Direção – Scott Teems
Elenco – Shea Whigham, Michael Shannon, Catalino Sandino Moreno, Bobby Soto, Alvaro Martinez, Bruno Bichir.
Um homem (Shea Whigham) é resgatado após ser encontrado caído na beira de uma estrada. Um determinado fato faz com que este homem tome a identidade do sujeito que o resgatou (Bruno Bichir) e siga para uma pequena cidade do Texas se apresentando como o novo padre. Seu comportamento incomum chama a atenção de uma jovem moradora (Catalino Sandino Moreno) e do chefe de polícia (Michael Shannon).
Com trabalhos em documentários e apenas o bom e pouco visto longa “O Sol da Noite” no currículo, o diretor e roteirista Scott Teems começa este “The Quarry” de uma forma bastante interessante. O personagem enigmático de Shea Whigham é o catalisador de algumas mudanças na pequena cidade, que na verdade quase um povoado.
Mesmo com uma narrativa lenta, a medida em que a trama avança a tensão aumenta, porém até certo ponto apenas, chegando a um final que deixa bastante a desejar.
O ponto positivo é a relação entre culpa e religião, mostrando que muitas pessoas sofrem por ser impossível voltar atrás para mudar o passado. Vale destacar as boas atuações de Shea Whigham e Michael Shannon.
Como informação, o “The Quarry” do título significa “A Pedreira”.
O resultado é curioso e apenas razoável.
Shooting Heroin (Shooting Heroin, EUA, 2020) – Nota 6
Direção – Spencer T. Folmar
Elenco – Alan Powell, Sherilyn Fenn, Garry Pastore, Cathy Moriarty, Nicholas Turturro, Rachel Hendrix, Lawrence Hilton Jacobs, Brian O’Halloran.
Várias pessoas de uma pequena cidade da Pennsylvânia sofrem com mortes de parentes e amigos causadas pelo uso de drogas, inclusive por medicamentos prescritos por médicos.
Um ex-militar (Alan Powell) que perdeu a irmã, uma mãe (Sherilyn Fenn) que viu dois filhos adolescentes morrerem de overdose e um sujeito indignado com a situação (Lawrence Hilton Jacobs) se unem para a princípio auxiliar o xerife (Garry Pastore), mas aos poucos percebem que a luta contra as drogas é quase impossível.
O filme que se diz inspirado em uma história real, apresenta uma narrativa bastante interessante por pelo menos dois terços da trama. O clima de decadência da cidade ajuda a aumentar a tensão conforme a paciência dos personagens vai se esgotando.
O problema é que o esperado clímax jamais acontece. O roteiro escrito pelo diretor Spencer T. Folmar entrega um final morno, que pode ter sido o que ocorreu na vida real, mas que quebra o ritmo e se mostra decepcionante.
2 comentários:
Gosto muito do Michael Shannon e assistiria The Quarry principalmente por ele. A história de ambos os filmes parece bem interessante, é uma pena que os dois acabem deixando a desejar no resultado final.
Abraço ♥
Larissa - Blog: Parágrafo Cult
Larissa - Michael Shannon é um dos grandes atores da atualidade. Sempre tem boas atuações.
Abraço
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