Direção – Miguel Cohan
Elenco – Leonardo Sbaraglia, Martin Slipak, Federico Luppi, Bárbara Goenaga, Ana Celentano, Luis Machin.
Em uma madrugada qualquer em Buenos Aires, dois automóveis em momentos distintos se envolvem em acidente com o mesmo homem em uma bicicleta. Um deles tem como motorista o ventríloquo Federico (Leonardo Sbaraglia) e o outro o jovem estudante de engenharia Matias (Martin Slipak). O fato mudará para sempre a vida dos envolvidos.
Em sua estreia como diretor e roteirista, Miguel Cohan entregou aqui seu melhor trabalho até o momento. Os seguintes “Betibú” e “O Mesmo Sangue” tem o mesmo estilo, porém um desenvolvimento de trama sem a mesma qualidade.
A história aqui é até previsível durante os dois primeiros terços, tendo como força principal o sofrimento dos personagens, incluindo o pai do acidentado vivido pelo falecido Federico Luppi. No terço final surgem as surpresas, quando o acerto de contas ocorre de uma forma incomum, mas não menos dolorosa.
O resultado é um ótimo drama policial.
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