Direção – E. Elias Merhige
Elenco – John Malkovich, Willem Dafoe, Cary Elwes,
Eddie Izzard, Udo Kier, Catherine McCormack, Ronan Vibert
Em 1922, o diretor alemão F. W. Murnau (John
Malkovich) pretendia adaptar para o cinema a obra “Drácula” de Bram Stoker,
porém como não conseguiu os direitos autorais, decidiu mudar o nome do filme
para “Nosferatu”, além de alterar outros detalhes.
Obcecado em fazer um filme
assustador, Murnau contrata o desconhecido ator Max Schreck (Willem Dafoe) para
o papel principal, escondendo do restante do elenco e da equipe de filmagens,
que o sujeito é um vampiro de verdade. Murnau faz um acordo com Schreck para
que ele se controle até o final da filmagens, prometendo uma espécie de “prêmio”
ao vampiro, porém cada vez vê sangue, o ator se mostra perigoso, assustando os
que estão a sua volta.
Esta simpática comédia de humor negro é praticamente
uma homenagem ao clássico alemão de 1922 e ao mesmo tempo se alimenta da lenda
sobre o ator Max Schreck, que seria um vampiro, pois aparecia no set somente a noite e sempre caracterizado no personagem.
Aqui os destaques
ficam para a dupla principal, com Willem Dafoe criando um sujeito estranho,
quase repugnante, enquanto John Malkovich faz o diretor canalha que deseja
finalizar sua obra a qualquer custo.
É um filme para os fãs de cinema antigo se
divertirem com as referências ao clássico “Nosferatu”.
4 comentários:
Concordo com a definição, é simpática. As atenções voltam-se para Willem Dafoe.
Gustavo - Willem Dafoe está assustador.
Abraço
Esse filme só não pode ser assistido como se fosse um épico, pois mudou uma série de acontecimentos reais relacionados à gravação do filme.
Léo - O diretor apenas utilizou a lenda do ator ser vampiro de verdade para criar uma ficção sobre os bastidores da filmagem do original. O resultado ficou interessante.
Abraço
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