sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

The Dead Center & A Casa dos Pássaros Mortos


The Dead Center (The Dead Center, EUA, 2018) – Nota 5,5
Direção – Billy Senese
Elenco – Shane Carruth, Poorna Jagannathan, Jeremy Childs, Bill Feehely, Andy McPhee.

Um sujeito que cometeu suicídio (Jeremy Childs) ressuscita no necrotério e foge. Ele vai parar em um hospital psiquiátrico, alternando momentos de fúria com outros em que se mostra catatônico. A estranha atitude chama a atenção do psiquiatra que o atendeu (Shane Carruth).

Em paralelo, o médico patologista (Bill Feehely) que faria a autópsia fica intrigado com o sumiço do corpo e decide investigar a vida do desconhecido.

Este estranho filme chama a atenção apenas dos cinéfilos curiosos que gostam de obras independentes e que conhecem o trabalho do aqui apenas ator e antigo matemático Shane Carruth, que estreou no cinema como diretor em 2004 com o enigmático “Primer”.

Aqui a direção e o roteiro ficam por conta do desconhecido Billy Senese, que até apresenta uma premissa intrigante, mas que se perde em uma narrativa repetitiva e atuações ruins que parecem saídas de algum filme B dos anos oitenta.

O final também é puro clichê dos filmes de terror. O resultado fica bem abaixo do esperado.

A Casa dos Pássaros Mortos (Dead Birds, EUA, 2004) – Nota 5
Direção – Alex Turner
Elenco – Henry Thomas, Patrick Fugit, Nicki Aycox, Michael Shannon, Muse Watson, Mark Boone Junior, Isaiah Washington.

Durante a Guerra da Secessão, um grupo de soldados confederados assalta um banco e foge com um carregamento de moedas de ouro. O líder do grupo (Henry Thomas) leva os companheiros em direção a uma fazenda abandonada que seria da família de um amigo falecido.

O grupo encontra o local cercado por um enorme matagal e são atacados por um estranha criatura que é abatida. Mesmo assim, eles acreditam que a fazenda seria o esconderijo perfeito, sem imaginar que enfrentarão uma noite de terror. 

A premissa de misturar western com terror é criativa, assim como o clima de suspense pontuado por uma estranha trilha sonora é destaque, porém os pontos positivos acabam por aí. Mesmo com apenas uma hora e meia de duração, a narrativa é bastante arrastada. O diretor parece confundir lentidão com suspense. 

O roteiro explica o porquê do sobrenatural, mas desde o início quando os soldados matam a criatura bizarra e de forma ingênua seguem como se fosse um cão ou lobo, fica difícil acreditar no filme. Para piorar, as atuações são fracas, com exceção de Michael Shannon que tenta dar algo a mais no pequeno vilão que interpreta. 

Resumindo, a premissa e o título marcante são desperdiçadas. 

Nenhum comentário: