A Imensidão da Vida (The Enormity of Life, EUA, 2021) – Nota 7,5
Direção – Eric Swinderman
Elenco – Breckin Meyer, Emily Kinney, Giselle Eisenberg, Debra Herzog.
Casey (Breckin Meyer) é um sujeito solitário de meia-idade que após falhar em uma tentativa de suicídio termina cruzando o caminho de sua vizinha Jess (Emily Kinney), uma garçonete que é mãe solteira da excêntrica garota Jules (Giselle Eisenberg), que tem obsessão por detalhes de chacinas adolescentes. Estes três personagens criam um inusitado laço sentimental.
Esta produção independente explora o estilo de dramas com personagens incomuns que buscam encontrar seus caminhos na vida. Um dos acertos são os diálogos que fogem do lugar comum, descrevendo traumas e dificuldade de expressar emoções. O sofrimento e a apatia do protagonista contrasta com a agitação da criança, mesmo com os dois sofrendo da mesma forma.
O final diferente e simbólico também é uma aposta arriscada do diretor e roteirista Eric Swinderman, mas que acaba funcionando. É um tipo de filme simples que eu gosto, daqueles que fazem pensar sobre a vida.
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