quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Assim Nascem os Heróis, Os Bravos Morrem Lutando & A Ponte de Remagem

 

Assim Nascem os Heróis (To Late the Hero, EUA, 1970) – Nota 7
Direção – Robert Aldrich
Elenco – Michael Caine, Cliff Robertson, Denholm Elliott, Ian Bannen, Harry Andrews, Ronald Fraser, Percy Herbert, Henry Fonda, Ken Takakura.

Durante a Segunda Guerra Mundial, um grupo de soldados na sua maioria britânicos é enviado para uma ilha do Pacífíco que está dividida entre aliados e japoneses. O grupo consegue ultrapassar as linhas inimigas, tendo a missão quase suicída de destruir uma torre de transmissão de rádio. 

Este longa do grande Robert Aldrich tem como curiosidade colocar como protagonistas um grupo de soldados covardes que precisam encontrar coragem para concluir a missão e sobreviver. Entre eles temos um relutante americano (Cliff Robertson), um inglês falador (Michael Caine), um maluco (Ian Bannen) e um líder incompetente (Denholm Elliott). 

O filme fica longe na comparação de qualidade com outras obras do gênero, como o clássico “Os Doze dos Condenados” do mesmo Robert Aldrich, mas mesmo assim o resultado pode agradar pelas locações na selva, os personagens inusitados e a ótima sequência de ação no clímax.

Os Bravos Morrem Lutando (None But the Brave, Japão / EUA, 1965) – Nota 6,5
Direção – Frank Sinatra
Elenco – Frank Sinatra, Clint Walker, Tommy Sands, Brad Dexter, Tony Bill, Tatsuya Mihashi, Takeshi Katô.

Durante a Segunda Guerra Mundial, um avião com soldados americanos faz um pouso forçado em uma ilha do Pacífico dominada pelos japoneses. O médico Mate (Frank Sinatra) tenta ser o mediador entre os dois grupos tentando evitar o inevitável conflito naquele local isolado. 

Este drama de bélico com um pequeno pé no pacifismo foi o único trabalho de Frank Sinatra como diretor. O filme é muito mais um drama de guerra do que obra de ação ou heroísmo, diferente da maioria das produções do gênero na época. As poucas sequências de ação são apenas razoáveis, ficando como destaque as locações e a narração em off do comandante japonês.

A Ponte de Remagen (The Bridge at Remagen, EUA, 1969) – Nota 6,5
Direção – John Guillermin
Elenco – George Segal, Ben Gazzara, Robert Vaughn, Bradford Dillman, E.G. Marshall, Peter van Eick, Bo Hopkins, Matt Clark.

No final da Segunda Guerra Mundial, uma ponte na cidade de Remagen na Alemanha se torna um ponto estratégico para os aliados atravessarem a caminho de Berlim. As autoridades nazistas decidem bombardear a ponte, mesmo deixando centenas dos seus soldados encurralados no front, do outro lado do rio. 

Este longa é baseado numa história real e segue o estilo das obras do gênero dos anos sessenta. Não chega a ser tão bom como os clássicos “Fugindo do Inferno” e ‘Os Doze Condenados”, mas mantém interesse através das duas narrativas, de um lado um batalhão dos aliados tentando tomar a ponta e do outro os bastidores dos oficiais nazistas. As sequências de ação são competentes e o ritmo um pouco irregular.

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