Inferno
Vermelho (Red Heat, EUA, 1988) – Nota 7
Direção –
Walter Hill
Elenco –
Arnold Schwarzenegger, James Belushi, Peter Boyle, Ed O'Ross, Laurence
Fishburne, Gina Gershon, Richard Bright, Brent Jennings, Pruitt Taylor Vince,
Brion James, Peter Jason.
Após um
confronto com a polícia em Moscou, um traficante soviético (Ed O’Ross) deixa um
rastro de mortos e foge de seu país chegando a Chicago, onde termina preso. O
governo soviético envia o sisudo policial Ivan Danko (Arnold Schwarzenegger)
para escoltar o sujeito de volta para seu país, porém o traficante consegue
escapar. Danko é autorizado a participar da investigação, porém terá de seguir
o detetive falastrão Art Ridzik (James Belushi).
O diretor Walter Hill tem um
carreira praticamente toda voltada para filmes de ação ou policiais, alguns com
toques de humor como “48 Horas I e II” que tinham como protagonistas a dupla engraçada vivida
por Eddie Murphy e Nick Nolte.
Aqui a premissa é semelhante ao reunir uma dupla
de policiais com temperamentos opostos. Esta situação gera alguns diálogos
divertidos que exploram as diferenças, inclusive culturais. As cenas de ação
também são competentes, outra especialidade do diretor.
A história não tem
surpresas, o que vale aqui é curtir as cenas de ação com
pitadas de comédia que funcionam muito bem.
Missão Secreta (Gongjo, Coreia do Sul, 2017) – Nota 6,5
Direção – Seong Hoon Kim
Elenco – Hyun Bin, Hae Jin Yoo, Ju Hyuk Kim, Young Nam Jang,
Yoona.
Um oficial norte-coreano (Ju Hyuk Kim) lidera um golpe e
rouba placas utilizadas pelo governo do seu país para falsificar dinheiro.
Durante o roubo, o sujeito mata vários soldados e a esposa de outro oficial,
Lim Cheol Ryung (Hyun Bin), que sobrevive. O rebelde foge para a Coreia do Sul
com o objetivo de negociar as placas com a máfia chinesa.
Lim Cheol é enviado
junto com uma comitiva diplomática para a Coreia do Sul, porém com a missão secreta de reaver as placas. Ele é obrigado a trabalhar com o confuso policial
sul-coreano Kang Jin Tae (Hae Jin Yoo).
Esta produção sul-coreano segue a
fórmula hollywoodiana dos filmes policiais, unindo personagens opostos com o
mesmo objetivo, porém se tratando como inimigos a princípio. O roteiro não
apresenta surpresas, até utilizando uma reviravolta um pouco forçada para criar
uma sequência final explosiva. Por sinal, as sequências de ação e perseguição
são competentes, fato comum no cinema sul-coreano.
O resultado é um bom filme,
porém abaixo na comparação com os melhores longas daquele país.