Direção – Julius Onah
Elenco – Naomi Watts, Octavia Spencer, Tim Roth, Kelvin
Harrison Jr., Norbert Leo Butz, Andrea Bang, Marsha Stephanie Blake, Omar
Shariff Brunson Jr., Noah Gaynor, Astro.
Prestes a ir para a universidade e ser o orador da turma de
formatura no colégio, Luce (Kelvin Harrison Jr.) é confrontado por sua
professora Harriet (Octavia Spencer) ao escrever um artigo defendendo o uso da
força para enfrentar inimigos, citando um revolucionário assassino de seu país
de origem, a Eritreia.
A professora entrega o artigo para a mãe adotiva de
Luce, Amy (Naomi Watts), fato que desencadeia uma sucessão de desencontros e
desconfiança entre os envolvidos, incluindo o pai de Luce (Tim Roth), o diretor
do colégio (Norbert Leo Butz) e uma jovem de origem asiática (Andrea Bang).
O
sorriso forçado no rosto do personagem de Kelvin Harrison Jr durante o discurso
na cena inicial deixa claro que existe algo de errado, assim como a entrada em
cena da personagem de Octavia Spencer. A partir daí o roteiro entrega aos
poucos os segredos e os defeitos de cada personagem, todos muito próximos da realidade.
O aluno perfeito começa a mostrar seu lado obscuro, a professora idealista que
coloca seu lado de ativista a frente do interesse dos alunos, os pais que
deixam de lado a ética para ajudar o filho, ou seja, situações atuais e
universais.
É um filme que deixa uma sensação de tristeza em relação a
sociedade, mostrando que nos momentos de crise cada pessoa defende seus
interesses, mesmo que isso prejudique o próximo.
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