terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Próxima Parada: Apocalipse & Estado de Calamidade


Próxima Parada: Apocalipse (How It Ends, EUA, 2018) – Nota 5,5
Direção – David M. Rosenthal
Elenco – Theo James, Forest Whitaker, Grace Dove, Kat Graham, Kerry Bishpé, Mark O’Brien, Nicole Ari Parker.

Quando Will (Theo James) está conversando pelo celular com sua esposa Sam (Kat Graham) que está grávida e do outro lado do país, algo inexplicável ocorre e as comunicações são cortadas. O desespero leva Will a se juntar com seu sogro Tom (Forest Whitaker), um ex-fuzileiro naval para atravessar o país com o objetivo de encontrar Sam. É o início de uma jornada em meio ao caos.

Explorando a temática do apocalipse, este longa começa de forma intrigante ao não explicar as causas do desastre, deixando ansiosos personagens e espectadores. A escolha de transformar a busca em um road movie também começa bem, com a dupla de protagonistas enfrentando obstáculos dos mais variados, inclusive a violência.

O grande problema surge na meia-hora final, quando toda a história é jogada na lata do lixo. A parte final além de ser totalmente absurda em relação a situação de dois personages, o filme ainda termina deixando um gancho gigantesco, não sei se pensando em uma sequência ou apenas para deixar o espectador sem saber o que ocorreu.

A tradução do título original seria “Como Isto Termina”, mas na realidade teria de ter uma interrogação no final, pois nem o diretor sabia como finalizar a obra.

Estado de Calamidade (The Humanity Bureau, Canadá / EUA / Inglaterra, 2017) – Nota 4,5
Direção – Rob W. King
Elenco – Nicolas Cage, Sarah Lind, Jakob Davies, Hugh Dillon, Vicellous Shannon, Kurt Max Runte.

Em um futuro próximo, a natureza e a economia entraram em colapso. O governo americano cercou o país com muros e criou a “Agência da Humanidade” para analisar os casos de pessoas que pouco produzem para a sociedade e que são realocadas para uma cidade chamada “Nova Eden”. 

Noah Kross (Nicolas Cage) é um agente que analisa cada situação e determina se a pessoa deve ou não ser realocada. Ao atender o caso de um idoso e posteriormente visitar a mãe solteira Rachel (Sarah Lind) e seu filho Lucas (Jakob Davies), Noah percebe que existe algo de errado com o programa e decide mudar sua atitude. 

Esta é mais um produção de baixo orçamento que o maluco Nicolas Cage aceitou protagonizar. Nada funciona neste longa. A história repleta de clichês, os personagens caricatos, as bizarras cenas de luta e por fim o péssimo clímax são os ingredientes para quem quiser encarar esta bomba.  


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