Jogos do Crime (The Samaritan, EUA, 2012) – Nota 4,5
Direção – David Weaver
Elenco – Samuel L. Jackson, Luke Kirby, Ruth Negga, Tom Wilkinson, A.C. Peterson, Gill Bellows, Aaron Poole, Deborah Kara Unger.
Após cumprir vinte e cinco anos de cadeia, o golpista Foley (Samuel L. Jackson) deseja recomeçar a vida. Não demora para ele ser procurado por Ethan (Luke Kirby), filho de seu antigo parceiro de crimes que diz ter um golpe pronto para ser executado.
Este longa policial tem uma premissa clichê, mas se bem desenvolvida poderia render um bom filme, porém infelizmente o que vemos aqui é uma bomba. As reviravoltas do roteiro são previsíveis e as soluções para cada situação são repletas de furos. Até mesmo o golpe no clímax chega a ser ridículo.
Samuel L. Jackson está acostumado a todo tipo de filme, tendo protagonizado outras porcarias semelhantes. A surpresa é a presença do ótimo Tom Wilkinson que aparece apenas em duas sequências, passando a impressão de que estava se divertindo e esperando somente o cachê cair na conta.
Correr Atirando (Run & Gun, EUA, 2022) – Nota 5,5Direção – Christopher Borrelli
Elenco – Ben Milliken, Brad William Henke, Richard Kind, Mark Dacascos, Janel Parrish, Rafael Cebrian, Alison Thornton, Angela Sarafyan.
Na sequência inicial, Ray (Ben Milliken) consegue escapar de ser assassinado no deserto por um membro de um cartel matando o agressor e fugindo com outro sujeito (Rafael Cebrian) que também seria eliminado. Anos depois, Ray leva uma vida normal com a esposa quando um chefe de quadrilha (Richard Kind) descobre seu passado e o obriga a fazer uma perigosa entrega.
Este filme policial B explora a premissa clichê do criminoso que tenta mudar de vida. A narrativa na primeira meia-hora é até interessante, assim como alguns diálogos curiosos que remetem a filmes antigos, porém com o desenvolvimento da trama tudo desanda.
O filme cresce em violência e afunda em relação ao péssimo roteiro, que entrega explicações ridículas para a motivação do produto a ser entregue. É um filme que tinha um pequeno potencial para ser melhor do que a forma bagunçada como termina.
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