quarta-feira, 17 de maio de 2023

O Sádico Selvagem & Assassino Público Número Um

 


O Sádico Selvagem (The Lineup, EUA, 1958) – Nota 7,5
Direção – Don Siegel
Elenco – Eli Wallach, Robert Keith, Richard Jaeckel, Warner Anderson, Mary LaRoche, William Leslie.

Uma quadrilha utiliza pessoas inocentes para transportar drogas da Ásia até San Francisco em pequenos objetos sem que elas saibam. Um assassino profissional (Eli Wallach), seu parceiro (Robert Keith) e um motorista de fuga (Richard Jaeckel) são os responsáveis por recolher a droga, enquanto um policial (Warner Anderson) investiga o caso. 

Este ótimo longa policial explora o tema do tráfico de drogas que era incomum no cinema da época através de um roteiro muito bem amarrado com soluções criativas. As sequências de violência e perseguição são competentes, várias delas nas ruas de San Francisco. 

Destaque para o elenco, principalmente para o assassino frio interpretado pelo eterno vilão Eli Wallach. Este é um dos vários bons trabalhos do diretor Don Siegel, que ficaria famoso com o clássico “Perseguidor Implacável” com Clint Eastwood.

Assassino Público Número Um (Baby Face Nelson, EUA, 1957) – Nota 6,5
Direção – Don Siegel
Elenco – Mickey Rooney, Carolyn Jones, Cedric Hardwicke, Leo Gordon, Anhony Caruso, Jack Elam, Elisha Cook Jr., Ted de Corsia.

Chicago, anos trinta. Após cumprir pena, o ladrão Lester M. Gillis (Mickey Rooney) pensa em mudar de vida, mas termina por continuar no mundo do crime iniciando uma série de assaltos a banco com sua amante Sue Nelson (Carolyn Jones) e seus parceiros, entre eles o famoso John Dillinger. Lester é batizado pela imprensa como “Baby Face Nelson” e se torna alvo de um caçada policial. 

O diretor Don Siegel já mostrava aqui seu talento para as sequências de tiroteio e perseguições, explorando com competência as locações externas, mesmo com um baixo orçamento. 

É curioso ver o ex-astro infantil dos anos trinta e quarenta Mickey Rooney em um papel de criminoso. Nessa época sua carreira já estava em baixa, inclusive com a falta de bons papéis o levando a trabalhar na tv.

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