quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Horror em Amityville

 


Horror em Amityville (The Amityville Horror, EUA, 2005) – Nota 7
Direção – Andrew Douglas
Elenco – Ryan Reynolds, Melissa George, Jesse James, Jimmy Bennett, Chloe Grace Moritz, Rachel Nichols, Philip Baker Hall, Isabel Conner.

Em 1974, o jovem Ronald Defeo assassinou sua família dentro de casa no subúrbio de Long Island. Um ano depois, George (Ryan Reynolds) e sua esposa Kathy (Melissa George) compram a casa e se mudam para o local com os três filhos do primeiro casamento dela. 

Logo nos primeiros dias coisas estranhas começam a acontecer, principalmente com a filha mais nova Chelsea (Chloe Grace Moritz), que entra em contato com o fantasma de uma garota. Com o passar dos dias, a vida da família se transforma em um inferno. 

Se o original que é baseado em uma história real explorava mais o terror psicológico através de um clima de medo e com sustos em momentos específicos, este remake se volta totalmente para o estilo jump scare, explorando sustos e violência em meio a loucura que domina a casa. 

O filme é competente em sua proposta para se diferenciar do original.

Terror em Amityville (The Amityville Horror, EUA, 1979) – Nota 7
Direção – Stuart Rosenberg
Elenco – James Brolin, Margot Kidder, Rod Steiger, Don Stroud, Murray Hamilton, Michael Sacks, Helen Shaver, John Larch.

A história é a mesma que citei no texto do remake, inclusive com o roteiro escrito por Sandor Stern para este original tendo sido utilizado como base para o longa de 2005. 

Durante vinte e oito dias, o casal Lutz (James Brolin e Margot Kidder) e seus três filhos sofrem com fenômenos paranormais inexplicáveis, semelhantes aos citados por Ronald Defeo como “culpados” por ter assassino sua família em 1974. 

O diretor Stuart Rosenberg consegue dosar na medida certa drama, clima de medo e cenas de sustos em meio ao inferno que se torna a vida da família. 

Rosenberg dirigiu outros bons filmes como “Brubaker” e “Nos Calcanhares da Máfia”, além do clássico “Rebeldia Indomável”. 

Amityville 2: A Possessão (Amityville II: The Possession, EUA, 1982) – Nota 6
Direção – Damiano Damiani
Elenco – Burt Young, Rutanya Alda, James Olson, Jack Magner, Moses Gunn, Diane Franklin, Andrew Prine.

Long Island, início dos anos setenta. A família Montelli muda para uma enorme casa em um local isolado. O que seria uma nova vida para a família, se torna um inferno quando fatos estranhos começam a ocorrer e o filho mais velho (Jack Magner) demonstra um comportamento violento. O pais (Burt Young e Rutanya Alda) são obrigados a recorrer da ajuda de um padre (James Olson), que fica estarrecido com a situação. 

Esta sequência do filme de 1979 na verdade é um prequel inspirado na história real dos assassinatos cometidos pelo jovem Ronald Defeo em 1974. Diferente do original que explorava também o medo psicológico, este longa segue mais para o lado do terror explícito, com sequências violentas e sangrentas que lembram um pouco o clássico “O Exorcista”. 

O filme vai bem durante os dois primeiros terços, até chegar a um final que deixa bastante a desejar.

Amityville 3: O Demônio (Amityville 3-D, EUA, 1983) – Nota 4
Direção – Richard Fleischer
Elenco – Tony Roberts, Tess Harper, Candy Clark, Robert Joy, Meg Ryan, Lori Loughlin.

John Baxter (Tony Roberts) é um jornalista especializado em desmascarar pessoas que alegam terem presenciado algum evento sobrenatural. Para provar ainda mais sua teoria, ele compra a casa onde ocorreram os assassinatos de Amityvile. Não demora para John descobrir que a casa esconde algo maligno que fará novas vítimas. 

Este longa que fecha trilogia tem uma premissa interessante e um péssimo desenvolvimento da história. As mortes são ridículas, os efeitos especiais ruins a as atuações totalmente exageradas. 

O diretor Richard Fleischer que fez bons filmes como “20 Mil Léguas Submarinas” e “Conan, o Destruidor” entregou aqui seu pior trabalho. 

O 3-D do título original se refere a tecnologia que na época era novidade e que alguns filmes utilizaram em determinadas cenas para tentar assustar a plateia. O problema é que geralmente eram filmes ruins como este e também “Tubarão III”. Demorou um bom tempo para o 3-D se tornar popular. 

A série Amityville continuou com vários outros filmes ruins, em sua maioria lançados direto em vídeo.

2 comentários:

José Gomes disse...

Eu achei o remake mais interessante que o original. Como vc cita, teve sua própria abordagem para diferenciar.

Hugo disse...

José - A qualidade é quase a mesma. O nível de tensão do remake é mais forte.

Abraço