quinta-feira, 17 de março de 2022

O Céu da Meia-Noite & Nova Ordem Espacial

 


O Céu da Meia-Noite (The Midnight Sky, EUA, 2020) – Nota 5
Direção – George Clooney
Elemco – George Clooney, Felicity Jones, David Oyelowo, Caoilinn Springall, Kyle Chandler, Demian Bichir, Tifany Boone, Sophie Rundle, Ethan Peck, Tim Russ.

Em um futuro próximo, a Terra vive um apocalipse ambiental que levou os governos a enviarem missões para tentar colonizar um planeta distante. Vários sobreviventes que vivem em um laboratório no Ártico fogem para outro local indefinido. Somente o cientista Augustine (George Clooney) decide ficar no laboratório para continuar tentando contato com as estações espaciais. Apenas uma estação ainda funciona tentando voltar à Terra, o que seria desastroso. 

Esta ficção com temática ambiental se perde no ritmo extremamente lento e na história que tenta ser emotiva, mas que resulta em algo totalmente piegas. Nem mesmo as sequências de ação funcionam, uma no gelo em meio a neve e outra na estação espacial. Não é difícil também descobrir a surpresa que o roteiro esconde até a parte final. 

É uma pena, a produção extremamente caprichada é desperdiçada em uma obra vazia e cansativa.

Nova Ordem Espacial (Seungriho, Coreia do Sul, 2021) – Nota 6,5
Direção – Sung Hee Jo
Elenco – Song Joong Ki, Kim Tae Ri, Jin Seon Kyu, Hae Jin Yoo, Richard Armitage, Ye Rin Park.

Em 2092 a Terra sofre com problemas climáticos, o que fez com que uma corporação crie uma colônia espacial. Neste contexto, uma nave com coletores de lixo espacial resgata por acaso uma criança-robô (Ye Rin Park) que aparentemente carrega uma bomba de grande potência. Ela é procurada pelo governo e também por um grupo terrorista. A princípio os lixeiros pensam em lucrar vendendo a garota, mas aos poucos se afeiçoam pela menina e percebem que a situação é ainda mais complicada do que imaginam. 

Esta ficção sul-coreana é uma mistura de “Star Wars” com “Guardiões da Galáxia” recheada de sequências de ação em CGI que não perdem em nada na comparação com os longas hollywoodianos. O roteiro cria um passado para cada personagem, uma jornada de redenção e um vilão típico do gênero. O grande problema acaba sendo a longa duração, que deixa a narrativa irregular com algumas sequências que poderiam ter sido cortadas ou minimizadas. 

O filme diverte e prende a atenção, mas fica claro que é um tipo de história que já vimos outras vezes.

Nenhum comentário: