quarta-feira, 19 de agosto de 2020

A Guerra do Chocolate

 


A Guerra do Chocolate (The Chocolate War, EUA, 1988) – Nota 6,5
Direção – Keith Gordon
Elenco – Ilan Mitchell Smith, John Glover, Wallace Langham, Doug Hutchinson, Adam Baldwin, Corey Gunnestad, Jenny Wright, Bud Cort.

Em uma escola católica, o professor e também diretor interino irmão Leon (John Glover) abusa de seu poder forçando os alunos a vender caixas de chocolate para arrecadar fundos para a escola. 

Leon é manipulador e utiliza um grupo de alunos veteranos conhecidos como “Os Vigilantes” para pressionar os demais garotos de acordo com seus interesses.

Quando o adolescente Jerry (Ilan Mitchell Smith) se nega a vender os chocolates, ele passa a ser visto como uma ameaça ao sistema. 

Na época do lançamento este filme recebeu críticas positivas, muitas voltadas para o então diretor estreante Keith Gordon, que tinha apenas vinte e sete anos e uma carreira como ator em filmes como “Vestida Para Matar” e “Christine – O Carro Assassino”. 

Gordon acabou entregando seu melhor trabalho no filme seguinte chamado “Noites Calmas”, para depois seguir carreira como diretor de séries. 

Visto hoje, este “A Guerra do Chocolate” tem boas ideias, como a questão da obediência cega, do abuso de poder e da crueldade adolescente, porém a forma bizarra como parte destes temas foram abordados deixaram o filme no mínimo incomum. 

A atuação apática de Ilan Mitchell Smith também não ajuda. O então jovem ator era considerado promissor após papéis em comédias como “Mulher Nota Mil”, porém pouco tempo depois deste trabalho ele abandonou a carreira.

3 comentários:

Liliane de Paula disse...

Tem um premissa interessante, Hugo.
E só conheço 2 dos atores.
Muito bom se eu pudesse assistir.
Bjs,

Larissa disse...

Gosto muito de livros e filmes que tem personagens que resolvem ir contra o sistema. É uma pena que o resultado final não tenha sido de todo satisfatório.

Abraço ♥
Larissa - Blog: Parágrafo Cult

Hugo disse...

Liliane - É um filme diferente.

Larissa - A premissa é legal, mas algumas situações são exageradas.

Bjs