Prece Para um Condenado (A Prayer for the Dying, Inglaterra,
1987) – Nota 5,5
Direção – Mike Hodges
Elenco – Mickey Rourke, Bob Hoskins, Alan Bates, Sammi
Davis, Christopher Fulford, Liam Neeson, Camille Coduri, Alison Doody.
Na Irlanda do Norte, um grupo de terroristas do IRA falha ao
tentar explodir um comboio do exército inglês e termina por atingir um ônibus
cheio de crianças. Martin Fallon (Mickey Rouke) e Liam Docherty (Liam Neeson)
conseguem fugir. Fallon segue para Londres onde deseja conseguir novos
documentos e dinheiro para fugir aos Estados Unidos, porém seu contato na
cidade faz uma proposta.
Ele deverá assassinar um sujeito para conseguir o que
deseja, senão terá de se virar sozinho para fugir. Fallon aceita a missão e ao
matar o homem dentro de um cemitério, percebe em seguida que um padre (Bob
Hoskins) testemunhou a execução. Mesmo usando a criatividade para não matar o
padre e fazer com que ele não o entregue à polícia, Fallon se torna alvo do
mandante do crime (Alan Bates) e de seus antigos parceiros do IRA.
Por mais
incrível que pareça hoje, Mickey Rourke era um dos maiores astro do cinema em
1987. Infelizmente, a
derrocada da carreira de Rourke começou com este equivocado trabalho. A premissa de
explorar uma trama política que era atual na época parecia interessante, o
problema surgiu na execução. A narrativa lenta e irregular, além do roteiro
previsível não ajudaram em nada. A situação piora com as péssimas atuações. Com
exceção de Bob Hoskins, perfeito como padre, o restante do elenco parece
interpretar uma peça de teatro ruim. Rourke com o cabelo pintado quase ruivo
para parecer irlandês, com um sotaque falso e exagerando na pose chega a ser
patético.
Finalizando, ainda escolheram para diretor Mike Hodges, que durante
anos trabalhou apenas na tv após ter feito o péssimo “Flash Gordon” em 1980.
Agenda
Secreta (Hidden Agenda, Inglaterra, 1990) – Nota 7
Direção –
Ken Loach
Elenco –
Frances McDormand, Brian Cox, Brad Dourif, Mai Zetterling.
Apesar de
serem americanos, a advogada Ingrid Jessner (Frances McDormand) e o ativista
político Paul Sullivan (Brad Dourif) lutam para levar a público as provas da ação
violenta do governo britânico contra os separatistas da Irlanda da Norte. O
trabalho da dupla incomoda o governo e resulta no assassinato de Sullivan.
Decidido a continuar seu trabalho, Jessner recebe a ajuda de um investigador inglês Peter Kerrigan (Brian Cox), que se mostra inconformado com as atitudes do governo britânico e dos colegas de polícia.
Decidido a continuar seu trabalho, Jessner recebe a ajuda de um investigador inglês Peter Kerrigan (Brian Cox), que se mostra inconformado com as atitudes do governo britânico e dos colegas de polícia.
Neste trabalho, o cinema político
de Ken Loach vai além da crítica social. O roteiro explora o ódio entre
ingleses e irlandeses separatistas através de uma conspiração que envolve
poderosos. É um drama policial que lembra os filmes de espionagem. O ritmo
lento e a falta de ação atrapalham um pouco o resultado. O ponto principal
termina sendo a própria história.
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