domingo, 1 de março de 2015

A Reencarnação de Peter Proud, Os Dois Mundos de Jennie Logan & Em Algum Lugar do Passado


A Reencarnação de Peter Proud (The Reincarnation of Peter Proud, EUA, 1975) – Nota 6,5
Direção – J. Lee Thompson
Elenco – Michael Sarrazin, Jennifer O’Neill, Margot Kidder, Cornelia Sharpe, Paul Hecht.

O professor Peter Proud (Michael Sarrazin) sofre com sonhos constantes que se passam em um local que ele não conhece, além de ser assassinado em um lago por uma mulher desconhecida. Cada vez mais preocupado com a situação, Peter procura ajuda de um professor especialista em sonhos (Paul Hecht), que a princípio descobre que aparentemente Peter não tem sonho algum. Extremamente confuso, Peter passa a acreditar que pode estar tendo visões de uma vida passada. Após ver uma imagem na tv de um local que pode ser o do seu sonho, ele decide viajar para Nova Inglaterra levando a namorada (Cornelia Sharpe) para tentar descobrir a verdade sobre seus sonhos. 

A premissa é muito interessante, o sofrimento do professor na primeira parte é angustiante em algumas sequências. O filme vai bem até o momento em que Peter chega ao local dos sonhos e se infiltra na vida de alguns personagens. A partir daí, a trama perde ritmo, até chegar a um final previsível. O filme sofre também com a estranha trilha sonora, que hoje se mostra envelhecida e até irritante. 

Como informação, a bela Jennifer O’Neill nasceu no Brasil e teve bons papéis em filmes como “Houve Uma Vez um Verão”, “Scanners – Sua Mente Pode Destruir” e “Caravanas”, outro trabalho ao lado de Michael Sarrazin. Por sinal, a carreira do canadense Michael Sarrazin teve o auge nos setenta, com os filmes citados e outros como “Roy Bean – O Homem da Lei” e o clássico “A Noite dos Desesperados”. Infelizmente nos anos oitenta a carreira do ator entrou em decadência e ele ficou preso a papéis de coadjuvante em seriados de tv. Sarrazin morreu em 2011 praticamente esquecido pelo cinéfilos.   

Os Dois Mundos de Jennie Logan (The Two Worlds of Jennie Logan, EUA, 1979) – Nota 6
Direção – Frank De Felitta
Elenco – Lindsay Wagner, Marc Singer, Alan Feinstein, Linda Gray, Henry Wilcoxon.

O casal Michael (Alan Feinstein) e Jennie (Lindsay Wagner) tenta recomeçar a vida em uma enorme casa vitoriana na zona rural de Connecticut. Michael, que é professor, teve um caso com uma aluna e agora tenta se redimir, porém Jennie tem dificuldades em aceitar a reaproximação do marido. No sótão da nova casa, Jennie encontra um velho vestido e também um quadro em que uma bela mulher o está vestindo. 

Jenny fica apaixonada pelo vestido e decide experimentá-lo. Por um motivo inexplicado, ela passa mal, desmaia e em seguida acorda no mesmo local, porém décadas no passado, na época em que viveu a verdadeira dona do vestido. Após algumas “viagens” ao passado com o vestido, Jennie se apaixona pelo pintor David (Marc Singer) e tenta interferir nos acontecimentos para mudar a história de vida do sujeito. 

A premissa desta produção para a tv é interessante, porém o filme envelheceu mal. Os desmaios de Jenny são estranhos, assim como as sequências no passado lembram um filme amador, completando com interpretações ruins. 

Como informação, o elenco era formado por nomes famosos da tv na época. Lindsay Wagner era protagonista da série “A Mulher Biônica”, Marc Singer fez “V: A Batalha Final” e Linda Gray era famosa por seu papel no dramalhão “Dallas”. 

Em Algum Lugar do Passado (Somewhere in Time, EUA, 1980) – Nota 7
Direção – Jeannot Szwarc
Elenco – Christopher Reeve, Jane Seymour, Christopher Plummer, Teresa Wright, Bill Irwin, William H. Macy.

O escritor Richard Collier (Christopher Reeve) é visitado por uma senhora durante a estreia de sua peça, sendo presenteado por ela com um antigo relógio. Em seguida, a senhora pede que ele volte para ela. Intrigado, Richard começa a investigar e descobre que a mulher é uma antiga atriz, que faleceu logo após lhe entregar o relógio. Vendo a foto dela quando jovem (Jane Seymour), ele fica obcecado em voltar ao passado para conhecê-la. 

Esta mistura de romance com ficção fez muito sucesso na época, tanto pela história de amor, quanto pelo carisma de Christopher Reeve, que vinha em alta depois de estrear no cinema com o hoje clássico “Superman – O Filme”. 

Deixando de lado alguns furos no roteiro, inclusive a estranha forma que o personagem de Reeve utiliza para voltar no tempo, o filme agrada aos fãs de histórias românticas.

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