Rocky IV
(Rocky IV, EUA, 1985) – Nota 6,5
Direção – Sylvester
Stallone
Elenco –
Sylvester Stallone, Talia Shire, Burt Young, Carl Weathers, Dolph Lundgreen,
Brigitte Nielsen, Tony Burton, Michael Pataki, James Brown.
Rocky (Sylvester Stallone) parou de lutar e vive tranquilo
com sua esposa Adrian (Talia Shire). Quando o ex-rival e hoje amigo Apollo Creed
(Carl Weathers) decide voltar aos ringues para enfrentar o campeão russo Ivan
Drago (Dolph Lundgreen), Rocky fica apreensivo, mas acaba apoiando o amigo. A
diferença de físico e idade faz com que Drago aplique uma violenta surra em Apollo,
que morre durante a luta. A tragédia faz Rocky decidir voltar a lutar contra o gigante Drago
para vingar a morte do amigo.
Lançado no mesmo ano de “Rambo II – A Missão”,
estes dois filmes se tornaram uma espécie de proaganda política do Partido
Republicano que estava no poder com o ex-ator Ronald Reagan como presidente.
Reagan que era conservador e entusiasta de maluquices como o “Projeto Guerra
nas Estrelas”, gostou dos filmes que mostravam Rambo voltando ao Vietnã para
trucidar inimigos e Rocky defendendo a bandeira americana contra os malvados
soviéticos. Os filmes foram detonados pela crítica, mas fizeram sucesso com o público
da época acostumado com longas de ação absurdos.
Este “Rocky IV” é até competente nas
cenas de luta embaladas pela trilha sonora marcante, inclusive com a
participação apoteótica de James Brown cantando”Living in America” antes da
luta de Apollo com Drago, além das clássicas cenas de treinamento do personagem, aqui trocando a Filadélfia por uma gelada União Soviética, mas não se pode levar o roteiro a sério.
Inferior aos
três primeiros filmes, “Rocky IV” é apenas uma diversão absurda, que ainda é
melhor que sua continuação, o fraco “Rocky V”.
6 comentários:
É um Rocky risível
Rs
!!!
Marcelo - A trama é absurda.
Abraço
A trama é maluca, mas eu me divertia quando assistia, principalmente na parte da música "No Easy way out". rs
Acho que ROCKY, assim como diversos outros títulos, deveriam ter ficado somente na parte I. Sequências, ao meu ver, são sempre desnecessárias e com puro e explicito interesse comercial.
Parabéns pelo texto, bem informativo!
Abração!
Jefferson - Você tem razão, a maioria das sequências são filmadas apenas pelo lucro, o que faz com que poucas tenham a mesma qualidade do original.
Abraço
Jefferson - Você tem razão, a maioria das sequências são filmadas apenas pelo lucro, o que faz com que poucas tenham a mesma qualidade do original.
Abraço
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