As Minas do Rei Salomão (King Solomon’s Mines, EUA, 1985) – Nota 7
Direção – J. Lee Thompson
Elenco – Richard Chamberlaind, Sharon Stone, Herbert Lom, John Rhys Davies.
A jovem Jesse (Sharon Stone) viaja para África à procura de seu pai que desapareceu em uma expedição que buscava encontrar as lendárias Minas do Rei Salomão. Para ajudá-la na busca, Jesse contrata o aventureiro cínico Allan Quatermain (Richard Chamberlain).
Durante a jornada a dupla terá de enfrentar tribos selvagens, perigos naturais e o vilão Coronel Blockner (Herbert Lom), que também deseja encontrar as minas e a possível fortuna escondida.
Esta aventura baseada em história de H. Ridder Haggard produzida pela Cannon de Menahem Golan e Yoram Globus segue o estilo dos longas do gênero dos anos oitenta que tentavam surfar no sucessos dos filmes de “Indiana Jones”. Mesmo com menos dinheiro, o filme é divertido, tem um ritmo agitado e sequências de ação criativas.
A química entre o então astro Richard Chamberlaind e a novata Sharon Stone também funciona. Os críticos não gostaram, mas o público aprovou e a Cannon filmou uma sequência quase de forma simultânea.
Allan Quatermain e a Cidade do Ouro Perdido (Allan Quatermain and the Lost City of Gold, EUA, 1986) – Nota 6,5
Direção – Gary Nelson
Elenco – Richard Chamberlain, Sharon Stone, James Earl Jones, Henry Silva, Robert Donner, Cassandra Peterson.
Após encontrar uma pista do possível paradeiro de seu irmão que desapareceu na África procurando uma cidade de ouro, Allan Quatermain (Richard Chamberlaind) e sua parceira Jesse (Sharon Stone) voltam ao continente e iniciam uma nova aventura.
Esta sequência do longa produzido no ano anterior também é baseada em história de H. Ridder Haggard com um roteiro muito parecido. Novamente são sequências de ação criativas, tribos selvagens, ameaças naturais e um vilão assustador (Henry Silva) no encalço dos protagonistas.
O filme tem falhas e algumas sequências exagerada, mas agradará quem busca uma diversão agitada ao estilo dos anos oitenta.
As Minas do Rei Salomão (King Solomon’s Mines, EUA, 1950) – Nota 7,5
Direção – Compton Bennett & Andrew Marton
Elenco – Stewart Granger, Deborah Kerr, Richard Carlson, Hugo Haas, Lowell Gilmore.
Elizabeth (Deborah Kerr) viaja para a África com seu irmão John (Richard Carlson) para tentar encontra seu marido que desapareceu na busca pelas lendários Minas do Rei do Salomão. Eles contratam o aventureiro Allan Quatermain (Stewart Granger) para ser o guia, enquanto em paralelo um mercenário (Hugo Haas) também deseja encontrar as minas.
Esta divertida aventura baseada em um livro de H. Rider Haggard, segue o estilo dos filmes curtos dos anos quarenta que eram exibidos nos cinemas antes do longa principal. Este estilo de aventura na selva misturando animais, perigos naturais, armadilhas e vilões é copiado até hoje.
As Minas do Rei Salomão (King Solomon’s Mines, EUA, 2004) – Nota 6
Direção – Steve Boyum
Elenco – Patrick Swayze, Alison Doody, Roy Marsden, John Standing, Gavin Hood, Sidede Onyulo, Ian Roberts.
O aventureiro Allan Quatermain (Patrick Swayze) é contratado pela bela Elizabeth Maitland (Alison Doody) para descobrir o paradeiro do pai desta que sumiu quando estava numa expedição á procura das lendárias Minas do Rei Salomão. Ao mesmo tempo, um ex-parceiro de Allan, Bruce McNabb (Gavin Hood) prepara outra expedição para tentar localizar as minas e se apoderar das riquezas.
Esta minissérie é mais uma versão da história que já foi contada com mais talento e ação na década de cinquenta com o canastrão Stewart Granger e nos anos oitenta com o galã Richard Chamberlaind.
A produção peca pelo ritmo lento e os fracos coadjuvantes, melhorando um pouco apenas na parte final. Patrick Swayze dá conta do recado, mas não é o suficiente para tornar o resultado num bom espetáculo.
Como curiosidade, a bela Alison Doody foi o par de Harrison Ford em “Indiana Jones e a Última Cruzada”, mas depois pouco fez no cinema