Domino (Domino, Dinamarca / França / Bélgica / Itália / Holanda / EUA / Inglaterra, 2019) – Nota 5,5
Direção – Brian De Palma
Elenco – Nikolaj Coster Waldau, Carice van Houten, Guy Pearce, Soren Malling, Eriq Ebouaney, Paprika Steen, Thomas W. Gabrielsson.
Uma dupla de investigadores (Nikolaj Coster Waldau e Soren Malling) atende um chamado aparentemente simples que resulta em tragédia, dando início a uma complexa trama de espionagem e terrorismo.
A carreira de Brian de Palma é extremamente curiosa, variando entre filmes sensacionais como “Os Intocáveis”, “Vestida Para Matar” e “O Pagamento Final” com obras fracas como este “Domino”. Analisando friamente, desde “Olhos de Serpente” de 1998 que De Palma não entrega um filme acima da média.
A ideia deste “Domino” é até interessante e também atual ao focar no tema do terrorismo. De Palma entrega três sequências bastante criativas, fato habitual em sua carreira. A perseguição inicial no telhado que é claramente inspirada em “Um Corpo que Cai” de Hitchcock, diretor que sempre foi uma inspiração para ele.
As duas outras sequências de destaque são as dos atentados, uma com o celular acoplado na arma da psicopata e outro com um drone durante um evento.
O grande problema é que a montagem é uma verdadeira bagunça, com a trama passando por três cidades em países europeus diferentes de uma forma corrida, como se fosse para encaixar a curta duração de menos de uma hora e meia.
Problemas com orçamento e entre De Palma e os produtores levaram o filme a ser montado sem a participação do diretor, o que explica os vários erros.
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