Grupo 7 (Grupo 7, Espanha, 2012) – Nota 7,5
Direção – Alberto Rodriguez
Elenco – Antonio de La Torre, Mario Casas, Joaquin Nuñez, José
Manuel Poga, Estefania de los Santos, Carlos Olalla, Lucia Guerrero, Julián
Villagran.
Em 1987, a cidade de Sevilha na Espanha começa os
preparativos para receber a Expo Mundial em 1992. Para tentar resolver o
problema das drogas no centro da cidade, o chefe de polícia Don Julian (Carlos
Olalla) dá carta branca a uma unidade de investigadores denominado Grupo 7. Os
quatro integrantes do grupo são o introspectivo e violento Rafael (Antonio de La
Torre), o jovem Angel (Mario Casas), o falador Mateo (Joaquin Nuñez) e o
apagado Miguel (José Manuel Poga).
Enfrentando de forma violenta os traficantes
e viciados que vivem no local, especificamente num decadente condomínio
conhecido como Candelária, durante uma batida na casa de uma cafetina
(Estefania de los Santos), Angel sugere que eles fiquem com um pouco da droga apreendida e utilizem a mulher como informante. Este fato dá início a vários
delitos que serão cometidos pelo grupo, sempre encobertos pelo grande número de
prisões efetuados pelos sujeitos.
O roteiro segue a vida dos personagens durante
quatro anos, enfatizando também os problemas pessoais. Rafael (que é a
cara de Chuck Norris) se envolve com uma jovem drogada (Lucia Guerrero), Angel
vê seu casamento afundar e se torna cada vez mais violento, enquanto Mateo se
apaixona pela cafetina.
Por cobrir um longo tempo na vida dos personagens, a
história se torna um pouca irregular, mas isso não atrapalha o vigor da
narrativa e os momentos de tensão e violência.
O filme é uma mistura da série
“The Shield”, que tinha uma equipe de policiais corruptos como protagonistas, com
o nosso “Tropa de Elite”, principalmente na questão da violenta luta contra o tráfico de uma
forma praticamente sem lei.
Para quem gosta do gênero, o longa é uma boa
pedida.
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