Cas & Dylan (Cas & Dylan, Canadá, 2013) – Nota 7
Direção – Jason Priestley
Elenco – Richard Dreyfuss, Tatiana Maslany, Jayne Eastwood, Aaron Poole.
Cas Pepper (Richard Dreyfuss) é um médico viúvo que sofre com um tumor cerebral sem tratamento. Pensando em se matar, ele inicia uma viagem para uma antiga casa de verão em que passou ótimos momentos com a esposa. Uma jovem aspirante a escritora (Tatiana Maslany) cruza o caminho de Cas no hospital e o convence a dar uma carona na viagem, sem saber da situação real.
Este drama com pitadas de comédia dirigido por Jason Priestley, que foi astro da famosa série “Barrados no Baile”, entrega uma sensível história sobre amor, solidão e sonhos.
Mesmo explorando o clichê das dupla de protagonistas com vidas e idades completamente antagônicas, o roteiro direto e a química entre o veterano Richard Dreyfuss e a agitada Tatiana Maslany funciona perfeitamente.
A previsibilidade da história não atrapalha a discussão sobre duas vidas em pontos opostos, uma caminhando para o final de sua jornada e a outra cheia de sonhos e inseguranças, almejando encontrar sua estrada em meio aos obstáculos da juventude.
É um filme que com certeza agradará quem gosta de dramas sóbrios.
Sam & Kate (Sam & Kate, EUA, 2022) – Nota 6
Direção – Darren Le Gallo
Elenco – Jake Hoffmann, Schuyler Fisk, Dustin Hoffmann, Sissy Spacek.
Sam (Jake Hoffmann) voltou para sua cidade natal para cuidar do pai Bill (Dustin Hoffmann) que está doente. Ele termina se envolvendo com Kate (Schuyler Fisk), ao mesmo tempo em que seu pai se aproxima da mãe da mulher, a solitária Tina (Sissy Spacek). Os relacionamentos paralelos, os problemas da idade e as frustações da vida os levam a situações complicadas.
Este drama com pitadas de comédia e romance tem a curiosidade de escalar pai e filho na vida real de um lado e mãe e filha do outro, interpretando papéis semelhantes. O filme pode ser visto também como uma tentativa de Dustin Hoffmann e Sissy Spacek alavancarem a carreira de seus respectivos filhos, porém aparentemente sem grande sucesso.
A trama em momento algum decola, muito pela falta carisma dos filhos, enquanto Dustin interpreta o sujeito teimoso e Sissy Spacek repete o papel eterno de sofredora. Vale destacar que Dustin Hoffmann chegou aos oitenta e cinco anos e ainda demostra ser um ótimo ator, mesmo em um filme mediano como este.
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