Direção – Iram Haq
Elenco – Maria Mozhdah, Adil Hussain, Ekavali Khanna. Rohit
Saraf.
Nisha (Maria Mozhdah) é uma adolescente de dezesseis anos
que vive na Noruega com os pais que são imigrantes paquistaneses.
Quando seu pai (Adil Hussain) encontra Nisha no quarto com o namorado, a vida da garota se transforma em um inferno.
Quando seu pai (Adil Hussain) encontra Nisha no quarto com o namorado, a vida da garota se transforma em um inferno.
O pai e a mãe (Ekavali Khanna) se revoltam com a
garota preocupados em como seus vizinhos imigrantes vão olhar para a família.
Eles tomam uma decisão radical que mudará para sempre a vida de Nisha.
O roteiro
escrito pela diretora Iram Haq provavelmente parte de sua experiência pessoal
com a comunidade paquistanesa na Noruega, sendo ela mesmo descendente assim
como a protagonista.
A diretora vai direto ao ponto na crítica ao fundamentalismo religioso, situação em que o amor familiar ou mesmo o carinho são deixados de lado para seguir uma tradição absurda.
A diretora vai direto ao ponto na crítica ao fundamentalismo religioso, situação em que o amor familiar ou mesmo o carinho são deixados de lado para seguir uma tradição absurda.
A questão da aceitação em um grupo é outro
ponto importante do roteiro. As atitudes dos pais e também do irmão (Rohit
Saraf) colocam as regras do grupo que eles acreditam pertencer acima da
felicidade da filha.
A atuação da jovem Maria Mozhdah é destaque. Sua dor,
frustração e sentimento de estar presa a algo sem ter feito nada de errado é
perfeita. Ela consegue se transformar de uma jovem alegre em uma pessoa
oprimida, como se sua alma tivesse sido roubada.
É um daqueles filmes que
deixam o espectador revoltado ao final da sessão.
2 comentários:
Não consigo dar conta de tantos filmes que anoto e não consigo vê.
As maravilhosas Netflix, PrimeVídeo e Oldflix mandam novos filmes quase que todos os dias.
Vou anotar mais esse.
Nós do Ocidente nunca vamos entender (nem quero entender) essa cultura podadora de sonhos e de felicidade.
Sua análise é perfeita (como sempre)
Tenho na lista de filmes que continuam pagos "A separação" e "Chá com as damas", esperando que estejam free.
Já pago muito com TVs de assinatura.
Bjs,
Liliane - É um filme triste, que revolta o espectador.
Gostei muito de "A Separação".
Bjs
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