sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Os 13 Pecados & Nerve: Um Jogo sem Regras

 

Os 13 Pecados (13 Sins, EUA, 2014) – Nota 6,5

Direção – Daniel Stamm

Elenco – Mark Webber, Devon Graye, Ron Perlman, Tom Bower, Rutina Wesley, Pruitt Taylor Vince.

Após perder o emprego, Elliott (Mark Webber) não sabe o que fazer para cuidar da esposa grávida (Rutina Wesley) e do irmão que tem uma deficiência mental (Devon Graye). Ao receber um estranho telefonema em que uma voz diz que ele foi escolhido para participar de um jogo milionário, Elliott a princípio não acredita. 

Mesmo assim, após cumprir uma simples tarefa e comprovar que um valor foi depositado em sua conta, ele decide entrar no jogo que consiste em cumprir treze desafios. O que Elliott não imagina é que a cada etapa cumprida a voz cria uma desafio ainda mais bizarro. 

O roteiro deste filme B se aproveita de ideias de outros longas como “Jogos Mortais” e “Por Um Fio” para criar uma verdadeira saga de loucuras em que protagonista aceita participar em busca de uma fortuna. 

Os desafios são criativos, malucos e alguns sangrentos, com direito a habitual surpresa do gênero na parte final. Os vários furos na história são encobertos um pouco por esta criatividade nas sequências mais violentas. 

É um filme com falhas, mas que cumpre o que promete em relação a ação e o suspense.

Nerve: Um Jogo Sem Regras (Nerve, EUA, 2016) – Nota 6

Direção – Henry Joost & Ariel Schulman

Elenco – Emma Roberts, Dave Franco, Emily Meade, Miles Heizer, Juliette Lewis, Colson Baker, Kimiko Glenn, Marc John Jefferies.

A tímida adolescente Vee (Emma Roberts) decide participar de um jogo denominado “Nerve” após brigar com sua amiga Sydney (Emily Meade), que a considera acomodada. O problema é que o jogo obriga os participantes a cumprirem tarefas ousadas, sempre aumentando o perigo a cada novo desafio. 

Vee termina por cruzar o caminho de Ian (Dave Franco), que também participa do jogo. Os dois se unem, porém a garota não imagina que o jogo vai muito além dos desafios. 

Responsáveis pelos fracos “Atividade Paranormal 3 e 4”, a dupla de diretores Henry Joost e Ariel Schulman entrega aqui um filme melhor, claramente visando os jovens que vivem conectados em rede sociais e curtem jogos online. 

A ideia de transferir o jogo para a vida real é bastante interessante, criando suspense e ação em várias sequência. Por outro lado, o roteiro cria alguns exageros, entre elas a sequência do clímax. 

Por baixo desta capa do mundo digital, o filme esconde uma história clichê de adolescentes inseguras querendo mostrar algo diferente do que realmente são. 

A crítica ao lado negativo da tecnologia e o ódio nas redes sociais não tem grande aprofundamento, o foco principal é a correria e o suspense. 

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