Medo X (Fear X, Dinamarca / Canadá / Inglaterra / Brazil,
2003) – Nota 5,5
Direção –
Nicolas Winding Refn
Elenco –
John Turturro, Deborah Kara Unger, James Remar, Stephen McIntyre, William Allen
Young, Gene Davis.
Após ter sua mulher (Deborah Kara Unger) assassinada no
estacionamento do shopping onde ele mesmo era segurança, Harry (John Turturro)
fica obcecado em descobrir quem foi o assassino. Vasculhando pistas em meio as filmagens das câmeras de segurança, Harry constrói em sua mente uma espécie de
painel de imagens onde chega a ver a esposa morta andando pela casa.
O diretor
Refn, elogiado por “Pusher” e pelo recente “Drive”, errou no tom deste drama
misturado com suspense que bebe na fonte dos filmes malucos de David Lynch, onde a trama parece não levar a lugar algum. O único destaque é o sempre competente John Turturro como o atormentado protagonista.
Pesadelos do Passado (The Pact, EUA, 2012) – Nota 5,5
Direção – Nicholas McCarthy
Elenco –
Caity Lotz, Kathleen Rose Perkins, Casper Van Dien, Haley Hudson, Mark Steger,
Agnes Bruckner, Dakota Bright.
Nichole (Agnes Bruckner) telefona para a irmã Annie (Caity
Lotz) tentando convencê-la a voltar para o enterro da mãe. Mesmo não querendo
voltar, Annie muda de ideia quando sua irmã não mais atende ao telefone. Annie
então procura Liz (Kathleen Rose Perkins) que cuida da filha pequena de Nichole
e juntas vão para a casa da mãe. Não demora para Liz desaparecer e Annie ser
atacada por algo inexplicável. Annie procura a polícia e mesmo com a história
parecendo loucura, um detetive (Casper Van Dien) se interessa pelo caso.
Mesmo
com um interessante clima de suspense pontuado por uma sinistra trilha sonora,
falta talento para o diretor e roteirista Nicholas McCarthy e o elenco é muito
fraco. A narrativa é irregular, com muita lentidão em alguns momentos, sem
contar as várias sequências escuras demais, que ao invés de criar suspense deixam
o espectador perdido. O roteiro apresenta ainda uma surpresa absurda no final.
Destaque apenas para a interessante sequência com a garota sensitiva.
Medo Ponto Com Br (FeardotCom, EUA / Inglaterra / Alemanha /
Luxemburgo, 2002) – Nota 4
Direção –
William Malone
Elenco –
Stephen Dorff, Natascha McElhone, Stephen Rea, Jeffrey Combs, Udo Kier, Nigel
Terry, Amélia Curtis, Michael Sarrazin.
O policial Mike (Stephen Dorff) é o encarregado de investigar
o caso de quatro corpos encontrados numa região de galpões abandonados em Nova
York. Com a ajuda da pesquisadora Terry (Natascha McElhone), Mike descobre que
as quatro vítimas acessaram um site chamado feardotcom dois dias antes de
morrer. Ele mesmo decide visitar o site e passa a ser atormentado por
alucinações com um antigo serial killer (Stephen Rea) já falecido.
Com
uma premissa que tenta reciclar “O Chamado”, trocando a fita de vídeo por um
site, pouca coisa se salva neste longa equivocado. O exagero nas sequências de
alucinações e o péssimo roteiro detonam o longa. Nem mesmo atores cults como
Stephen Rea e os estranhos Jeffrey Combs (o cientista de “Re-Animator”) e Udo
Kier conseguem salvar o desastre.
Lembranças Macabras (Skeletons in the Closet, EUA, 2001) –
Nota 5,5
Direção –
Wayne Powers
Elenco – Treat
Williams, Linda Hamilton, Jonathan Jackson, Gordon Clapp.
Numa pequena cidade, o viúvo Will (Treat Williams) cria o
problemático filho adolescente Seth (Jonathan Jackson) após a esposa morrer em
um incêndio. O jovem que se envolveu com drogas e outros problemas na escola,
passa a presentear a namorada do pai, Tina (Linda Hamilton), com peças de
roupas que podem ser de mulheres assassinadas por um serial killer. Sem saber
se o filho é um assassino, Will tenta descobrir a verdade a todo custo, fato
que desenterrará segredos do passado.
Típico suspense feito para a tv com uma
trama previsível, este longa até pode entreter os menos exigentes. Treat
Williams e Linda Hamilton trabalharam em alguns bons filmes nos anos oitenta, mas no geral fizeram carreiras bem irregulares.
Mistério no Deserto (Disappearance, EUA, 2002) – Nota 4
Direção – Walter Klenhard
Elenco –
Harry Hamlin, Susan Dey, Jeremy Lelliott, Basia A’Hern, Jamie Croft.
A família Henley viaja de carro pelo deserto de Nevada
quando decide parar em uma cidade abandonada para tirar o fotos. Andando pela
cidade, eles descobrem um calendário que marca o ano de 1948, quando
provavelmente o local foi abandonado. Não demora para estranhos acontecimentos
assustarem a família, inclusive não deixando que eles saiam da cidade.
Este
suspense feio para a tv tem um roteiro que não explica absolutamente nada,
inclusive com cenas que deveriam ser de suspense, mas que não assustam nem
criança. Harry Hamlyn e Susan Dey que interpretam os pais, tem toda a carreira
na tv e trabalharam juntos na série policial “L.A. Law”.
A Imagem de um Pesadelo (Shattered Image, EUA / Inglaterra /
Canadá, 1998) – Nota 3
Direção –
Raul Ruiz
Elenco –
William Baldwin, Anne Parillaud, Lisanne Falk, Graham Greene.
A jovem Jessie (Anne Parillaud) que se recupera de um
estupro e na sequência de uma tentativa de suicídio, tenta reconstruir a vida com
o marido Brian (William Baldwin), mas continua atormentada com alucinações
onde se vê assassinando desconhecidos. Crimes verdadeiros começam a
ocorrer, chamando a atenção de um detetive (Graham Greene).
O diretor chileno
Raul Ruiz foi um dos muitos exilados do país por causa da ditadura do general
Pinochet, tendo dirigido vários filmes na França. Esta produção mais voltada para o estilo americano foi um enorme erro na carreira do cineasta. A narrativa
confusa exagera na mistura de sonhos e realidade e a dupla de protagonistas na
convence. Na época, o canastrão William Baldwin gastava seus últimos cartuchos
tentando ser um astro e francesa Anne Parillaud tentava fazer carreira em Hollywood
após o grande sucesso do longa “Nikita – Criada Para Matar”. Como era esperado após este trabalho,
a carreira da dupla afundou.
2 comentários:
Feliz por não ver nenhum desses, rs.
bjs
Amanda - Não perdeu nada.
Bjos
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