sábado, 27 de agosto de 2022

Força Vigilante & Inferno no Asfalto

 


Força Vigilante (Vigilante Force, EUA, 1976) – Nota 6,5
Direção – George Armitage
Elenco – Kris Kristofferson, Jan Michael Vincent, Victoria Principal, Bernadette Peters, Brad Dexter, Andrew Stevens, Paul Gleason, Charles Cyphers, Carmen Argenziano.

Com a chegada de muitos forasteiros buscando emprego em uma empresa de petróleo, uma pequena cidade da Califórnia vê aumentar a quantidade de crimes. Percebendo que a polícia perdeu o controle da situação, o morador Ben (Jan Michael Vincent) propõe para o prefeito contratar seu irmão Aaron (Kris Kristofferson), um veterano do Vietnã para enfrentar o crime. Aaron monta uma milícia e aos poucos se mostra tão perigoso quanto os bandidos comuns. 

Este longa policial foca no tema da justiça pelas próprias comum no cinema do anos setenta. Mesmo irregular e com vários absurdos na história, a narrativa cria uma tensão crescente e entrega competentes sequências de ação levando até uma explosiva parte final.

Inferno no Asfalto (White Line Fever, EUA, 1975) – Nota 6
Direção – Jonathan Kaplan
Elenco – Jan Michael Vincent, Kay Lenz, Slim Pickens, L.Q. Jones, Sam Laws, Don Porter, R.G. Armstrong, Leigh French, Dick Miller, Martin Kove.

Após voltar do Vietnã e se casar com Jerri (Kay Lenz), o jovem Carrol (Jan Michael Vincent) consegue emprego como caminhoneiro na empresa de um antigo amigo de seu pai. O que seria o início de uma carreira logo se transforma em pesadelo quando ele é pressionado a transportar mercadorias contrabandeadas, dando início a um grande conflito com um grupo criminoso. 

Esta curiosa mistura de drama e policial explora a corrupção no transporte de cargas como ponto principal. A luta do protagonista para manter sua honestidade é até um pouco ingênua, mas se casa bem com a proposta do roteiro. As sequências de brigas são um pouco datadas e as de perseguição com caminhões ainda funcionam. 

Vale citar que Jan Michael Vincent era um ator promissor nos anos setenta, quando teve alguns bons papéis, mas que se perdeu totalmente a partir dos anos oitenta por causa de problemas pessoais. Quando faleceu em 2019, Jan Michael Vincent já estava longe das telas há quase vinte anos.

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