segunda-feira, 21 de março de 2022

Nosso Amor & A Última Canção

 


Nosso Amor (Ordinary Love, Inglaterra, 2019) – Nota 7
Direção – Lisa Barros D’as & Glenn Leyburn
Elenco – Lesley Manville, Liam Neeson, Amit Shah, David Wilmot.

Joan (Lesley Manville) e Tom (Liam Neeson) é um casal de meia-idade que precisa enfrentar a terrível notícia de que a esposa está com tumor na mama. Eles iniciam uma dolorosa saga de consultas, exames e hospitais, relembrando ainda a perda da filha anos atrás. 

Este sensível drama tem como ponto principal defender a força de uma casamento de verdade, daqueles em que a relação vai além do desejo ou conveniência, em que a amizade, a lealdade e a união são mais fortes. 

O roteiro tem os dois pés na realidade, detalhando as alegrias e também as pequenas discussões do dia a dia de um casal e principalmente como uma relação com base forte pode superar qualquer problema. Um dos acertos é levar a história a um final diferente do que este tipo de drama costuma explorar. 

É um longa que mostra a realidade da vida ordinária (comum) de um casal, assim como diz o título original.

A Última Canção (Lullaby, EUA, 2014) – Nota 6,5
Direção – Andrew Levitas
Elenco – Garrett Hedlund, Richard Jenkins, Anne Archer, Jessica Brown Findlay, Amy Adams, Jessica Barden, Terrence Howard, Jennifer Hudson, Daniel Sunjata, Frankie Shaw.

Após muitos anos afastado da família, Jonathan (Garret Hedlund) retorna para Nova York ao saber que o pai Robert (Richard Jenkins) voltou a ser internado por causa um de câncer. O que Jonathan não sabe é que o pai está em fase terminal. O difícil relacionamento com o pai e com a irmã (Jessica Brown Findlay) rapidamente vem á tona, enquanto a mãe (Anne Archer) tenta apaziguar a situação. 

O roteiro escrito pelo diretor Andrew Levitas segue o estilo comum dos dramas familiares sobre doenças em que os personagens precisam enfrentar suas frustrações para fechar um ciclo e tentar seguir em frente. 

Apesar de ser um clichê, o destaque fica para a personagem de Jessica Barden que vive uma adolescente que está doente e que se torna uma espécie de guru informal para o protagonista. A pequena participação de Amy Adams como a ex-namorada do protagonista é outro clichê do gênero. 

É um filme correto e esquecível.

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