Direção – Peter Weir
Elenco – Rachel Roberts, Helen Morse, Margareth Nelson, Dominic Guar, John Jarratt, Jacki Weaver, Anthony Llewellyn Jones, Anne Louise Lambert.
Victoria, Austrália, Dia dos Namorados em 1900. A diretora de um colégio de moças (Rachel Roberts) autoriza um passeio de um grupo de garotas e duas professoras em uma montanha próxima chamada Hanging Rock. O que seria um dia agradável, se torna desesperador quando três alunas e uma professora desaparecem sem deixar vestígios.
Este longa que é a baseado em um livro de Joan Lindsey utiliza letreiros no início para induzir o espectador a acreditar que seja uma história real. Muitos citam isso em resenhas, porém existem relatos de que a história seria fruto da criatividade da autora, que teria utilizado experiências pessoais como inspiração.
O diretor Peter Weir, que faria ótima carreira nos EUA com filmes como “A Testemunha”, "Caminho da Liberdade" e “O Show de Truman”, cria uma narrativa repleta de simbolismos, com momentos em que sonhos e realidade se confundem, deixando o espectador sem respostas concretas.
O ponto principal é a questão da sexualidade reprimida, representada em várias sequências. Seja no desaparecimento das garotas, na forma opressora com que a diretora trata as alunas e as colegas, além da professora francesa (Helen Morse) e da aluna rebelde (Margareth Nelson) que deixam claras suas insatisfações e nas entrelinhas seus desejos.
Em 2018 a história foi refilmada como uma minissérie de seis episódios.
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