A Fogueira
das Vaidades (The Bonfire of the Vanities, EUA, 1990) – Nota 5,5
Direção – Brian De Palma
Elenco –
Tom Hanks, Bruce Willis, Melanie Griffith, Kim Cattrall, Morgan Freeman, Saul
Rubinek, John Hancock, Clifton James, F. Murray Abraham, Donald Moffat, Alan
King, Richard Libertini.
Sherman
McCoy (Tom Hanks) é um figurão de Wall Street que se mete em uma enrascada
quando ao lado de sua amante (Melanie Griffith) atropela um jovem negro no
Bronx e foge para não assumir a culpa e também para sua esposa (Kim Catrall)
não descobrir o affair. Com um pastor negro (John Hancock) clamando por justiça
pelo caso, um decadente repórter (Bruce Willis) decide escrever uma matéria
polêmica para tentar alavancar a carreira, ao mesmo tempo em que as autoridades
estão chegando perto de McCoy.
Baseado num best-seller de Tom Wolfe, este longa
foi uma das grandes apostas de Hollywood naquele ano. Com um orçamento alto
para época, tendo um Brian De Palma em plena forma na direção e um elenco que
trazia um Tom Hanks em ascensão, a bela Melanie Griffith como mulher sensual e
um Bruce Willis no auge da carreira, tudo levava a crer que seria um sucesso.
Infelizmente, o roteiro de Michael Cristofer e a direção de De Palma preferiram
transformar a história sobre manipulação da imprensa e a falta de caráter em uma sátira. O tom engraçadinho da narrativa transformou o
longa em um grande fracasso.
Hudson Hawk
– O Falcão Está a Solta (Hudson Hawk, EUA, 1991) – Nota 5,5
Direção –
Michael Lehmann
Elenco –
Bruce Willis, Danny Aiello, Andie McDowell, James Coburn, Richard E. Grant,
Sandra Bernhard, Donald Burton, Don Harvey, David Caruso, Andrew Bryniarski,
Lorraine Toussaint, Frank Stallone.
Hudson Hawk
(Bruce Willis) é um famoso ladrão que é libertado após cumprir dez anos de
prisão. Os planos para mudar de vida são abortados quando Hawk é chantageado
para salvar a vida de um veterano amigo (Danny Aiello) e se vê obrigado por um
casal de milionários malucos (Richard E. Grant e Sandra Bernhard) a roubar três
obras de arte produzidas por Leonardo Da Vinci, coleção esta que revelaria o
segredo para transformar chumbo em outro. Com ajuda do parceiro, Hawk viaja
pela Europa em busca das obras.
Mesmo com o fracasso de “A Fogueira das
Vaidades” no ano anterior, Bruce Willis ainda tinha um cacife enorme em
Hollywood por causa do estrondoso sucesso dos dois primeiros “Duro de Matar”.
Com todo o poder que queria, Willis escreveu a história e conseguiu convencer os
produtores a filmar na Europa. A história fantasiosa, a dupla de vilões
caricatos e as cenas de ação ao estilo de comédia fizeram o longa naufragar nas
bilheterias merecidamente.
6 comentários:
vi o primeiro há muito tempo e gostei muito. o segundo não vi. beijos, pedrita
A Fogueira das Vaidades foi um bola fora do De Palma. Recentemente assisti o documentário DE PALMA onde ele comenta sua obra e revi Síndrome de Cain, um filme que gostei muito.
Abraço.
Bruce Williams nos dois filmes...adoro esse ator.
Hugo obrigada pelos votos no meu blog =)
Beijinhosss ♥
Blog Resenhas da Pâm
Pedrita - Achei os dois filmes fracos, principalmente porque a expectativa era alta quandos eles foram lançados.
Rodrigo - Gostei de vários filmes de De Palma, mas "Síndrome de Cain" foi outro que não me agradou.
Pâm - Valeu pela visita.
Abraço
Tenho o DVD da "A fogueira das vaidades". E gostei muito quando vi.
Nem sabia que Kim Catrall trabalhou no filme porque só conheci em Sexy &City(maravilhosa).
O outro filme não conheço.
Liliane - A carreira de Kim Catrall explodiu mesmo em "Sex and the City".
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