A Profecia
(The Omen, EUA / Inglaterra, 1976) – Nota 8
Direção -
Richard Donner
Elenco -
Gregory Peck, Lee Remick, David Warner, Billie Whitelaw, Harvey Stephens,
Patrick Troughton, Leo McKern.
Robert
Thorn (Gregory Peck) é o embaixador americano em Londres, que sofre quando sua
esposa (Lee Remick) dá a luz a uma criança morta. Thorn recebe uma proposta de
um padre que está no hospital e que deseja trocar a criança morta pelo filho de
uma mulher que faleceu durante o parto. Thorn aceita a proposta, mas não conta
a verdade para esposa.
Quando a criança chega ao seis anos (Harvey Stephens), acidentes e estranhas mortes começam a ocorrer com pessoas que convivem com a família, sem contar que o garoto não demonstra sentimento algum, sempre como uma expressão de vazio. Um fotógrafo (David Warner) intrigado com as mortes descobre que a criança pode ser o anticristo, fato que Thorn reluta em acreditar e posteriormente se vê com uma terrível decisão a tomar.
Quando a criança chega ao seis anos (Harvey Stephens), acidentes e estranhas mortes começam a ocorrer com pessoas que convivem com a família, sem contar que o garoto não demonstra sentimento algum, sempre como uma expressão de vazio. Um fotógrafo (David Warner) intrigado com as mortes descobre que a criança pode ser o anticristo, fato que Thorn reluta em acreditar e posteriormente se vê com uma terrível decisão a tomar.
O hoje aposentado
diretor Richard Donner tinha uma sólida carreira na tv comandando episódios de seriados
até o lançamento deste ótimo supense/terror que se transformou em sucesso
mundial e abriu caminho para que ele dirigisse “Superman – O Filme” dois anos depois.
Este “A Profecia” utiliza algumas ideias do clássico “O Exorcista”, sobre a
presença do demônio no corpo de uma criança e do esquecido “A Inocente
Face do Terror”, produzido nos anos sessenta e que colocava dois garotos
gêmeos em conflito, sendo uma criança normal e o outra um pequeno psicopata.
Aqui o clima de tensão é crescente, as cenas de
mortes extremamente violentas e o final trágico.
Damien: A
Profecia II (Damien: Omen II, EUA, 1978) – Nota 6,5
Direção – Don Taylor
Elenco –
William Holden, Lee Grant, Robert Foxworth, Jonathan Scott Taylor, Lew Ayres,
Nicholas Pryor, Lance Henriksen, Sylvia Sidney, Lucas Donat.
Sete após os acontecimentos do primeiro filme, o garoto
Damien (Jonathan Scott Taylor) agora é um adolescente que vive com os tios
(William Holden e Lee Grant) e com o primo (Lucas Donat). Como as mortes voltam
a ocorrer ao redor do garoto, algumas pessoas passam a desconfiar novamente de
Damien, entre eles dois funcionários das empresas do seu tio (Robert Foxworth e
Nicholas Pryor) e o sargento (Lance Henriksen) da escola militar onde estuda,
todos se transformando em possíveis alvos. Quando o próprio tio começa a
acreditar que existe algo de errado com o garoto, fica claro que novamente a
história acabará em tragédia.
O sucesso do original gerou esta inevitável
sequência que perde em qualidade muito pela saída de Richard Donner do comando,
que abandonou o projeto para dirigir “Superman – O Filme”. Seu substituto Don
Taylor era basicamente um diretor de filmes para tv sem grande talento,
constando ainda que parte deste longa tenha sido dirigido por Mike Hodges,
outro diretor fraco, que tem no currículo o péssimo “Flash Gordon”. Mesmo com
falhas e um roteiro requentado muito parecido com o original, o diferencial
aqui está na maior quantidade de mortes, ou seja, se perdeu no suspense e ganhou
na violência.
A curiosidade principal é que o veterano astro William Holden
havia sido convidado para o papel que fora de Gregory Peck no original, mas
declinou supostamente porque não queria trabalhar em um filme sobre o demônio, mas
por outro lado e talvez pelo dinheiro oferecido e o provável sucesso, tenha
aceitado protagonizar esta sequência.
Como informação, o sucesso gerou ainda
uma parte III com o então desconhecido Sam Neill como Damien adulto, uma tardia
parte IV em 1991 com uma garota como a filha do demônio, além de uma versão
rasteira para a tv em 1995. Na sequência comento o
interessante remake produzido em 2006 que utilizou como gancho a data do
lançamento nos cinemas que ocorreu em 06/06/06.
A Profecia (The Omen, EUA, 2006) – Nota 7
Direção – John Moore
Elenco – Liev Schreiber, Julia Stiles, David
Thewlis, Seamus Davei Fitzpatrick, Pete Postlethwaite, Mia Farrow, Michael
Gambon.
Depois de refilmar sem grande
sucesso “O Vôo da Fênix”, o diretor John Moore investiu em novo remake e
praticamente copiou o clássico “A Profecia” de Richard Donner.
A história
começa com Katherine (Julia Stiles), esposa do diplomata Robert Thorn (Liev
Schreiber), perdendo um bebê durante o parto na Itália. No mesmo dia, um padre
oferece ao diplomata a chance de trocar o bebê morto por outra criança que
perdeu a mãe. Ele aceita a sinistra proposta e decide não revelar a verdade
para esposa. A partir deste momento, fatos estranhos e coincidências ajudarão seu
crescimento na carreira. Alguns anos depois, o filho (Seamus Davei Patrick) se
mostra uma criança diferente, com um olhar frio. Para a situação ficar ainda
mais esquisita, mortes começam a ocorrer com pessoas próximas da família, desencadeando
suspeitas e terror.
O filme é competente, mas perde em dois aspectos na
comparação com o original. Primeiro por praticamente não trazer novidade alguma
em relação a trama e a segunda que mais compromete o resultado, é a fraca
atuação do garoto Seamus Davei Patrick.
Como pontos positivos, se destacam as atuações de David Thewlis
como um fotógrafo e o ótimo e hoje falecido Pete Postlethwaite como um padre
arrependido.
Para quem gosta do estilo e ainda não assistiu, é melhor conferir
primeiro o assustador longa original de Richard Donner.
2 comentários:
eu adoro esses filmes. incríveis. adoro esse gênero. beijos, pedrita
Pedrita - São bons filmes de terror e suspense.
Bjos
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