Azor (Azor, Suíça / França / Argentina, 2021) – Nota 7
Direção – Andreas Fontana
Elenco – Fabrizio Rongione, Stéphanie Cléu, Ignacio Villa, Juan Trench, Carmen Iriondo, Pablo Torre Nilson.
Buenos Aires, 1980. O banqueiro suíço Ivan de Wiel (Fabrizio Rongione) chega na cidade com sua esposa Ines (Stéphanie Cléu) para resolver pendências com clientes após o desaparecimento de seu sócio.
Sem saber se o sujeito fugiu com algum dinheiro ou se foi preso pelo governo militar, Ivan tenta entender qual era a relação dele com os clientes da elite argentina.
Mesmo sendo uma trama de ficção, este interessante drama político explora o tema dos desaparecimentos na Argentina nos anos setenta e oitenta, além da questão do envio de dinheiro sujo ou de forma ilegal para a Suíça, país considerado uma espécie de paraíso fiscal.
A narrativa lenta é claramente uma escolha do diretor para retratar a personalidade fria do protagonista, que analisa a tudo e a todos antes de tomar qualquer decisão, sempre com o apoio da esposa.
O filme é basicamente uma viagem ao lado obscuro da elite Argentina.
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