Direção – George Sluizer
Elenco – River Phoenix, Judy Davis, Jonathan Pryce, Karen Black.
Em 1993, o diretor francês George Sluizer não pôde terminar seu filme “Dark Blood” por causa da morte do ator River Phoenix por overdose. O jovem era uma das grandes promessas do cinema.
Inacabado, o filme foi engavetado, até que em 2012 Sluizer então com oitenta anos de idade (faleceria dois anos depois) decidiu levar a obra para o público.
Ele montou o longa com as cenas que foram filmadas e preencheu as lacunas com uma narração dele mesmo, explicando como seriam as sequências inexistentes. A ideia deu um bom resultado no formato, porém o filme em si é no mínimo estranho.
A história foca em um casal de atores (Jonathan Pryce e Judy Davis) que está atravessando o deserto de Nevada durante as férias quando o carro apresenta defeito. Eles são resgatados por um jovem solitário (River Phoenix) que tem sangue índio e que vive em uma casa em local isolado. Enquanto esperam o conserto do carro, as atitudes do rapaz começam a assustar o marido, que percebe o interesse dele em sua esposa.
O roteiro é confuso, não pela falta das cenas, mas pela história que mistura relacionamento em crise, lendas indígenas e suspense. A atuação de Phoenix também é ruim, parecendo um vilão de filme B. É um filme que vale como curiosidade apenas.
Para quem deseja algo com mais qualidade, o diretor George Sluizer é o responsável por um dos filmes mais cruéis da história do cinema, o assustador “O Silêncio do Lago”, título original “Spoorlos” de 1998. Ele ainda comandou um remake em Hollywood em 1993, porém o original é superior.
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