quarta-feira, 24 de março de 2021

The Breath & Boru: Esquadrão Lobo

 


The Breath (Nefes: Vatan Sagolsun, Turquia, 2009) – Nota 7
Direção – Levent Semerci
Elenco – Mete Horozoglu, Ilker Kizmaz, Baris Bagci, Ozgur Eren Koc.

Em uma região isolada nas montanhas da Turquia em 1993, uma patrulha é emboscada por terroristas que matam dois soldados. O comandante Mete (Mete Horozoglu) consegue levar os demais integrantes do grupo para um posto no alto da montanha, se juntando a outros soldados. Obcecado em vingar os dois soldados mortos, Mete cobra atenção de seus comandados enquanto espera a chance de enfrentar o inimigo. 

Por uma hora e meia, este estranho longa explora o drama através de diálogos entre os soldados, telefonemas destes para familiares, as frustrações e o medo que eles enfrentam, além da obsessão do comandante. O confronto explode na meia-hora final, recheado de violência em meio a escuridão noturna. 

Por mais que a proposta seja bastante interessante e as locações apresentem uma bela fotografia com nuvens e neve no alto da montanha, a narrativa é irregular e cansativa. Tem que ter paciência para aguentar a longa primeira parte em que pouca coisa acontece, mesmo entendendo que os personagens dos soldados são bem desenvolvidos de uma forma bastante humana. 

É um filme indicado para quem quiser enfrentar uma experiência cinematográfica diferente.

Boru: Esquadrão Lobo (Boru, Turquia, 2018) – Nota 6
Direção – Cam Emre & Cem Ozuduru
Elenco – Serkan Çayoglu, Murat Arkin, Emir Benderlioglu, Cam Nergis, Mesut Akusta.

Em Ancara, capital da Turquia, um atentado a bomba na sede polícia de operações especiais mata alguns agentes e deixa vários feridos. Percebendo ser uma ação de um grupo de policiais corruptos, os sobreviventes do Esquadrão Lobo seguem para defender outros pontos importantes da cidade e tentar impedir a vitória dos rebeldes. 

Este longa é uma espécie continuação de uma minissérie em seis episódios sobre o esquadrão que enfrenta ameaças de rebeldes internos. Não vi a série para comparar. 

O filme tem um ótima produção e uma trilha sonora marcante com foco no suspense e na emoção, porém as sequências de ação são poucas, longas e irregulares. 

O resultado parece mais uma propaganda favorável aos policiais das operações especiais do que cinema.

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