A Missão (The Mission, Inglaterra / França, 1986) – Nota 8
Direção – Roland Joffé
Elenco – Robert De Niro, Jeremy Irons, Ray McNally, Aidan Quinn,
Liam Neeson, Cherie Lung, Ronald Pickup, Chuck Low.
No final do século XVIII, a América do Sul era disputada por
colonizadores espanhóis e portugueses. Em uma missão jesuíta, o padre espanhol
Gabriel (Jeremy Irons) luta para catequizar os índios, enfrentando ainda a
pressão dos portugueses.
Neste contexto, um determinado episódio faz o mercador de escravos Mendoza (Robert De Niro) se converter a religião e se tornar defensor dos índios que ele caçava anteriormente. A história é narrada por Altamirano (Ray McNally), que foi enviado pelo coroa portuguesa para analisar e julgar se os jesuítas deveriam voltar para a Espanha ou ficar entre os índios.
Baseado em uma história real, este longa que venceu a Palma de Ouro em Cannes é um relato cru da relação entre jesuítas e índios durante a colonização da América do Sul. Mesmo com os personagens indígenas sendo mero coadjuvantes, isso não diminui a força da história que mostra os jesuítas como homens divididos entre a fé e a obrigação de catequizar os índios perante aos ordens de seu rei.
Além das ótimas atuações de Robert De Niro e Jeremy Irons, são destaques a marcante trilha sonora de Ennio Morricone e a belíssima fotografia de Chris Menges.
Mesmo ainda estando na ativa, os melhores trabalhos do diretor Roland Joffé foram em sequência nos anos oitenta, começando com “Os Gritos do Silêncio” que focava na ditadura do Pol Pot no Camboja, passando por este “A Missão” e chegando ao “Início do Fim” sobre o projeto da bomba atômica durante a Segunda Guerra Mundial.
Neste contexto, um determinado episódio faz o mercador de escravos Mendoza (Robert De Niro) se converter a religião e se tornar defensor dos índios que ele caçava anteriormente. A história é narrada por Altamirano (Ray McNally), que foi enviado pelo coroa portuguesa para analisar e julgar se os jesuítas deveriam voltar para a Espanha ou ficar entre os índios.
Baseado em uma história real, este longa que venceu a Palma de Ouro em Cannes é um relato cru da relação entre jesuítas e índios durante a colonização da América do Sul. Mesmo com os personagens indígenas sendo mero coadjuvantes, isso não diminui a força da história que mostra os jesuítas como homens divididos entre a fé e a obrigação de catequizar os índios perante aos ordens de seu rei.
Além das ótimas atuações de Robert De Niro e Jeremy Irons, são destaques a marcante trilha sonora de Ennio Morricone e a belíssima fotografia de Chris Menges.
Mesmo ainda estando na ativa, os melhores trabalhos do diretor Roland Joffé foram em sequência nos anos oitenta, começando com “Os Gritos do Silêncio” que focava na ditadura do Pol Pot no Camboja, passando por este “A Missão” e chegando ao “Início do Fim” sobre o projeto da bomba atômica durante a Segunda Guerra Mundial.
Hábito Negro (Black Robe, Canadá / Austrália / EUA, 1991) –
Nota 7
Direção – Bruce Beresford
Elenco – Lothaire Bluteau, Aden Young, Sandrine Holt, August
Schellenberg, Tantoo Cardinal.
Quebec 1634. Em uma pequena vila à beira mar, uma missão
jesuíta francesa tenta catequizar uma tribo de índios. Pensando em expandir a
“Palavra de Deus”, o jovem padre Laforgue (Lothaire Bluteau) é escoltado por um
grupo de índios e também pelo francês Daniel (Aden Young) para atravessar um
região selvagem e chegar até o local isolado onde vive uma outra tribo. Pelo
caminho eles enfrentarão inimigos e passarão a acreditar que Laforgue é um
demônio.
Apesar de ser baseado um livro de ficção, a trama tem como premissa a
história real da colonização francesa no Canadá, que na época recebeu pelos
colonizadores o nome de Nova França.
O roteiro explora a questão das enormes
diferenças culturais, principalmente em relação a religião. A arrogância de alguns
jesuítas querendo impor seu Deus aos índios que tinham suas próprias crenças
geraram desavenças e violência.
Os conflitos entre as tribos também é outro
tema do longa, resultando em sequências violentas, inclusive de rituais. As
locações nas geladas florestas canadenses é outro ponto positivo.
É um bom
filme indicado para quem gosta de histórias sobre colonização e religião.
2 comentários:
Boa tarde meu amigo palmeirense. Obrigado pela dica. Bom início de semana.
Luiz - Valeu.
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