prefeito, mas logo ela descobre que dificilmente irá receber o pagamento, mesmo assim aos poucos se afeiçoa as crianças e tenta ensina-las da melhor maneira possível. Como as crianças são de famílias muito pobres, algumas acabam deixando a escola e como o professor Gao pediu para que ela não deixasse as crianças desistirem, a substituta fica precoupada quando um garoto (Zhang Huike) deixa a escola para trabalhar na cidade grande, o que faz com que ela saia à procura do garoto e descubra um novo mundo.
Ótimo drama do premiado diretor Zhang Yimou, que mostra a dificuldade da vida no interior da China e com talento e sensibilidade nos entrega uma história que toca em vários temas, como família, pobreza e educação, além da comovente interpretação da garota Wei Minzhi.
Direção – Zhang Yimou
Elenco – Wei Minzhi, Zhang Huike, Tian Zhenda, Gao Enman.
Na China, num vilarejo extremamente pobre, o professor Gao (Gao Enman) precisa viajar para visitar a mãe que está muito doente, com isso o prefeito do local (Tian Zhenda) contrata uma adolescente (Wei Minzhi) para ser a substituta. A princípio percebe-se que a garota aceitou o emprego pelo dinheiro prometido pelo prefeito, mas logo ela descobre que dificilmente irá receber o pagamento, mesmo assim aos poucos se afeiçoa as crianças e tenta ensina-las da melhor maneira possível. Como as crianças são de famílias muito pobres, algumas acabam deixando a escola e como o professor Gao pediu para que ela não deixasse as crianças desistirem, a substituta fica precoupada quando um garoto (Zhang Huike) deixa a escola para trabalhar na cidade grande, o que faz com que ela saia à procura do garoto e descubra um novo mundo.
Ótimo drama do premiado diretor Zhang Yimou, que mostra a dificuldade da vida no interior da China e com talento e sensibilidade nos entrega uma história que toca em vários temas, como família, pobreza e educação, além da comovente interpretação da garota Wei Minzhi.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Amistad
Amistad (Amistad, EUA, 1997) – Nota 8
Direção – Steven Spielberg
Elenco – Djimon Hounsou, Matthew McConaughey, Morgan Freeman, Anthony Hopkins, Nigel Hawthorne, Stellan Skarsgard, David Paymer, Pete Postlethwaite, Razaaq Adoti, Chiwetel Ejiofor, Anna Paquin, Tomas Milian, Geno Silva, John Ortiz, Allan Rich, Paul Guilfoyle, Peter Firth, Xander Berkeley, Jeremy Northam, Arliss Howard, Austin Pendleton.
Em 1839, um grupo de escravos liderados por Cinque (Djimon Hounsou) se rebela e mata toda a tripulação do navio que os carregava para a Espanha, o “La Amistad”. Os escravos deixam apenas dois homens vivos e estes os enganam, ao invés de levarem o navio para a África, eles acabam chegando aos EUA onde os amotinados são presos e levados a julgamento. Após o acontecido diversas pessoas se apresentam como sendo os donos dos escravos (os espanhóis sobreviventes, dois oficiais da marinha inglesa e o representante da Rainha da Espanha), além de dois homens que lutavam pelo abolição no país (Morgan Freeman e Stellan Skargaard) e que serão representados pelo jovem advogado Baldwin (Matthew McConaughey), que tentará provar ser ilegal a prisão dos africanos. Essa briga jurídica se complica ainda mais quando o Presidente Martin Van Buren (Nigel Hawthorne) se vê pressionado pelos escravocratas políticos do Sul para intervir na condenação dos amotinados e mostrar que a abolição não seria sua prioridade.
Aqui Spielberg nos entrega um drama contido, baseado numa história real pouco conhecido fora dos EUA e que foi um dos motivos para abolição da escravatura no país e por consequência da Guerra da Secessão também.
Além do bom roteiro podemos destacar o elenco, principalmente Djimon Hounsou que passa todo o sentimento de injustiça que seu personagem sofre e a dimensão do absurdo que foi a escravidão.
Outro destaque do elenco é o grande Anthony Hopkins, que num papel de coadjuvante (que concorreu ao Oscar) interpreta com firmeza e dignidade o ex-Presidente Americano John Quincy Adams, que durante seu mandato ficou em cima do muro, mas neste episódio já na fim da vida tomou o partido da abolição e teve grande importância nesta luta.
Direção – Steven Spielberg
Elenco – Djimon Hounsou, Matthew McConaughey, Morgan Freeman, Anthony Hopkins, Nigel Hawthorne, Stellan Skarsgard, David Paymer, Pete Postlethwaite, Razaaq Adoti, Chiwetel Ejiofor, Anna Paquin, Tomas Milian, Geno Silva, John Ortiz, Allan Rich, Paul Guilfoyle, Peter Firth, Xander Berkeley, Jeremy Northam, Arliss Howard, Austin Pendleton.
Em 1839, um grupo de escravos liderados por Cinque (Djimon Hounsou) se rebela e mata toda a tripulação do navio que os carregava para a Espanha, o “La Amistad”. Os escravos deixam apenas dois homens vivos e estes os enganam, ao invés de levarem o navio para a África, eles acabam chegando aos EUA onde os amotinados são presos e levados a julgamento. Após o acontecido diversas pessoas se apresentam como sendo os donos dos escravos (os espanhóis sobreviventes, dois oficiais da marinha inglesa e o representante da Rainha da Espanha), além de dois homens que lutavam pelo abolição no país (Morgan Freeman e Stellan Skargaard) e que serão representados pelo jovem advogado Baldwin (Matthew McConaughey), que tentará provar ser ilegal a prisão dos africanos. Essa briga jurídica se complica ainda mais quando o Presidente Martin Van Buren (Nigel Hawthorne) se vê pressionado pelos escravocratas políticos do Sul para intervir na condenação dos amotinados e mostrar que a abolição não seria sua prioridade.
Aqui Spielberg nos entrega um drama contido, baseado numa história real pouco conhecido fora dos EUA e que foi um dos motivos para abolição da escravatura no país e por consequência da Guerra da Secessão também.
Além do bom roteiro podemos destacar o elenco, principalmente Djimon Hounsou que passa todo o sentimento de injustiça que seu personagem sofre e a dimensão do absurdo que foi a escravidão.
Outro destaque do elenco é o grande Anthony Hopkins, que num papel de coadjuvante (que concorreu ao Oscar) interpreta com firmeza e dignidade o ex-Presidente Americano John Quincy Adams, que durante seu mandato ficou em cima do muro, mas neste episódio já na fim da vida tomou o partido da abolição e teve grande importância nesta luta.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
A Lenda de Billie Jean
A Lenda de Billie Jean (The Legend of Billie Jean, EUA, 1985) – Nota 6,5
Direção – Matthew Robbins
Elenco – Helen Slater, Keith Gordon, Christian Slater, Richard Bradford, Peter Coyote, Dean Stockwell, Yeardley Smith.
A jovem Billie Jean (Helen Slater) é acusada injustamente por um crime e foge da polícia com algumas outras crianças (entre elas seu na vida real Christian Slater). Se metendo em várias confusões para tentar provar sua inocência e sempre despistando seus perseguidores, sua história se espalha e ela se transforma numa lenda para outros adolescentes.
Mais um dos clássicos da Sessão da Tarde, fez sucesso na época por mostrar um tipo de rebeldia sem violência, num misto de aventura com drama e transformou quase em estrela a bela Helen Slater. Porém apesar de manter uma carreira razoável, foi ultrapassada na fama por seu irmão Christian Slater, aqui fazendo apenas o papel de coadjuvante.
Como curiosidade, o ator com cara de nerd Keith Gordon, que havia estrelado “Christine – O Carro Assassino” de John Carpenter, se tornou diretor, tendo feito bons filmes como “Noites Calmas” e atualmente tem dirigido alguns episódios da série “Dexter”.
Direção – Matthew Robbins
Elenco – Helen Slater, Keith Gordon, Christian Slater, Richard Bradford, Peter Coyote, Dean Stockwell, Yeardley Smith.
A jovem Billie Jean (Helen Slater) é acusada injustamente por um crime e foge da polícia com algumas outras crianças (entre elas seu na vida real Christian Slater). Se metendo em várias confusões para tentar provar sua inocência e sempre despistando seus perseguidores, sua história se espalha e ela se transforma numa lenda para outros adolescentes.
Mais um dos clássicos da Sessão da Tarde, fez sucesso na época por mostrar um tipo de rebeldia sem violência, num misto de aventura com drama e transformou quase em estrela a bela Helen Slater. Porém apesar de manter uma carreira razoável, foi ultrapassada na fama por seu irmão Christian Slater, aqui fazendo apenas o papel de coadjuvante.
Como curiosidade, o ator com cara de nerd Keith Gordon, que havia estrelado “Christine – O Carro Assassino” de John Carpenter, se tornou diretor, tendo feito bons filmes como “Noites Calmas” e atualmente tem dirigido alguns episódios da série “Dexter”.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
O Curioso Caso de Benjamin Button
O Curioso Caso de Benjamin Button (The Curious Case of Benjamin Button, EUA, 2008) – Nota 9
Direção – David Fincher
Elenco – Brad Pitt, Cate Blanchett, Julia Ormond, Jason Flemyng, Taraji P. Henson, Jared Harris, Mahershalalhasbaz Ali, Tilda Swinton, Elias Koteas, Fiona Hale, Elle Fanning.
Em Nova Orleans no ano de 1918 nasce Benjamin Button (Brad Pitt), um bebê com aparência e com as doenças de uma pessoa idosa. Como a mãe morre no parto, o pai (Jason Fleming) deixa o bebê na porta de um asilo e este acaba adotado pela negra Queenie (Taraji P. Henson), que é uma das responsáveis pelo local, mesmo com o médico dizendo que a criança não viverá por muito tempo. Com o passar do tempo, a criança cresce e rejuvenesce a cada ano, o que assusta muitas pessoas, mas acaba atraindo a pequena Daisy (Elle Fanning quando criança e Cate Blanchett na vida adulta). Quando Benjamin chega a adolescência, ele resolve conhecer o mundo e embarca no navio do capitão Mike (Jared Harris), iniciando uma jornada de descobertas, porém ao final da 2º Guerra ele resolve voltar para casa e reencontra Daisy, com quem viverá uma bela e breve história de amor.
O roteiro de Eric Roth (“Forrest Gump” e “O Informante”, entre outros), baseado num conto de F. Scott Fitzgerald (“O Grande Gatsby), é sensível e utiliza uma fórmula que já vimos com sucesso em filmes como “Titanic” e “Peixe Grande”, onde um personagem idoso conta sua emocionante história de vida e de amor e neste caso tendo um diário como ajuda.
É um longa diferente e emocionante, com uma história difícil de ser explicada, mas que facilmente entra em nossos corações, nos levando refletir sobre vida, morte, amor e amizade, todos temas universais presentes na vida deste personagem impar chamado Benjamin Button, auxiliado por ótimos coadjuvantes.
Um dos grandes filmes dos últimos anos e mais um acerto do ótimo David Fincher.
Direção – David Fincher
Elenco – Brad Pitt, Cate Blanchett, Julia Ormond, Jason Flemyng, Taraji P. Henson, Jared Harris, Mahershalalhasbaz Ali, Tilda Swinton, Elias Koteas, Fiona Hale, Elle Fanning.
Em Nova Orleans no ano de 1918 nasce Benjamin Button (Brad Pitt), um bebê com aparência e com as doenças de uma pessoa idosa. Como a mãe morre no parto, o pai (Jason Fleming) deixa o bebê na porta de um asilo e este acaba adotado pela negra Queenie (Taraji P. Henson), que é uma das responsáveis pelo local, mesmo com o médico dizendo que a criança não viverá por muito tempo. Com o passar do tempo, a criança cresce e rejuvenesce a cada ano, o que assusta muitas pessoas, mas acaba atraindo a pequena Daisy (Elle Fanning quando criança e Cate Blanchett na vida adulta). Quando Benjamin chega a adolescência, ele resolve conhecer o mundo e embarca no navio do capitão Mike (Jared Harris), iniciando uma jornada de descobertas, porém ao final da 2º Guerra ele resolve voltar para casa e reencontra Daisy, com quem viverá uma bela e breve história de amor.
O roteiro de Eric Roth (“Forrest Gump” e “O Informante”, entre outros), baseado num conto de F. Scott Fitzgerald (“O Grande Gatsby), é sensível e utiliza uma fórmula que já vimos com sucesso em filmes como “Titanic” e “Peixe Grande”, onde um personagem idoso conta sua emocionante história de vida e de amor e neste caso tendo um diário como ajuda.
É um longa diferente e emocionante, com uma história difícil de ser explicada, mas que facilmente entra em nossos corações, nos levando refletir sobre vida, morte, amor e amizade, todos temas universais presentes na vida deste personagem impar chamado Benjamin Button, auxiliado por ótimos coadjuvantes.
Um dos grandes filmes dos últimos anos e mais um acerto do ótimo David Fincher.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Lembranças de Hollywood
Lembranças de Hollywood (Postcards from the Edge, EUA, 1991) – Nota 6
Direção – Mike Nichols
Elenco – Meryl Streep, Shirley MacLaine, Gene Hackman, Dennis Quaid, Richard Dreyfuss, Rob Reiner, Robin Bartlett, Annette Benning, Simon Callow, CCH Pounder.
Um atriz em decadência e viciada em drogas (Meryl Streep), após vários relacionamentos fracassados, volta para a casa da mãe (Shirley MacLaine) para tentar se livrar do vício, porém a relação entre as duas é péssima e a própria mãe também tem problemas com a bebida. A relação entre elas será passada a limpo.
O filme é baseado num livro autobiográfico da atriz Carrie Fisher (a princesa Leia de “Guerra nas Estrelas”), que ficou famosa muito cedo e se entregou as drogas, o que acabou afundando sua carreira e vida particular. Aqui ela exorciza os traumas do passado, como seu relacionamento com a mãe, a também atriz Debbie Reynolds, que foi famosa nos anos cinqüenta e sessenta, mas ficou amargurada quando seu marido, o cantor Eddie Fisher, a trocou por um affair com Elizabeth Taylor.
Não é um grande filme, que acaba beirando o melodrama, apesar do ótimo diretor Mike Nichols, mas vale como curiosidade para saber sobre os bastidores da vida de uma ex-estrela de Hollywood e também pela presença das sempre ótimas Meryl Streep e Shirley MacLaine.
Direção – Mike Nichols
Elenco – Meryl Streep, Shirley MacLaine, Gene Hackman, Dennis Quaid, Richard Dreyfuss, Rob Reiner, Robin Bartlett, Annette Benning, Simon Callow, CCH Pounder.
Um atriz em decadência e viciada em drogas (Meryl Streep), após vários relacionamentos fracassados, volta para a casa da mãe (Shirley MacLaine) para tentar se livrar do vício, porém a relação entre as duas é péssima e a própria mãe também tem problemas com a bebida. A relação entre elas será passada a limpo.
O filme é baseado num livro autobiográfico da atriz Carrie Fisher (a princesa Leia de “Guerra nas Estrelas”), que ficou famosa muito cedo e se entregou as drogas, o que acabou afundando sua carreira e vida particular. Aqui ela exorciza os traumas do passado, como seu relacionamento com a mãe, a também atriz Debbie Reynolds, que foi famosa nos anos cinqüenta e sessenta, mas ficou amargurada quando seu marido, o cantor Eddie Fisher, a trocou por um affair com Elizabeth Taylor.
Não é um grande filme, que acaba beirando o melodrama, apesar do ótimo diretor Mike Nichols, mas vale como curiosidade para saber sobre os bastidores da vida de uma ex-estrela de Hollywood e também pela presença das sempre ótimas Meryl Streep e Shirley MacLaine.
sábado, 12 de dezembro de 2009
Um Amor Para Toda Vida
Um Amor Para Toda Vida (Closing the Ring, Inglaterra/Canadá/EUA, 2008) – Nota 6,5
Direção – Richard Attenborough
Elenco – Shirley MacLaine, Christopher Plummer, Mischa Barton, Neve Campbell, Gregory Smith, Stephen Amell, Martin McCann, Brenda Fricker, Pete Postlethwaite, David Alpay.
Nos dias atuais em Belfast na Irlanda, um garoto (Martin McCann) junto com um idoso (Pete Postlethwaite) encontram nos escombros de um avião da Segunda Guerra, um anel de um soldado americano morto no acidente. Enquanto isso nos EUA, a personagem de Shirley MacLaine enterra o marido que acabou de falecer, sem demonstrar sentimento algum, diferente da filha (Neve Campbell) e do amigo (Cristopher Plummer). Apesar da distância, os dois acontecimentos estão interligados a um segredo que será revelado.
Drama interessante com misto de romance, tragédia e política, tendo a ótima dupla de veteranos consagrados Shirley McLayne e Christopher Plummer como destaques, além do sempre bom irlandês Pete Postlethwaite (“Em Nome do Pai”), porém o elenco jovem é fraco (com exceção de outro irlandês, Martin McCann), mesmo as belas e conhecidos Mischa Barton e Neve Campbell não convencem. Outro ponto que faz o filme perder um pouco da força é o roteiro, que no final tenta solucionar todas as questões no mesmo momento e de forma certinha demais.
Direção – Richard Attenborough
Elenco – Shirley MacLaine, Christopher Plummer, Mischa Barton, Neve Campbell, Gregory Smith, Stephen Amell, Martin McCann, Brenda Fricker, Pete Postlethwaite, David Alpay.
Nos dias atuais em Belfast na Irlanda, um garoto (Martin McCann) junto com um idoso (Pete Postlethwaite) encontram nos escombros de um avião da Segunda Guerra, um anel de um soldado americano morto no acidente. Enquanto isso nos EUA, a personagem de Shirley MacLaine enterra o marido que acabou de falecer, sem demonstrar sentimento algum, diferente da filha (Neve Campbell) e do amigo (Cristopher Plummer). Apesar da distância, os dois acontecimentos estão interligados a um segredo que será revelado.
Drama interessante com misto de romance, tragédia e política, tendo a ótima dupla de veteranos consagrados Shirley McLayne e Christopher Plummer como destaques, além do sempre bom irlandês Pete Postlethwaite (“Em Nome do Pai”), porém o elenco jovem é fraco (com exceção de outro irlandês, Martin McCann), mesmo as belas e conhecidos Mischa Barton e Neve Campbell não convencem. Outro ponto que faz o filme perder um pouco da força é o roteiro, que no final tenta solucionar todas as questões no mesmo momento e de forma certinha demais.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Bombas - 10 Filmes de Artes Marciais
Voltando a sessão Bombas, desta vez destaco dez filmes de artes marciais produzidos com baixo orçamento e qualidade no mesmo nível.
Quase todos estes longas foram feitos nos anos oitenta e quem cresceu na época e gostava de filmes de ação, com certeza já encarou bombas como estas.
Para quem quiser arriscar uma sessão com algum destes longas, boa sorte.
Leis Marciais (Martial Law, EUA, 1991) – Nota 4
Direção – S. E. Cohen
Elenco – Cynthia Rothroc, Chad McQueen, David Carradine, Andy McCutcheon, Philip Tan, Tony Longo.
A rainha dos filmes de pancadaria “B”, Cynthia Rothrock e Chad McQueen (filho do grande Steve McQueen) estrelam este filme sobre uma dupla de policiais especialista em artes marciais que utiliza suas habilidades no combate ao crime em Los Angeles. Como vilão, o saudoso David Carradine numa época em que sua carreira se resumia a este tipo de longa.
Honra e Glória (Zong Heng Tian Xia ou Honor and Glory, Hong Kong, 1993) – Nota 3
Direção – Godfrey Ho
Elenco – Cynthia Rothrock, Donna Jason, John Miller, Chuck Jeffreys, Robin Shou.
Aqui Cynthia Rothrock é uma agente do FBI que precisa descobrir quem roubou a senha para o lançamento de uma ogiva nuclear antes que ela seja vendida para um magnata corrupto. Sem filmar desde 2004, Rothrock tem um carreira de quase cinquenta filmes, praticamente todos de baixo orçamento e alguns produzidos em Hong Kong, como este aqui.
Missão Vingança (Wong Ga Jin Sin ou Royal Warriors, Hong Kong, 1986) – Nota 5
Direção – David Chung
Elenco – Michelle Yeoh, Hiroyuki Sanada, Michael Wong, Eddie Maher.
Este curioso filme policial misturado com artes marciais tem a dupla Michele Yeoh (de “O Tigre e o Dragão” aqui assinando como Michelle Khan) e Hiroyiuki Sanada (aqui como Henry Sanada), astro de filmes de ação de Hong Kong, enfrentando uma quadrilha de bandidos que tenta se vingar após a dupla assassinar os comparsas destes que tentaram sequestrar um avião. Apesar da história fraca, o festival de pancadaria é bem filmado.
Assassinos Silenciosos (Silent Assassins, EUA, 1987) – Nota 3,5
Direção – Lee Doo Young & Scott Thomas
Elenco – Sam Jones, Linda Blair, Jun Chong, Phillip Rhee, Bill Erwin, Mako, Gustav Vintas.
Uma química (Linda Blair) é sequestrada após desenvolver uma poderosa arma biológica e um policial (Sam Jones) com seu parceiro especialista em artes marciais (Jun Chong) correm contra o tempo para resgata-la. Este péssimo longa tem algumas curiosidades no elenco. Temos Linda Blair, a garota de “O Exorcista” que não conseguiu se firmar na carreira e o galã Sam Jones, que praticamente estreou no cinema com o papel principal em “Flash Gordon”, filme muito esperado na época e que foi um grande fracasso. Depois disso Jones foi relegado a papéis em filmes fracos como este e afundou sua carreira.
Ninja III – A Dominação (Ninja III: The Domination, EUA, 1984) – Nota 3
Direção – Sam Firstenberg
Elenco – Sho Kosugi, Lucinda Dickey, Jordan Bennett, David Chung, James Hong.
O diretor Sam Firstenberg foi um dos grandes picaretas dos anos oitenta, especialista em filmes de artes marciais vagabundos que faziam sucesso em VHS, aqui ele enterra a série Ninja. Por sinal, o longa original é interessante. Neste filme, o ninja (Sho Kosugi) é assassinado em uma missão e seu espírito encarna numa atleta (a bela e fraquinha Lucinda Dickey), que passa a agir como ninja. Nesta lista, citarei mais dois longas de Firstenberg.
Guerreiro Americano (American Ninja, EUA, 1985) – Nota 4
Direção – Sam Firstenberg
Elenco – Michael Dudikoff, Steve James, Judie Aronson, Guich Koock, John Fujioka.
Aqui Firstenberg se une pela primeira vez a outro nome famoso no mercado de VHS na época, Michael Dudikoff, que estrelou diversos filmes de ação. Neste longa Dudikoff e o falecido Steve James são dois soldados que tem seu comboio nas Filipinas atacado por um grupo de ninjas, sobrevivem e saem a caça dos culpados.
A Volta do Guerreiro Americano (American Ninja 2: The Confrontation, EUA, 1987) – Nota 3,5
Direção – Sam Firstenberg
Elenco – Michael Dudikoff, Steve James, Larry Poindexter, Gary Conway, Jeff Celentano.
Esta continuação tem um inacreditável roteiro. Novamente a dupla de soldados Dudikoff e Steve James entra em ação, agora eles são enviados a um ilha do Caribe onde fuzileiros estão desaparecendo. Chegando lá, eles descobrem que os fuzileiros foram capturados pelo chefe do tráfico e transformados em zumbis por um feiticeiro. Este é o início da pancadaria.
American Ninja III (American Ninja III: Blood Hunt, EUA, 1989) – Nota 2,5
Direção – Cedric Sundstrom
Elenco – David Bradley, Steve James, Marjoe Gortner, Michelle Chan.
Nesta terceira parte até Firstenberg e Dudikoff pularam fora, somente Steve James retornou ao papel. Aqui o papel principal fica com David Bradley, que foi treinado por um mestre quando criança, após seu pai ser assassinado, se tornando um grande lutador e quando vai participar de um torneio em uma ilha, descobre que terá de lutar contra o grupo que foi culpado pela morte de seu pai. A história não tem ligação alguma com as outras duas partes e utiliza diversos clichês para tentar amarrar o roteiro. A série ainda teve mais dois filmes.
O Último Dragão (The Last Dragon, EUA, 1985) – Nota 5,5
Direção – Michael Schultz
Elenco – Taimak, Vanity, Christopher Murney, Julius Carry, Mike Starr.
O estudante de artes marciais Leroy Green (Taimak) tem como objetivo se tornar um mestre, mas para isso precisará lutar com o Shogun do Harlem (Julius Carry) e salvar uma bela cantora (Vanity), que é refém de seu empresário. Outro sucesso em VHS, este longa passou várias vezes na tv aberta, tem o Kung Fu como tema principal e a curiosidade de ser ambientado no Harlem e interpretado por vários atores negros. Quem assistir hoje com certeza achará o filme estranho, inclusive as roupas do ator principal Taimak, mas a trilha sonora chama a atenção. Uma refilmagem está sendo cogitada.
Kung-Fu Futebol Clube (Siu Lam Juk Kau ou Shaolin Soccer, Hong Kong, 2001) – Nota 4
Direção – Stephen Chow
Elenco – Stephen Chow, Man Tat Ng, Wei Zhao.
Este longa fez algum sucesso quando foi lançado no ocidente, mas não consegui entrar no clima e foi difícil assistir até o final. Um lutador de kung fu (Stephen Chow) descobre que tem um potente chute e acaba entrando para um time de futebol com mestres do kung fu com o objetivo de ganhar o campeonato. Para quem gosta de futebol como eu, fica muito difícil ter paciência para ver chutes impossíveis, jogadores voando e uma imensa quantidade de absurdos sem a mínima graça.
Quase todos estes longas foram feitos nos anos oitenta e quem cresceu na época e gostava de filmes de ação, com certeza já encarou bombas como estas.
Para quem quiser arriscar uma sessão com algum destes longas, boa sorte.
Leis Marciais (Martial Law, EUA, 1991) – Nota 4
Direção – S. E. Cohen
Elenco – Cynthia Rothroc, Chad McQueen, David Carradine, Andy McCutcheon, Philip Tan, Tony Longo.
A rainha dos filmes de pancadaria “B”, Cynthia Rothrock e Chad McQueen (filho do grande Steve McQueen) estrelam este filme sobre uma dupla de policiais especialista em artes marciais que utiliza suas habilidades no combate ao crime em Los Angeles. Como vilão, o saudoso David Carradine numa época em que sua carreira se resumia a este tipo de longa.
Honra e Glória (Zong Heng Tian Xia ou Honor and Glory, Hong Kong, 1993) – Nota 3
Direção – Godfrey Ho
Elenco – Cynthia Rothrock, Donna Jason, John Miller, Chuck Jeffreys, Robin Shou.
Aqui Cynthia Rothrock é uma agente do FBI que precisa descobrir quem roubou a senha para o lançamento de uma ogiva nuclear antes que ela seja vendida para um magnata corrupto. Sem filmar desde 2004, Rothrock tem um carreira de quase cinquenta filmes, praticamente todos de baixo orçamento e alguns produzidos em Hong Kong, como este aqui.
Missão Vingança (Wong Ga Jin Sin ou Royal Warriors, Hong Kong, 1986) – Nota 5
Direção – David Chung
Elenco – Michelle Yeoh, Hiroyuki Sanada, Michael Wong, Eddie Maher.
Este curioso filme policial misturado com artes marciais tem a dupla Michele Yeoh (de “O Tigre e o Dragão” aqui assinando como Michelle Khan) e Hiroyiuki Sanada (aqui como Henry Sanada), astro de filmes de ação de Hong Kong, enfrentando uma quadrilha de bandidos que tenta se vingar após a dupla assassinar os comparsas destes que tentaram sequestrar um avião. Apesar da história fraca, o festival de pancadaria é bem filmado.
Assassinos Silenciosos (Silent Assassins, EUA, 1987) – Nota 3,5
Direção – Lee Doo Young & Scott Thomas
Elenco – Sam Jones, Linda Blair, Jun Chong, Phillip Rhee, Bill Erwin, Mako, Gustav Vintas.
Uma química (Linda Blair) é sequestrada após desenvolver uma poderosa arma biológica e um policial (Sam Jones) com seu parceiro especialista em artes marciais (Jun Chong) correm contra o tempo para resgata-la. Este péssimo longa tem algumas curiosidades no elenco. Temos Linda Blair, a garota de “O Exorcista” que não conseguiu se firmar na carreira e o galã Sam Jones, que praticamente estreou no cinema com o papel principal em “Flash Gordon”, filme muito esperado na época e que foi um grande fracasso. Depois disso Jones foi relegado a papéis em filmes fracos como este e afundou sua carreira.
Ninja III – A Dominação (Ninja III: The Domination, EUA, 1984) – Nota 3
Direção – Sam Firstenberg
Elenco – Sho Kosugi, Lucinda Dickey, Jordan Bennett, David Chung, James Hong.
O diretor Sam Firstenberg foi um dos grandes picaretas dos anos oitenta, especialista em filmes de artes marciais vagabundos que faziam sucesso em VHS, aqui ele enterra a série Ninja. Por sinal, o longa original é interessante. Neste filme, o ninja (Sho Kosugi) é assassinado em uma missão e seu espírito encarna numa atleta (a bela e fraquinha Lucinda Dickey), que passa a agir como ninja. Nesta lista, citarei mais dois longas de Firstenberg.
Guerreiro Americano (American Ninja, EUA, 1985) – Nota 4
Direção – Sam Firstenberg
Elenco – Michael Dudikoff, Steve James, Judie Aronson, Guich Koock, John Fujioka.
Aqui Firstenberg se une pela primeira vez a outro nome famoso no mercado de VHS na época, Michael Dudikoff, que estrelou diversos filmes de ação. Neste longa Dudikoff e o falecido Steve James são dois soldados que tem seu comboio nas Filipinas atacado por um grupo de ninjas, sobrevivem e saem a caça dos culpados.
A Volta do Guerreiro Americano (American Ninja 2: The Confrontation, EUA, 1987) – Nota 3,5
Direção – Sam Firstenberg
Elenco – Michael Dudikoff, Steve James, Larry Poindexter, Gary Conway, Jeff Celentano.
Esta continuação tem um inacreditável roteiro. Novamente a dupla de soldados Dudikoff e Steve James entra em ação, agora eles são enviados a um ilha do Caribe onde fuzileiros estão desaparecendo. Chegando lá, eles descobrem que os fuzileiros foram capturados pelo chefe do tráfico e transformados em zumbis por um feiticeiro. Este é o início da pancadaria.
American Ninja III (American Ninja III: Blood Hunt, EUA, 1989) – Nota 2,5
Direção – Cedric Sundstrom
Elenco – David Bradley, Steve James, Marjoe Gortner, Michelle Chan.
Nesta terceira parte até Firstenberg e Dudikoff pularam fora, somente Steve James retornou ao papel. Aqui o papel principal fica com David Bradley, que foi treinado por um mestre quando criança, após seu pai ser assassinado, se tornando um grande lutador e quando vai participar de um torneio em uma ilha, descobre que terá de lutar contra o grupo que foi culpado pela morte de seu pai. A história não tem ligação alguma com as outras duas partes e utiliza diversos clichês para tentar amarrar o roteiro. A série ainda teve mais dois filmes.
O Último Dragão (The Last Dragon, EUA, 1985) – Nota 5,5
Direção – Michael Schultz
Elenco – Taimak, Vanity, Christopher Murney, Julius Carry, Mike Starr.
O estudante de artes marciais Leroy Green (Taimak) tem como objetivo se tornar um mestre, mas para isso precisará lutar com o Shogun do Harlem (Julius Carry) e salvar uma bela cantora (Vanity), que é refém de seu empresário. Outro sucesso em VHS, este longa passou várias vezes na tv aberta, tem o Kung Fu como tema principal e a curiosidade de ser ambientado no Harlem e interpretado por vários atores negros. Quem assistir hoje com certeza achará o filme estranho, inclusive as roupas do ator principal Taimak, mas a trilha sonora chama a atenção. Uma refilmagem está sendo cogitada.
Kung-Fu Futebol Clube (Siu Lam Juk Kau ou Shaolin Soccer, Hong Kong, 2001) – Nota 4
Direção – Stephen Chow
Elenco – Stephen Chow, Man Tat Ng, Wei Zhao.
Este longa fez algum sucesso quando foi lançado no ocidente, mas não consegui entrar no clima e foi difícil assistir até o final. Um lutador de kung fu (Stephen Chow) descobre que tem um potente chute e acaba entrando para um time de futebol com mestres do kung fu com o objetivo de ganhar o campeonato. Para quem gosta de futebol como eu, fica muito difícil ter paciência para ver chutes impossíveis, jogadores voando e uma imensa quantidade de absurdos sem a mínima graça.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
The Commitments - Loucos Pela Fama
The Commitments – Loucos Pela Fama (The Commitments, Irlanda / EUA / Inglaterra, 1991) – Nota 8,5
Direção – Alan Parker
Elenco – Robert Arkins, Michael Aherne, Angeline Ball, Maria Doyle Kennedy, Dae Finnegan, Andrew Strong, Johnny Murphy, Colm Meaney, Anne Kent.
O jovem Jimmy Rabbitte (Robert Arkins) vive em Dublin na Irlanda e tem como sonho montar uma banda de soul music na cidade. Ele coloca um anúncio e recebe dezenas de interessados para serem entrevistados e testados. Após esta maratona e consegue montar um enorme banda, com destaque para o vocalista egocêntrico Deco Cuffe (Andrew Strong), as três belas backing vocals e o veterano trompetista Joey “The Lips” Fagan (Johnny Murphy). Após algumas apresentações em pubs e clubes da cidade, a banda fica famosa tocando clássicos da soul music e quando está prestes a ser contratada por uma gravadora, eles se separam em virtude de egos inflados, ciúmes, brigas e traições que acabam com o sonho de Jimmy.
O diretor Alan Parker é especialista no gênero, tendo feito “Quando as Metralhadores Cospem”, “Fama”, “The Wall” e até “Evita”, sendo que aqui ele nos entrega talvez o melhor filme musical da década de noventa, com uma trilha sonora sensacional de clássicos, interpretações fortes de todo o elenco, que na sua maioria era formado por atores amadores e músicos, além das ótimas apresentações da banda.
Direção – Alan Parker
Elenco – Robert Arkins, Michael Aherne, Angeline Ball, Maria Doyle Kennedy, Dae Finnegan, Andrew Strong, Johnny Murphy, Colm Meaney, Anne Kent.
O jovem Jimmy Rabbitte (Robert Arkins) vive em Dublin na Irlanda e tem como sonho montar uma banda de soul music na cidade. Ele coloca um anúncio e recebe dezenas de interessados para serem entrevistados e testados. Após esta maratona e consegue montar um enorme banda, com destaque para o vocalista egocêntrico Deco Cuffe (Andrew Strong), as três belas backing vocals e o veterano trompetista Joey “The Lips” Fagan (Johnny Murphy). Após algumas apresentações em pubs e clubes da cidade, a banda fica famosa tocando clássicos da soul music e quando está prestes a ser contratada por uma gravadora, eles se separam em virtude de egos inflados, ciúmes, brigas e traições que acabam com o sonho de Jimmy.
O diretor Alan Parker é especialista no gênero, tendo feito “Quando as Metralhadores Cospem”, “Fama”, “The Wall” e até “Evita”, sendo que aqui ele nos entrega talvez o melhor filme musical da década de noventa, com uma trilha sonora sensacional de clássicos, interpretações fortes de todo o elenco, que na sua maioria era formado por atores amadores e músicos, além das ótimas apresentações da banda.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Ken Park
Ken Park (Ken Park, EUA, 2002) – Nota 6
Direção – Larry Clark & Edward Lachman
Elenco – James Bullard, Stephen Jasso, Zara McDowell, Tiffany Limos, James Ransone, Amanda Plummer, Wade Andrew Williams, Julio Oscar Mechoso, Maeve Quinlan, Richard Riehle, Bill Fagerbakke, Adam Chubbuck.
Numa cidade da Califórnia, o adolescente Ken Park (Adam Chubbuck) atira contra a própria cabeça no meio de uma rampa de skate na frente de diversos jovens, que não demonstram sentimento algum quanto ao acontecido. Este é o início de mais um drama adolescente dirigido pelo polêmico Larry Clark, aqui em parceria com Edward Lachman.
O filme se concentra em alguns adolescentes que eram amigos de Ken e vivem seus dramas as escondidas. Shawn (James Bullard) é amante da mãe de sua namorada, Claude (Stephen Jasso) é mal tratado pelo padastro (Wade Andrew Williams) aos olhos da alienada mãe (Amanda Plummer), Peaches (Tiffany Limos) vive com o pai (Julio Oscar Mechoso), um religioso obcecada por ela, mas isto não a impede de fazer sexo as escondidas com o namorado e o mimado e complicado Tate (James Ransone), que vive com os avós e os trata pessimamente, querendo se mostar adulto, mas dormindo ainda em uma cama que é um carro de brinquedo.
Esta ciranda de personagens perde força e ganha em polêmica no exagero dos distúrbios de comportamento, neste meio de quatro ou cinco famílias, somos “brindados” com maus tratos, suicídio, pedofília, incesto e cenas de sexo quase explícito envolvendo os adolescentes.
Quem conhece os filmes de Larry Clark sabe que o negócio dele é chocar, tendo conseguido com o interessante “Kids” e com o psicologicamente violento “Bully”, mas aqui ele exagera na dose.
Direção – Larry Clark & Edward Lachman
Elenco – James Bullard, Stephen Jasso, Zara McDowell, Tiffany Limos, James Ransone, Amanda Plummer, Wade Andrew Williams, Julio Oscar Mechoso, Maeve Quinlan, Richard Riehle, Bill Fagerbakke, Adam Chubbuck.
Numa cidade da Califórnia, o adolescente Ken Park (Adam Chubbuck) atira contra a própria cabeça no meio de uma rampa de skate na frente de diversos jovens, que não demonstram sentimento algum quanto ao acontecido. Este é o início de mais um drama adolescente dirigido pelo polêmico Larry Clark, aqui em parceria com Edward Lachman.
O filme se concentra em alguns adolescentes que eram amigos de Ken e vivem seus dramas as escondidas. Shawn (James Bullard) é amante da mãe de sua namorada, Claude (Stephen Jasso) é mal tratado pelo padastro (Wade Andrew Williams) aos olhos da alienada mãe (Amanda Plummer), Peaches (Tiffany Limos) vive com o pai (Julio Oscar Mechoso), um religioso obcecada por ela, mas isto não a impede de fazer sexo as escondidas com o namorado e o mimado e complicado Tate (James Ransone), que vive com os avós e os trata pessimamente, querendo se mostar adulto, mas dormindo ainda em uma cama que é um carro de brinquedo.
Esta ciranda de personagens perde força e ganha em polêmica no exagero dos distúrbios de comportamento, neste meio de quatro ou cinco famílias, somos “brindados” com maus tratos, suicídio, pedofília, incesto e cenas de sexo quase explícito envolvendo os adolescentes.
Quem conhece os filmes de Larry Clark sabe que o negócio dele é chocar, tendo conseguido com o interessante “Kids” e com o psicologicamente violento “Bully”, mas aqui ele exagera na dose.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
À Prova de Morte
À Prova de Morte (Death Proof, EUA, 2007) – Nota 7
Direção – Quentin Tarantino
Elenco – Kurt Russell, Rosario Dawson, Zoe Bell, Vanessa Ferlito, Sydney Tamiia Poitier, Tracie Thoms, Rose McGowan, Jordan Ladd, Mary Elizabeth Winstead, Marcy Harriell, Eli Roth, Omar Doom, Monica Staggs, Quentin Tarantino.
Considero que a metade de “Grindhouse” dirigida por Tarantino se equivale em qualidades e defeitos a parte de Robert Rodriguez. Diferente de Rodriguez que foi fundo nos filmes de terror que jorram sangue, Tarantino continuou com sua obsessão pelos anos setenta (“Kill Bill”, “Jackie Brown”), tanto no visual dos personagens, como no estilo das cenas, na trilha sonora e no créditos de abertura e encerramento, citando vários longas da época e homenageando claramente o clássico da contra-cultura “Corrida Contra o Destino” (“Vanishing Point”, filme que já postei uma resenha no blog).
Aqui o protagonista é o psicopata “Stuntman” Mike (Kurt Russell), um sujeito estranho que diz ter sido dublê de vários atores famosos em filmes e séries de tv e que hoje persegue garotas nas estradas com seu carro modificado. Em uma destas perseguições ele bate de frente com um grupo de garotas tão malucas quanto ele e de caçador passa a ser a caça.
Apesar de ser um longa interessante para quem conhece filmes e séries dos anos setenta, que são citadas no filme e pelas boas perseguições de carro, o resultado fica aquém do talento de Tarantino, que aqui como em alguns outros longas, como o já citado “Jackie Brown” e “Grande Hotel”, deixa a impressão de estar realizando um desejo pessoal, um filme que ele gostaria de ver, sem se preocupar com o público.
Direção – Quentin Tarantino
Elenco – Kurt Russell, Rosario Dawson, Zoe Bell, Vanessa Ferlito, Sydney Tamiia Poitier, Tracie Thoms, Rose McGowan, Jordan Ladd, Mary Elizabeth Winstead, Marcy Harriell, Eli Roth, Omar Doom, Monica Staggs, Quentin Tarantino.
Considero que a metade de “Grindhouse” dirigida por Tarantino se equivale em qualidades e defeitos a parte de Robert Rodriguez. Diferente de Rodriguez que foi fundo nos filmes de terror que jorram sangue, Tarantino continuou com sua obsessão pelos anos setenta (“Kill Bill”, “Jackie Brown”), tanto no visual dos personagens, como no estilo das cenas, na trilha sonora e no créditos de abertura e encerramento, citando vários longas da época e homenageando claramente o clássico da contra-cultura “Corrida Contra o Destino” (“Vanishing Point”, filme que já postei uma resenha no blog).
Aqui o protagonista é o psicopata “Stuntman” Mike (Kurt Russell), um sujeito estranho que diz ter sido dublê de vários atores famosos em filmes e séries de tv e que hoje persegue garotas nas estradas com seu carro modificado. Em uma destas perseguições ele bate de frente com um grupo de garotas tão malucas quanto ele e de caçador passa a ser a caça.
Apesar de ser um longa interessante para quem conhece filmes e séries dos anos setenta, que são citadas no filme e pelas boas perseguições de carro, o resultado fica aquém do talento de Tarantino, que aqui como em alguns outros longas, como o já citado “Jackie Brown” e “Grande Hotel”, deixa a impressão de estar realizando um desejo pessoal, um filme que ele gostaria de ver, sem se preocupar com o público.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Jogos Mortais III
Jogos Mortais III (Saw III, EUA, 2006) – Nota 6
Direção – Darren Lynn Bousman
Elenco – Tobin Bell, Shawnee Smith, Angus Macfadyen, Bahar Soomekh, Donni Wahlberg, Dina Meyer, Leigh Whannell, Costar Mandylor, Betsy Russell.
Nesta terceira parte, o vilão Jigsaw (Tobin Bell) após conseguir fugir da polícia com a ajuda de sua “aluna” Amanda (Shawnee Smith) no filme anterior, está a beira da morte e Amanda acaba sequestrando a médica Lynn Denlon (Bahar Soomek) para que ela o mantenha vivo, instalando na médica um dispositivo que a matará caso o coração de Jigsaw pare de bater. Ao mesmo tempo ele arma seu jogo, com o desesperado Jeff (Angus Macfadyen), que perdeu sua filha atropelada e vive atormentado para fazer o culpado pagar pelo crime.
Geralmente as sequências de filmes de terror pioram e muito a qualidade da série, neste caso apesar do primeiro filme ser ótimo, esta terceira parte acaba sendo competente e seguindo o padrão, com mortes bem elaboradas e uma história com uma reviravolta final. O único senão é uma sequência sangrenta da pequena operação que a médica faz em Jigsaw, que acaba soando falsa e exagerada.
Direção – Darren Lynn Bousman
Elenco – Tobin Bell, Shawnee Smith, Angus Macfadyen, Bahar Soomekh, Donni Wahlberg, Dina Meyer, Leigh Whannell, Costar Mandylor, Betsy Russell.
Nesta terceira parte, o vilão Jigsaw (Tobin Bell) após conseguir fugir da polícia com a ajuda de sua “aluna” Amanda (Shawnee Smith) no filme anterior, está a beira da morte e Amanda acaba sequestrando a médica Lynn Denlon (Bahar Soomek) para que ela o mantenha vivo, instalando na médica um dispositivo que a matará caso o coração de Jigsaw pare de bater. Ao mesmo tempo ele arma seu jogo, com o desesperado Jeff (Angus Macfadyen), que perdeu sua filha atropelada e vive atormentado para fazer o culpado pagar pelo crime.
Geralmente as sequências de filmes de terror pioram e muito a qualidade da série, neste caso apesar do primeiro filme ser ótimo, esta terceira parte acaba sendo competente e seguindo o padrão, com mortes bem elaboradas e uma história com uma reviravolta final. O único senão é uma sequência sangrenta da pequena operação que a médica faz em Jigsaw, que acaba soando falsa e exagerada.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Legião Invencível
Legião Invencível (She Wore a Yellow Ribbon, EUA, 1949) – Nota 7,5
Direção – John Ford
Elenco – John Wayne, Joanne Dru, John Agar, Ben Johnson, Victor McLaglen, George O’Brien, Harry Carey Jr, Mildred Natwick.
O capitão Nathan Brittles (John Wayne) é um veterano da cavalaria americana prestes a se aposentar, porém após o massacre de Little Big Horn, onde os índios mataram o General Custer e toda a sua tropa, Nathan não aceita se aposentar antes de cumprir sua última missão, num país à beira da guerra entre índios e soldados. A missão é escoltar um grupo de pessoas até um local longe do perigo, sendo que entre as pessoas estão a esposa e a sobrinha de um Major (George O’Brien). O perigo de um ataque dos índios é real e outro problema acaba sendo sobrinha do Major (Joanne Dru), que flerta com dois outros soldados (John Agar e Ben Johnson), gerando uma disputa entre eles.
Este bom faroeste é uma das várias obras do grande John Ford, que usou como poucos a beleza das paisagens de Monument Valley para contar quase toda a história do oeste americano em seu longas. Aqui mais um vez ele tem John Wayne como astro principal, interpretando um sujeito de quase sessenta anos, quando na época Wayne estava na faixa dos quarenta ainda, mas mesmo assim ele dá conta do recado com um pequena ajuda da maquiagem que incluiu um bigode e cabelos com mechas brancas.
Direção – John Ford
Elenco – John Wayne, Joanne Dru, John Agar, Ben Johnson, Victor McLaglen, George O’Brien, Harry Carey Jr, Mildred Natwick.
O capitão Nathan Brittles (John Wayne) é um veterano da cavalaria americana prestes a se aposentar, porém após o massacre de Little Big Horn, onde os índios mataram o General Custer e toda a sua tropa, Nathan não aceita se aposentar antes de cumprir sua última missão, num país à beira da guerra entre índios e soldados. A missão é escoltar um grupo de pessoas até um local longe do perigo, sendo que entre as pessoas estão a esposa e a sobrinha de um Major (George O’Brien). O perigo de um ataque dos índios é real e outro problema acaba sendo sobrinha do Major (Joanne Dru), que flerta com dois outros soldados (John Agar e Ben Johnson), gerando uma disputa entre eles.
Este bom faroeste é uma das várias obras do grande John Ford, que usou como poucos a beleza das paisagens de Monument Valley para contar quase toda a história do oeste americano em seu longas. Aqui mais um vez ele tem John Wayne como astro principal, interpretando um sujeito de quase sessenta anos, quando na época Wayne estava na faixa dos quarenta ainda, mas mesmo assim ele dá conta do recado com um pequena ajuda da maquiagem que incluiu um bigode e cabelos com mechas brancas.
sábado, 5 de dezembro de 2009
Firewall - Segurança em Risco
Firewall – Segurança em Risco (Firewall, EUA, 2006) – Nota 7
Direção – Richard Loncraine
Elenco – Harrison Ford, Paul Bettany, Virginia Madsen, Carly Schroeder, Jimmy Bennet, Mary Lynn Rajskub, Robert Patrick, Alan Arkin, Robert Forster, Nicolaj Coster Waldau, Vince Vieluf.
Um executivo chefe de segurança em informática de um grande banco (Harrison Ford) tem sua família seqüestrada por um bando (liderado por Paul Bettany), sendo obrigado a ajuda-los a roubar o local em que trabalha.
Filme correto mas previsível, com boas cenas de ação e suspense, tendo um Harrison Ford interpretando em piloto automático e o bom Paul Bettany exagerando no papel do vilão frio e assassino.
É uma boa diversão para quem procura um filme de ação sem se preocupar muito com a qualidade do roteiro ou as interpretações.
Direção – Richard Loncraine
Elenco – Harrison Ford, Paul Bettany, Virginia Madsen, Carly Schroeder, Jimmy Bennet, Mary Lynn Rajskub, Robert Patrick, Alan Arkin, Robert Forster, Nicolaj Coster Waldau, Vince Vieluf.
Um executivo chefe de segurança em informática de um grande banco (Harrison Ford) tem sua família seqüestrada por um bando (liderado por Paul Bettany), sendo obrigado a ajuda-los a roubar o local em que trabalha.
Filme correto mas previsível, com boas cenas de ação e suspense, tendo um Harrison Ford interpretando em piloto automático e o bom Paul Bettany exagerando no papel do vilão frio e assassino.
É uma boa diversão para quem procura um filme de ação sem se preocupar muito com a qualidade do roteiro ou as interpretações.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
A Onda
A Onda (Die Welle, Alemanha, 2008) – Nota 8
Direção – Dennis Gansel
Elenco – Jurgen Vogel, Frederick Lau, Max Riemelt, Jennifer Ulrich, Christiane Paul.
Em um colégio numa cidade alemã, um professor liberal e fã de rock (Jurgen Vogel) deseja ministrar aulas sobre anarquia, porém a vaga fica com outro professor e para ele sobra a matéria autocracia (autoritarismo). Sendo ele um professor amigo dos alunos, após um diálogo onde um dos jovens diz que não aguenta mais discutir sobre o nazismo e que a sua geração nada tem haver com o que aconteceu, o professor cria um plano para mostrar aos alunos como funciona uma autocracia. Com algumas palavras e conceitos, ele consegue transformar sua classe num grupo homogêneo, que pensa igual, se veste igual e cria regras que todos devem seguir, além de tê-lo como líder que deve ser respeitado. Logicamente que uma experiência destas não acabará bem.
O filme é baseado num fato semelhante acontecido num colégio americano, mas o desenrolar da história é ficção. No fundo a história é um grande estudo sobre o comportamento em grupo, que cria uma divisão de quem está “dentro” que pode tudo e de quem está “fora” que é tratado como inimigo. O estudo mostra ainda como um grupo pode ser manipulado por alguém inteligente e carismático, tanto para o bem quanto para o mal e o como o sentimento de fazer parte de algo pode ser perigoso quando este acredita que apenas seu grupo está certo. O triste é perceber como o ser humano é suscetível as mais variadas idéias e olhando para a vida real, temos diversos exemplos como torcidas de futebol, religião, grupos políticos, entre outros.
Para quem gosta do tema, indico outro filme alemão que inclusive já postei no blog, chamado “A Experiência”, onde um grupo de homens é contratado para viver durante um tempo em uma prisão e são divididos em guardas e prisioneiros para serem analisados, com resultado trágico.
Direção – Dennis Gansel
Elenco – Jurgen Vogel, Frederick Lau, Max Riemelt, Jennifer Ulrich, Christiane Paul.
Em um colégio numa cidade alemã, um professor liberal e fã de rock (Jurgen Vogel) deseja ministrar aulas sobre anarquia, porém a vaga fica com outro professor e para ele sobra a matéria autocracia (autoritarismo). Sendo ele um professor amigo dos alunos, após um diálogo onde um dos jovens diz que não aguenta mais discutir sobre o nazismo e que a sua geração nada tem haver com o que aconteceu, o professor cria um plano para mostrar aos alunos como funciona uma autocracia. Com algumas palavras e conceitos, ele consegue transformar sua classe num grupo homogêneo, que pensa igual, se veste igual e cria regras que todos devem seguir, além de tê-lo como líder que deve ser respeitado. Logicamente que uma experiência destas não acabará bem.
O filme é baseado num fato semelhante acontecido num colégio americano, mas o desenrolar da história é ficção. No fundo a história é um grande estudo sobre o comportamento em grupo, que cria uma divisão de quem está “dentro” que pode tudo e de quem está “fora” que é tratado como inimigo. O estudo mostra ainda como um grupo pode ser manipulado por alguém inteligente e carismático, tanto para o bem quanto para o mal e o como o sentimento de fazer parte de algo pode ser perigoso quando este acredita que apenas seu grupo está certo. O triste é perceber como o ser humano é suscetível as mais variadas idéias e olhando para a vida real, temos diversos exemplos como torcidas de futebol, religião, grupos políticos, entre outros.
Para quem gosta do tema, indico outro filme alemão que inclusive já postei no blog, chamado “A Experiência”, onde um grupo de homens é contratado para viver durante um tempo em uma prisão e são divididos em guardas e prisioneiros para serem analisados, com resultado trágico.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Os 12 Trabalhos
Os 12 Trabalhos (Brasil, 2007) – Nota 7
Direção – Ricardo Elias
Elenco – Sidney Santiago, Flavio Bauraqui, Vera Mancini, Vanessa Giacomo, Francisca Queiroz, Cynthia Falabella, Cacá Amaral, Lucinha Lins.
O jovem Heracles (Sidney Santiago) fica em liberdade após ficar dois anos preso na Febem, indo trabalhar como motoboy em São Paulo com a ajuda do primo Jonas (Flavio Bauraqui) e logo no primeiro dia precisará de paciência e jogo de cintura pra lidar com preconceito, burocracia, trânsito violento e sua própria inexperiência para poder cumprir doze trabalhos pela cidade.
O diretor Ricardo Elias se baseou no mito grego de Heracles para contar esta história bem atual e mostrar a triste realidade de quem sai da Febem e tenta procurar o caminho correto de trabalho e a difícil e criticada profissão de motoboy, que jovens como o Heracles do filme e milhares de outros sem estudo e sem outras oportunidades de trabalho acabam abraçando e entrando nesta espécie de guerra urbana.
Direção – Ricardo Elias
Elenco – Sidney Santiago, Flavio Bauraqui, Vera Mancini, Vanessa Giacomo, Francisca Queiroz, Cynthia Falabella, Cacá Amaral, Lucinha Lins.
O jovem Heracles (Sidney Santiago) fica em liberdade após ficar dois anos preso na Febem, indo trabalhar como motoboy em São Paulo com a ajuda do primo Jonas (Flavio Bauraqui) e logo no primeiro dia precisará de paciência e jogo de cintura pra lidar com preconceito, burocracia, trânsito violento e sua própria inexperiência para poder cumprir doze trabalhos pela cidade.
O diretor Ricardo Elias se baseou no mito grego de Heracles para contar esta história bem atual e mostrar a triste realidade de quem sai da Febem e tenta procurar o caminho correto de trabalho e a difícil e criticada profissão de motoboy, que jovens como o Heracles do filme e milhares de outros sem estudo e sem outras oportunidades de trabalho acabam abraçando e entrando nesta espécie de guerra urbana.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Parceiros do Crime
Parceiros do Crime (Killing Zoe, EUA / França, 1994) – Nota 7,5
Direção – Roger Avary
Elenco – Eric Stoltz, Jean Hugues Anglade, Julie Delpy, Gary Kemp, Bruce Ramsay, Tai Thai, Salvator Xuereb.
O americano arrombador de cofres Zed (Eric Stoltz) chega a Paris para encontrar o lunático Eric (Jean Hugues Anglade), sujeito viciado em drogas pesadas que montou um plano para assaltar um banco no feriado da Queda da Bastilha e Zed é a peça que faltava para o colocarem o plano em ação. Enquanto preparam os últimos detalhes, Zed se envolve com a bela garota de programa Zoe (Julie Delpy), sem imaginar que ela trabalha no banco a ser assaltado, algo que o bando descobrirá apenas na hora da ação, com consequências trágicas.
Resolvi escrever sobre este filme ao ler uma notícia em que o assunto era a prisão do diretor Roger Avary, que já cumpria pena em regime semi-aberto, mas acabou descumprindo alguma regra e sendo “convidado” para o regime fechado. Avary foi preso por dirigir embriagado e causar um acidente que resultou na morte de um amigo e em ferimentos de uma mulher. Fiquei surpreso e ao mesmo tempo triste, o nome dele sempre estará ligado a sua parceria com Tarantino no roteiros de “Pulp Fiction” e “Cães de Aluguel”.
Ele estreou como diretor neste “Parceiros do Crimes”, um filme policial violento, recheado de drogas, com interessantes diálogos e personagens fortes, duas marcas de Avary e Tarantino. Por sinal Avary dirigiu ainda o amoral “Regras da Atração” e escreveu o roteiro de diversos outros longas.
Direção – Roger Avary
Elenco – Eric Stoltz, Jean Hugues Anglade, Julie Delpy, Gary Kemp, Bruce Ramsay, Tai Thai, Salvator Xuereb.
O americano arrombador de cofres Zed (Eric Stoltz) chega a Paris para encontrar o lunático Eric (Jean Hugues Anglade), sujeito viciado em drogas pesadas que montou um plano para assaltar um banco no feriado da Queda da Bastilha e Zed é a peça que faltava para o colocarem o plano em ação. Enquanto preparam os últimos detalhes, Zed se envolve com a bela garota de programa Zoe (Julie Delpy), sem imaginar que ela trabalha no banco a ser assaltado, algo que o bando descobrirá apenas na hora da ação, com consequências trágicas.
Resolvi escrever sobre este filme ao ler uma notícia em que o assunto era a prisão do diretor Roger Avary, que já cumpria pena em regime semi-aberto, mas acabou descumprindo alguma regra e sendo “convidado” para o regime fechado. Avary foi preso por dirigir embriagado e causar um acidente que resultou na morte de um amigo e em ferimentos de uma mulher. Fiquei surpreso e ao mesmo tempo triste, o nome dele sempre estará ligado a sua parceria com Tarantino no roteiros de “Pulp Fiction” e “Cães de Aluguel”.
Ele estreou como diretor neste “Parceiros do Crimes”, um filme policial violento, recheado de drogas, com interessantes diálogos e personagens fortes, duas marcas de Avary e Tarantino. Por sinal Avary dirigiu ainda o amoral “Regras da Atração” e escreveu o roteiro de diversos outros longas.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
O Procurado
O Procurado (Wanted, EUA, 2008) – Nota 6,5
Direção – Timur Bekmambetov
Elenco – James McAvoy, Angelina Jolie, Morgan Freeman, Terence Stamp, Thomas Kretschmann, Common, Kristen Hager, Marc Warren, David Patrick O’Hara, Konstantin Khabensky, Dato Bakhtadze, Chris Pratt.
O jovem Wesley Gibson (James McAvoy) trabalha em um emprego burocrático e tedioso, tem uma chefe terrível e sua namorada tem um caso com seu melhor amigo, além disso ele sofre crises de pânico e vive a base de remédios. A situação muda quando Fox (Angelina Jolie) o salva de Cross (Thomas Kretschmann) e leva o jovem ao uma fraternidade de assassinos liderada por Sloan (Morgan Freeman). Completamente perdido, ele aceita fazer parte do grupo após Sloan dizer que seu pai fora assassinado por Cross, sendo esse o início de uma caçada onde nem todos são o que parece.
Este longa é mais um caso de quadrinhos adaptados para o cinema e como eu não conhecia a história, achei estranha a trama que tem uma fraternidade de assassinos criada por tecelões.
Outro detalhe que me incomodou foi a direção confusa do russo Bekmambetov, que mesmo segurando um pouco suas loucuras (quem asssitiu “Guardiões do Dia” sabe do que estou falando), ele exagera nas absurdas cenas de ação, principalmente nas perseguições de carro.
O roteiro não tem nada de novo, com uma reviravolta um tanto quanto previsível e que deixa um final preparado para uma continuação.
Direção – Timur Bekmambetov
Elenco – James McAvoy, Angelina Jolie, Morgan Freeman, Terence Stamp, Thomas Kretschmann, Common, Kristen Hager, Marc Warren, David Patrick O’Hara, Konstantin Khabensky, Dato Bakhtadze, Chris Pratt.
O jovem Wesley Gibson (James McAvoy) trabalha em um emprego burocrático e tedioso, tem uma chefe terrível e sua namorada tem um caso com seu melhor amigo, além disso ele sofre crises de pânico e vive a base de remédios. A situação muda quando Fox (Angelina Jolie) o salva de Cross (Thomas Kretschmann) e leva o jovem ao uma fraternidade de assassinos liderada por Sloan (Morgan Freeman). Completamente perdido, ele aceita fazer parte do grupo após Sloan dizer que seu pai fora assassinado por Cross, sendo esse o início de uma caçada onde nem todos são o que parece.
Este longa é mais um caso de quadrinhos adaptados para o cinema e como eu não conhecia a história, achei estranha a trama que tem uma fraternidade de assassinos criada por tecelões.
Outro detalhe que me incomodou foi a direção confusa do russo Bekmambetov, que mesmo segurando um pouco suas loucuras (quem asssitiu “Guardiões do Dia” sabe do que estou falando), ele exagera nas absurdas cenas de ação, principalmente nas perseguições de carro.
O roteiro não tem nada de novo, com uma reviravolta um tanto quanto previsível e que deixa um final preparado para uma continuação.
domingo, 29 de novembro de 2009
Spartan
Spartan (Spartan, EUA, 2004) – Nota 7
Direção – David Mamet
Elenco – Val Kilmer, Derek Luke, William H.Macy, Ed O’Neill, Tia Texada, Clark Gregg, David Paymer, Johnny Messner, Steven Culp, Aaron Stanford, Mark Pellegrino, Said Taghmaoui, Kristen Bell.
Scott (Val Kilmer) trabalha em uma agência secreta do governo que no momento precisa resgatar a filha de um importante político (vivida por Kristen Bell de “Heroes), que na história não é confirmado mas dá a entender ser o presidente. As investigações levam a crer que a garota foi seqüestrada por traficantes de mulheres. Com métodos violentos, Scott age a sua maneira para encontrar a garota, com a ajuda de seu ex-aluno Curt (Derek Luke), mas o que parece ser um seqüestro comum aos poucos se mostra algo ainda mais profundo, com implicações em gente poderosa do governo.
O diretor e roteirista David Mamet de diversos trabalhos no cinema, como a direção de “Homícidio” e o roteiro de “Os Intocáveis”, aqui cria uma história que mostra como os interesses dos poderosos e a política se acham acima de tudo e de todos e mesmo aqueles que apóiam cegamente este tipo de ação podem ser descartados quando não mais tiverem utilidade.
O filme tem bons nomes no elenco e Val Kilmer dá conta do recado como o sujeito que sempre foi frio e obediente, mas que em certo momento acaba percebendo que tem de mudar para sobreviver. O ponto mal aproveitado é a pequena participação do ótimo William H. Macy, que interpreta um personagem fundamental na história, mas tem poucas cenas.
Direção – David Mamet
Elenco – Val Kilmer, Derek Luke, William H.Macy, Ed O’Neill, Tia Texada, Clark Gregg, David Paymer, Johnny Messner, Steven Culp, Aaron Stanford, Mark Pellegrino, Said Taghmaoui, Kristen Bell.
Scott (Val Kilmer) trabalha em uma agência secreta do governo que no momento precisa resgatar a filha de um importante político (vivida por Kristen Bell de “Heroes), que na história não é confirmado mas dá a entender ser o presidente. As investigações levam a crer que a garota foi seqüestrada por traficantes de mulheres. Com métodos violentos, Scott age a sua maneira para encontrar a garota, com a ajuda de seu ex-aluno Curt (Derek Luke), mas o que parece ser um seqüestro comum aos poucos se mostra algo ainda mais profundo, com implicações em gente poderosa do governo.
O diretor e roteirista David Mamet de diversos trabalhos no cinema, como a direção de “Homícidio” e o roteiro de “Os Intocáveis”, aqui cria uma história que mostra como os interesses dos poderosos e a política se acham acima de tudo e de todos e mesmo aqueles que apóiam cegamente este tipo de ação podem ser descartados quando não mais tiverem utilidade.
O filme tem bons nomes no elenco e Val Kilmer dá conta do recado como o sujeito que sempre foi frio e obediente, mas que em certo momento acaba percebendo que tem de mudar para sobreviver. O ponto mal aproveitado é a pequena participação do ótimo William H. Macy, que interpreta um personagem fundamental na história, mas tem poucas cenas.
sábado, 28 de novembro de 2009
Selo - "HiStO é HiStÓrIa"
O Selo "HiStO é HiStÓrIa" foi um presente do meu amigo Dan do blog "Pouco de Tudo" a quem agradeço a lembrança.
http://dan-poucodetudo.blogspot.com/
Conforme as regras, devo indicar 5 blogsque façam história e que sejam escritos com carinho e dedicação, sempre com muita informação e opinião, principalmente sobre cinema.
Sempre postar o link da origem do selo.
Blogs indicados:
http://osfilmescinema.blogspot.com/
http://acentonegativo.blogspot.com/
http://filmesdagema.blogspot.com/
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
007 Contra o Satânico Dr. No
007 Contra o Satânico Dr. No (Dr. No, Inglaterra, 1962) – Nota 8
Direção – Terence Young
Elenco – Sean Connery, Ursula Andress, Joseph Wiseman, Jack Lord, Bernard Lee, Anthony Dawson, Lois Maxwell.
Na estréia do agente secreto James Bond no cinema, ele é convocado a investigar o desaparecimento de outro agente secreto inglês que estava numa missão na Jamaica. Chegando na ilha ele passa a ser perseguido e sofre alguns atentados, mas acaba recebendo a ajuda do agente da CIA Felix Leiter (Jack Lord) e descobre que quem está por trás dos ataques é o cientista conhecido como Dr. No (Joseph Wiseman), que vive em uma ilha isolada no Caribe e tem como objetivo destruir o programa espacial americano.
Este filme já é um clássico, não apenas por ser o primeiro da série, mas pelo trama bem amarrada, as boas cenas de ação e a caracterização de Sean Connery, que para muitos é o melhor Bond. Outros detalhes interessantes são as situações que se tornaram quase obrigatórias nos filmes da série, como a frase “My name is Bond, James Bond”, o carro Aston Martin, as engenhocas aqui ainda modestas e as Bond Girls, iniciadas com a entrada triunfal da bela Ursula Andress, que sai do mar como uma deusa em sua primeira cena.
Outra curiosidade é a presença do personagem Felix Leiter, o agente da CIA que aparece em diversos longas da série aqui é vivido por Jack Lord e posteriormente por nomes bem diferentes como David Hedison, Joe Don Baker e Jeffrey Wright.
Direção – Terence Young
Elenco – Sean Connery, Ursula Andress, Joseph Wiseman, Jack Lord, Bernard Lee, Anthony Dawson, Lois Maxwell.
Na estréia do agente secreto James Bond no cinema, ele é convocado a investigar o desaparecimento de outro agente secreto inglês que estava numa missão na Jamaica. Chegando na ilha ele passa a ser perseguido e sofre alguns atentados, mas acaba recebendo a ajuda do agente da CIA Felix Leiter (Jack Lord) e descobre que quem está por trás dos ataques é o cientista conhecido como Dr. No (Joseph Wiseman), que vive em uma ilha isolada no Caribe e tem como objetivo destruir o programa espacial americano.
Este filme já é um clássico, não apenas por ser o primeiro da série, mas pelo trama bem amarrada, as boas cenas de ação e a caracterização de Sean Connery, que para muitos é o melhor Bond. Outros detalhes interessantes são as situações que se tornaram quase obrigatórias nos filmes da série, como a frase “My name is Bond, James Bond”, o carro Aston Martin, as engenhocas aqui ainda modestas e as Bond Girls, iniciadas com a entrada triunfal da bela Ursula Andress, que sai do mar como uma deusa em sua primeira cena.
Outra curiosidade é a presença do personagem Felix Leiter, o agente da CIA que aparece em diversos longas da série aqui é vivido por Jack Lord e posteriormente por nomes bem diferentes como David Hedison, Joe Don Baker e Jeffrey Wright.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
O Dia em que a Terra Parou (1951 e 2008)
O Dia em Que a Terra Parou (The Day the Earth Stood Still, EUA, 1951) – Nota 8
Direção – Robert Wise
Elenco – Michael Rennie, Patricia Neal, Hugh Marlowe, Sam Jaffe.
Um nave espacial aterrissa em Washington com o alienígena Klaatu (Michael Rennie) e o robô Gort assustando a população e as autoridades, que chamam o exército para deter a possível invasão e atacam Klaatu, que ferido é levado a um hospital. Se recuperando, ele diz que veio trazer um ultimato aos líderes do planeta, que deveriam parar com as guerras e a corrida armamentista. Ignorado pelo governo americano e tratado como um invasor, ele recebe ajuda de uma funcionária do governo (Patricia Neal) que o ajuda a fugir e tenta mostrar ao alienígena que as pessoas não são ruins e merecem uma segunda chance.
Este clássico da ficção dirigido pelo grande Robert Wise (“Amor, Sublime Amor” e “O Enigma de Andrômeda”) foi um alerta ao perigo da destruição da Terra pelo homem, que naquela época vivia o início da Guerra Fria entre EUA e União Soviética, sendo até hoje um longa atual, que pode ser visto como uma parábola as guerras que continuam a estourar pelo mundo, além do descaso com a natureza e com ser humano.
O Dia em que a Terra Parou (The Day the Earth Stood Still, EUA, 2008) – Nota 6
Direção – Scott Derrickson
Elenco – Keanu Reeves, Jennifer Connelly, Jaden Smith, Kathy Bates, John Cleese, Jon Hamm, Kyle Chandler, Robert Knepper, James Hong.
Considero quase um absurdo refilmar um clássico, mas hoje em dia vivemos uma avalanche de refilmagens e continuações, o que é uma pena, pois o cinema precisa de idéias originais. Este filme é mais um exemplo que entra na lista de fracassos ou no mínimo refilmagens desnecessárias, como “Poseidon”, “Psicose” e tantos outros.
A história começa com uma nave pousando em pleno Central Park (no original era em Washington), com um alienígena tentando contato com uma cientista (Jennifer Connelly), porém acaba abatido a tiros. Enquanto isso, um robô gigante que veio junto com o alien causa um blecaute geral. O alienígena é levado para um hospital onde sobrevive, toma a forma humana (Keanu Reeves) e diz que precisa falar com nossos líderes, mas não é ouvido e acaba fugindo com a ajuda da cientista que descobrirá a verdadeira missão do visitante.
O frescor do original que fazia uma critica ao comportamento dos governos em relação as guerras e a corrida armamentista, mesmo com seus efeitos especiais jurássicos, é muito superior a esta nova versão que tenta se segurar com algumas cenas de ação sem graça e no roteiro que em algumas partes beira o dramalhão, além do personagem insuportável interpretado pelo garoto Jaden Smith (filho de Will Smith e Jada Pinkett), que ao invés de comover acaba irritando.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Corrida Mortal
Corrida Mortal (Death Race, EUA, 2008) – Nota 6
Direção – Paul W. S. Anderson
Elenco – Jason Statham, Joan Allen, Tyrese Gibson, Ian McShane, Natalie Martinez, Max Ryan, Jacob Vargas, Jason Clarke, Frederick Koehler, Justin Mader, Robert LaSardo, Robin Shou.
Em 2012 o sistema prisional americano foi privatizado, com isso sem interferência do governo, a empresa que comanda os presídios criou um esporte chamado “Death Race”, onde os detentos dirigem carros de corrida modificados numa disputa em que vale tudo e quanto mais mortes ocorrerem, maior a audiência do canal de tv.
A trama tem como protagonista o ex-piloto Jensen Ames (Jason Statham) que trabalhando como operário é despedido em virtude do fechamento da fábrica e ao chegar em casa tem a esposa assassinada por um estranho, que o incrimina e faz com que ele seja condenado a prisão. No local comandado a mão de ferro pela diretora Hennessy (Joan Allen totalmente canastrona), Jensen é “convidado” a participar desta corrida usando a máscara de outro detento que faleceu, com a promessa de ser libertado se vencer. Mas como em todo filme de prisão, ninguém é totalmente honesto e dificilmente as promessas são cumpridas.
Esta refilmagem do longa B produzido na década de setenta pelo mestre do baixo orçamento Roger Corman é competente nas cenas das corridas e nas brigas, mas tem um roteiro confuso, que já começa errado por colocar o futuro em 2012. Esta data era possível no longa original, mas mesmo nos dias malucos de hoje fica impossível acreditar que possa existir um reality show tão absurdo em pouco tempo.
Outro detalhe, considero Paul W. S. Anderson o melhor diretor ruim do cinema, ele consegue ao mesmo tempo criar cenas de ação muito bem feitas, com bons efeitos especiais e visuais interessantes, misturados com roteiros fracos, além de não se importar em nada com as interpretações do elenco que dirige. Exemplos como “Mortal Kombat”, “Resident Evil” e “O Soldado do Futuro” dizem tudo.
Direção – Paul W. S. Anderson
Elenco – Jason Statham, Joan Allen, Tyrese Gibson, Ian McShane, Natalie Martinez, Max Ryan, Jacob Vargas, Jason Clarke, Frederick Koehler, Justin Mader, Robert LaSardo, Robin Shou.
Em 2012 o sistema prisional americano foi privatizado, com isso sem interferência do governo, a empresa que comanda os presídios criou um esporte chamado “Death Race”, onde os detentos dirigem carros de corrida modificados numa disputa em que vale tudo e quanto mais mortes ocorrerem, maior a audiência do canal de tv.
A trama tem como protagonista o ex-piloto Jensen Ames (Jason Statham) que trabalhando como operário é despedido em virtude do fechamento da fábrica e ao chegar em casa tem a esposa assassinada por um estranho, que o incrimina e faz com que ele seja condenado a prisão. No local comandado a mão de ferro pela diretora Hennessy (Joan Allen totalmente canastrona), Jensen é “convidado” a participar desta corrida usando a máscara de outro detento que faleceu, com a promessa de ser libertado se vencer. Mas como em todo filme de prisão, ninguém é totalmente honesto e dificilmente as promessas são cumpridas.
Esta refilmagem do longa B produzido na década de setenta pelo mestre do baixo orçamento Roger Corman é competente nas cenas das corridas e nas brigas, mas tem um roteiro confuso, que já começa errado por colocar o futuro em 2012. Esta data era possível no longa original, mas mesmo nos dias malucos de hoje fica impossível acreditar que possa existir um reality show tão absurdo em pouco tempo.
Outro detalhe, considero Paul W. S. Anderson o melhor diretor ruim do cinema, ele consegue ao mesmo tempo criar cenas de ação muito bem feitas, com bons efeitos especiais e visuais interessantes, misturados com roteiros fracos, além de não se importar em nada com as interpretações do elenco que dirige. Exemplos como “Mortal Kombat”, “Resident Evil” e “O Soldado do Futuro” dizem tudo.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Asas do Desejo
Asas do Desejo (Der Himmel Uber Berlin, Alemanha, 1987) - Nota 10
Direção – Wim Wenders
Elenco – Bruno Ganz, Otto Sander, Solveig Dommartin, Peter Falk, Curt Bois.
A obra-prima de Wim Wenders conta a história de dois anjos (Bruno Gaz e Otto Sander) que perambulam pelas ruas e o telhados de Berlim no pós-guerra e ouvem os pensamentos, as alegrias, tristezas e desejos dos moradores da cidade que não podem vê-los, nem eles podem interagir com estas pessoas. Mas tudo muda quando um dos anjos (Ganz) se apaixona por uma trapezista (Solveig Dommartin) e resolve se transformar em humano para viver este amor, mesmo sabendo que terá de enfrentar a mortalidade.
Um filme delicado, um drama com imagens e diálogos tocantes, onde os anjos enxergam em preto e branco e os humanos em cores.
Teve uma boa continuação em 1993, "Tão Longe, Tão Perto", competente mas sem o mesmo encanto e foi refilmado nos EUA como "Cidade dos Anjos" com Nicolas Cage e Meg Ryan, mas também com resultado inferior.
Direção – Wim Wenders
Elenco – Bruno Ganz, Otto Sander, Solveig Dommartin, Peter Falk, Curt Bois.
A obra-prima de Wim Wenders conta a história de dois anjos (Bruno Gaz e Otto Sander) que perambulam pelas ruas e o telhados de Berlim no pós-guerra e ouvem os pensamentos, as alegrias, tristezas e desejos dos moradores da cidade que não podem vê-los, nem eles podem interagir com estas pessoas. Mas tudo muda quando um dos anjos (Ganz) se apaixona por uma trapezista (Solveig Dommartin) e resolve se transformar em humano para viver este amor, mesmo sabendo que terá de enfrentar a mortalidade.
Um filme delicado, um drama com imagens e diálogos tocantes, onde os anjos enxergam em preto e branco e os humanos em cores.
Teve uma boa continuação em 1993, "Tão Longe, Tão Perto", competente mas sem o mesmo encanto e foi refilmado nos EUA como "Cidade dos Anjos" com Nicolas Cage e Meg Ryan, mas também com resultado inferior.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
A Lagoa Azul
A Lagoa Azul (The Blue Lagoon, EUA, 1980) – Nota 7
Direção – Randal Kleiser
Elenco – Brooke Shields, Christopher Atkins, Leo McKern, William Daniels.
Um dos clássicos absolutos da sessão da tarde, este drama adolescente com pitadas de aventura fez grande sucesso na época.
O filme conta a história de duas crianças e um velho marinheiro (Leo McKern) que sobrevivem a um naufrágio, ficando à deriva até chegar em uma ilha. Mesmo existindo um tribo no outro lado da ilha, as crianças e o velho ficam isolados, até que este morre e deixa o pequeno casal tendo de sobreviver sozinho. Após alguns anos quando chegam a adolescência (agora interpretados por Brooke Shields e Christopher Atkins), mesmo isolados, começam a enfrentar os problemas da idade que acabam por influenciar o seu relacionamento, que passa de uma amizade fraternal para o desejo sexual e como consequência na gravidez da garota.
Esta história de amor juvenil num paraíso tropical emocionou o público e transformou o casal principal em ídolos adolescentes na época, mas infelizmente os dois não conseguiram um grande carreira. Apesar da bela Brooke Shieds continuar famosa até hoje (por ter sido casada com o tenista Andre Agassi principalmente), sua carreira no cinema não decolou, ela estrelou fracassos como “Sahara” e “Brenda Starr”, depois teve um pouco de sucesso na tv com a série “Suddenly Susan” e agora geralmente faz participações especiais em seriados. Já Christopher Atkins trabalhou por duas temporadas no seriado estilo dramalhão “Dallas” e depois seguiu carreira em filmes B e produções para a tv.
Direção – Randal Kleiser
Elenco – Brooke Shields, Christopher Atkins, Leo McKern, William Daniels.
Um dos clássicos absolutos da sessão da tarde, este drama adolescente com pitadas de aventura fez grande sucesso na época.
O filme conta a história de duas crianças e um velho marinheiro (Leo McKern) que sobrevivem a um naufrágio, ficando à deriva até chegar em uma ilha. Mesmo existindo um tribo no outro lado da ilha, as crianças e o velho ficam isolados, até que este morre e deixa o pequeno casal tendo de sobreviver sozinho. Após alguns anos quando chegam a adolescência (agora interpretados por Brooke Shields e Christopher Atkins), mesmo isolados, começam a enfrentar os problemas da idade que acabam por influenciar o seu relacionamento, que passa de uma amizade fraternal para o desejo sexual e como consequência na gravidez da garota.
Esta história de amor juvenil num paraíso tropical emocionou o público e transformou o casal principal em ídolos adolescentes na época, mas infelizmente os dois não conseguiram um grande carreira. Apesar da bela Brooke Shieds continuar famosa até hoje (por ter sido casada com o tenista Andre Agassi principalmente), sua carreira no cinema não decolou, ela estrelou fracassos como “Sahara” e “Brenda Starr”, depois teve um pouco de sucesso na tv com a série “Suddenly Susan” e agora geralmente faz participações especiais em seriados. Já Christopher Atkins trabalhou por duas temporadas no seriado estilo dramalhão “Dallas” e depois seguiu carreira em filmes B e produções para a tv.
domingo, 22 de novembro de 2009
Paixão à Flor da Pele
Paixão à Flor da Pele (Wicker Park, EUA, 2004) – Nota 7
Direção – Paul McGuigan
Elenco – Josh Hartnett, Rose Byrne, Matthew Lillard, Diane Kruger, Christopher Cousins, Jessica Paré, Vlasta Vrana.
O jovem Matthew (Josh Hartnett) vê uma mulher em um café (a bela Diane Kruger) e acredita ser o amor de sua vida que desapareceu há dois anos e decide segui-la para descobrir onde ela mora.
A partir daí misturando presente e passado somos apresentados ao início da história, quando Matthew trabalhava em uma loja de fotos e como ele se apaixonou pela garota, além de todos os acontecimentos e desentendimentos que fizeram eles se separarem, porém com fatos que serão revelados aos poucos.
Interessante história de amor com uma roupagem moderna, mas que lembra os antigos filmes românticos, onde pequenos desencontros mudam toda uma vida.
Direção – Paul McGuigan
Elenco – Josh Hartnett, Rose Byrne, Matthew Lillard, Diane Kruger, Christopher Cousins, Jessica Paré, Vlasta Vrana.
O jovem Matthew (Josh Hartnett) vê uma mulher em um café (a bela Diane Kruger) e acredita ser o amor de sua vida que desapareceu há dois anos e decide segui-la para descobrir onde ela mora.
A partir daí misturando presente e passado somos apresentados ao início da história, quando Matthew trabalhava em uma loja de fotos e como ele se apaixonou pela garota, além de todos os acontecimentos e desentendimentos que fizeram eles se separarem, porém com fatos que serão revelados aos poucos.
Interessante história de amor com uma roupagem moderna, mas que lembra os antigos filmes românticos, onde pequenos desencontros mudam toda uma vida.
sábado, 21 de novembro de 2009
O Último Rei da Escócia
O Último Rei da Escócia (The Last King of Scotland, Inglaterra, 2006) – Nota 8
Direção – Kevin Macdonald
Elenco – Forest Whitaker, James McAvoy, Kerry Washington, Gillian Anderson, Simon McBurney, David Oyelowo, Stephen Rwangyezi, Abby Mukiibi.
Misturando personagens e fatos reais com ficção, este ótimo drama foca no relacionamento entre o ditador de Uganda Idi Amim Dada (Forest Whitaker) e o jovem médico escocês Nicholas Garrigan (James McAvoy).
O filme começa em 1970 quando Amim tomou o poder em Uganda através de um golpe ao mesmo tempo em que o médico chega ao país para trabalhar em um pequeno vilarejo. Num certo dia o ditador em visita ao vilarejo sofre um pequeno acidente e o médico Nicholas é chamado para o socorro. Um acontecimento diferente faz com que Amim resolva contratar Nicholas como seu médico particular, além da estranha ligação de Amim com a Escócia. A princípio Nicholas fica fascinado com o jeito popular e educado de Amim, porém ao passar do tempo ele percebe que a figura pública de Amim é bem diferente do diretor sanguinário e descontrolado que manda matar todos os seus oponentes e desconfia até da sombra.
O resultado é acima da média ao mostrar como a ditadura sangrenta de Amim matou centenas de ugandenses durante os nove anos em que ele ficou no poder e tem Forest Whitaker numa sensacional interpretação que lhe valeu o Oscar de Melhor Ator. Ele acerta em cheio ao mostar Amim como um sujeito instável, simpático em várias situações e completamente maluco em outras. No final do longa, um pequena cena com o verdadeiro ditador mostra um sujeito com um olhar estranho e ameaçador, que se deu o próprio título de “O Último Rei da Escócia”, mas que para a história deixou sua marca como um ditador brutal.
Direção – Kevin Macdonald
Elenco – Forest Whitaker, James McAvoy, Kerry Washington, Gillian Anderson, Simon McBurney, David Oyelowo, Stephen Rwangyezi, Abby Mukiibi.
Misturando personagens e fatos reais com ficção, este ótimo drama foca no relacionamento entre o ditador de Uganda Idi Amim Dada (Forest Whitaker) e o jovem médico escocês Nicholas Garrigan (James McAvoy).
O filme começa em 1970 quando Amim tomou o poder em Uganda através de um golpe ao mesmo tempo em que o médico chega ao país para trabalhar em um pequeno vilarejo. Num certo dia o ditador em visita ao vilarejo sofre um pequeno acidente e o médico Nicholas é chamado para o socorro. Um acontecimento diferente faz com que Amim resolva contratar Nicholas como seu médico particular, além da estranha ligação de Amim com a Escócia. A princípio Nicholas fica fascinado com o jeito popular e educado de Amim, porém ao passar do tempo ele percebe que a figura pública de Amim é bem diferente do diretor sanguinário e descontrolado que manda matar todos os seus oponentes e desconfia até da sombra.
O resultado é acima da média ao mostrar como a ditadura sangrenta de Amim matou centenas de ugandenses durante os nove anos em que ele ficou no poder e tem Forest Whitaker numa sensacional interpretação que lhe valeu o Oscar de Melhor Ator. Ele acerta em cheio ao mostar Amim como um sujeito instável, simpático em várias situações e completamente maluco em outras. No final do longa, um pequena cena com o verdadeiro ditador mostra um sujeito com um olhar estranho e ameaçador, que se deu o próprio título de “O Último Rei da Escócia”, mas que para a história deixou sua marca como um ditador brutal.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Casamento Polonês
Casamento Polonês (Polish Wedding, EUA, 1998) – Nota 5,5
Direção – Theresa Connelly
Elenco – Lena Olin, Gabriel Byrne, Claire Danes, Adam Trese, Rade Sherbedgia, Mili Avital, Daniel Lapaine.
Num bairro pobre de Detroit vive o casal de origem polonesa, a faxineira Jadwiga (Lena Olin) e o padeiro Bolek (Gabriel Byrne), junto com seus cinco filhos, sendo quatro homens e uma mulher, a inconsequente Hala (Claire Danes). Enquanto o casal parece distante, com o marido quieto e solitário e a mãe tendo um caso com outro homem (Rade Sherbedgia), a filha se envolve com o jovem policial Russell (Adam Trese) e estes fatos acabam abalando a família.
Histórias sobre famílias podem render grandes filmes com um bom roteiro, o que falta nesta obra. Aqui apesar dos bons desempenhos do trio central (pai, mãe e filha), o longa praticamente ignora os outros filhos do casal na trama e ao invés de despertar emoção, acaba passando uma sensação de frieza sem conseguir fazer o espectador se envolver com a história. O ponto alto é ver Claire Danes bem jovem e extremamente bela e simpática.
Direção – Theresa Connelly
Elenco – Lena Olin, Gabriel Byrne, Claire Danes, Adam Trese, Rade Sherbedgia, Mili Avital, Daniel Lapaine.
Num bairro pobre de Detroit vive o casal de origem polonesa, a faxineira Jadwiga (Lena Olin) e o padeiro Bolek (Gabriel Byrne), junto com seus cinco filhos, sendo quatro homens e uma mulher, a inconsequente Hala (Claire Danes). Enquanto o casal parece distante, com o marido quieto e solitário e a mãe tendo um caso com outro homem (Rade Sherbedgia), a filha se envolve com o jovem policial Russell (Adam Trese) e estes fatos acabam abalando a família.
Histórias sobre famílias podem render grandes filmes com um bom roteiro, o que falta nesta obra. Aqui apesar dos bons desempenhos do trio central (pai, mãe e filha), o longa praticamente ignora os outros filhos do casal na trama e ao invés de despertar emoção, acaba passando uma sensação de frieza sem conseguir fazer o espectador se envolver com a história. O ponto alto é ver Claire Danes bem jovem e extremamente bela e simpática.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
O Solitário Jim
O Solitário Jim (Lonesome Jim, EUA, 2005) – Nota 6
Direção – Steve Buscemi
Elenco – Casey Affleck, Liv Tyler, Mary Kay Place, Seymour Cassell, Kevin Corrigan, Mark Boone Junior.
O melancólico Jim (Casey Affleck) após uma frustrada tentativa de morar em Nova Iorque, volta sem dinheiro para a casa dos pais (Mary Kay Place e Seymour Cassell) e encontra o irmão Tim (o estranho Kevin Corrigan) que está divorciado, cuidando das duas filhas e tendo como única ocupação ser técnico da equipe de basquete das meninas, que não fez uma cesta sequer no campeonato. Os pais são donos de uma pequena fábrica onde Jim é obrigado a trabalhar e lá reencontra seu maluco tio Stacey (Mark Boone Junior), que vende drogas para os colegas de trabalho. O destino ainda fará Jim se envolver com a enfermeira Anika (Liv Tyler) e seu filho Ben (Jack Rovello), que começa a ver o patético Jim como uma figura paterna.
O filme tem a cara de seu diretor, o ator Steve Buscemi, sujeito acostumado a interpretar personagens cínicos, melancólicos e esquisitos, aqui ele desfila uma gama de personagens ao mesmo patéticos e reais, mostrando como a vida nas pequenas cidades americanas pode ser triste, vazia e sem perspectivas para aqueles que desejam algo mais e pior ainda para aqueles que tentam a sorte em cidades grandes e quebram a cara, sendo obrigados a voltar e encarar a família.
Direção – Steve Buscemi
Elenco – Casey Affleck, Liv Tyler, Mary Kay Place, Seymour Cassell, Kevin Corrigan, Mark Boone Junior.
O melancólico Jim (Casey Affleck) após uma frustrada tentativa de morar em Nova Iorque, volta sem dinheiro para a casa dos pais (Mary Kay Place e Seymour Cassell) e encontra o irmão Tim (o estranho Kevin Corrigan) que está divorciado, cuidando das duas filhas e tendo como única ocupação ser técnico da equipe de basquete das meninas, que não fez uma cesta sequer no campeonato. Os pais são donos de uma pequena fábrica onde Jim é obrigado a trabalhar e lá reencontra seu maluco tio Stacey (Mark Boone Junior), que vende drogas para os colegas de trabalho. O destino ainda fará Jim se envolver com a enfermeira Anika (Liv Tyler) e seu filho Ben (Jack Rovello), que começa a ver o patético Jim como uma figura paterna.
O filme tem a cara de seu diretor, o ator Steve Buscemi, sujeito acostumado a interpretar personagens cínicos, melancólicos e esquisitos, aqui ele desfila uma gama de personagens ao mesmo patéticos e reais, mostrando como a vida nas pequenas cidades americanas pode ser triste, vazia e sem perspectivas para aqueles que desejam algo mais e pior ainda para aqueles que tentam a sorte em cidades grandes e quebram a cara, sendo obrigados a voltar e encarar a família.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Laços de Ternura
Laços de Ternura (Terms of Endearment, EUA, 1983) – Nota 8
Direção – James L. Brooks
Elenco – Shirley MacLaine, Debra Winger, Jack Nicholson, Jeff Daniels, Danny DeVito, John Lithgow.
A bela Emma (Debra Winger) vive com o marido Flip (Jeff Daniels) e seus dois filhos, porém tem uma relação difícil com a mãe, Aurora (Shirley MacLaine). As coisas mudam quando Emma descobre estar doente e ao mesmo tempo que seu marido a traiu. Isto fará com que ela se aproxime mais da mãe e esta abra seu coração para o galanteador Garrett (Jack Nicholson).
Esta ciranda de emoções arrancou lágrimas do público na época e fez grande sucesso com uma história que tem como temas principais família e amor.
O longa venceu cinco Prêmios Oscar, Atriz para Shirley MacLaine, Ator Coadjuvante para Nicholson e Filme, Roteiro e Direção para James L. Brooks, que hoje é mais conhecido por seu um dos produtores de “Os Simpsons”.
Além de MacLaine e Nicholson, vale destacar também a bela e hoje sumida Debra Winger, umas das grandes atrizes dos anos oitenta em seu papel mais famoso.
Direção – James L. Brooks
Elenco – Shirley MacLaine, Debra Winger, Jack Nicholson, Jeff Daniels, Danny DeVito, John Lithgow.
A bela Emma (Debra Winger) vive com o marido Flip (Jeff Daniels) e seus dois filhos, porém tem uma relação difícil com a mãe, Aurora (Shirley MacLaine). As coisas mudam quando Emma descobre estar doente e ao mesmo tempo que seu marido a traiu. Isto fará com que ela se aproxime mais da mãe e esta abra seu coração para o galanteador Garrett (Jack Nicholson).
Esta ciranda de emoções arrancou lágrimas do público na época e fez grande sucesso com uma história que tem como temas principais família e amor.
O longa venceu cinco Prêmios Oscar, Atriz para Shirley MacLaine, Ator Coadjuvante para Nicholson e Filme, Roteiro e Direção para James L. Brooks, que hoje é mais conhecido por seu um dos produtores de “Os Simpsons”.
Além de MacLaine e Nicholson, vale destacar também a bela e hoje sumida Debra Winger, umas das grandes atrizes dos anos oitenta em seu papel mais famoso.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Anjos do Arrabalde
Anjos do Arrabalde (Brasil, 1987) – Nota 6,5
Direção – Carlos Reichenbach
Elenco – Betty Faria, Clarisse Abujamra, Irene Stefânia, Vanessa Alves, Ênio Gonçalves, Emilio Di Biasi, Ricardo Blat, Carlos Koppa, José de Abreu, Nicole Puzzi.
Em uma escola de um bairro de classe baixa em São Paulo, três professoras precisam enfrentar além das dificuldades do trabalho, também os problemas em família. A mais velha é a solteira Dália (Betty Faria), que cuida do problemática irmão Afonso (Ricardo Blat) e sendo bissexual precisa enfrentar o preconceito, além de ter um caso com Carmona (Emilio Di Biasi), que também gosta de mulheres e homens. Outra solteira é Rosa (Clarisse Abujamra), totalmente desgostosa com o trabalho e tendo um caso com um homem casado (José de Abreu), vive infeliz e amargurada. Por último temos Carmo (Irene Stefania), que por ordem do marido machista, o advogado de porta de cadeia Henrique (Ênio Gonçalves), precisou abandonar o emprego para cuidar da filha. No meio de todos estes personagens, temos ainda Aninha (Vanessa Alves), que desprezada pelo pai e maltratada pelo homem com quem vive, acabará reagindo a todo este sofrimento.
O diretor Carlos Reichenbach é especialista em mostrar os dramas da classe trabalhadora e tem filmes posteriores com o mesmo tema, porém melhores que este, como “Garotas do ABC” e “Falsa Loura”, mas mesmo assim este longa é competente ao abordar temas polêmicos como homossexualismo e violência, além da crítica aos costumes da época, principalmente o machismo dos personagens masculinos e o abandono das escolas públicas.
Direção – Carlos Reichenbach
Elenco – Betty Faria, Clarisse Abujamra, Irene Stefânia, Vanessa Alves, Ênio Gonçalves, Emilio Di Biasi, Ricardo Blat, Carlos Koppa, José de Abreu, Nicole Puzzi.
Em uma escola de um bairro de classe baixa em São Paulo, três professoras precisam enfrentar além das dificuldades do trabalho, também os problemas em família. A mais velha é a solteira Dália (Betty Faria), que cuida do problemática irmão Afonso (Ricardo Blat) e sendo bissexual precisa enfrentar o preconceito, além de ter um caso com Carmona (Emilio Di Biasi), que também gosta de mulheres e homens. Outra solteira é Rosa (Clarisse Abujamra), totalmente desgostosa com o trabalho e tendo um caso com um homem casado (José de Abreu), vive infeliz e amargurada. Por último temos Carmo (Irene Stefania), que por ordem do marido machista, o advogado de porta de cadeia Henrique (Ênio Gonçalves), precisou abandonar o emprego para cuidar da filha. No meio de todos estes personagens, temos ainda Aninha (Vanessa Alves), que desprezada pelo pai e maltratada pelo homem com quem vive, acabará reagindo a todo este sofrimento.
O diretor Carlos Reichenbach é especialista em mostrar os dramas da classe trabalhadora e tem filmes posteriores com o mesmo tema, porém melhores que este, como “Garotas do ABC” e “Falsa Loura”, mas mesmo assim este longa é competente ao abordar temas polêmicos como homossexualismo e violência, além da crítica aos costumes da época, principalmente o machismo dos personagens masculinos e o abandono das escolas públicas.
domingo, 15 de novembro de 2009
Viagem Maldita
Viagem Maldita (The Hills Have Eyes, EUA, 2006) – Nota 7
Direção – Alexandre Aja
Elenco – Aaron Stanford, Dan Byrd, Emilie de Ravin, Ted Levine, Kathleen Quinlan, Vinessa Shaw, Tom Bower, Billy Drago, Robert Joy, Desmond Askew.
Uma família viaja com seu trailer para a Califórnia e numa estrada deserta o veículo tem um problema e eles são obrigados a parar. O pai e o genro resolvem buscar ajuda na estrada, enquanto um volta em direção a um decadente posto de gasolina, o outro segue em frente para tentar encontrar algum local habitado mais próximo. O isolamento no deserto parece ser o grande problema, porém as coisas ficam muito pior quando eles começam a ser atacados por uma família de canibais deformados que vive nas colinas à beira da estrada.
Esta refilmagem de “Quadrilha de Sádicos”, clássico do terror de baixo orçamento dirigido por Wes Craven em 1977, reinventa a história e não faz vergonha ao original. Craven tinha pouco dinheiro e atores desconhecidos, mas usou toda a sua criatividade para criar um clima de terror e medo, bebendo na fonte de outro clássico, “O Massacre da Serra Elétrica” de Tobe Hooper.
Aqui Alexandre Aja tem a seu favor um bom elenco, com caras conhecidas como Aaron Stanford de “X-Men – O Confronto Final”, a bela Emilie de Ravin de “Lost”, além da experiência de Kathleen Quinlan e Ted Levine como um casal. Outro ponto positivo é estender um pouco a história, como as cenas no cemitério de carros e mostrar claramente que aquela família era fruto da radiação solta no local, que era usado para testes nucleares pelo governo, o que no original era apenas sugerido, além de manter o nível de terror e suspense e mostrar muito sangue, é claro.
Assim como o filme de Craven, este originou uma sequência, “O Retorno dos Malditos”.
Direção – Alexandre Aja
Elenco – Aaron Stanford, Dan Byrd, Emilie de Ravin, Ted Levine, Kathleen Quinlan, Vinessa Shaw, Tom Bower, Billy Drago, Robert Joy, Desmond Askew.
Uma família viaja com seu trailer para a Califórnia e numa estrada deserta o veículo tem um problema e eles são obrigados a parar. O pai e o genro resolvem buscar ajuda na estrada, enquanto um volta em direção a um decadente posto de gasolina, o outro segue em frente para tentar encontrar algum local habitado mais próximo. O isolamento no deserto parece ser o grande problema, porém as coisas ficam muito pior quando eles começam a ser atacados por uma família de canibais deformados que vive nas colinas à beira da estrada.
Esta refilmagem de “Quadrilha de Sádicos”, clássico do terror de baixo orçamento dirigido por Wes Craven em 1977, reinventa a história e não faz vergonha ao original. Craven tinha pouco dinheiro e atores desconhecidos, mas usou toda a sua criatividade para criar um clima de terror e medo, bebendo na fonte de outro clássico, “O Massacre da Serra Elétrica” de Tobe Hooper.
Aqui Alexandre Aja tem a seu favor um bom elenco, com caras conhecidas como Aaron Stanford de “X-Men – O Confronto Final”, a bela Emilie de Ravin de “Lost”, além da experiência de Kathleen Quinlan e Ted Levine como um casal. Outro ponto positivo é estender um pouco a história, como as cenas no cemitério de carros e mostrar claramente que aquela família era fruto da radiação solta no local, que era usado para testes nucleares pelo governo, o que no original era apenas sugerido, além de manter o nível de terror e suspense e mostrar muito sangue, é claro.
Assim como o filme de Craven, este originou uma sequência, “O Retorno dos Malditos”.
sábado, 14 de novembro de 2009
Código das Ruas
Código das Ruas (Sucker Free City, EUA, 2004) – Nota 6,5
Direção – Spike Lee
Elenco – Ben Crowley, Ken Leung, Anthony Mackie, Darris Love, Laura Allen, T. V. Carpio, Kathy Baker, John Savage, James Hong, Jim Brown.
Este drama que mistura crítica social, racial e capitalismo, foi dirigido por Spike Lee para o canal de TV Showtime e tem como local a cidade de São Francisco.
O filme cruza a vida de três jovens, o filho de uma família de classe média Nick Wade (Ben Crowley), que por problemas financeiros e especulação imobiliária no bairro em que vive com os pais (Kathy Baker e John Savage), mais a irmã (Laura Allen), são obrigados a se mudar para um bairro pobre de maioria negra, onde serão vizinhos de uma gangue, os V-Dubs, que tem em K-Luv (Anthony Mackie) a voz da consciência, que tenta apaziguar a violência dos outros membros, mas ao mesmo tempo sabe que dificilmente conseguirá mudar sua vida. O terceiro elo da história é Lincoln (Ken Leung de “Lost”), que trabalha como cobrador da máfia chinesa e é apaixonado pela filha do chefão, que namora um estudante de medicina para agradar ao pai. O destino dos três jovens se cruza quando resolvem disputar o mercado de pirataria de DVDs e cada um a seu modo tenta conseguir seus objetivos.
Não é dos melhores filmes de Lee, mais suas marcas registradas estão aqui, a questão racial e os conflitos envolvendo este fator e o dinheiro, além de ambientar o filme num local que é quase um limbo, onde a lei dificilmente aparece.
Direção – Spike Lee
Elenco – Ben Crowley, Ken Leung, Anthony Mackie, Darris Love, Laura Allen, T. V. Carpio, Kathy Baker, John Savage, James Hong, Jim Brown.
Este drama que mistura crítica social, racial e capitalismo, foi dirigido por Spike Lee para o canal de TV Showtime e tem como local a cidade de São Francisco.
O filme cruza a vida de três jovens, o filho de uma família de classe média Nick Wade (Ben Crowley), que por problemas financeiros e especulação imobiliária no bairro em que vive com os pais (Kathy Baker e John Savage), mais a irmã (Laura Allen), são obrigados a se mudar para um bairro pobre de maioria negra, onde serão vizinhos de uma gangue, os V-Dubs, que tem em K-Luv (Anthony Mackie) a voz da consciência, que tenta apaziguar a violência dos outros membros, mas ao mesmo tempo sabe que dificilmente conseguirá mudar sua vida. O terceiro elo da história é Lincoln (Ken Leung de “Lost”), que trabalha como cobrador da máfia chinesa e é apaixonado pela filha do chefão, que namora um estudante de medicina para agradar ao pai. O destino dos três jovens se cruza quando resolvem disputar o mercado de pirataria de DVDs e cada um a seu modo tenta conseguir seus objetivos.
Não é dos melhores filmes de Lee, mais suas marcas registradas estão aqui, a questão racial e os conflitos envolvendo este fator e o dinheiro, além de ambientar o filme num local que é quase um limbo, onde a lei dificilmente aparece.
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