terça-feira, 20 de outubro de 2020

A Casa do Medo - Incidente em Ghostland & Assombrada Pelo Passado

 


A Casa do Medo – Incidente em Ghostland (Incident in a Ghostland, França / Canadá / China, 2018) – Nota 6,5
Direção – Pascal Laugier
Elenco – Crystal Reed, Mylene Farmer, Anastasia Phillips, Emilia Jones, Taylor Hickson, Kevin Power, Rob Archer.

Pauline (Mylene Farmer) e suas filhas adolescentes Beth (Emilia Jones) e Vera (Taylor Hickson) mudam para a casa de uma tia que acabou de falecer. No local isolado, logo na primeira noite, dois psicopatas em uma caminhão de doces invadem a casa aterrorizando a família. 

Anos depois, a adulta Beth (Crystal Reed) se tornou uma escritora de sucesso. Após receber uma sinistra ligação de Vera (Anastasia Phillips), ela decide visitar irmã e mãe que moram ainda na mesma casa. A volta de Beth faz a família reviver o pesadelo. 

Esta produção B de terror e suspense acerta em cheio no clima sinistro, nas sequências de violência e na curiosa reviravolta da parte final que brinca com o imaginário. A narrativa segue o estilo com sustos, sangue e gritaria comum ao gênero, o que por outro lado resulta em atuações exageradas. Por sinal, o elenco é um dos pontos fracos. 

No geral é um filme que entrega até mais do que promete.

Assombrada Pelo Passado (Haunter, Canadá / França, 2013) – Nota 6
Direção – Vincenzo Natali
Elenco – Abigail Breslin, Peter Outerbridge, Michelle Nolden, Stephen McHattie, Peter DaCunha, Samantha Weinstein, Eleanor Zichy, David Hewlett, Sarah Manninen.

A adolescente Lisa (Abigail Breslin) está presa em um looping infinito em sua casa. O mesmo dia se repete, com as mesmas situações e a mesma tentativa dela em explicar para seus pais o que está acontecendo. 

Cansada da loucura tediosa que enfrenta, Lisa tenta modificar a situação ao descobrir uma estranha passagem em sua casa, dando início a uma série de acontecimentos bizarros envolvendo o passado do local. 

O roteirista explora a mesma premissa do divertido “Feitiço do Tempo” para em seguida desenvolver uma trama que envolve personagens em tempos diferentes, portais e um sinistro vilão vivido por Stephen McHattie. 

Ao final, a história tem uma explicação, o problema é que o desenvolvimento da narrativa é irregular e cansativa, além das várias situações que são me mostram mais confusas dos que complexas. 

Eu considero que a história tinha potencial para um filme melhor. O próprio diretor Vincenzo Natali tem obras mais bem trabalhadas como “Cubo” e o recente “Campo do Medo”.


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