quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Os Crimes da Nossa Mãe & Sophie: Assassinato em West Cork

 


Os Crimes da Nossa Mãe (Sins of Our Mother, EUA, 2022) – Nota 6,5
Direção – Skye Borgman
Documentário

Este documentário em três episódios detalha a história de Lori Vallow, que se casou algumas vezes e que se envolveu numa bizarra situação quando sua filha adolescente e seu filho menor que era autista desapareceram e ela se negou a ajudar na investigação. 

O que deixa tudo ainda mais sinistro são outros crimes que vem à tona e seu envolvimento com o escritor Chad Daybell que acreditava em um apocalipse próximo. 

O grande protagonista do doc acaba sendo o filho mais velho de Lori, Colby Ryan, que é fruto de seu primeiro casamento e que talvez tenha sido a pessoa que sentiu mais profundamente toda a situação. 

É aquele tipo de história que parece ficção, mas que infelizmente é algo que realmente ocorreu. O doc em si é apenas correto, não tem grandes novidades em relação a quem já leu sobre o caso.

Sophie: Assassinato em West Cork (Sophie: A Murder in West Cork, Inglaterra, 2020) – Nota 6,5
Direção – John Dower
Documentário

Dois dias antes do Natal de 1996, a produtora francesa Sophie Toscan Du Plantier foi encontrada morta em frente de sua casa que ficava em um local isolado na área rural da cidade de Cork na Irlanda. 

Sendo o primeiro assassinato na região em quase cem anos, o fato resultou em uma enorme repercussão e também em falhas na investigação de uma polícia que não tinha experiência neste tipo de caso. 

Este documentário dividido em três episódios detalha a vida da vítima, as pistas e os suspeitos que surgiram durante a investigação. A única reviravolta da narrativa surge no final do primeiro episódio, para em seguida focar basicamente na complexa questão judicial repleta de depoimentos duvidosos. 

É uma história que por mais que tudo leve a apontar para um culpado que nega o crime, fica uma pontinha de dúvida em relação ao porquê do assassinato, muito pela escolha sem muita explicação da vítima em passar o Natal sozinha naquele local isolado, deixando marido e filho sozinhos em Paris. 

É uma daquelas histórias que dificilmente terá uma resposta concreta.

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