terça-feira, 5 de agosto de 2014

As Bruxas de Eastwick

As Bruxas de Eastwick (The Witches of Eastwick, EUA, 1987) – Nota 7,5
Direção – George Miller
Elenco – Jack Nicholson, Cher, Susan Sarandon, Michelle Pfeiffer, Veronica Cartwright, Richard Jenkins, Carel Struycken.

Numa pequena cidade costeira da Nova Inglaterra, três amigas solitárias, a escultora Alexandra (Cher), a violoncelista Jane (Susan Sarandon) e a tímida escritora Sukie (Michelle Pfeiffer), se encontram semanalmente para conversar, principalmente sobre homens, ou melhor, a falta deles no local onde vivem. 

Num destes encontros, elas decidem listar o que cada uma procura em um homem, porém não imaginam que juntas elas tem um misterioso poder, que faz com que pouco tempo depois apareça na cidade o excêntrico Daryl Van Horne (Jack Nicholson). 

O sujeito compra uma mansão nos arredores da cidade e com seu jeito direto, bruto e até cafajeste, consegue conquistar as três amigas as transformando em suas amantes, até que um estranho acontecimento com outro moradora da cidade (Veronica Cartwright), desperta uma fúria vingadora nas amigas. 

Baseado num livro de John Updike, este longa fez sucesso na época em virtude de alguns fatores como os ótimos efeitos especiais que chegaram a concorrer os Oscar, o clima sensual reforçado pelas três belas atrizes e a atuação de Jack Nicholson, que cria um divertido e perigoso canalha sedutor. 

Vale destacar também o roteiro que brinca com os desejos femininos e apresenta três personagens com características diferentes, porém todas frustradas sexualmente e à procura de um homem para conquistá-las. 

Como curiosidade, este foi o primeiro trabalho do diretor australiano George Miller após a trilogia “Mad Max”, sem contar o episódio que comandou em “No Limite da Realidade”.  Miller faria ainda o drama “O Óleo de Lorenzo” antes de se dedicar as produções infantis como “Babe – O Porquinho Atrapalhado” e “Happy Feet”, o que eu considero pouco para um diretor que tinha potencial para fazer uma carreira mais sólida. A esperança de pelo menos mais um bom trabalho do diretor está na nova versão de “Mad Max” quer será lançada no próximo ano. 

3 comentários:

Anônimo disse...

Oi, Hugo! :) Eu assisti esse filme há muito tempo, mas lembro que ri bastante. Tem um toque de comédia com sobrenatural, que me surpreendeu. Eu esperava um suspense! haha

Bjs ;)

Pedrita disse...

eu adoro esse filme. não canso de rever. beijos, pedrita

Hugo disse...

Ana - Muita gente pensava que seria um suspense.

Pedrita - É um filme divertido.

Bjos