A Reencarnação de Peter Proud (The Reincarnation of Peter
Proud, EUA, 1975) – Nota 6,5
Direção – J. Lee Thompson
Elenco – Michael Sarrazin, Jennifer O’Neill, Margot Kidder,
Cornelia Sharpe, Paul Hecht.
O professor Peter Proud (Michael Sarrazin) sofre com sonhos
constantes que se passam em um local que ele não conhece, além de ser assassinado em um lago por
uma mulher desconhecida. Cada vez mais preocupado com a situação, Peter procura
ajuda de um professor especialista em sonhos (Paul Hecht), que a
princípio descobre que aparentemente Peter não tem sonho algum. Extremamente
confuso, Peter passa a acreditar que pode estar tendo visões de uma vida passada. Após ver uma imagem na tv de um local que pode ser o do seu sonho, ele decide
viajar para Nova Inglaterra levando a namorada (Cornelia Sharpe) para tentar descobrir a verdade sobre seus sonhos.
A premissa é muito interessante, o sofrimento do professor na primeira parte é angustiante em algumas sequências. O filme vai bem até o momento em que Peter chega ao local dos
sonhos e se infiltra na vida de alguns personagens. A partir daí, a trama perde
ritmo, até chegar a um final previsível. O filme sofre também com a estranha trilha
sonora, que hoje se mostra envelhecida e até irritante.
Como informação, a bela
Jennifer O’Neill nasceu no Brasil e teve bons papéis em filmes como “Houve Uma
Vez um Verão”, “Scanners – Sua Mente Pode Destruir” e “Caravanas”, outro
trabalho ao lado de Michael Sarrazin. Por sinal, a carreira do canadense Michael
Sarrazin teve o auge nos setenta, com os filmes citados e outros como “Roy Bean
– O Homem da Lei” e o clássico “A Noite dos Desesperados”. Infelizmente nos
anos oitenta a carreira do ator entrou em decadência e ele ficou preso a papéis
de coadjuvante em seriados de tv. Sarrazin morreu em 2011 praticamente esquecido
pelo cinéfilos.
Os Dois Mundos de Jennie Logan (The Two Worlds of Jennie
Logan, EUA, 1979) – Nota 6
Direção – Frank De Felitta
Elenco – Lindsay Wagner, Marc Singer, Alan Feinstein, Linda
Gray, Henry Wilcoxon.
O casal Michael (Alan Feinstein) e Jennie (Lindsay Wagner)
tenta recomeçar a vida em uma enorme casa vitoriana na zona rural de
Connecticut. Michael, que é professor, teve um caso com uma aluna e
agora tenta se redimir, porém Jennie tem dificuldades em aceitar a reaproximação
do marido. No sótão da nova casa, Jennie encontra um velho vestido e também um quadro em que uma bela mulher o está vestindo.
Jenny fica apaixonada pelo vestido e decide experimentá-lo. Por um motivo inexplicado, ela passa mal, desmaia e em seguida acorda no mesmo local, porém décadas no passado, na época em que
viveu a verdadeira dona do vestido. Após algumas “viagens” ao passado com o
vestido, Jennie se apaixona pelo pintor David (Marc Singer) e tenta interferir
nos acontecimentos para mudar a história de vida do sujeito.
A premissa desta produção para a tv é
interessante, porém o filme envelheceu mal. Os desmaios de Jenny são
estranhos, assim como as sequências no passado lembram um filme amador, completando com interpretações ruins.
Como informação, o elenco era formado por nomes famosos
da tv na época. Lindsay Wagner era protagonista da série “A Mulher Biônica”,
Marc Singer fez “V: A Batalha Final” e Linda Gray era famosa por seu papel no dramalhão
“Dallas”.
Em Algum Lugar do Passado (Somewhere in Time, EUA, 1980) –
Nota 7
Direção –
Jeannot Szwarc
Elenco –
Christopher Reeve, Jane Seymour, Christopher Plummer, Teresa Wright, Bill
Irwin, William H. Macy.
O escritor Richard Collier (Christopher Reeve) é visitado
por uma senhora durante a estreia de sua peça, sendo presenteado por ela com um
antigo relógio. Em seguida, a senhora pede que ele volte para ela. Intrigado, Richard
começa a investigar e descobre que a mulher é uma antiga atriz, que faleceu
logo após lhe entregar o relógio. Vendo a foto dela quando jovem (Jane
Seymour), ele fica obcecado em voltar ao passado para conhecê-la.
Esta mistura
de romance com ficção fez muito sucesso na época, tanto pela história de amor,
quanto pelo carisma de Christopher Reeve, que vinha em alta depois de estrear
no cinema com o hoje clássico “Superman – O Filme”.
Deixando de lado alguns
furos no roteiro, inclusive a estranha forma que o personagem de Reeve
utiliza para voltar no tempo, o filme agrada aos fãs de histórias românticas.
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