Direção – Sidney Lumet
Elenco – Sean Connery, Harris Andrews, Ian Bannen, Alfred Lynch, Ossie Davis, Roy Kinnear, Jack Watson, Ian Hendry, Michael Redgrave.
Hoje o cinema perdeu Sean Connery aos noventa anos de idade. O eterno James Bond estava aposentado desde 2003. Connery foi um dos maiores astros da história cinema, que além da franquia 007 participou de outros grandes filmes como "O Nome da Rosa", "Highlander - O Guerreiro Imortal" e o sensacional "Os Intocáveis" que lhe rendeu o Oscar de Ator Coadjuvante.
Nesta postagem comento uma das obras menos conhecidas do ator. O drama de guerra "A Colina dos Homens Perdidos" foi o primeiro trabalho da parceria entre Connery e o também grande diretor Sidney Lumet, que juntos fariam cinco filmes.
Norte da África, Segunda Guerra Mundial. O exército inglês mantém preso em uma espécie de forte no deserto soldados desertores e aqueles que quebraram regras. O local é comandado com mão de ferro pelo capitão Wilson (Harris Andrews), que mantém o sádico sargento Williams (Ian Hendry) para punir os presos. A chegada de cinco novos presos, entre eles Roberts (Sean Connery), inicia uma série de conflitos criando uma situação que vai se tornando insustentável.
Apesar de ser um longa com temática de guerra, o foco principal acaba sendo um drama com atuações quase teatrais. A trama é uma sequência indigesta de punições exageradas com o objetivo de transformar os rebeldes presos em soldados que aceitem todo tipo de ordem.
A “colina” do título é uma montanha de areia criada para os presos subirem e descerem correndo com mochilas pesadas nas costas debaixo do sol escaldante, ou seja, para um castigo extremamente cruel.
Por mais que a história passe a mensagem do absurdo destas punições e da obediência cega, a narrativa é um pouco cansativa tanto pela repetição dos castigos, quanto pelas interpretações teatrais.
Vale a sessão pela direção de Lumet e a presença carismática de Sean Connery.
Nenhum comentário:
Postar um comentário