terça-feira, 13 de agosto de 2013

Crimes Cruzados & Sem Lei


Crimes Cruzados (Pawn, EUA, 2013) – Nota 6
Direção – David A. Armstrong
Elenco – Michael Chiklis, Sean Faris, Ray Liotta, Forest Whitaker, Ronald Guttman, Stephen Lang, Marton Csokas, Common, Niki Reed, Jessica Szohr, Max Beesley, Jonathan Bennett, Jordan Belfi, Cameron Denny.

Um policial (Forest Whitaker) entra em uma lanchonete para tomar café e percebe que existe algo de estranho com os funcionários e os clientes. Ele não sabe que três assaltantes (Michael Chiklis, Max Beesley e Cameron Denny) estão no local realizando um assalto. Enquanto isso, um jovem ladrão de carros que acabou de sair da cadeia (Sean Faris) está escondido no banheiro. 

Este é o início promissor de uma trama que poderia render um ótimo filme, mas que peca pelo roteiro confuso e a falta de talento do diretor, que na verdade é um câmera que estreou na função. 

O longa foi produzido pelo ator Michael Chiklis (“The Shield”, “Vegas”) e isto explica porque o ator interpreta um inglês, inclusive fazendo um estranho sotaque, escolha que se mostra equivocada. Se fosse um diretor mais experiente jamais aceitaria a situação, seria um personagem americano ou um ator inglês para o papel. 

A montagem entrecortada desvenda aos poucos as relações entre os personagens e o que realmente está ocorrendo, o que é uma boa sacada como premissa, porém vários personagens são mal desenvolvidos e alguns atores totalmente canastrões, como o jovem Sean Faris e o sempre vilão Marton Csokas, sem contar que a participação de Forest Whitaker é mínima, num tipo de trabalho que o ator deve ter aceitado por dinheiro ou amizade com alguém da produção. 

Nem tudo é ruim, o clima de tensão é permanente e as cenas de violência são competentes, mas nada além disso.

Sem Lei (Setup, EUA, 2011) – Nota 5
Direção – Mike Gunther
Elenco – Curtis “50 Cent” Jackson, Bruce Willis, Ryan Phillipe, James Remar. Randy Couture, Shaun Toub, Will Yun Lee, Rory Markham, Jenna Dewan Tatum, Brett Granstaff.

Os amigos Sonny (Curtis “50 Cent” Jackson), Vince (Ryan Phillipe) e Dave (Brett Granstaff) assaltam e matam um sujeito que carrega uma pasta cheia de diamantes. Vince que diz já ter comprador para os diamantes, decide assassinar os amigos para ficar com a fortuna. Dave acaba morto, mas Sonny sobrevive e procura vingança a qualquer custo. O problema é ainda maior porque outras pessoas também querem os diamantes, como o mafioso Biggs (Bruce Willis) e um assassino contratado sabe-se lá por quem (Shaun Toub). 

Narrado pelo personagem de 50 Cent, o longa tem um roteiro repleto de clichês (traição entre amigos, dívida com mafioso, personagem em crise com a religião) e diálogos idiotas que tentam ser engraçadinhos, sem contar algumas cenas de humor negro imitando o estilo Tarantino, mas que se mostram de péssimo gosto. 

Vale citar que o diretor Mike Gunther na realidade é um veterano dublê, inclusive tendo em trabalhado em “Duro de Matar 4”, o que pode explicar a presença de Bruce Willis num filme tão fraco e ainda como coadjuvante.

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