O Enigma de Kaspar Hauser (Jeder für sich und Gott gegen
alle, Alemanha Ocidental, 1974) – Nota 7,5
Direção – Werner Herzog
Elenco – Bruno S., Walter Landegast, Brigitte Mira, Hans
Musaus.
Em meados do século XIX, numa cidade da Alemanha, um homem
(Bruno S.) é abandonado no centro da praça com uma carta na mão e sabendo falar
poucas palavras. A carta cita que o jovem foi criado preso em um quarto, sem
contato algum com outras pessoas e não aprendeu a falar. O estranho homem a
princípio é preso em uma torre e posteriormente colocado para trabalhar num
circo como se fosse um animal exótico. Um velho professor (Walter Landegast) se
interessa pelo sujeito e o leva para casa onde o ensina a ler, escrever, falar e
viver em sociedade, mas não será fácil para o homem entender como funciona o mundo
e principalmente como pensam e agem as pessoas.
Este interessante longa do polêmico diretor e
documentarista alemão Werner Herzog tem uma premissa que me lembrou um pouco a
história de Tarzan quando o lord inglês tenta adaptá-lo a sociedade vitoriana,
principalmente por focar na visão que Kaspar Hauser tem do mundo.
É curioso ver
os questionamentos do personagem quando dois padres tentam lhe ensinar religião ou
quando um sujeito da elite quer impressionar políticos apresentando Hauser como
uma espécie de animal amestrado e acaba surpreendido.
O estilo de Herzog é
diferente e contestador, seus filmes geralmente tem cenas que parecem esparsas,
mas se que completam no contexto da narrativa, além de sempre criar personagens
principais que desafiam a natureza ou as regras sociedade.
7 comentários:
Olá, tudo bem?
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Desde já agradeço e aguardo retorno,
Grato!
Ótimo filme! Interessante lembrar que o ator Bruno S. tinha passado boa parte da vida em manicômios e, assim, tinha muito do personagem central. Dizem que Herzog tinha um imenso trabalho para fazê-lo atuar.
Herzog é essencial. Só acho que seus filmes às vezes acabam muito "frios".
Abraço e feliz 2014!
Nunca tinha escutado falar desse filme, mas seu texto me deixou com vontade de ver. Gostei muito desa premissa.
Abraço!
Oi!
Vim desejar um feliz 2014!
Até mais! Grande abraço!
Um dos mais interessantes do Herzog. É dos poucos filmes que realmente te fazem pensar.
Esse filme é muito bacana, inclusive considero-o meu favorito do Herzog.
É tocante saber que ele foi baseado em uma história real. Também gostei da surpresa quando o senhor de elite quer exibir Kaspar Hauser.
Abraços!
Feliz Ano Novo!
Tiago - Visitarei seu blog para conhecer o trabalho.
Fábio - Li esta história sobre Bruno S. no manicômio na antiga Revista Set, mas havia esquecido. Valeu pela lembrança.
André - É um interessante drama, assim como a maioria dos filmes de Herzog.
Léo - Obrigado.
Gustavo - O cinema de Herzog é sempre interessante.
Lê - Ainda precisa assistir aos documentários de Herzog.
A todos um Feliz 2014!
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